sexta-feira, 1 de março de 2024

Bexiga urinária: saiba mais

A bexiga urinária é um órgão que faz parte do sistema urinário, assim como os rins, os ureteres e a uretra. Ela é um órgão oco, muscular, que possui como função principal o armazenamento da urina produzida pelos rins. A bexiga urinária armazena entre 200 e 300 ml de urina e, quando se torna cheia, elimina-a do interior do organismo em direção ao ambiente externo por meio do processo de micção.

>> Resumo sobre a bexiga urinária

  • A bexiga urinária é um órgão muscular e oco que faz parte do sistema urinário.
  • Armazena temporariamente a urina produzida pelos rins e, quando se torna cheia, elimina a urina armazenada para o exterior do organismo através da micção.
  • É formada pela região do corpo, onde é armazenada a urina, e do colo, uma região afunilada que se conecta à uretra.
  • Existem distúrbios que estão relacionados à bexiga urinária, como a incontinência urinária e a dificuldade em urinar.

>> O que é bexiga urinária?

A bexiga urinária é um órgão que faz parte do sistema urinário, assim como os rins, ureteres e a uretra. A bexiga urinária é como uma bolsa muscular, oca e elástica onde desembocam os ureteres, os quais conduzem a urina produzida pelos rins até a bexiga. A bexiga armazena a urina por um determinado período e então a conduz para a uretra, de onde será eliminada para o exterior do organismo.

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·        Quais são as funções da bexiga urinária?

A bexiga urinária é um órgão de armazenamento temporário da urina produzida pelos rins, armazenando entre 200 e 300 ml de urina e podendo atingir 800 ml como capacidade máxima de armazenamento. À medida que aumenta a quantidade de urina armazenada pela bexiga, aumenta também a pressão em seu interior. Quando ela se torna cheia, é desencadeado o reflexo de micção, que consiste na eliminação da urina para o exterior do organismo.

Ao controlar a quantidade de urina armazenada pelo indivíduo, a bexiga urinária também possui função na manutenção da homeostase do organismo, isto é, na manutenção do equilíbrio das funções do organismo e na eliminação de substâncias que não são mais utilizadas pelo corpo, garantindo o funcionamento adequado das atividades corporais.

·        Anatomia da bexiga urinária

A bexiga urinária está localizada na cavidade pélvica e possui formato de uma bolsa elástica formada por tecido muscular liso, chamado de músculo detrusor. A bexiga urinária é dividida entre a região do corpo e do colo. O colo é a extensão afunilada do corpo da bexiga que se conecta à uretra, enquanto o corpo é a região onde é armazenada a urina.

No assoalho da bexiga é possível visualizar uma região triangular, denominada trígono vesical, onde se encontram os dois óstios dos ureteres direito e esquerdo (região onde os ureteres desembocam na bexiga) e pelo óstio interno da uretra. O óstio interno da uretra é circundado pelo esfíncter interno da uretra, que é a região responsável por controlar o mecanismo de continência urinária. É a partir do relaxamento do esfíncter que a urina armazenada na bexiga é liberada em direção à uretra e direcionada para o ambiente externo.

·        Importância da bexiga urinária

A bexiga urinária é um órgão essencial do sistema urinário, responsável por armazenar a urina produzida pelos rins, assim como controlar o momento de eliminação da urina para o ambiente externo. Ela atua na liberação de substâncias nocivas para o indivíduo, uma vez que a urina contém os resíduos que foram filtrados pelos rins e que necessitam ser liberados para garantir o equilíbrio químico do organismo. Portanto, a bexiga é extremamente importante para a manutenção da homeostase e controle das atividades do corpo.

·        Doenças relacionadas à bexiga urinária

Entre as doenças que acometem a bexiga urinária podemos citar aquelas que geram alterações no processo de enchimento e de esvaziamento da bexiga. A hiperatividade da bexiga urinária, por exemplo, causa contrações involuntárias e excessivas da musculatura da bexiga, o que leva a uma vontade frequente de urinar, até mesmo quando a quantidade de urina armazenada é baixa. Esse quadro pode levar, por exemplo, à incontinência urinária, que causa liberação involuntária da urina em momentos, muitas vezes, inapropriados, o que pode afetar bastante a qualidade de vida da pessoa.

A hiperatividade da bexiga urinária gera vontade de urinar mesmo a bexiga não estando completamente cheia.

Por outro lado, também ocorrem quadros em que existe a diminuição da contratilidade da musculatura da bexiga, o que gera aumento na resistência da saída da urina para a uretra e, consequentemente, uma dificuldade ao urinar.

 

Ø  Formação da urina

 

O sistema urinário é o conjunto de órgãos responsáveis pela excreção de substâncias tóxicas ou encontradas em excesso no nosso corpo. Entre as substâncias eliminadas por meio desse processo, temos a ureia, que é resultado do metabolismo de compostos nitrogenados.

A eliminação de substâncias acontece graças à ação dos rins, que retira do sangue o que o corpo não necessita e elimina através da urina. Os rins são formados por estruturas denominadas néfrons, que são responsáveis pela formação da urina através da filtragem de sangue.

Os néfrons são estruturas tubulares formadas por uma região dilatada (cápsula renal) que contém um emaranhado de capilares sanguíneos (glomérulo renal). A cápsula, juntamente ao glomérulo, forma o corpúsculo renal. A cápsula liga-se a um tubo longo (túbulo néfrico) que possui três diferentes porções: túbulo contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal. A porção final do túbulo néfrico comunica-se com o ducto coletor.

Para entender o processo de formação da urina, primeiramente devemos entender como o sangue chega até o néfron. O sangue entra no rim pela artéria renal, que se ramifica, formando as chamadas arteríolas aferentes. Estas entram em uma cápsula renal, onde se ramificam ainda mais. Essas ramificações das arteríolas aferentes são chamadas de glomérulo renal. Os capilares do glomérulo fundem-se novamente e formam a arteríola eferente, responsável pela retirada do sangue para fora da cápsula.

Dentro da cápsula renal, o sangue sofre uma forte pressão, que ocasiona a saída do chamado filtrado glomerular (ou urina inicial), líquido semelhante em composição ao plasma sanguíneo. Esse processo é denominado filtração. O filtrado é formado principalmente de água, ureia, glicose, sais e aminoácidos. É importante lembrar que as células sanguíneas e algumas proteínas maiores não passam para o interior da cápsula.

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Após sair da cápsula renal, o filtrado passa pela extensão do túbulo néfrico e a água e substâncias úteis são reabsorvidas para o organismo. Essas substâncias vão novamente para a corrente sanguínea. A maior parte da reabsorção ocorre na região dos túbulos proximais.

A fase de reabsorção é muito importante no processo de formação da urina, uma vez que evita que substâncias como vitaminas e sais minerais sejam completamente eliminadas.

Em pessoas com diabete, em virtude da grande quantidade de glicose disponível no sangue, elas acabam eliminando essa substância na urina. Isso se deve ao fato de que as substâncias em excesso não são reabsorvidas em sua totalidade, sendo parte eliminada. Sendo assim, concentrações de glicose em exames de urina podem indicar diabetes.

Nos túbulos, ocorre também o processo de secreção, em que alguns metabólitos e medicamentos são levados dos vasos sanguíneos para o interior do tubo.

Após passar por todo o túbulo néfrico, temos o filtrado transformado em urina. Esta é levada então ao ducto coletor, onde mais água é reabsorvida. Do ducto, a urina passa para a pelve renal. Daí ela segue para a bexiga urinária através dos ureteres, onde fica armazenada até ser eliminada para o meio externo. A eliminação é feita através de um canal denominado uretra.

 

Fonte: Biologianet

 

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