O feitiço da extrema direita
Quais os paradoxos de nossa era? Enquanto
crises reais – como pandemias, guerras e colapsos climáticos – são negadas,
teorias da conspiração e obscurantismo ganham força, ambos alimentados por
algoritmos que privilegiam o caos e o engajamento a qualquer custo – e lucro.
Nesse cenário, a extrema direita global soube
capitalizar como ninguém o poder das narrativas fantásticas, transformando o
medo em arma política. Mas como enfrentar um fenômeno que não se derrota só com
fatos, mas exige outras formas de encantar?
É essa a provocação de Políticas do encanto:
extrema direita e fantasias da conspiração, no qual o professor e pesquisador
Paolo Demuru desmonta peça por peça o jogo discursivo do populismo reacionário
– de Trump a Bolsonaro – e revela: seu poder está menos na mentira e mais na
capacidade de seduzir com histórias.
Lançada pela Editora Elefante, a obra combina
análise crítica e estratégia, mostrando por que nesse cenário a razão não
basta. Além disso, o autor aponta caminhos para reconquistar a tão preciosa
imaginação política, seja nas redes ou nas ruas.
Com ousadia propositiva, Demuru une análise
discursiva, crítica cultural, semiótica e reflexão estratégica para demonstrar
como a direita mistura brutalidade e fascínio, terror e encantamento.
>>> Leia, logo abaixo, um trecho da
obra.
• Entre
realidade e fantasia
Toda era tem seu paradoxo. O da nossa é
oscilar entre dois choques: um choque de realidade e um choque de fantasia.
A pandemia de covid-19 nos colocou cara a
cara com a nossa finitude. Lembrou-nos
de quão frágeis e fugazes são nossas existências. Exasperou os abismos
econômicos e sociais que dividem o mundo. Vimos os privilegiados se tornarem
ainda mais privilegiados, e os desfavorecidos, ainda mais desfavorecidos.
Perdemos vidas, trabalhos, saúde física e mental. Doenças erradicadas
ressurgiram. Guerras, massacres e genocídios eclodem por todo lado, do Oriente
Médio ao Leste Europeu, da Ásia à Amazônia. A fome voltou. O desmatamento segue
mais violento do que nunca. As mudanças climáticas progridem. Geleiras
derretem. Terremotos, enchentes e temperaturas elevadas assombram nossos dias e
noites.
Entretanto, apesar de sua inelutável
concretude, esses fatos foram e seguem sendo negados. A eles sobrepôs-se uma
teia de narrativas fantásticas sobre a “verdadeira realidade” do mundo, à qual
poucos eleitos teriam acesso. Fábulas conspiratórias de todo tipo rondavam o
começo dos anos 2020: devaneios sobre a inexistência do novo coronavírus, os
planos secretos da indústria farmacêutica, as vacinas como armas de controle em
massa, a invenção das mudanças climáticas, os poderes ocultos que exercitam seu
domínio sobre a população mundial. Na verdade, algumas dessas histórias haviam
começado a circular antes da pandemia. Entre 2010 e 2020, vivenciou-se, no
Ocidente, um boom do conspiracionismo. Dos dois lados do Atlântico,
difundiram-se lendas sobre a substituição dos povos brancos por outros de
origem africana e do Oriente Médio; as seitas de pedófilos satanistas que
controlam os aparatos profundos dos Estados nacionais; a nova ordem mundial; o
terraplanismo; o complô judaico, comunista, marxista, globalista, ou todos eles
juntos.
A disseminação se deu com uma velocidade
jamais vista. Penetração e rapidez que se devem, sobretudo, às mídias sociais,
principais fábricas e repositórios dessas teorias — ou melhor, fantasias,
conforme o termo adotado neste livro, cuja escolha explicarei adiante. Quem
mais divulgou e se aproveitou desse universo ficcional foram grupos,
movimentos, partidos e líderes populistas de extrema direita, como Donald Trump
e Jair Bolsonaro, pioneiros e especialistas da comunicação em rede. Com eles, o
conspiracionismo chegou ao poder.
Aliás, pode-se dizer que o discurso político
que mais se impôs no começo do século XXI é justamente aquele do “populismo
conspiratório” de extrema direita. Um discurso no qual a luta do “povo” contras
as “elites”, motivo central de toda narrativa populista, se alimenta da força
imaginativa das fantasias de conspiração. Mais do que isso: temperando o
populismo de extrema direita com suas tramas fabulosas, as fantasias de
conspiração mantém vivo o engajamento de seus adeptos. O envolvimento nas
histórias do populismo conspiratório de extrema direita chega a ser tão forte
que elas não raro ultrapassam os confins do mundo das ideias e repercutem
concretamente na realidade, impactando-a de modo violento. Casos emblemáticos
são a invasão do Capitólio De Washington, promovida em 6 de janeiro de 2021 por
movimentos extremistas pró-Trump, e, no Brasil, os feitos de 8 de janeiro de
2023, quando golpistas seguidores de Bolsonaro adentraram os palácios da
República na tentativa de derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
eleito em 2022. Em ambas as ocasiões, massas de homens e mulheres convictos de
que a votação havia sido fraudada e de que seria preciso intervir para barrar a
chegada de comunistas, satanistas e outras figuras maléficas ao poder
jogaram-se de corpo e alma, em estado de transe, contra os palácios das
instituições do Estado Democratico de Direito.
Trata-se de um ponto central: o populismo
conspiratório de extrema direita seduz menos pelos seus argumentos e mais pelo
fascínio que provoca; cativa por ser um discurso maravilhoso, extasiante,
extraordinário: uma verdadeira “magia política”. Não por acaso, cientes do
papel do encanto na vida publica e privada das pessoas, os extremistas de
direita apropriaram-se das formas e dos formatos da imaginação humana: livros,
filmes, séries, histórias em quadrinhos, memes, videogames, jogos e esportes.
Saquearam suas linguagens, usurparam seus roteiros, surfaram sua retórica. Um
exemplo é a célebre cena do filme Matrix em que o personagem Neo (Keanu Reeves)
toma a “pilula vermelha” (redpill) para descobrir “A Verdade”. Outros são
Batman, Thor e seu martelo ou, no Brasil, a camisa da Seleção. Em suma: o
extremismo de nossa era tornou-se encantador,
e os encantos de nossa era tornaram-se
extremistas.
Não há nada de ingênuo, inocente ou aleatório
nesse processo. Pelo contrário, estamos diante de um projeto de colonização do
imaginário para precisos fins ideológicos e políticos, no qual as plataformas
digitais exercem um papel de primeiro plano. Basta lembrar o caso da Cambridge
Analytica, empresa de análise de dados que, a partir de informações de usuários
do Facebook vendidas pela firma de Mark Zuckerberg, construiu em 2016 campanhas
de comunicação baseadas em perfis pessoais para manipular eleitores dos Estados
Unidos e do Reino Unido e levá-los a votar, respectivamente, em Trump (em
novembro) e a favor do Brexit — a saída do país da Unido Europeia (em junho).
A vitória de Joe Biden contra Trump nas
eleições estadunidenses de 2020 e a de Lula sobre Bolsonaro no pleito
brasileiro de 2022 pareciam ter posto um freio à ascensão da extrema direita
global. Responsáveis pelos atentados golpistas ao Capitolio de Washington e aos
palácios da Praça dos Três Poderes de Brasília foram presos, outros estão sendo
processados. Na União Europeia entrou em vigor, no segundo semestre de 2022, o
Digital Service Act (DSA), uma lei destinada à regulamentação das redes,
através da qual se pretende conter o desvio extremista nas democracias do
continente, intimamente vinculada à lógica algorítmica das mídias sociais.
No entanto, líderes, partidos, movimentos
reacionários, antidemocráticos, xenófobos e misóginos continuam avançando na
Europa e nas Américas.
[…]
Enquanto isso, na superfície e nos submundos
das redes, sob a bandeira da luta pela liberdade de expressão e outras pautas
aparentemente antissistema, a extrema direita continua radicalizando jovens e
adultos, seduzindo-os com suas narrativas encantadoras: discursos que não
apenas oferecem respostas simples e concretas a seus problemas, saídas
aparentemente fáceis contra a crueza e a ferocidade do mundo capitalista, mas
também uma boa dose de êxtase e desejo para enfrentar a inércia e os
desencantos do cotidiano.
Como quebrar esse feitiço? Eis a pergunta a
que este ensaio busca responder. Entretanto, antes de fazê-lo, é preciso
entender como funcionam os encantos do populismo conspiratório de extrema
direita. É disso que me ocupo no Primeiro Ato do 5 livro (“Da magia do
extremismo”). Em seguida, no Interlúdio (“Contra o suprematismo da razão”),
abordo criticamente as técnicas de combate às teorias da conspiração e à
desinformação de extrema direita, baseadas, em grande medida, em apresentação
de dados, checagem de fatos e argumentos lógicos. Por fim, no Segundo Ato
(“Quebrar o feitiço”), faço algumas propostas concretas para mudarmos os rumos
dessa batalha.
Uma pequena antecipação do que vem por aí:
não adianta enfrentar os encantos do extremismo de direita apenas com fatos,
dados e raciocínios; se queremos mudar a realidade, precisamos mudar os trilhos
da imaginação social, reconquistar a fantasia, inventar e semear histórias,
outras histórias. A luta da vez é a luta pela maravilha.
SOBRE PAOLO DEMURU
Paolo Demuru (Sassari, Sardenha, 1981) é
doutor em semiótica pela Universidade de Bologna, Itália, e em semiótica e
linguística geral pela Universidade de São Paulo. É docente permanente do
Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie e
pesquisador do Centro de Pesquisas Sociossemióticas da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. É vice-presidente da Associação Brasileira de Semiótica
e foi coordenador do Grupo de Trabalho Práticas Interacionais, Linguagens e
Produção de Sentido na Comunicação da Associação Nacional dos Programas de
Pós-Graduação em Comunicação (2021-2023). Autor do livro Essere in gioco:
calcio e cultura tra Brasile e Italia (Bononia University Press, 2014) e de
diversos artigos científicos publicados em revistas internacionais. Pesquisa
atualmente, em parceria com estudiosos europeus e latino-americanos, sobre a
linguagem e as práticas discursivas do populismo digital do século XXI, as
teorias de conspiração e outras estratégias de desinformação.
• UJL:
Quem são e como pensam os jovens neoliberais que querem disputar cargos na UNE.
Por Laura Scofield
“Ai que bom seria se comunista entendesse
economia”, gritaram os estudantes que compõem a União Juventude e Liberdade
(UJL) após participarem do 38º Fórum da Liberdade, conferência sobre política e
economia. Adesivos e a bandeira da entidade, exibidos orgulhosamente durante os
dois dias de evento, somavam-se aos elementos que caracterizavam o grupo como
parte de um movimento estudantil.
Apesar de reproduzir a imagem tradicional de
uma juventude política, a UJL tem mais diferenças que semelhanças com as
correntes contra as quais compete. Criado em julho de 2020, o grupo tem as
defesas da liberdade individual, da propriedade privada e do livre mercado como
pautas prioritárias e advoga pelas cotas sociais em substituição às raciais –
diz que o atual sistema favorece “pessoas de alta renda e historicamente
privilegiadas”, sem explicar como. Além disso, esses estudantes são favoráveis
à gestão privada das universidades públicas.
<><> Por que isso importa?
• Integrantes
do UJL buscam espaço na UNE como parte do plano de ampliar representação
política de jovens, apostando em pautas “neutras” para se projetarem e já
colhem frutos fora do ambiente estudantil, com vitórias nas eleições
municipais.
As posições não ressoam bem nas forças que
hoje comandam a União Nacional dos Estudantes (UNE), órgão máximo de
representação dos universitários brasileiros, apontou a atual secretária geral
da instituição, Julia Köpf. “O discurso que eles pregam não é o discurso da
realidade do estudante brasileiro. É um grupo muito elitizado, que tem outras
prioridades”, afirmou Köpf, militante da juventude do Partido dos Trabalhadores
(PT).
Autointitulados “maior organização de
juventude de direita da América Latina”, os estudantes da UJL querem disputar
cargos na UNE justamente por não se verem representados. “Nós reconhecemos a
legitimidade da UNE, reconhecemos que ela é a entidade máxima dos estudantes e
os estudantes merecem ser representados por inteiro”, explica a diretora
nacional de comunicação da UJL, Sara Almeida, que preside o grupo no Ceará.
“Somos um outro jeito de ver a UNE”, resumiu o pernambucano Rafael Nunes, líder
nacional universitário da UJL.
Interessados em participar do grupo precisam
ter até 29 anos e preencher um formulário com perguntas como definição
ideológica e de que outros movimentos participam. “Para não haver infiltrados”,
explica Gabriel Franco, secundarista e diretor financeiro da UJL no Rio Grande
do Sul.
De acordo com o conselheiro e fundador da
UJL, João Ferreira, o financiamento para manutenção da organização vem de
“vaquinhas”, doações de pessoas físicas e de organizações nacionais e
internacionais – entre elas a Students For Liberty (SFL) e a Atlas Network. Ele
afirma que a entidade não recebe dinheiro público ou partidário. O estatuto da
UJL, no entanto, permite o recebimento desses tipos de verba.
Segundo Ferreira, a UJL tem focado em se
internacionalizar e dialogado com institutos liberais, como o Cato Institute,
um laboratório de ideias [think thank] libertarista norte-americano, e o
Objective Standard Institute (OSI), cujo foco é promover “educação em
filosofia” e “promover a liberdade”. “A gente manda alguns membros para
aprender e seguir no ativismo”, explicou. Também por isso, o grupo está em
transição para um novo nome: Juventude Livre. “O ‘união’, quando você tenta
explicar lá [no exterior], passa muito uma impressão de sindicato [union, em
inglês]”, justificou.
• Antes
de ocupar, criticar
Os jovens liberais da UJL dizem que a UNE não
tem transparência nas contas, promove “doutrinação ideológica”, sufoca opiniões
da direita e tem integrantes “agressivos” – o furto de uma bandeira Gadsden
durante o último Conune, congresso da instituição, é usado como exemplo nesse
cenário. A bandeira é um símbolo libertário, movimento que busca minimizar ou
eliminar a interferência do Estado nas dinâmicas sociais.
Köpf defende que a UNE seria um espaço
democrático: “É uma entidade que é de fato aberta à participação dos estudantes
e eles participam”. A secretária-geral citou como exemplo o fato da UJL, mesmo
com poucos delegados, ter tido espaço para expor suas teses no último
congresso, em 2023. Admitiu que o grupo foi vaiado durante o pronunciamento na
ocasião, mas ressalta: “eles também não foram santos.”
Vice-presidente nacional da UJL, a gaúcha
Gabriele Benini explica que o foco da UJL é eleger 70 delegados, ou seja, 70
estudantes aptos a votarem nas eleições do Conune, em julho. Os delegados são
eleitos pelo corpo estudantil de cada universidade. Benini não expôs quantos
delegados o grupo levou para o último congresso: “não tenho certeza”.
Ainda que consigam atingir a meta, o “alto
escalão” da UNE segue fora de cogitação. A atual presidente, Manuella Mirella,
da União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao Partido Comunista do Brasil
(PCdoB), foi eleita em 2023 com 4.593 votos, 74,27% do total. A chapa com menor
votação que conquistou uma cadeira na diretoria executiva teve mais de 300
votos. Sem delegados suficientes para brigar por um dos 17 cargos mais altos, o
objetivo é conquistar uma das 68 diretorias gerais, que garantiriam a participação
da UJL em discussões internas da UNE.
• Múltiplas
ideologias e um grande desafio
Um dos desafios da UJL é manter a unidade. O
movimento acolhe liberais, sociais liberais, libertários, progressistas,
conservadores, e membros de diversos partidos da direita, como Novo, PSDB, PL e
Podemos. Assim, várias correntes são mantidas oficialmente – e nem sempre estão
na mesma página.
“A gente fomenta muito a diversidade
ideológica interna”, explica João Ferreira. Guilherme Esparza, do interior de
São Paulo, por exemplo, se define como “liberal por completo”, o que inclui
pautas econômicas e de costumes; já Sarah Cristina, do Amazonas, se diz liberal
e “bem conservadora”.
Fundar uma corrente na UJL é facil: é
necessário apenas que 10 membros assinem o pedido e indiquem o nome do
subgrupo, cabendo à diretoria executiva “garantir a estabilidade” do movimento,
prevê o estatuto.
Até mesmo a decisão de quais postagens fazer
nas redes sociais é alvo de disputa. “Enquanto no Rio Grande do Norte a gente
tem uma juventude mais conservadora, em Pernambuco a gente tem uma juventude
bem mais progressista. Então, ter essa comunicação e fazer com que as redes
sociais da nacional conversem com todas essas ideologias é bem desafiador”,
explicou Sarah Almeida. A diretora de comunicação destaca, entretanto, que
nunca houve “briga generalizada”.
Como estratégia para conquistar os
estudantes, o grupo investe em pautas “neutras”, afirmou Franco. “A gente não
chega lá dizendo ‘nós somos liberais e nós queremos privatizações’, porque isso
chega de forma muito oposta às ideias que estão lá, então a gente quer chegar
com uma ideia mais de atendimento ao estudante, de menos politização”, pontuou.
• Política
partidária além dos limites da universidade
Ainda que o foco seja disputar o movimento
estudantil, a UJL não restringe sua atuação às escolas e universidades. O grupo
se mobiliza para participar de sessões em assembleias legislativas mesmo onde
não elegeu representantes. Em dezembro de 2023, os integrantes defenderam os
intervalos bíblicos em Pernambuco, que consistiam em reuniões de estudantes no
ambiente escolar para orar e cantar louvores. A prática foi questionada pelo
ministério público estadual por ocorrer sem supervisão de funcionários da escola
e sem a participação de outras crenças, como mostrou a Agência Pública.
Os estudantes também estiveram presentes na
Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) quando a Frente Parlamentar pela
Educação Livre foi lançada. No evento, o diretor político da UJL e presidente
da juventude do Novo no DF, João Pedro Porto, defendeu o ensino do
empreendedorismo nas escolas.
Nas eleições municipais de 2024, seis
candidatos ligados ao movimento se elegeram vereadores em municípios como
Curitiba, São João Del Rei (MG) e Feliz (RS). “Foi uma marca muito incrível na
última eleição”, avaliou Pedro Ávila, secundarista e líder estadual da UJL no
Rio Grande do Sul.
O grupo celebrou a eleição de seus
integrantes, mas afirma que, enquanto entidade, não faz campanha por nenhum
candidato ou partido. “Apenas temos membros que se candidatam e que possuem
nosso apoio”, afirmou Benini.
A UJL é um movimento suprapartidário e tem
entre seus membros militantes de vários partidos políticos da direita. Benini,
por exemplo, além de vice-presidente do movimento, é assessora do deputado
estadual Felipe Camozzato (Novo-RS). Quando questionados sobre parlamentares
aliados, os estudantes citaram nomes como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel Van
Hattem (Novo-RS), ambos bolsonaristas.
Fonte: Por Raíssa Araujo Pacheco, em Outras
Palavras/Agencia Pública

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