terça-feira, 6 de maio de 2025

Cientistas descobrem alimento capaz de regenerar neurônios e fortalecer a memória

Uma pesquisa revolucionária da Universidade de Queensland, na Austrália, identificou no Hericium erinaceus, conhecido como “hongo melena de leão”, propriedades capazes de regenerar neurônios e fortalecer a memória. A descoberta abre novas perspectivas no combate a doenças neurodegenerativas.

“O Hericium erinaceus melhora a regeneração dos nervos periféricos ao ativar a atividade neurotrófica do fator de crescimento nervoso”, afirma o estudo publicado no Journal of Neurochemistry. Os testes mostraram aumento de 40% na formação de novas conexões neuronais.

O hongo, usado há séculos na medicina tradicional asiática, agora tem seus benefícios comprovados pela ciência moderna. Conheça os detalhes dessa descoberta que pode mudar a forma como cuidamos da saúde do cérebro.

<><> Como o hongo age no sistema nervoso

O segredo está em dois compostos exclusivos: a Hericenona A, que estimula a produção do fator de crescimento nervoso e a Erinacina E, que protege os neurônios contra degeneração

Juntos, esses componentes ativam mecanismos de reparo celular e promovem o crescimento de axônios – as “antenas” que os neurônios usam para se comunicar. Em testes com cobaias, o resultado foi uma melhora de 35% na capacidade de memorização.

<><> Benefícios comprovados para o cérebro

Além de regenerar neurônios, o hongo melena de leão:

•        Reduz inflamações cerebrais

•        Protege contra o estresse oxidativo

•        Melhora a plasticidade sináptica

•        Aumenta os níveis de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro)

Estudos preliminares sugerem que o consumo regular pode retardar em até cinco anos o aparecimento de sintomas de demência em grupos de risco. “Os resultados superaram nossas expectativas”, comenta o líder da pesquisa.

<><> Como incluir na alimentação

O hongo pode ser consumido de várias formas:

•        Fresco (em sopas e refogados)

•        Desidratado (como chá ou tempero)

•        Em cápsulas (como suplemento)

•        Em pó (adicionado a vitaminas)

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A dose recomendada varia de 1g a 3g por dia. Para melhores resultados, especialistas sugerem consumir junto com fontes de ômega-3, como salmão ou linhaça, que potencializam seus efeitos.

<><> Cuidados e contraindicações

Apesar dos benefícios, é importante:

•        Consultar médico antes do consumo prolongado

•        Evitar em casos de alergia a fungos

•        Reduzir a dose se sentir desconforto gástrico

•        Não substituir medicamentos prescritos

Gestantes, lactantes e pessoas com doenças autoimunes devem ter atenção redobrada. “Todo alimento funcional exige moderação”, alertam os pesquisadores.

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<><> O futuro das pesquisas

As próximas etapas do estudo incluem testes clínicos em humanos, desenvolvimento de medicamentos derivados, análise de efeitos em diferentes faixas etárias e um estudo de sinergia com outras terapias

A equipe australiana já está trabalhando em um extrato concentrado que poderá ser usado no tratamento complementar de Alzheimer e Parkinson. “Estamos diante de uma nova fronteira na neurologia”, celebram os cientistas.

•        Autismo e nutrição: o impacto dos distúrbios alimentares no desenvolvimento

A relação entre autismo e nutrição é uma preocupação constante para muitas famílias. A seletividade alimentar no Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, é um desafio que afeta não apenas a rotina diária, mas também o desenvolvimento integral da pessoa. Compreender essa dinâmica é essencial para promover uma melhor qualidade de vida.

Estudos indicam que um percentual significativo das crianças americanas com TEA apresenta padrões alimentares seletivos. No Brasil, muitas pessoas autistas enfrentam essa realidade. Essa seletividade alimentar pode levar a deficiências nutricionais significativas, impactando o crescimento, a imunidade e o desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental da pessoa.

Por que a seletividade alimentar é comum no TEA?

A seletividade alimentar no autismo não é uma simples questão de preferência; ela está frequentemente ligada a fatores como perfil sensorial, rigidez comportamental e preferências por alimentos com texturas e sabores específicos. Essas características podem resultar em uma dieta limitada, levando a deficiências de micronutrientes essenciais, como vitamina D, ferro, ômega-3 e zinco. Tais deficiências podem afetar negativamente a cognição, o comportamento e a saúde física dessas pessoas.

Micronutrientes essenciais e estratégias nutricionais

>>> A deficiência de certos micronutrientes é comum entre pessoas autistas com seletividade alimentar. Entre os mais críticos, destacam-se:

• Vitamina D: associada à saúde óssea e à regulação imunológica; sua deficiência pode influenciar o humor e a cognição.

• Ferro: essencial para a oxigenação cerebral e concentração; baixos níveis estão ligados à irritabilidade e fadiga.

• Ômega-3: conhecido por atuar no funcionamento cerebral, melhorando atenção e memória.

• Zinco: importante para o sistema imunológico e função celular; sua carência afeta o paladar, agravando ainda mais a seletividade alimentar.

A boa notícia é que, com apoio especializado e abordagens interdisciplinares, é possível ampliar o repertório alimentar de pessoas com TEA. Entre as estratégias mais eficazes estão:

• Escolha de programas baseados em ciência, como a exposição gradual a novos alimentos: apresentar pequenas quantidades, em diferentes contextos e formatos.

• Intervenção interdisciplinar conjunta com as áreas da psicologia, terapia ocupacional e fonoaudiologia: trabalhar questões comportamentais, sensoriais e motoras é essencial.

• Planejamento com nutricionista especializado em TEA: adaptar a dieta, corrigir deficiências e manter o prazer à mesa é fundamental.

• Uso de recursos visuais: como pranchas e histórias sociais para promover previsibilidade e organização, aumentando a probabilidade de sucesso na intervenção.

<><> Cenário brasileiro e a urgência do acolhimento nutricional

Embora o Censo de 2022 tenha incluído, pela primeira vez, dados sobre pessoas autistas no Brasil, informações específicas sobre nutrição no TEA ainda são escassas. Essa lacuna impede a formulação de políticas públicas eficientes e acessíveis.

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A falta de nutricionistas especializados no SUS, o custo elevado de dietas adaptadas e a carência de formação específica entre educadores e profissionais de saúde tornam a jornada ainda mais desafiadora para as famílias.

A relação entre autismo e nutrição precisa ser tratada com a seriedade que merece. Alimentação é desenvolvimento, saúde e inclusão. Pessoas que se alimentam melhor têm mais chances de aprender, interagir e crescer com qualidade de vida.

 

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Fonte: NSC Total/CNN Brasil

 

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