sexta-feira, 30 de maio de 2025

Michael Löwy: Donald Trump e a Internacional marrom

A espetacular vitória de Donald Trump nas eleições americanas de 2025 é uma virada histórica. Podemos discutir longamente se essa vitória é resultado dos fracassos dos democratas – falta de um programa, adesão ao neoliberalismo – ou de uma reação racista e misógina contra Kamala Harris.

De qualquer forma, o resultado é desastroso para as pessoas do mundo todo. Seu governo é a representação direta da alta burguesia, da oligarquia dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão, etc.) e do grande capital financeiro: nunca tantos bilionários – dentre os quais Elon Musk é o exemplo mais marcante – estiveram presentes no topo do Estado americano.

A eleição de Donald Trump é apenas a manifestação mais recente de uma onda de extrema-direita reacionária, autoritária e/ou neofascista em todo o planeta: ela já governa muitos países, em diversos continentes. Entre os exemplos mais conhecidos estão: Narendra Modi (Índia), Viktor Orban (Hungria), Recep Erdogan (Turquia), Giulia Meloni (Itália), Javier Millei (Argentina), Netanyahu (Israel). Vladimir Putin (Rússia) não está longe deste modelo.

Em outros países europeus e latino-americanos, essa corrente ainda não está no poder, mas não está longe da vitória. Esse é, obviamente, o caso da França, onde o Reagrupamento Nacional de Marine Le Pen é um sério candidato ao poder.

Trump é, sem dúvida, o mais perigoso destes personagens, pois ele está à frente do Império capitalista mais poderoso, tanto econômica quanto militarmente. Sua vitória também é um grande incentivo para a Internacional Marrom que está se formando, a qual pessoas como Steve Bannon tentam organizar.

No caso francês – embora isso se aplique à maioria dos países europeus –, a ascensão do neofascismo está intimamente ligada ao racismo de origem colonial, conforme demonstrado por Ugo Palheta e outros autores do excelente livro Extrême droite: la résistible ascension, (Prefácio de Johan Chapoutot, Posfácio de Clémence Guetté, coordenado por Ugo Palheta, Paris, Editions Amsterdam, 2024). Mas essa análise não se aplica, ou pelo menos não nos mesmos termos, aos movimentos neofascistas dos países do Sul Global (Argentina, Brasil, Índia, etc.).

Apesar de sua diversidade, certas características são comuns à maioria, se não a todos, desses líderes e/ou movimentos: autoritarismo, nacionalismo integral – “Deutschand über alles” e suas variantes locais: “America First”, “Brasil acima de tudo”, etc. –, racismo, violência policial/militar como única resposta aos problemas sociais. A caracterização como fascista ou semifascista pode se aplicar a alguns, mas não a todos.

Enzo Traverso usa o termo “pós-fascismo”, que designa ao mesmo tempo uma continuidade e uma diferença. Alberto Toscano propõe o termo “fascismo tardio”, para destacar a mudança resultante do contexto socioeconômico. Miguel Urban, num brilhante livro recente que abrange todos estes movimentos, fala de “trumpismo”, em referência ao peso do modelo americano. Eu adoto o conceito de “neofascismo” para descrever tanto a novidade quanto a similaridade. Mas todos esses termos são úteis para explicar essas novas formações.

Por outro lado, o conceito de “populismo”, usado por alguns cientistas políticos, pela mídia e até mesmo por parte da esquerda, é completamente incapaz de explicar o fenômeno em questão e serve apenas para semear a confusão. Enquanto na América Latina, entre as décadas de 1930 e 1960, o termo correspondia a algo relativamente preciso – varguismo, peronismo etc. –, seu uso na Europa, a partir da década de 1990, tornou-se cada vez mais vago e impreciso.

O populismo é definido como “uma posição política que toma partido do povo contra as elites”, o que se aplica a praticamente qualquer movimento ou partido político! Esse pseudoconceito, aplicado a partidos de extrema-direita, leva – voluntária ou involuntariamente – a legitimá-los, a torná-los mais aceitáveis, ou até simpáticos – quem não é a favor do povo contra as elites? –, evitando cuidadosamente as palavras que incomodam: racismo, xenofobia, fascismo, extrema-direita.

“Populismo” também é usado de forma deliberadamente mistificadora pelos ideólogos neoliberais para amalgamar a extrema-direita e a esquerda radical, caracterizadas como “populismo de direita” e “populismo de esquerda”, dado que se opõem às políticas liberais, à “Europa” etc.

Isso seria um retorno à década de 1930? A história não se repete: podemos encontrar semelhanças e analogias, mas os fenômenos atuais são bem diferentes dos modelos do passado. Sobretudo, não temos – ainda – Estados totalitários comparáveis aos do período pré-guerra. A análise marxista clássica do fascismo o definiu como uma reação do grande capital, com o apoio da pequena burguesia, diante de uma ameaça revolucionária do movimento operário.

Podemos questionar se essa interpretação realmente explica a ascensão do fascismo na Itália, Alemanha e Espanha nas décadas de 1920 e 1930. De qualquer forma, ela não é pertinente ao mundo de hoje, onde não há “ameaça revolucionária” em lugar algum.

Os atuais governos e partidos de tipo neofascista diferem radicalmente daqueles da década de 1930, que, do ponto de vista econômico, eram nacional-corporativos, devido a seu neoliberalismo extremo. Eles não têm, como no passado, partidos de massa poderosos e seções de assalto uniformizadas. E não têm a possibilidade, pelo menos até o momento, de suprimir totalmente a democracia e criar um Estado totalitário.

Enquanto o fascismo da década de 1930 tinha uma base predominantemente pequeno-burguesa ou rural, esse não é o caso do neofascismo do século XXI, que está enraizado em todos os estratos da sociedade, desde a alta burguesia até a classe trabalhadora.

O que explica a ascensão da extrema-direita? Podemos dar explicações específicas para cada país, dependendo de sua história, das forças políticas em ação ou do papel da religião. Mas o fenômeno é mundial! Portanto, precisamos de uma análise global. As explicações propostas pela esquerda – o colapso da URSS, a crise econômica de 2008, as políticas neoliberais, a globalização – são pertinentes, mas insuficientes.

Nos Estados Unidos, Donald Trump está a caminho de desmantelar o Estado de direito e a democracia. Ainda não podemos prever se ele terá sucesso, e até onde irá sua deriva autoritária, racista e xenófoba. Também não podemos prever se a resistência – de mulheres, imigrantes, afro-americanos, trabalhadores e jovens –, que já começou nos Estados Unidos, será capaz de bloquear sua ofensiva. Mas sua vitória significará uma mudança importante na relação de forças em escala internacional.

Na Europa, a extrema direita já está no poder na Itália e integra o governo da Holanda, Bélgica, Suécia e outros países. Cada vez mais influente, ela é uma séria candidata ao poder na França e na Alemanha. Na Índia, Narendra Modi persegue os muçulmanos, os Estados muçulmanos autocráticos (Irã, Afeganistão) atacam as minorias religiosas e as mulheres.

Na América Latina, o eixo principal da extrema direita neofascista está no Cone Sul, na forma de governos ou partidos que aspiram ao poder. Os três principais exemplos são Javier Millei, já no poder na Argentina, Jair Bolsonaro, por enquanto neutralizado, no Brasil, e José Antonio Kast, no Chile. Jair Millei é o mais fanaticamente neoliberal, Jair Bolsonaro é o mais ligado à herança da ditadura e José Antonio Kast é o que possui raízes nazistas (sua família é alemã).

Apesar de suas diferenças, essas figuras de extrema-direita, autoritárias e/ou neofascistas da “Internacional marrom” têm muito em comum:

(i)          autoritarismo, adesão a um Homem Forte, a um Líder, capaz de “restaurar a ordem”;

(ii)         ideologia repressiva, um culto à violência policial, um apelo ao restabelecimento da pena de morte e à distribuição de armas para a população em sua “defesa contra os criminosos”;

(iii)        em nome de uma suposta “defesa da família”, a recusa do aborto e a intolerância contra as sexualidades dissidentes (LGBTI). Esse é um tema agitado, com algum sucesso, por setores religiosos reacionários, geralmente neopentecostais, mas às vezes também católicos. Esse é o aspecto propriamente conservador de sua ideologia.

(iv)        Neoliberalismo desenfreado, desmantelamento dos serviços públicos, privatização e mercantilização gerais;

(v)         ódio à esquerda, aos sindicatos e aos movimentos sociais, especialmente ao feminismo e ao ambientalismo;

(vi)        negação da crise climática, recusa de medidas ecológicas mínimas;

(vii)       racismo e/ou intolerância religiosa, perseguição de minorias, de imigrantes e, muitas vezes, de mulheres.

Como lutar? No início da década de 1930, Leon Trotsky propôs a estratégia de uma Frente Unida dos Trabalhadores – incluindo todas as forças do movimento dos trabalhadores – revolucionárias ou reformistas – para resistir à ascensão do nazismo. A unidade da esquerda continua sendo, ainda hoje, o ponto de partida essencial para o enfrentamento da ofensiva neofascista.

Mas também devemos considerar que o sistema capitalista, sobretudo em tempos de crise, produz e reproduz constantemente fenômenos como o fascismo, golpes de Estado e regimes autoritários. A raiz dessas tendências é sistêmica, e a alternativa deve ser radical, ou seja, antissistêmica.

Em 1938, Max Horkheimer, um dos principais pensadores da Escola de Frankfurt da Teoria Crítica, escreveu: “se você não quer falar do capitalismo, você não tem nada a dizer sobre o fascismo”. Em outras palavras, o antifascista consistente é um anticapitalista.

¨      A postagem irada de Donald Trump. Por Andrew Korybko

A última postagem irada de Donald Trump sobre Vladimir Putin revelou muito sobre como ele percebe o conflito ucraniano. Segundo Donald Trump, “[Putin] ficou completamente louco! ele está matando muita gente desnecessariamente, e não estou falando apenas de soldados. Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum. Eu sempre disse que ele quer toda a ucrânia, não apenas um pedaço dela, e talvez isso esteja se mostrando correto, mas se ele fizer isso, levará à queda da Rússia!”

O que realmente está acontecendo é que a Rússia intensificou sua campanha de bombardeios contra a Ucrânia em resposta à intensificação da frota de drones da Ucrânia, durante a qual o helicóptero de Vladimir Putin quase foi abatido após ser atingido por um enxame de drones enquanto ele visitava Kursk na semana passada.

Volodymyr Zelensky anteriormente exigiu que os EUA condenassem a Rússia por seus últimos ataques depois que ela ficou em silêncio durante toda a semana, o que Donald Trump apenas atendeu, apesar de permanecer suspeitamente em silêncio depois que Volodymyr Zelensky ameaçou implicitamente o desfile do Dia da Vitória em Moscou.

Quanto à afirmação de Donald Trump de que Vladimir Putin “quer toda a Ucrânia, não apenas um pedaço dela”, trata-se de uma deturpação grosseira de seu mais recente plano de zona-tampão, anunciado em resposta à já mencionada campanha intensificada de drones da Ucrânia, que provocou o bombardeio recíproco da Rússia. Logo no início dessas escaladas retaliatórias, Donald Trump realizou sua terceira ligação telefônica com Vladimir Putin este ano.

Embora Donald Trump também tenha escrito em sua última postagem furiosa sobre Vladimir Putin que “o presidente Volodymyr Zelensky não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar dessa maneira. Tudo o que sai da sua boca causa problemas, eu não gosto disso e é melhor parar”, sua ira é claramente direcionada muito mais ao líder russo do que ao ucraniano.

Observadores objetivos podem, portanto, concluir que Donald Trump está sendo maliciosamente desinformado sobre o conflito por seus conselheiros de confiança ou que está manipulando o pretexto para a escalada americana.

Quanto à primeira possibilidade, embora seu enviado à Rússia, Steve Witkoff, seja um amigo próximo, alguns no círculo de Donald Trump supostamente não gostam ou sequer confiam nele, e podem ter sussurrado no ouvido de Donald Trump.

Quanto à segunda, a confirmação de Donald Trump de que está considerando novas sanções contra a Rússia – que veio após postagens sobre isso – poderiam levá-lo a aprovar o plano do aliado Lindsey Graham de levar sua proposta de legislação ao Congresso, que imporia tarifas de 500% a todos os clientes de energia russos.

O Secretário de Estado Marco Rubio também confirmou que mais sanções contra a Rússia e até mesmo ajuda à Ucrânia podem estar em pauta, o que pode impedir que os EUA simplesmente se retirem do conflito, como alguns esperam.

É claro que a recente indignação de Donald Trump com Vladimir Putin pode ser apenas uma manobra para pressioná-lo a comprometer mais de seus objetivos máximos do que se sente confortável, ou pode ter sido uma explosão emocional sem nenhuma intenção estratégica em mente, mas ainda assim levanta questões sobre como Donald Trump percebe o conflito.

Não há desculpa para Donald Trump culpar Vladimir Putin pelas últimas escaladas retaliatórias, muito menos alegar que ele “enlouqueceu completamente” e pode até “querer toda a ucrânia”, o que prova que algo está seriamente errado. Ou Donald Trump está sendo maliciosamente desinformado sobre o conflito por seus conselheiros de confiança (sem contar Steve Witkoff, é claro) ou está manipulando a criação de um pretexto para a escalada americana. A próxima semana poderá, portanto, revelar mais sobre qual dessas duas explicações é a mais provável.

¨      Irã rechaça proposta dos EUA para suspender programa nuclear

O Irã descartou nesta segunda-feira (26/05) a possibilidade de suspender o enriquecimento de urânio como parte de qualquer eventual acordo nuclear com os Estados Unidos, país com o qual mantém negociações que o presidente americano, Donald Trump, considerou “muito boas”.

As potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, e Israel, considerado pelos especialistas a única potência nuclear do Oriente Médio, suspeitam que o Irã planeja desenvolver armas atômicas. Teerã rejeita as acusações e defende seu direito ao uso da energia nuclear para fins civis.

Irã e Estados Unidos negociam desde 12 de abril, de forma indireta e com a mediação de Omã, um novo acordo sobre o programa nuclear iraniano.

As negociações representam o nível de contato de maior escalão entre as partes desde que Washington abandonou unilateralmente, em 2018, o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, assinado três anos antes.

O emissário americano para o Oriente Médio, Steve Witkoff, que representa seu país nas negociações, disse que os Estados Unidos “não podem autorizar nem 1% de capacidade de enriquecimento” do Irã. Teerã considera a proibição de enriquecer urânio como uma “linha vermelha” nas negociações.

Os dois países participaram na sexta-feira (23/05), em Roma, da quinta rodada de conversações sobre o programa nuclear iraniano, com a mediação de Omã, e terminaram o encontro sem avanços consideráveis, mas se mostraram dispostos a programar novas negociações.

Ainda não foi definida uma data, informou nesta segunda-feira a diplomacia iraniana, que descartou a suspensão do enriquecimento de urânio para alcançar um acordo com Washington.

“Esta informação é produto da imaginação e é totalmente falsa”, declarou o porta-voz da diplomacia iraniana, Esmail Baghai, ao ser questionado durante uma entrevista coletiva sobre a possibilidade.

‘Avanços importantes’

Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo de 2015, mas abaixo dos 90% necessários para produzir armas nucleares.

O acordo, que ficou praticamente obsoleto com a saída dos Estados Unidos, pretendia impedir que o Irã desenvolvesse seu programa nuclear em troca da suspensão de sanções internacionais.

O presidente americano, Donald Trump, que pressiona Teerã a alcançar um acordo, ameaça bombardear o Irã em caso de fracasso da diplomacia.

As negociações com o Irã foram “muito, muito boas”, declarou Trump à imprensa no domingo em Nova Jersey, antes de embarcar no Air Force One para retornar a Washington.

“Não sei se vou anunciar algo bom ou ruim nos próximos dias, mas tenho o pressentimento de que será algo bom. Tivemos alguns avanços reais, avanços importantes”, acrescentou.

O porta-voz da diplomacia iraniana anunciou nesta segunda-feira que um funcionário da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a autoridade nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), visitará o país nos próximos dias.

O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, viajará nesta semana a Omã, que atua como mediador entre Irã e Estados Unidos. “É natural que as negociações entre Irã e Estados Unidos sejam discutidas durante a visita”, destacou o porta-voz, Esmail Baghai.

<><> Trump prepara 'guerra nuclear espacial', diz Coreia do Norte

A Coreia do Norte condenou nesta terça-feira (27/05) o projeto do governo norte-americano de Donald Trump que visa implementar uma rede de defesa antimísseis, a chamada “Golden Dome”, classificando a iniciativa como “muito perigosa e ameaçadora”, ao destacar que ela que pode desencadear um conflito nuclear espacial.

“O cúmulo da arrogância, das práticas autoritárias e arbitrárias. [O plano] Constitui um cenário de guerra nuclear no espaço sideral, que apoia a estratégia americana de dominação unipolar”, criticou a nação.

A posição foi divulgada em um memorando do Instituto de Estudos Americanos do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano, de acordo com a agência estatal de notícias do país, KCNA.

Pyongyang considera o Golden Dome “um produto típico da política ‘America First'”, voltada exclusivamente à “hegemonia global” devido à sua natureza agressiva. Em sua nota, alega que Washington usa como pretexto os chamados “fins defensivos”, já que o plano pode facilmente ser convertido em um sistema de ataque contra nações consideradas hostis.

Ainda segundo o governo norte-coreano, o projeto de Trump “está causando preocupação na comunidade internacional” e sustenta que se trata de “uma ameaça muito perigosa destinada a facilitar os militares norte-americanos a usarem uma força militar mais agressiva”.

“O plano ‘Golden Dome’ defendido pelo atual governo americano é também a expressão de mais uma tentativa de militarizar o espaço sideral, proveniente de estratégias passadas de dominação do espaço sideral e o epítome da revelação do passado criminoso dos EUA, que mergulhou o mundo inteiro no pesadelo da eclosão de uma guerra nuclear”, explicou o país.

“Nós nos opomos resolutamente às tentativas criminosas dos EUA de usar o espaço sideral para fins hegemônicos”, concluiu, assegurando que “continuará a exercer seu direito soberano de salvaguardar os interesses estratégicos de segurança do país e garantir a paz e a segurança regionais“.

O Golden Dome é um sistema de defesa antimísseis norte-americano de última geração, que combina interceptadores terrestres com satélites para “proteger o território” dos EUA, semelhante ao que possui o regime de Israel, o Iron Dome. Em 27 de janeiro, no início de sua gestão, dentre uma série de mudanças administrativas, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva destinada à implantação do aparelho. O objetivo do republicano é que o projeto seja desenvolvido até o final de seu mandato.

 

Fonte: A Terra é Redonda/Opera Mundi

 

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