A idade é uma medida biológica ou psicológica?
Você provavelmente já ouviu alguém por aí dizer que
se sente mais novo do que realmente é, seja por ainda ter o físico em dia ou
por se sentir mentalmente mais jovem do que pessoas da sua geração. Além disso,
com as mudanças de padrão nas sociedades modernas, ouvir que os "40 são os
novos 30" tornou-se algo bem comum.
Mas o que isso diz a respeito da nossa existência?
Afinal, a idade é uma medida que diz mais sobre os nossos indicadores
biológicos ou psicológicos? Alguns sinais do nosso corpo acompanham a passagem
do tempo ou tudo está realmente em nossa cabeça? Para sanar essa questão,
pesquisadores têm se empenhado cada vez mais para interpretar o envelhecimento
humano.
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Relógio biológico
Um fato que temos sobre a existência humana na
Terra é que nossos corpos não duram para sempre. À medida que o tempo passa,
sistemas que antes funcionavam bem começam a falhar gradualmente — deixando uma
marca da passagem do tempo. Muito do nosso envelhecimento é explicado pelos
telômeros, pequenas regiões de DNA repetitivo que cobrem as extremidades de
cada cromossomo existente em nossas células.
Cada vez que uma célula se divide, os telômeros
encurtam até atingirem um ponto em que ficam tão degradados que é um sinal para
a célula morrer. Isso ajuda a evitar que as células permaneçam por tempo
suficiente acumulando mutações que potencialmente causariam um problema sério.
A ligação entre telômeros mais curtos e menor expectativa de vida foi
estabelecida por estudos publicados há mais de duas décadas.
No entanto, revisões feitas em 2021 relatam que o
comprimento dos telômeros não é a melhor fórmula para medir a idade de alguém
em anos. De acordo com os pesquisadores, a natureza complexa do envelhecimento
humano torna improvável a existência de um único biomarcador que consiga
capturar todos os fatores.
Em geral, o envelhecimento também se manifesta com
o desgaste geral na maioria dos órgãos e tecidos do corpo. Se um sistema é mais
afetado do que outro dependerá do indivíduo, mas isso explica por que tantas
doenças são muito mais comuns em pessoas idosas e por que coisas como a visão e
audição são prejudicadas ao longo do tempo.
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Idade psicológica
Resumidamente, podemos separar a idade humana em
duas porções. Se o número de velas no seu bolo de aniversário representa sua
idade cronológica, a idade que você sente por dentro é sua "idade
subjetiva". Afinal, existem muitas pessoas ao redor do mundo que desafiam
os padrões de que pessoas mais velhas não conseguem mais ter a mesma energia
dos jovens.
Estudos no passado demonstram que o otimismo em
relação à vida gera um aumento de 11% a 15% na expectativa de vida, enquanto
idades subjetivas mais baixas poderiam ser um marcador de saúde do cérebro. No
entanto, ser otimista não é tão simples assim, tendo em mente que disfunções
cognitivas, sejam elas leves ou mais sérias, como a demência, tendem a afetar o
humor e as emoções humanas.
Portanto, se te perguntarem se a idade biológica ou
psicológica determina o envelhecimento da nossa espécie, a resposta mais
simples é que ambas têm sua dose de participação. Não só a nossa biologia e
psicologia são alteradas de forma independente pela idade, mas cada uma também
pode funcionar no sentido inverso — influenciando a nossa experiência conforme
os anos passam.
O envelhecimento biológico é inevitável, mas não é
tudo. Investigações psicológicas recentes estão cada vez mais mostrando que as
intervenções para apoiar uma melhor saúde mental e bem-estar podem muito bem
ajudar as pessoas a recuperar parte do "controle sobre o tempo",
acrescentando alguns anos para suas vidas.
Ø Blur
dermatológico: tratamentos que agem na superfície da pele
Nos últimos anos, os tratamentos dermatológicos
eram quase que unânimes na proposta de estimular colágeno, tracionar a pele,
retrair o tecido e eliminar manchas. Todos esses tratamentos, realizados em
camadas mais profundas, traziam à superfície uma pele mais enrijecida, uniforme
e bonita. No entanto, a epiderme – a primeira camada da pele – não era o foco
do tratamento.
“A maioria dos tratamentos visa a camada dérmica,
onde está o colágeno, mas não é só ela que envelhece: na epiderme isso também
ocorre. Ela fica fina, com linhas e manchas, menos hidratada e com poros mais abertos”,
explica o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
Agora, a busca por esses tratamentos está
aumentando, no radar de lançamentos de lasers e injetáveis que promovem efeito
“blur”, “glow”, “pele de porcelana” ou um “skincare” de resultados mais
rápidos.
O médico explica que os tratamentos de superfície
são indicados a todos os pacientes acima de 30 anos que desejam deixar a
aparência da pele mais jovial, brilhante e reluzente.
“A epiderme está em constante contato com o meio
exterior, por isso sofre influência de uma série de agressores ambientais. Como
resultado, ela vai afinando, diminuindo sua espessura”, explica o médico.
·
Conheça o Epidermobooster
Segundo o especialista, um dos exemplos para esse
tipo de tratamento é o Epidermobooster, realizado com o laser Pro Collagen, da
plataforma Solon.
“Ele engrossa a pele, com mais tensão, mais viço e
com uma coloração mais brilhante. Esse laser Erbium 2940 em um modo específico
para o booster epidérmico atinge as duas primeiras camadas da epiderme,
aquecendo e estimulando a proliferação celular, para que essas camadas fiquem
mais grossas. Isso é o que vai deixar a pele com maior tônus, com melhora das
linhas finas e mais reluzente, brilhante. O ideal é fazer uma sessão por semana
com 4 sessões, como se fosse um peeling com ácidos”, destaca o dermatologista.
O também dermatologista Renato Soriani, membro da
Sociedade Brasileira de Dermatologia, destaca que o segredo para conquistar
resultados satisfatórios e uma pele realmente jovem, luminosa e viçosa está na
qualidade do tecido cutâneo.
“Logo, é importante que a pele esteja sempre bem
nutrida”, diz o médico, que indica um nova substância injetável recém-lançada
no Brasil, o NCTF (New Cellular Treatment Factor, ou Novo Fator de Tratamento
Celular, em tradução livre).
“O NCTF é uma fórmula exclusiva e patenteada que
combina ácido hialurônico não reticulado com 53 nutrientes fundamentais para a
manutenção da saúde da pele e do bom funcionamento de suas estruturas,
incluindo 12 vitaminas, 24 aminoácidos, 6 coenzimas, 5 ácidos nucleicos e 6
minerais. Essa sinergia é capaz de proporcionar uma hidratação profunda,
estimular a produção de colágeno e elastina e melhorar a textura e qualidade da
pele, conferindo uma aparência mais jovem, saudável e revitalizada ao tecido
cutâneo”, afirma Renato Soriani.
O especialista explica que o ácido hialurônico
presente na fórmula, ao contrário da substância utilizada em preenchedores, não
promove volumização, mas sim revitalização e hidratação. A substância é
aplicada na pele por meio da técnica conhecida como mesoterapia, que consiste
em microinjeções do produto em diversos pontos do local a ser tratado.
·
Hidratante injetável
Ainda no campo dos injetáveis, o skinbooster pode
ser usado: ele é um ‘hidratante injetável’ que estimula o colágeno e melhora as
linhas sem paralisar a musculatura (diferente da toxina botulínica).
“Skinbooster é um ácido hialurônico injetável que
tem função de hidratar: ele ‘puxa’ água para a pele sem dar volume. Pode ser
feito em rugas estáticas da face”, diz Paola Pomerantzeff.
A médica também recomenda sessões do protocolo
Lumina XT, que trata manchas, olheiras, poros e textura, promovendo clareamento
global, uniformização da coloração da pele e luminosidade. O tratamento feito
com o Spectra emite lasers em nano e microssegundos que são absorvidos pelas
células que produzem o pigmento, clareando a pele.
“Ao mesmo tempo, o comprimento de onda 1064nm causa
um dano na estrutura do colágeno, promovendo os fechamentos dos poros e
melhorando a textura. Com o tratamento, promove-se o efeito ‘pele de
porcelana’”, argumenta a dermatologista.
·
Tratamento com radiofrequência
Outra possibilidade é o tratamento com a
radiofrequência multifracionada Futera, que emite ondas eletromagnéticas
convertidas em calor na pele, o que promove rejuvenescimento facial.
“Nós chamamos esse tratamento de microagulhamento
sem agulhas. É uma técnica que utiliza a radiofrequência para melhorar a
pigmentação, poros e textura da pele. É pouco agressivo, indolor e permite uma
recuperação muito rápida”, explica Renato Soriani, ex-coordenador do
Departamento de Laser e Tecnologias da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Outro tratamento da primeira camada da pele
que promove uma super hidratação é a hidrodermoabrasão. O tratamento
HydraFacial, precursor do inédito conceito de Beauty Health, que consiste em
melhorar a aparência ao mesmo tempo em que promove uma restauração completa da
pele para torná-la mais saudável e exuberante, promove melhora instantânea da
qualidade da pele, auxiliando na uniformização do tom e da textura e no aumento
da firmeza, viço, maciez e brilho da pele.
“Esse resultado ocorre graças à patenteada
tecnologia Vortex-Fusion presente nas ponteiras, que possui um design
espiral exclusivo capaz de gerar um efeito de vórtice que, combinado a
tecnologia de sucção a vácuo do equipamento, consegue expelir e remover
facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes”, explica
a dermatologista Ana Macedo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
“Rápida, completamente indolor, não invasiva e sem
downtime, assim não atrapalhando a rotina, a experiência HydraFacial pode ser
vivenciada por qualquer pessoa, até mesmo por aquelas que possuem pele seca ou
sensível. Isso porque os protocolos do HydraFacial podem ser completamente
personalizados para atender às características e necessidades específicas de
cada tipo de pele, com boosters, peels, LEDs, perks e terapia linfática”,
finaliza a médica.
Fonte: Mega Curioso/Homework
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