Escolha do novo Papa começa nesta quarta,
07/05
O
conclave, votação dos cardeais da Igreja
Católica para eleger um novo papa, começará dia 7 de maio, anunciou o Vaticano
nesta segunda-feira (28/4). A reunião a portas fechadas acontece na Capela
Sistina, e 135 cardeais são elegíveis a participar. Não há previsão de quanto
tempo será necessário para eleger o próximo papa, mas os dois conclaves
anteriores, realizados em 2005 e 2013, duraram apenas dois dias. Normalmente, o
conclave começa entre 15 e 20 dias após a morte do pontífice anterior.
O
porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que, em 7 de maio, os cardeais
participarão de uma missa solene na Basílica de São Pedro, após a qual os
elegíveis para votar se reunirão na Capela Sistina para o conclave. Depois de
entrarem na Capela Sistina, os cardeais não devem se comunicar com o mundo
exterior até que um novo papa seja eleito. Há apenas uma rodada de votação na
primeira tarde do conclave. A partir do segundo dia, os cardeais realizam duas
votações todas as manhãs e duas votações todas as tardes na capela, até que os
candidatos a papa sejam reduzidos a apenas um.
Um
candidato precisa de dois terços dos votos dos cardeais eleitores para ser
eleito papa. Nas votações, cada cardeal eleitor escreve o nome do seu candidato
preferido nas cédulas de votação sob as palavras Eligio in Summum
Pontificem, que em latim significa "Eu elejo como Sumo
Pontífice". Para manter as votações em segredo, os cardeais são instruídos
a não usar sua caligrafia habitual.
Se não
houver votação decisiva até o final do segundo dia, o terceiro dia é dedicado à
oração e contemplação, sem realização de nenhuma votação. A votação prossegue
normalmente após esse período. O processo todo pode levar vários dias, ou às
vezes semanas. Duas vezes por dia, durante o conclave, as cédulas usadas para
votação são queimadas e pessoas do lado de fora do Vaticano podem ver a fumaça
saindo da chaminé da Capela Sistina. Tinta preta ou branca é aplicada nas
cédulas. A fumaça preta significa uma votação inconclusiva; a fumaça branca
indica a escolha de um novo papa.
·
Quem será o novo papa?
Terminado
o funeral do papa Francisco, as atenções agora se voltam para o conclave.
A
partir desse momento, entram em cena dois fatores fundamentais para a escolha
do novo papa: o legado deixado pelo pontífice anterior e o rumo que se deseja
para o catolicismo e sua influência espiritual nos próximos anos. Para que essa
definição ocorra, será preciso alcançar um consenso majoritário entre cardeais
que participarão do conclave. O Colégio de Cardeais debaterá e votará em seus
candidatos preferidos, até que um único nome prevaleça.
Com 80%
dos cardeais nomeados pelo papa Francisco, essa será a primeira vez que eles
elegem um papa — e o farão com uma perspectiva global ampla. Pela primeira vez
na história, menos da metade dos cardeais com direito a voto será europeia.
O Brasil tem sete representantes neste
grupo.
Mas, embora o colégio esteja dominado por nomeações de Francisco, essas
indicações não foram exclusivamente de perfil "progressista" ou
"tradicionalista". Por isso, nunca foi tão difícil prever quem será
eleito o próximo papa.
Entre
os nomes mais citados como possíveis sucessores de Francisco, estão (em ordem
alfabética):
- Angelo Scola,
italiano, 83 anos;
- Fridolin Ambongo
Besungu, congolês, 65 anos;
- Luis Antonio
Gokim Tagle, filipino, 67 anos;
- Peter Erdo,
húngaro, 72 anos;
- Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, 76 anos;
- Pietro Parolin,
italiano, 70 anos;
- Pierbattista
Pizzaballa, italiano, 60 anos;
- Marc Ouellet,
canadense, 80 anos;
- Michael Czerny,
canadense, 78 anos;
- Reinhard Marx,
alemão, 71 anos;
- Robert Prevost,
americano, 69 anos;
- Robert Sarah,
guineense, 79 anos.
Nesta
reportagem, trazemos mais detalhes de cada cardeal cotado
para ser papa.
Novos
nomes devem surgir nos próximos dias e durante o conclave.
¨
Presidente da CNBB diz que desafio do novo papa será
pregar numa 'sociedade marcada pelo medo
Se o
colégio de cardeais reúne os mais notáveis prelados do Vaticano, não é nenhum
exagero colocar o arcebispo brasileiro Jaime Spengler, de 64 anos, como aquele
que atualmente é o mais ilustre nome da América Latina. O critério, neste
caso, é objetivo. Desde 2023, este franciscano, catarinense da cidade de
Gaspar, preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o colegiado
de bispos do maior país católico do mundo. No mesmo ano,
Spengler também foi eleito para presidir o Celam, o Conselho Episcopal
Latino-Americano. Em conversa com a BBC News Brasil na tarde de 25 de abril,
ele assume a humildade de sua ordem franciscana para desconversar sobre o peso
que suas palavras, discursos e opções eleitorais devem ter no conclave que
ocorre agora em maio. "Estou com 110 quilos. E meu médico diz que preciso
perder pelo menos 15", comenta, aos risos.
Spengler
foi ordenado padre em 1990. Vinte anos mais tarde tornou-se bispo. Durante a
Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro, conheceu pessoalmente
o papa Francisco. Na ocasião, ele foi
um dos religiosos brasileiros designados para ministrar encontros catequéticos
com os jovens. Ele atribui a esse primeiro contato com o argentino a sua
nomeação, dois meses depois, para comandar a arquidiocese de Porto Alegre, onde está até hoje.
Recorda-se
que seu primeiro encontro com Francisco ocorreu em um almoço realizado com mais
de 300 bispos no Rio de Janeiro. "Depois cada
um podia, se quisesse, se aproximar do papa para saudá-lo. Eu pensei: não vou.
Tinha tanta gente, era uma confusão tremenda, eu nunca fui desse tipo de
bajulação, não é o meu espírito", recorda. "Mas apareceu um espaço e
eu estendi-lhe a mão." O papa então teria lhe perguntado nome e sobrenome.
E respondido com um "ah" que, como semanas depois interpretou o hoje
cardeal, significava que ele já estava designado para comandar a igreja na
capital gaúcha.
Spengler
foi feito cardeal no último consistório - reunião do colégio de cardeais - de
Francisco, em dezembro do ano passado. É um novato dentre os pertencentes à
categoria, portanto. Mas, apesar disso, não se trata de figura desconhecida nos
corredores do Vaticano. Em 2014, por nomeação de Francisco, passou a integrar o
Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada, órgão do Vaticano responsável
por supervisionar ordens religiosas, congregações e sociedades de vida
apostólica. Em Roma desde a última terça, para acompanhar o funeral de
Francisco e, em seguida, tomar parte no conclave, Spengler atendeu a reportagem
via chamada de vídeo a partir de uma sala do Pontifício Colégio Pio Brasileiro,
instituição mantida pela CNBB que funciona como uma espécie de QG dos
religiosos do país no entorno do Vaticano.
LEIA A
ENTREVISTA:
·
Como estão os preparativos para o conclave?
Jaime
Spengler - Até
agora não recebemos informações detalhadas a respeito do pós-funeral. O que
temos esses dias são o que acontece durante o funeral. Mais do que isso eu não
tenho elementos.
·
Qual o principal legado deixado por Francisco para a
Igreja? O próximo papa parte daí ou pode tomar outro caminho?
Spengler
- Ele
assumiu o ministério em um momento muito delicado da história, que foi a
renúncia de Bento 16. Era um contexto interno muito difícil […] e a partir
desse contexto Francisco foi escolhido para dar continuidade, eu diria assim,
ao trabalho que Bento, sim, inaugurou. […] Creio que a coragem dele, em assumir
nesse contexto, eu interpretaria como um legado. Depois, tudo aquilo que no
pré-conclave [de 2013] se sugeriu, ele ao longo desses 12 anos tentou levar
adiante. Aqui temos vários elementos, […] a grande reforma da Cúria Romana, que
está em fase ainda de implementação […] e um legado não só para a Igreja, creio
que para a sociedade como um todo que é a causa da ecologia, o cuidado da casa
comum. […] Hoje, eu diria, é difícil um debate em torno da questão climática
sem considerar esses documentos que o papa lançou [comenta, citando
especificamente a encíclica Laudato Si']. E um outro legado: esses dias eu
estava fazendo uma espécie de análise […] dos documentos que esse homem
publicou: 'A Alegria do Evangelho', 'A Alegria da Verdade', 'A Alegria do
Amor'…
·
Ele trouxe bom humor para a Igreja?
Spengler
- Exato,
exato. Sempre marcado pela alegria. Mas não a alegria do palhaço, vamos dizer
assim. Um modo todo próprio de compreender a alegria, afinal o evangelho é
motivo de alegria. […]
·
O senhor falou que ele teve muita coragem em 2013. O que
se espera neste momento? Qual característica deve ter o futuro papa?
Spengler
- Gosto
muito de ler um pensador coreano [o filósofo Byung-Chul Han] que diz que a
gente vivia, até alguns anos atrás, numa sociedade marcada pelo cansaço. Hoje
estamos vivendo numa sociedade marcada pelo medo. E o medo se expressa de
muitas formas hoje. Haja visto, por exemplo, os diversos conflitos armados. Na
nossa realidade latino-americana a questão do narcotráfico, das milícias, a
situação dos jovens que não sabem se vão conseguir superar talvez um curso
universitário, se depois conseguem um lugar de trabalho à altura e por aí
adiante. E temos esses diversos conflitos armados mundo afora. Oficialmente, se
eu não me engano, são 59. A imprensa tem tematizado dois, sobretudo, mas
existem aí outros 57, para dizer pouco.
·
O papa Francisco sempre mencionava conflitos bélicos em
suas mensagens…
Spengler
- Exatamente.
Ele criou uma expressão que ficou célebre nesse contexto: estamos vivendo uma
terceira guerra mundial aos pedaços. E é verdade. Junto com isso temos uma
concentração de riqueza no mundo nas mãos de um grupo sempre mais reduzido. E a
grande parte da sociedade é excluída. Hoje o ser humano é visto mais como
produto do que como sujeito. Então, resgatar também esse lugar da pessoa
humana, no contexto da sociedade, no campo social propriamente dito, no
ambiente da política, da economia… Eu creio que é um grande desafio.
·
Qual o papel do papa diante disso?
Spengler
- Como
tarefa específica da Igreja, o grande desafio é a transmissão da fé às novas
gerações com uma linguagem e uma metodologia adequadas […]. A gurizada, aqui
uso uma expressão gaúcha, na faixa dos 17, 18 anos possui uma outra estrutura
lógica mental que já não é a da nossa geração. […] Precisamos apresentar,
propor a mensagem a eles. Com suas características próprias, apresentadas na
sua integralidade, com uma linguagem que encontre repercussão na vida desses
adolescentes e jovens que possuem outra estrutura mental, uma lógica mental
distinta da nossa. Creio que a linguagem e a metodologia aqui nos desafiam.
·
Medo, líderes mundiais com discursos autoritários e
extremistas, guerras… A figura do papa hoje é mais do que religião? Tem um
papel para o planeta como um todo?
Spengler
- Eu
creio que a Igreja, e o papa é a referência da instituição, possui uma reserva
ética e moral. Francisco usou uma expressão que também ficou célebre e aqui
entre o papel da Igreja nesse âmbito: construir pontes, pontes com o mundo,
como ele fez. Ele foi ao encontro das realidades mais diversas. […] As viagens
que ele realizou, ao longo dos anos, sempre foram marcadas por essa
característica periférica, de realidades digamos de fronteira, tentando
justamente a partir das fronteiras propor espaços de diálogo com todos. […] Ele
realizou um esforço tremendo nesse sentido, também com grupos minoritários da
sociedade. Ao longo dos anos estabeleceu espaços de encontros, de diálogo, que
se tornaram célebres. E em alguns setores, até setores internos da Igreja, isso
causou um certo desconforto.
·
Essa postura virou um paradigma? O futuro papa tem de
manter isso?
Spengler
- Essa
pergunta eu não posso responder. O futuro a Deus pertence.
·
O senhor entra no conclave não apenas como mais um. O
senhor é presidente do Celam e, portanto, representa os bispos de toda a
América Latina. O senhor é presidente da CNBB e, assim, é a voz dos bispos do
maior país católico do mundo. Não há como ignorar que seu peso é grande, certo?
Spengler
- Menino,
aqui você entra em uma questão delicada. São 110 quilos. Meu médico, que me
acompanha, está pedindo para perder uns 15. Então está difícil…
·
Brincadeiras à parte, o peso político é inegável. Quando
o senhor pede a palavra, não é somente, entre aspas, um cardeal. O senhor é uma
voz que representa o Brasil, que representa a América Latina…
Spengler
- Isso
certamente tem um peso, sim. Mas isso eu realmente, com muita tranquilidade e
serenidade… Eu estou há três meses dentro desse colégio [de cardeais], dentro
desse grupo especial. Obviamente a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é
a maior conferência [episcopal] do mundo. Somos 490 bispos. Ela tem certamente
um lugar de destaque no contexto da catolicidade. O Brasil tem a maior
população católica do mundo, apesar do fenômeno que nós temos ciência e
acompanhamos [do crescimento dos evangélicos]. E a América Latina, como um
todo, ela teve um papel muito importante no processo pós-Concílio Vaticano 2º
[realizado na década de 1960]. Foi talvez o continente que mais se empenhou
pela aplicação daquilo que foram os documentos produzidos naquele momento da
vida da Igreja […], que se tornaram paradigmáticos não só para a América
Latina. […] Então essa experiência da América Latina e, claro, o Brasil está
nesse contexto, de alguma forma inspirou, em maior ou menos intensidade,
inspirou e orientou esses anos do pontificado de Francisco. E hoje, nesse
contexto, várias partes do mundo olham para o Brasil e para a América Latina
com uma afeição, eu diria, toda própria. […] Então nesse sentido certamente há
sim uma atenção particular voltada para o contexto latino-americano. E aqui na
América Latina eu creio que nós temos homens extraordinários.
·
Mas pelos seus cargos o senhor é um papável?
Spengler
- Olha,
qualquer bispo, qualquer batizado aqui pode ser considerado [risos]. Mais do
que isso eu não vou, eu não tenho com dizer. Mas sabe, agora falando de uma
forma muito livre, quando você na vida gosta do que faz e ama o que é, e isso
vale para a vida matrimonial, para uma profissão, para a vida consagrada, para
o ministério ordenado […], quando há essa convicção de fundo, que tu gostas do
que és e amas o que fazes, tens que estar preparado para a atividade que de
alguma forma lhe é solicitada. E creio que essa atitude nos dá uma liberdade de
espírito e uma serenidade toda própria.
·
Em 2018 foi anunciado que o Brasil integraria um projeto
piloto do Vaticano para combate à pedofilia, com apoio da CNBB, e que a partir
de então relatórios seriam produzidos sistematicamente sobre o tema. Isso vem
sendo feito?
Spengler
- Cada
diocese deve implementar as orientações que foram construídas ao longo desses
anos. A CNBB é uma instância de apoio aos bispos […] e tem como missão promover
a comunhão entre os bispos e, na medida do possível, ser uma referência a quem
às vezes, em alguma realidade, precisa ou pede uma orientação, um apoio ou
coisa que o valha. Nesse sentido, a conferência buscou, sim, realizar esse
serviço ao longo dos anos e continua empenhada nesse trabalho. Agora acompanhar
a realidade ou a situação em cada realidade local, isso não é missão da
conferência. Cada diocese o faz diretamente à Santa Sé.
·
Então os relatórios estão sendo feitos?
Spengler
- Claro,
pelas dioceses […]. Eu não saberia dizer se já está 100% aplicado em todas as
realidades, mas o que posso dizer é que está havendo sim um grande empenho para
levar a termo aquilo que o Santo Padre pediu da Igreja.
·
Quais são os principais problemas da Igreja que o futuro
papa precisará priorizar?
Spengler
- Essa
é uma boa pergunta. Como eu disse antes, o futuro a Deus pertence.
·
Mas os problemas já existem, não são do futuro.
Spengler
- Falar
do futuro é difícil. Eu creio que o grande desafio da Igreja é realmente falar
com uma linguagem adequada, com uma metodologia própria à sociedade de hoje.
Como fazer isso? É delicado. […] Na tradição cristã, a experiência da fé é
graça, é dom, é algo que te toca e você recebe. Não é simplesmente expressão de
uma busca pessoal. Às vezes se vê e se explora um certo esteticismo religioso
que pode até ser interessante por um tempo mas não sei se mantém uma
existência, se sustenta uma vida. Temos shows, temos muito visual, etc., mas a
experiência da fé cristã se dá a partir do encontro pessoal com a pessoa de
Jesus Cristo e a disposição para viver essa experiência não é individualmente,
mas sempre em comunidade.
·
O senhor é novo entre os cardeais mas já circulava há
anos pela alta cúpula da Igreja. Quais são as lembranças da convivência com
Francisco?
Splenger
- Tenho
várias. […] O que eu guardo do papa: a simplicidade, um homem extremamente
simples. O protocolo, para ele, era muito leve. A capacidade de escuta: ele
queria ouvir sempre de cada um aquilo que trazia. […] Cada vez que eu chegava
ele me perguntava como estava o Rio Grande do Sul depois daquela tragédia
climática que nos atingiu de forma única [no ano passado]. No auge da tragédia,
em um sábado, eu estava em casa e de repente toca o telefone: eu quase tive um
troço, pensei que fosse um blefe, alguma coisa. Aqui é o papa. Que papa? Eu saí
correndo para dentro de casa, não sabia onde ir, confesso que fiquei sem
palavras… Era o papa demonstrando solidariedade. […] Tudo isso me marcou nesse
homem. Simplicidade, capacidade de escuta, desejo de se mostrar próximo,
espírito de acolhida impressionante e talvez, em termos mais institucionais,
sempre gostei de ler as reflexões dele. Textos relativamente breves, de fácil compreensão,
belíssimos, reflexões que nos davam sustentação e iluminação.
·
O sucessor terá muita pressão para corresponder às
expectativas?
Spengler
- [Risos].
Quem conduz a Igreja é o Espírito Santo. E não se trata de encontrar um
sucessor para Francisco. O que se busca é um sucessor para Pedro [apóstolo de
Jesus, considerado pela Igreja como o primeiro papa]. Isso é importante: não se
sucede Francisco. O papa é o sucessor de Pedro.
·
As características então podem ser outras?
Spengler
- Sim.
Até porque o tempo muda. A sociedade se transforma.
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Fonte:
BBC News

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