Diabetes emocional não existe
Diabetes
emocional é um termo utilizado por algumas pessoas para se referirem a um
quadro de diabetes diagnosticado
após algum problema emocional. Essa denominação, no entanto, não é utilizada na
medicina, uma vez que problemas emocionais não podem desencadear a doença.
Assim sendo, diabetes emocional não existe. Apesar de o estresse não causar
diabetes, é importante destacar que eventos estressantes podem afetar a
glicemia de diferentes formas.
>>> Resumo
sobre diabetes emocional
- Diabetes emocional não existe, sendo uma denominação
popular sem valor médico.
- Problemas emocionais podem alterar a glicemia de um
indivíduo, porém não causam o diabetes.
- A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda a
classificação do diabetes, de acordo com a etiopatogenia, em: diabetes
tipo 1 (DM1), diabetes tipo 2 (DM2), diabetes gestacional (DMG) e outros
tipos.
- O tratamento do diabetes objetiva manter os níveis de glicose no sangue normais.
>>> Diabetes
emocional
Diabetes emocional é
uma denominação utilizada por algumas pessoas para um quadro diabetes
diagnosticado após algum problema emocional. Entretanto, é importante destacar
que não existe diabetes emocional, pois eventos traumáticos e situações de
estresse por si só não são capazes de levar ao desenvolvimento de um quadro de
diabetes.
Em um caso de diabetes
descoberto após grande situação de estresse, deve-se considerar todo o
histórico de vida do paciente. Um paciente obeso e sedentário, por exemplo,
apresentaria risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2, e o evento
estressante em sua vida pode ter sido apenas o gatilho para a manifestação da
doença, mas não a sua causa.
Apesar de o estresse
sozinho não ser responsável pelo desenvolvimento de diabetes, é fundamental
explicar que situações estressantes podem afetar os níveis de
glicose no sangue de um indivíduo. De acordo com a Sociedade Brasileira de
Diabetes, o estresse pode afetar a glicemia de duas formas.
O primeiro ponto a ser
destacado é que pessoas estressadas podem não se alimentar adequadamente, não
realizar atividades físicas ou
até mesmo abusar de álcool. O segundo ponto destacado pela Sociedade são os
hormônios de estresse, que podem alterar a glicemia diretamente. O estresse
mental em diabetes tipo 1 pode provocar o aumento ou a queda da glicemia,
enquanto em diabetes tipo 2 pode apenas aumentar os níveis. Em casos de
estresse físico, como doenças ou cirurgias, a glicemia pode subir nos dois
tipos.
·
Diabetes e seus tipos
Diabetes
ou diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento
dos níveis de glicose no sangue, uma situação conhecida como hiperglicemia. O
diabetes está relacionado com uma deficiência na produção do hormônio insulina e/ou uma
incapacidade da insulina de atuar adequadamente no organismo.
A insulina é
um hormônio produzido no pâncreas e sua ação
consiste em garantir que a glicose entre nas células para que possa ser
utilizada em diferentes atividades celulares. Problemas que afetam a atividade
normal desse hormônio fazem com que a glicose permaneça no sangue, o que pode
levar a sérios problemas de saúde, como comprometimento de rins, nervos, olhos e até mesmo do coração.
A adoção de hábitos de
vida saudáveis é fundamental para se manter os níveis de glicose no sangue
normais.
Existem diferentes
tipos de diabetes, sendo recomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes a
classificação, de acordo com a etiopatogenia, em:
- Diabetes tipo 1: decorre de uma ação do próprio sistema imunológico do
indivíduo, na qual seus anticorpos atacam
as células produtoras de insulina. De acordo com o Ministério da Saúde,
ocorre em 5-10% dos diabéticos. Esse é o tipo mais comum em crianças e
adolescentes.
- Diabetes tipo 2: instala-se de maneira mais lenta, e,
nesses pacientes, há a produção de insulina, mas sua ação está
comprometida, um quadro conhecido como resistência insulínica. O organismo
passa então a produzir mais insulina, de modo a manter os níveis normais.
Quando o organismo não consegue mais manter os níveis adequados, surge um
quadro de diabetes. Esse tipo de diabetes está associado à obesidade e ao
envelhecimento. De acordo com o Ministério da Saúde, o diabetes tipo 2
ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.
- Diabetes gestacional: como o nome sugere, está
associado à gravidez e
pode ser ou não transitório. Alguns fatores de risco para o
desenvolvimento do diabetes gestacional são sobrepeso, obesidade, gestação
em idade avançada, hipertensão e histórico familiar de diabetes.
- Outros tipos de diabetes: estão relacionados a
diferentes problemas, como problemas genéticos, doenças do pâncreas
exócrino, uso de alguns medicamentos e doenças endócrinas.
>>>
Diagnóstico e tratamento do diabetes
Para realização do
diagnóstico de diabetes, são essenciais exames como glicemia de jejum,
hemoglobina glicada e teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como
exame da curva glicêmica. Após a confirmação do diagnóstico, é fundamental iniciar
imediatamente o tratamento, o qual procura manter os níveis normais de glicose
no sangue.
O tratamento do
diabetes é importante para evitar complicações, tais como danos nos rins e
olhos, e baseia-se, principalmente, em adoções de hábitos de vida mais
saudáveis. O paciente com diabetes deve melhorar sua dieta, realizar atividades
físicas, parar de fumar, controlar o estresse e evitar o consumo de bebidas
alcoólicas. Além disso, em alguns casos, é fundamental o uso de medicamentos.
Ø
Diabetes mellitus. Saiba mais
Diabetes mellitus (ou
simplesmente diabetes) é uma doença que se caracteriza por
um aumento nas taxas de glicose no sangue, situação conhecida como hiperglicemia. Esse
problema é causado por uma deficiência de insulina ou ainda uma
resposta diminuída ao hormônio nos tecidos-alvo. As células tornam-se incapazes
de utilizar a glicose. Em alguns casos, os níveis de glicose excedem a
capacidade do rim de reabsorver esse nutriente, sendo observada a presença de
açúcar na urina.
→ Diabetes
mellitus tipo 1 e tipo 2
Podemos classificar o
diabetes em dois grupos, utilizando como critério a causa da doença:
- Diabetes mellitus tipo 1 – ocorre como resultado da
destruição das células beta do pâncreas pelo próprio sistema imune
(distúrbio autoimune). Como essas células se relacionam com a produção de
insulina, ocorrerá uma deficiência do hormônio. Geralmente, esse problema
surge na infância.
- Diabetes mellitus tipo 2 – ocorre a produção de
insulina pelas células do pâncreas, mas se observa uma resistência
insulínica, ou seja, as células-alvo não conseguem responder adequadamente
à insulina. É importante destacar que, apesar de possuir relação com a
hereditariedade, a diabetes tipo 2 está intimamente relacionada à
obesidade e falta de atividades físicas. Diferentemente da tipo 1, ela
aparece geralmente em pessoas com mais de 40 anos, mas pode atingir também
pessoas mais jovens sedentárias e obesas.
→ Sintomas
do diabetes mellitus
- Sede
- Aumento da produção de urina
- Fome excessiva
- Fraqueza
→ Diagnóstico
do diabetes mellitus
O diagnóstico do
diabetes mellitus é realizado por meio de exames laboratoriais. De acordo
com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o resultado é
positivo para diabetes em três situações:
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1)
glicemia de jejum > 126 mg/dl (jejum de 8 horas);
2)
glicemia casual (colhida em qualquer horário do dia, independentemente da
última refeição realizada) > 200 mg/dl em paciente com sintomas
característicos de diabetes;
3)
glicemia > 200 mg/dl duas horas após sobrecarga oral de 75 gramas de
glicose.
→ Complicações
do diabetes mellitus
O diabetes está
associado a alguns problemas graves de saúde, tais como problemas
cardiovasculares, perda da visão, insuficiência renal e alguns tipos de
câncer. Além disso, o diabetes mellitus está relacionado com amputações de
membros. Diante disso, fica clara a necessidade de se realizar o tratamento
adequado da doença.
→ Tratamento
do diabetes mellitus
O tratamento da
diabetes mellitus visa garantir uma redução nos níveis de glicose no sangue. No
caso da diabetes mellitus tipo 1, o tratamento consiste em injeções de
insulina. Já o diabetes tipo 2 geralmente é controlado com exercícios físicos
e alimentação saudável. Entretanto,
vale salientar que algumas pessoas com diabetes tipo 2 necessitam também de
insulina.
Durante o tratamento,
é importante que o paciente monitore seus níveis glicêmicos para avaliar se
estão realmente adequados. É fundamental realizar exames de rotina e consultas
médicas regularmente. Essas medidas ajudam a evitar complicações.
Fonte: Biologianet
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