Labirintite: inflamação que apresenta como
uma de suas principais causas as infecções virais
A labirintite é
uma inflamação do labirinto, região do sistema auditivo responsável pela audição e pelo
equilíbrio, e pode ter causas diversas, como infecções causadas por vírus ou bactérias. Além disso, a
labirintite apresenta alguns fatores de risco, como idade avançada,
diabetes, uso de alguns medicamentos e consumo de cigarro e álcool.
Dentre os sintomas da
labirintite, podemos destacar uma forte e incapacitante vertigem. O
diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos e específicos, como o exame
otoneurológico. O tratamento consiste em medicamentos que aliviam os sintomas. O
repouso e a hidratação são essenciais durante o tratamento.
A labirintite é uma
inflamação do labirinto, responsável pela audição e pelo equilíbrio corporal.
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O que é labirintite?
A labirintite é
uma inflamação que ocorre no labirinto ou orelha interna, uma estrutura
complexa presente no sistema auditivo responsável pela audição e pelo
equilíbrio. Como esse órgão está inflamado, a informação que ele envia ao
sistema nervoso central é alterada, o que pode causar tonturas, vertigens,
náuseas e vômitos. A labirintite pode afetar também a audição.
Como um dos principais
sintomas da labirintite é uma forte vertigem, caracterizada pela sensação
de rotação do seu próprio corpo ou do ambiente ao seu redor, muitas vezes
apenas esse sintoma já é associado à doença, no entanto, ele deve ser investigado
de forma adequada, observando, por exemplo, duração e intensidade, para um
diagnóstico correto, já que a labirintite é uma das causas menos frequentes de
vertigens.
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Labirinto
O labirinto ou
orelha interna é uma região do sistema auditivo responsável pelo
equilíbio e audição. Ele é constituído pela cóclea, em forma de caracol,
na qual estão presentes células receptoras, estando essa estrutura relacionada
à audição.
Além da cóclea, o
labirinto apresenta o sistema ou aparelho vestibular, constituído
pelo vestíbulo, que corresponde a dois sacos presentes em uma câmara que se
liga aos ductos semicirculares, presentes em número de três, os quais
apresentam em suas bases uma dilatação denominada ampola, revestida de
células ciliares e contendo um líquido (endolinfa) que se movimenta mediante as
mudanças de posição do corpo, estimulando essas células e enviando essas
informações ao sistema nervoso central.
O sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio.
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Sintomas da labirintite
Um dos principais
sintomas da labirintite é uma forte e incapacitante vertigem, sendo
relatada pelos pacientes como uma sensação de que tudo está girando. No
entanto, também são sintomas que podem ser apresentados por um paciente com
quadro de labirintite:
- náuseas
- vômitos
- perda de audição
- perda de equilíbrio
- zumbidos no ouvido
- dificuldade de focalizar objetos
Um dos principais
sintomas da labirintite é a vertigem.
>> Causas e
fatores de risco da labirintite
As causas da
labirintite são diversas, sendo a principal delas as infecções virais,
como gripe e resfriado. No entanto, outros
fatores podem desencadear a labirintite, como:
- infecções bacterianas
- otites
- alterações ou lesões no sistema nervoso central
- tumores
- alterações genéticas
Em indivíduos acima de
40 anos de idade, a labirintite pode surgir devido a alterações
metabólicas e vestibulares. Diante disso, no surgimento de sintomas, o médico
deverá ser procurado para realizar o diagnóstico.
Alguns fatores de
risco estão relacionados ao surgimento da labirintite, como:
- idade avançada
- hipertensão
- hipoglicemia
- diabetes
- consumo de café, álcool e cigarro
- uso de determinados medicamentos, como alguns antibióticos e
anti-inflamatórios
- estresse e ansiedade
>>>
Diagnóstico da labirintite
Além da avaliação
clínica, o diagnóstico da labirintite é realizado por meio de exames
complementares, como o exame otoneurológico, que avalia todo o sistema
vestibular, responsável pelo equilíbrio corporal. Exames de tomografia e
ressonância magnética podem também ser feitos.
Tratamento da
labirintite
Para a realização do
tratamento, é essencial conhecer as causas da labirintite, pois, em alguns
casos, o próprio organismo recupera-se. Em outros casos, o tratamento poderá
ser realizado, por exemplo, com o uso de medicamentos e até procedimentos
cirúrgicos.
Durante o tratamento,
é recomendado que o paciente mantenha uma boa hidratação e repouso, evitando
dirigir, operar máquinas e estar em locais de alturas elevadas, devido ao risco
de queda. Deve-se também evitar o consumo de cafeína, chocolates, álcool e cigarros.
A manutenção de uma alimentação saudável e a
prática de atividades físicas não são apenas aliadas do tratamento como também
ajudam a prevenir diversos problemas de saúde.
Ø
Cerebelo: região do cérebro que tem como
função controlar os movimentos voluntários do corpo
O cerebelo é
uma região do cérebro localizada na fossa craniana posterior. Ele é
dividido anatomicamente em dois hemisférios laterais denominados de hemisférios
cerebelares e uma região mediana, denominada vérmis. Essa estrutura apresenta
ainda uma região superficial, chamada de córtex cerebelar, uma parte
intermediária, denominada de substância branca, e uma porção mais interna,
onde são encontrados os núcleos do cerebelo ou núcleos
centrais.
O córtex é
formado por três camadas, que podem apresentar partes distintas de acordo com a
suas conexões. A substância branca é constituída por dois conjuntos
de fibras nervosas e, como em todo o sistema nervoso central,
é a via de transmissão dos impulsos nervosos. Já os núcleos do
cerebelo ou núcleos centrais são constituídos por uma massa
de substância cinzenta, formada pelos corpos dos neurônios.
·
Funções do cerebelo
O cerebelo recebe
informações sobre a posição de articulações, comprimento dos músculos,
estímulos auditivos e visuais. Além disso, ele ajusta os impulsos provenientes
do cérebro e, a partir dessas informações, controla:
- Os movimentos voluntários do corpo;
- A postura;
- A aprendizagem motora;
- O equilíbrio;
- Tônus muscular.
>>>>Curiosidade:
Quando
acontecem lesões cerebelares, os seus principais sintomas são denominados de
ipsilaterais, pois eles ocorrem do mesmo lado em que houve a lesão. As lesões
na região denominada de vérmis apresentam sinais e sintomas no tronco. Já as
lesões ocorridas nos hemisférios manifestam-se nos membros.
Fonte: Biologianet
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