Luiz
Felipe Pondé: Se o pecado da esquerda é a vaidade moral, o da direita é
truculência
A
direita é contra a cultura? Não responda a essa pergunta com pressa. O que
Donald Trump vem fazendo com algumas universidades americanas é um exemplo de
crassa estupidez, além de ferir, de fato, a autonomia de cátedra da
universidade.
Autonomia
de cátedra —ou liberdade de cátedra— é um princípio regulador e institucional
antigo que prevê a liberdade plena de um professor ensinar, pensar, escrever e
estudar o que ele julgar condizente com a missão da universidade —gerar ideias,
formação profissional, liberdade de pensamento, aprofundar o conhecimento
científico e conceitualmente consistente.
SEM
INTERVENÇÃO
Um
governo não pode interferir no cotidiano de uma universidade. Isso é um claro
ato de vocação totalitária.
A
pergunta que devemos fazer é: a autonomia de cátedra hoje, seja nos Estados
Unidos, seja no Brasil, seja na Europa, seja na América Latina, como um todo,
existe? Ou a gestão interna da universidade já a aboliu por meio dos jogos
corporativos, das ideologias hegemônicas — hoje de esquerda descaradamente —,
dos truques das reitorias, das instâncias colegiadas e dos conselhos
universitários internos?
Ou será
que a burocracia que emana das instâncias reguladoras (no Brasil, a Capes) já
não destruiu a criatividade dos professores, que correm em busca de métricas
que os ajudem a ganhar financiamentos? Lembrando que essas instâncias tendem a
ser colonizadas pela mesma ideologia que domina a universidade.
FAZER
EXCLUSÃO
Uma das
formas maiores de violência interna às instituições é a exclusão de pessoas da
sociabilidade entre os colegas. Um pouco como se fazia com pecadores e hereges
noutras épocas.
Harvard
ou Columbia não escapam dessas mazelas. A rede de destruição da liberdade de
cátedra em favor de consórcios ideológicos e políticos é internacional. E o
trânsito internacional vale ouro para as agências de aferição de produtividade.
É comum
ver nas universidades hoje carreiras sendo destruídas, objetos de pesquisa para
mestrado e doutorado sendo recusados, colegas ou alunos serem alvos de assédio
moral, simplesmente porque não fariam parte do consórcio ideológico ou porque
seus interesses de pesquisa não se alinham aos objetivos carreiristas de muitos
professores. A verdade é que as universidades não têm mais liberdade de
cátedra.
LETRA
MORTA
A
liberdade de expressão virou letra morta. Se o pecado capital da esquerda é a
vaidade moral, o da direita é a truculência. Essa truculência torna a direita
burra na sua relação com as universidades, principalmente na área de humanas.
Seus
agentes pensam que nelas só existem maconheiros, vagabundos e preguiçosos
—senão teriam feito engenharia ou medicina. Para a direita só vale a técnica e
a gestão. Pensa que é científica, enquanto a esquerda seria considerada das
humanas.
Mas,
evidentemente, essa opinião é fruto da ignorância que grassa entre a maioria da
direita. Aliando-se via redes sociais ao “povo”, a direita multiplica sua
ignorância repetindo a do senso comum. A esperança deles é acabar com a
“universidade de esquerda”, como dizem, e com isso assumir o poder pleno da
produção de conhecimento no país.
SURTO
PASSAGEIRO
É comum
ouvir membros da elite econômica dizer que o surto do filho de fazer
documentários de esquerda e votar no PSOL passará logo. Mas o fato é que numa
das áreas de maior impacto na sociedade essa ideia não funciona. Na área do
direito, do Ministério Público e da magistratura.
Enquanto
todos olhavam para os partidos políticos populistas de esquerda, a revolução
está vindo do poder Judiciário. Brasil, Estados Unidos, França e Israel são
apenas alguns exemplos. A ideia de que a magistratura e o Ministério Público
têm missão civilizadora é apenas um dos modos do sintoma.
Outra
área menosprezada pela direita —que, assim, como as universidades, só se lembra
dela para xingar —é a formação dos profissionais da imprensa, um reduto, na sua
imensa maioria, nas garras da esquerda.
AGÊNCIAS
DO GOVERNO
Esse
esquerdismo enviesa quase totalmente seus conteúdos, no caso do Brasil hoje,
criando agências envergonhadas do governo Lula.
Vale
salientar que o viés à direita, que existe em alguns veículos, faz um
contraponto, mas o risco de virarem redutos do fundamentalismo bolsonarista é
muito grande.
As
fundações culturais também são objeto de desprezo e maus-tratos por parte de
governos de direita. Eles parecem crer que basta matá-las de fome para que o
“problema” seja sanado, em vez de buscarem quadros competentes na área que não
sirva ao populismo de esquerda em voga no momento. Afora o fato de que essas
áreas são um salve-se quem puder. Enfim, se alguém capaz acordar dessa
estupidez, será tarde: a cultura já será um lixo.
• Importantes dicas para conseguir
suportar a politização da vida na democracia. Por Vinicius Mota
A
democracia deveria ser chata. O tédio indica que as coisas funcionam bem,
políticos e partidos circulam pelas posições de poder quase aleatoriamente e
sem solavancos, juízes de que não se sabe o nome fazem o seu trabalho com
tranquilidade, e os demais serviços públicos acontecem como o dia sucede a
noite. As pessoas tocam a vida sem se ocupar muito do que ocorre nos palácios e
nas assembleias.
Há mais
de dez anos esse padrão se alterou num punhado de países democráticos.
Simulacros de batalhas de vida ou morte impregnaram o cotidiano. Tornou-se
hábito denunciar as agendas ideológicas de cientistas, artistas, professores,
magistrados, empresários, sacerdotes, esportistas, diplomatas, jornalistas e
inseri-las no grande jogo da política.
BAGUNÇAR
O CORETO
Ganhar
eleição virou credencial para bagunçar o coreto institucional e sabotar
contratos sociais profundos e longevos.
Como a
autoajuda ainda não saiu de moda, arrisco algumas sugestões para atravessar
esse período tempestuoso minimizando, quem sabe, as avarias no casco mental.
Brasília
é Brasil. Não caia no conto do vigário de que a política se transformou num
clube fechado de privilegiados imorais dedicados a esfolar os bons cidadãos na
planície. Se você for eleito presidente e seus amigos virarem deputados,
senadores e ministros do Supremo, a situação não melhora.
SITUAÇÃO
E OPOSIÇÃO
O
radical é o conservador de amanhã. A história universal dos agitadores mostra
que o espírito da abertura à novidade é espancado tão logo o demagogo molda o
governo à sua feição e se cerca de bajuladores. Na oposição a gente faz
bravata, disse um sábio político brasileiro. Acredite nele.
Político
não é salvador nem exterminador da pátria. A paixonite por um candidato deveria
ser encarada e tratada como síndrome aditiva. O ódio mortal também. Em regimes
democráticos o pior canalha acerta aqui e ali, e o melhor estadista de vez em
quando apronta uma cabeluda. Venere e execre entidades sobrenaturais, não seres
humanos.
Política
nacional nem sempre salva a lavoura. É mais importante preocupar-se com a
instrução que as crianças recebem num raio de 5 km de você do que esgoelar-se
pela anistia em Brasília. Governos e burocracias locais fazem diferença em
temas cruciais.
SEM
CELEBRIDADES
Politizar
e moralizar tudo é artimanha de preguiçosos e néscios. A despeito das opiniões
políticas de García Márquez, Vargas Llosa, Nana Caymmi e Aldir Blanc, um
universo estético e artístico com códigos próprios envolve as suas obras.
Navegar
por ele e nele desenvolver afinidades e críticas faz bem à alma, propicia
elevação e gozo. O crápula pode ser sublime, e a vestal, cantar como uma
gralha. O que uma celebridade afirmou sobre eleições e candidatos não tem valor
especial. Ignore.
Há
menos conspirações do que imagina nossa vã ideologia. Maquinações de vilões
para destruir o planeta só abundam nos filmes da Marvel. Empresas farmacêuticas
não planejam controlar nossos corpos ou evitar que a natureza sozinha nos cure
e nos fortaleça. Falta de vacina e de antibiótico pode matar mesmo, e a melhor
opção não estará nos florais de Bach, no leite cru, na cloroquina nem na
homeopatia.
INFORME-SE,
SEMPRE
Valorize
o saber, não os sabichões. Procure ser menos conclusivo e mais especulativo ao
abordar um campo de conhecimento que mal arranha. Amplie suas informações,
aprenda sobretudo a fazer as boas perguntas e a tomar distância de quem posa de
profeta para anunciar novidades radicais.
Política
é teatro cívico. Os papéis se invertem, inimigos viscerais se tornam aliados,
as derrotas e as vitórias nunca são totais nem irreversíveis. Faça como um
político, não odeie a ponto de não negociar; não ame a ponto de não contrariar.
Converse
com quem você acha que detesta. Teclar é fácil, quero ver dizer barbaridades de
uma pessoa na frente dela, num papo individual. Provavelmente vocês descobrirão
que estão mal informados sobre as convicções de cada um, que há preocupações e
defeitos comuns e que não vale a pena gastar tanta energia com política. Ouça,
repense, proponha.
• Silêncio do Globo sobre viagem de Lula
exibe o que significa “imprensa comprada”. Por Leonardo Corrêa
Foi com
dureza e precisão que Estadão e a Folha de S.Paulo reagiram à visita de Lula à
Rússia. Em editoriais contundentes, os dois maiores vespertinos paulistas não
pouparam o presidente brasileiro pelo gesto de confraternização com Vladimir
Putin, no coração de Moscou, durante as comemorações do chamado “Dia da
Vitória”.
A Folha
classificou a viagem como um “erro diplomático patente”, denunciando a
deferência a um autocrata que promove guerra e violações massivas aos direitos
humanos. Já o Estadão foi além: evocou o peso da História e carimbou a cena com
palavras que não se esquecem — “o dia da infâmia da política externa
brasileira”.
SEM
NEUTRALIDADE
Ambos
editoriais reconheceram o gesto como mais que simbólico: viram nele a falência
de qualquer pretensão de neutralidade, e a submissão da diplomacia brasileira a
uma lógica antiocidental.
Lula,
ladeado por ditadores latino-americanos, assistiu ao desfile de mísseis que
hoje esmagam cidades ucranianas. Para os jornais de São Paulo, a presença não
foi um deslize; foi um manifesto, uma escolha. Um país que diz prezar pela paz
não se senta à mesa com quem abraça a guerra.
No
entanto, entre as grandes redações nacionais, um nome destoou. O Globo, sempre
pronto a assumir o centro do debate institucional, desta vez foi tímido.
Publicou um editorial antes da visita, ainda no tom das advertências
diplomáticas. Condenou a reinterpretação histórica feita por Putin sobre a
Segunda Guerra Mundial, mas evitou criticar diretamente o presidente
brasileiro.
SEM
COMENTÁRIOS
Nem a
imagem de Lula na Praça Vermelha, diante de ogivas e tanques, foi suficiente
para arrancar do jornal da família Marinho ao menos uma nota à altura do que se
viu nos editoriais do Estadão e da Folha.
A razão
talvez não esteja nas páginas de opinião, mas nas cifras da publicidade
oficial. Segundo levantamento publicado pela Veja, entre 2023 e 2024 a Rede
Globo recebeu R$ 177,2 milhões da Secretaria de Comunicação do governo Lula —
valor que supera o total repassado à emissora durante os quatro anos de Jair
Bolsonaro.
Em
2024, sozinha, a Globo ficou com 53% de toda a verba federal de publicidade
destinada às principais TVs do país. Não se trata de conjectura: trata-se de
números. Dados públicos que expõem um elo financeiro robusto entre o governo e
a emissora que, por décadas, se autodenominou “independente”.
LUCRO
ESPANTOSO
Mais do
que isso: enquanto os demais grupos de mídia receberam valores menores e até
decrescentes, a Globo viu seu lucro saltar 138% em 2024, chegando a
impressionantes R$ 2 bilhões, conforme revelou reportagem publicada pelo portal
Teletime em abril de 2025. A coincidência entre esse crescimento exponencial e
o volume de repasses publicitários da Secom é eloquente demais para ser
ignorada.
Diante
disso, é legítimo perguntar: por que um jornal que sempre se destacou por seus
editoriais vigorosos parece agora tão contido diante de um episódio tão grave?
Por que a maior emissora do país, diante do constrangimento internacional
causado por um presidente que se associa a ditadores e autocratas, responde com
o silêncio?
A
resposta pode não estar apenas na redação, mas no caixa. Quando a crítica custa
caro, a complacência vira investimento. A verdade, então, não se cala: se o
Estadão e a Folha ainda cumprem o papel de imprensa livre, O Globo parece cada
vez mais satisfeito em atuar como assessoria de imprensa do poder. Um poder que
paga bem.
VÍCIO
SISTÊMICO
Mais do
que omissão, o comportamento de O Globo expõe um vício sistêmico: quando o
dinheiro do pagador de impostos é usado pelo governo de ocasião para financiar
o discurso, a liberdade de expressão se desfaz. Não há neutralidade possível
quando o Estado banca o microfone.
A
crítica se torna concessão, o silêncio vira contrato, e a imprensa deixa de
servir ao público para servir ao poder. O jornalismo independente não sobrevive
onde a publicidade oficial compra a pauta e entorpece a vigilância. Nesse
cenário, não há pluralismo — há alinhamento. Não há voz — há eco.
Enquanto
isso, os mísseis dos censores não desfilam apenas em Moscou — apontam, cada vez
mais, para as redes sociais.
SEM
CUSTOS
Nas
redes sociais, onde não há verba da Secom, não há controle por contrato. São
vozes soltas, sem pauta vendida, sem blindagem estatal. E é justamente por isso
que incomodam tanto.
As
plataformas digitais expõem o que os editoriais calados escondem: a opinião dos
indivíduos, não a conveniência dos grupos. Onde o dinheiro público não chega, a
liberdade resiste. No fim, o que se cala pesa mais do que o que se diz. A
imprensa existe para ser contrapeso, não escudo. Quando falha em denunciar o
poder, torna-se cúmplice dele. E quando o silêncio é comprado com dinheiro
público, a verdade passa a ter preço — e o cidadão, a pagar com desinformação.
Mas há
ainda quem escreva sem patrocínio, quem fale sem filtro, quem resista sem medo.
São essas vozes, dispersas e indomáveis, que mantêm viva a centelha da
liberdade. Mesmo quando tudo parece dominado, elas lembram que o eco não é a
única forma de som.
• Perdido, só resta a Lula sua velha
estratégia de culpar os governos anteriores. Por Fabiano Lana
Até que
ponto funciona colocar a responsabilidade no antecessor por todo mal que há num
país? A estratégia é bastante utilizada pelo Partidos dos Trabalhadores, mas é
uma espécie de artimanha universal da política. O culpado é sempre o outro, o
anterior, em geral, pertencente a uma turma incompetente e mal-intencionada. O
grupo ora no poder apenas se esforça para remendar a situação herdada.
Mais
incrível é que isso é também dito quando crimes e barbaridades continuam a
acontecer sob os olhares dos mandatários atuais e em dimensão crescente. É
possível que tal estratégia, com todo o cinismo envolvido, dê certo outra vez
nesse escândalo do INSS? Não, porque o país é outro.
GUERRA
DE VERSÕES
Se a
gente fizer uma metáfora da guerra de versões que há no mundo político sobre o
escândalo do furto de parte da aposentadoria de milhões de idosos, poderíamos
dizer o seguinte: Bolsonaro destrancou o galinheiro, mas os ovos foram roubados
para valer no governo Lula, sob a gestão do ministro Carlos Lupi.
Assim
tem sido o nível do debate político em que há até reunião ministerial – com
direito a troca de acusações internas – para debater a reação a um vídeo do
deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), cuidadosamente editado para tornar mais
superlativas as falhas da gestão Lula e buscar zerar a responsabilidade de
Bolsonaro, ao contrário.
Vídeo,
aliás, que é da luta política. Nikolas, aliás, de uma maneira mais ágil e
tecnológica, sem igual nos oponentes, faz o que os petistas sempre fizeram com
os tucanos, que se mantinham inertes. Atacar com veemência utilizando as armas
mais atuais à disposição – hoje são as redes.
É de
alguma maneira óbvio que a oposição tem de se aproveitar de uma ideia na qual o
rombo no contribuinte seja pago pelo Tesouro, ou seja, pelo próprio
contribuinte.
TUDO
MUITO ÓBVIO
É bom
lembrar que o PT já tomou posse no Palácio do Planalto, em 2003, cravando o
rótulo de “herança maldita” no governo de Fernando Henrique Cardoso. No caso do
mensalão, de 2005, o PT alegou que seria um esquema de origem tucana, do
governo de Minas, e vivíamos apenas a consequência daquele mal, criado há
tempos.
As
pedaladas da então presidente Dilma no orçamento público também seriam um
hábito do governo FHC, apenas repetido. A corrupção da Petrobras era, desde a
fundação da empresa, tão visada pelos tubarões. Nessa conversa toda,
cuidadosamente, omitia-se que os valores desviados ou irregulares desses
escândalos cresciam de maneira exponencial nas gestões Lula e Dilma à frente do
governo federal.
SEM
VANTAGEM
O
problema é que a esquerda não tem mais a vantagem no debate público que tinha
anteriormente. Num momento de perda de poder relativa de sindicatos, dos
intelectuais orgânicos, dos artistas bajuladores, cada twitter, cada postagem
na defesa do governo possui uma quantidade astronômica de replays críticos,
agressivos e muitas vezes apenas colocando os pingos nos is, com os fatos.
O
Partido dos Trabalhadores não estava acostumado a atuar nesse ambiente
acirrado. Era mais fácil quando seus representantes diziam que estavam do lado
do povo, mas sob combate cerrado da mídia e das elites predatórias.
A
população agora tem redes sociais para expressar – apesar de toda manipulação
envolvida – e o que temos é uma sociedade dividida, com uma militância
antipetista ultra-atuante a barrar certas estratégias que funcionaram no
passado.
PT MAIS
FRACO
Hoje,
inclusive, o PT quer controlar as redes não devido aos abusos, mas porque vê
que o caos cibernético torna a agremiação mais fraca. “A indignação moral
sempre esconde vontade de poder”, já dizia um filósofo bigodudo do século 19 –
Friedrich Nietzsche.
Portanto,
ficou mais difícil sempre jogar os problemas para debaixo do tapete – ou seja,
eternamente para o antecessor. Agora existe o contra-argumento até mesmo
histriônico e barulhento da internet.
Tornou-se
inócua a cadeia de desculpas, pois podemos, inclusive, num processo histórico,
falar, sucessivamente, que a culpa foi de FHC, de Sarney, de Collor, dos
militares, de Getúlio Vargas, da velha República, do império, de Tomé de Souza,
o primeiro governador-geral do Brasil, e quem sabe, de Pedro Álvares Cabral,
que teve a desdita de nos “descobrir” para levar a culpa de todas as nossas
mazelas.
Fonte:
FolhaPress/Agencia Estado

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