Demência pode ser diagnosticada
precocemente com sinal durante caminhada
Normalmente, os sinais
de demência mais fáceis de detectar são a perda de memória e um declínio na
fala, mas antes que estes ocorram, algumas pessoas podem notar outros sintomas.
Cientistas agora encontraram um sinal de alerta precoce que poderia indiciar um
início de demência.
Sinal precoce de
demência pode aparecer durante caminhada© piovesempre/istock
Segundo eles, esse
sinal está relacionado aos movimentos e mobilidade de uma pessoa e pode ser
notado durante uma caminhada.
Os cientistas
observaram que esses problemas impactam na marcha, aumentam a instabilidade ou,
às vezes, provocam rigidez dos membros.
Também pode haver
sinais de dificuldade nas capacidades de coordenação.
De acordo com a
Alzheimer’s Research UK, cada pessoa com demência vivencia-a à sua maneira e a
doença pode afetar as pessoas de forma diferente – especialmente nas fases
iniciais.
Além de uma mudança no
movimento e na mobilidade, as pessoas também podem ter problemas para avaliar
distâncias (como em escadas) ou perceber as bordas dos objetos e interpretar
mal padrões ou reflexos.
Isso também pode
evoluir para pessoas andando repetidamente pela casa ou saindo de casa durante
o dia ou a noite.
Outros sintomas de
demência
• dificuldade de concentração,
planejamento ou organização
• dificuldade para tomar decisões
• dificuldade para resolver problemas ou
questões
Quando a demência
começa a desenvolver-se, as pessoas podem começar a experimentar condições
adicionais, e estas podem incluir problemas de sono, uma vez que há uma
perturbação no seu relógio biológico.
Ainda segundo a
Alzheimer’s Research, uma pessoa com demência pode dormir mais durante o dia e
ter dificuldade em dormir à noite, e também pode haver um aumento no
comportamento agressivo.
À medida que a
demência de uma pessoa progride, ela às vezes pode se comportar de maneira
física ou verbalmente agressiva.
Pesquisa aponta 13 hábitos que podem
provocar demência
Uma pesquisa divulgada
pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido,
identificou doze fatores de risco considerados determinantes para o risco de
demência. Metade desses fatores, advertem os especialistas, está ligada a hábitos
e estilo de vida evitáveis, o que abre uma janela de oportunidade significativa
para a prevenção do distúrbio.
Ainda de acordo com o
estudo, a redução em apenas 15% no diagnóstico desses fatores já seria o
suficiente para evitar “dezenas de milhares de casos” de demência nos últimos
anos. Por exemplo, uma diminuição de 15% na prevalência de obesidade poderia
ter correspondido a uma redução de aproximadamente 182.100 casos em 2020,
destacando a importância crítica da saúde e dos esforços preventivos.
• Hábitos que ajudam evitar a demência
Os pesquisadores
enfatizaram a necessidade de políticas públicas focadas em estratégias
preventivas, especialmente na meia-idade. A redução da obesidade, hipertensão e
o estímulo à atividade física foram identificados como alvos essenciais. Estes
três fatores de risco estão significativamente associados à maior parte dos
casos de demência nos Estados Unidos, indicando áreas específicas onde as
intervenções podem ter um impacto profundo.
• O método de estudo e os hábitos
associados à demência
A pesquisa utilizou
riscos relativos e estimativas de prevalência estabelecidas pelo relatório da
comissão Lancet, proporcionando uma base sólida para suas conclusões. Os
hábitos identificados como fatores de risco para a demência incluem baixa
escolaridade, perda de audição, traumatismo cranioencefálico, hipertensão,
consumo excessivo de álcool, obesidade, tabagismo, depressão, isolamento
social, inatividade física, diabetes e exposição à poluição do ar.
Problema de saúde comum aumenta o risco
de Alzheimer, diz estudo
Não é de hoje que
fatores como dieta, tabagismo, obesidade e a falta de exercício estão
totalmente associados ao aumento de chance de Alzheimer.
Recentemente, a
ciência descobriu que um problema de saúde comum também aumenta esse risco:
pessoas que sofrem de estresse crônico ou depressão têm maior probabilidade de
desenvolver a doença de Alzheimer – a forma mais comum de demência.
De acordo com as
evidências, publicadas na revista Alzheimer’s Research and Therapy, pessoas que
sofrem de estresse e depressão não apenas tendem a desenvolver Alzheimer como
tem quatro vezes mais probabilidade de serem diagnosticadas com a doença.
Para chegar à
conclusão, os especialistas analisaram os dados de mais de 44.440 pacientes com
idades entre os 18 e os 65 anos que viviam com estresse crônico e/ou depressão.
Eles foram acompanhados por oito anos para ver quantos deles foram
diagnosticados com Alzheimer. Isto foi comparado com outros 1,3 milhão de
pessoas na mesma faixa etária que não sofriam de estresse crônico ou depressão.
Por que este problema
de saúde está associado ao Alzheimer?
“O risco ainda é muito
pequeno e a causalidade é desconhecida, mas dito isto, a descoberta é
importante porque nos permite melhorar os esforços preventivos e compreender as
ligações com outros fatores de risco para a demência”, disseram os
pesquisadores.
Neste estudo, um
paciente foi classificado como vivendo com estresse crônico se estivesse sob
estresse sem oportunidade de recuperação por pelo menos seis meses.
O estresse está ligado
a vários problemas de saúde. A condição pode levar a problemas como:
• Pressão alta
• Doença cardíaca
• AVC
• Obesidade
• Diabetes
• Sinais de estresse
• Dores de cabeça ou tonturas
• Tensão ou dor muscular
• Problemas de estômago
• Dor no peito ou batimento cardíaco mais
rápido
• Problemas sexuais
• Dificuldade de concentração
• Sentindo-se sobrecarregado
• Preocupação constante
• Esquecimento
• Irritação e mal humor
• Dormir muito ou pouco
• Comer muito ou pouco
• Evitar certos lugares ou pessoas
• Beber ou fumar
Fonte: Catraca Livre
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