Bexiga urinária: saiba mais
A bexiga
urinária é um órgão que faz parte do sistema urinário, assim
como os rins, os ureteres e a uretra. Ela é um órgão oco, muscular, que possui
como função principal o armazenamento da urina produzida pelos rins. A bexiga
urinária armazena entre 200 e 300 ml de urina e, quando se torna cheia,
elimina-a do interior do organismo em direção ao ambiente externo por meio do
processo de micção.
>> Resumo sobre
a bexiga urinária
- A bexiga urinária é um órgão muscular e oco que faz parte
do sistema urinário.
- Armazena temporariamente a urina produzida pelos rins e,
quando se torna cheia, elimina a urina armazenada para o exterior do
organismo através da micção.
- É formada pela região do corpo, onde é armazenada a urina,
e do colo, uma região afunilada que se conecta à uretra.
- Existem distúrbios que estão relacionados à bexiga
urinária, como a incontinência urinária e a dificuldade em urinar.
>> O que é
bexiga urinária?
A bexiga urinária é
um órgão que faz parte do sistema urinário, assim como os rins, ureteres
e a uretra. A bexiga urinária é como uma bolsa muscular, oca e elástica onde
desembocam os ureteres, os quais conduzem a urina produzida pelos rins até a
bexiga. A bexiga armazena a urina por um determinado período e então a conduz
para a uretra, de onde será eliminada para o exterior do organismo.
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Quais são as funções da bexiga urinária?
A bexiga urinária é
um órgão de armazenamento temporário da urina produzida pelos rins,
armazenando entre 200 e 300 ml de urina e podendo atingir 800 ml como
capacidade máxima de armazenamento. À medida que aumenta a quantidade de urina
armazenada pela bexiga, aumenta também a pressão em seu interior. Quando ela se
torna cheia, é desencadeado o reflexo de micção, que consiste na eliminação da
urina para o exterior do organismo.
Ao controlar a
quantidade de urina armazenada pelo indivíduo, a bexiga urinária também possui
função na manutenção da homeostase do organismo, isto é, na manutenção
do equilíbrio das funções do organismo e na eliminação de substâncias que não são mais utilizadas
pelo corpo, garantindo o funcionamento adequado das atividades corporais.
·
Anatomia da bexiga urinária
A bexiga urinária está
localizada na cavidade pélvica e possui formato de uma bolsa elástica
formada por tecido muscular liso, chamado de músculo detrusor. A bexiga
urinária é dividida entre a região do corpo e do colo. O colo é a extensão
afunilada do corpo da bexiga que se conecta à uretra, enquanto o corpo é a
região onde é armazenada a urina.
No assoalho da bexiga
é possível visualizar uma região triangular, denominada trígono vesical, onde
se encontram os dois óstios dos ureteres direito e esquerdo (região onde os
ureteres desembocam na bexiga) e pelo óstio interno da uretra. O óstio interno
da uretra é circundado pelo esfíncter interno da uretra, que é a região
responsável por controlar o mecanismo de continência urinária. É a partir
do relaxamento do esfíncter que a urina armazenada na bexiga é liberada em
direção à uretra e direcionada para o ambiente externo.
·
Importância da bexiga urinária
A bexiga urinária é
um órgão essencial do sistema urinário, responsável por armazenar a urina
produzida pelos rins, assim como controlar o momento de eliminação da urina
para o ambiente externo. Ela atua na liberação de substâncias nocivas para o indivíduo,
uma vez que a urina contém os resíduos que foram filtrados pelos rins e que
necessitam ser liberados para garantir o equilíbrio químico do organismo.
Portanto, a bexiga é extremamente importante para a manutenção da homeostase e
controle das atividades do corpo.
·
Doenças relacionadas à bexiga urinária
Entre as doenças que
acometem a bexiga urinária podemos citar aquelas que geram alterações no
processo de enchimento e de esvaziamento da bexiga. A hiperatividade da bexiga
urinária, por exemplo, causa contrações involuntárias e excessivas da
musculatura da bexiga, o que leva a uma vontade frequente de urinar, até mesmo
quando a quantidade de urina armazenada é baixa. Esse quadro pode levar, por
exemplo, à incontinência urinária, que causa liberação involuntária da
urina em momentos, muitas vezes, inapropriados, o que pode afetar bastante a
qualidade de vida da pessoa.
A hiperatividade da
bexiga urinária gera vontade de urinar mesmo a bexiga não estando completamente
cheia.
Por outro lado, também
ocorrem quadros em que existe a diminuição da contratilidade da musculatura da
bexiga, o que gera aumento na resistência da saída da urina para a uretra e,
consequentemente, uma dificuldade ao urinar.
Ø
Formação da urina
O sistema urinário é o
conjunto de órgãos responsáveis pela excreção de substâncias tóxicas
ou encontradas em excesso no nosso corpo. Entre as substâncias eliminadas por
meio desse processo, temos a ureia, que é resultado do metabolismo de compostos
nitrogenados.
A eliminação de
substâncias acontece graças à ação dos rins, que retira do sangue o que o corpo
não necessita e elimina através da urina. Os rins são formados por estruturas
denominadas néfrons, que são responsáveis pela formação da urina através da
filtragem de sangue.
Os néfrons são
estruturas tubulares formadas por uma região dilatada (cápsula renal) que
contém um emaranhado de capilares sanguíneos (glomérulo renal). A cápsula,
juntamente ao glomérulo, forma o corpúsculo renal. A cápsula liga-se a um tubo
longo (túbulo néfrico) que possui três diferentes porções: túbulo contorcido
proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal. A porção final do túbulo
néfrico comunica-se com o ducto coletor.
Para entender o
processo de formação da urina, primeiramente devemos entender como o sangue
chega até o néfron. O sangue entra no rim pela artéria renal, que se ramifica,
formando as chamadas arteríolas aferentes. Estas entram em uma cápsula renal,
onde se ramificam ainda mais. Essas ramificações das arteríolas aferentes são
chamadas de glomérulo renal. Os capilares do glomérulo fundem-se novamente e
formam a arteríola eferente, responsável pela retirada do sangue para fora da
cápsula.
Dentro da cápsula
renal, o sangue sofre uma forte pressão, que ocasiona a saída do chamado
filtrado glomerular (ou urina inicial), líquido semelhante em composição ao
plasma sanguíneo. Esse processo é denominado filtração. O filtrado é
formado principalmente de água, ureia, glicose, sais e aminoácidos. É
importante lembrar que as células sanguíneas e algumas proteínas maiores não
passam para o interior da cápsula.
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Após sair da cápsula
renal, o filtrado passa pela extensão do túbulo néfrico e a água e substâncias
úteis são reabsorvidas para o organismo. Essas substâncias vão
novamente para a corrente sanguínea. A maior parte da reabsorção ocorre na
região dos túbulos proximais.
A fase de reabsorção é
muito importante no processo de formação da urina, uma vez que evita que
substâncias como vitaminas e sais minerais sejam completamente eliminadas.
Em pessoas com
diabete, em virtude da grande quantidade de glicose disponível no sangue, elas
acabam eliminando essa substância na urina. Isso se deve ao fato de que as
substâncias em excesso não são reabsorvidas em sua totalidade, sendo parte
eliminada. Sendo assim, concentrações de glicose em exames de urina podem
indicar diabetes.
Nos túbulos, ocorre
também o processo de secreção, em que alguns metabólitos e medicamentos
são levados dos vasos sanguíneos para o interior do tubo.
Após passar por todo o
túbulo néfrico, temos o filtrado transformado em urina. Esta é levada então ao
ducto coletor, onde mais água é reabsorvida. Do ducto, a urina passa para a
pelve renal. Daí ela segue para a bexiga urinária através dos ureteres, onde
fica armazenada até ser eliminada para o meio externo. A eliminação é feita
através de um canal denominado uretra.
Fonte: Biologianet
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