terça-feira, 6 de agosto de 2024

China pode se tornar a maior economia do mundo até 2035, aponta relatório

A China deve se tornar a maior economia do mundo até 2035, tendo atualizado a maioria de seus setores para padrões globais, de acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira (5) por um think tank composto por quatro nações, o Instituto de Estudos Financeiros de Chongyang.

O relatório cita o potencial científico e tecnológico chinês.

"Até 2035, espera-se que a China se torne a maior economia do mundo, com seu poder científico e tecnológico na maioria dos setores atingindo um nível global", diz o relatório de cientistas da China, Rússia, Índia e Canadá.

Novas instituições serão estabelecidas para criar um nível mais alto de economia aberta, o que facilitará a profunda integração da China na economia mundial e aumentará ainda mais a competitividade e influência internacional da China, diz o relatório.

"Até 2029, as indústrias culturais e de turismo [da China] continuarão a se desenvolver. [Até lá,] a China terá um regime unilateral de isenção de visto ou visto na chegada com 100 países. Até 2035, com mais de 120 países", dizia o documento.

Até meados da próxima década, Pequim também deverá realizar de 200 a 300 lançamentos espaciais anualmente, o que contribuirá para a cooperação global no estabelecimento de infraestrutura na Lua e impulsionará ainda mais a segurança e o progresso de longo prazo da civilização humana, de acordo com o relatório, que também disse que a China deverá pousar uma pessoa na Lua até 2029.

"Até 2035, a China construirá dez bases de apoio no exterior, o que aumentará ainda mais o número de participantes nas missões de paz da ONU", continuou o relatório.

O relatório foi preparado em conjunto por especialistas da Universidade Renmin da China, da Sociedade Econômica Livre da Rússia, do Grupo de Pesquisa de Economia Geopolítica da Universidade Canadense de Manitoba e do Conselho Econômico e Cultural Índia-China.

•        'Começo a sentir o cheiro de uma recessão': economista nota 'salto na taxa de desemprego' nos EUA

John Lonski, economista e analista de mercados financeiros, reagiu ao aumento no número de desempregados, que subiu de menos de sete milhões para 7,2 milhões.

A taxa de desemprego aumentou nos Estados Unidos em julho, em um ritmo mais rápido do que os analistas esperavam, de acordo com dados do Escritório de Estatísticas Laborais (BLS, na sigla em inglês).

Segundo os números oficiais, a taxa de desemprego subiu para 4,3% em julho, a maior taxa desde 2021.

O emprego não agrícola aumentou em 114.000 empregos, em setores como saúde, construção, transporte e armazenamento, enquanto as TI perderam empregos.

"A taxa de desemprego subiu 0,2 pontos porcentuais em julho, para 4,3%, e o número de desempregados aumentou em 352.000, para 7,2 milhões. Estes valores são mais altos do que no ano anterior, quando a taxa de desemprego era de 3,5% e o número de desempregados era de 5,9 milhões", constatou o BLS.

De acordo com os dados da entidade, em julho, os grupos de trabalhadores cujas taxas de desemprego mais aumentaram foram os homens adultos (4,0%) e brancos (3,8%). As taxas de desemprego de mulheres adultas (3,8%), adolescentes (12,4%), afrodescendentes (6,3%), asiáticos (3,7%) e hispânicos (5,3%) não sofreram grandes alterações durante o mês.

John Lonski, analista de mercados financeiros, disse que as condições são propícias para uma recessão econômica no futuro.

"Começo a sentir o cheiro de uma recessão no futuro. [...] Esse salto na taxa de desemprego, meu Deus, 4,3%. [...] Isso aumentou muito", disse Lonski em comentários à emissora norte-americana Fox News.

•        EUA vão 'perder tudo' se continuarem apoiando a depravação de Israel, adverte analista

Israel está perdendo “em todas as frentes”, afirma Seyed Mohammad Marandi da Universidade de Teerã, que adverte que os EUA serão derrubados com ele se continuarem a apoiar o projeto "etno-nacionalista" israelense.

"Os EUA se revelaram ao mundo como um regime bárbaro e genocida", disse o acadêmico, observando a defesa firme de Israel pelo país, mesmo quando Tel Aviv atiça uma perigosa escalada das hostilidades na região. "Os EUA estão se destruindo. É uma escolha que eles fizeram."

Marandi falou com a Sputnik sobre a rápida deterioração da posição política e diplomática de Israel e suas implicações para a posição global dos EUA, já que o governo Biden continua apoiando "o regime etno-supremacista".

"Eu estava esperando uma escalada", observou o especialista em resposta ao ataque de Tel Aviv contra o líder palestino Ismail Haniya no Irã e o comandante do Hezbollah Fuad Shukr no Líbano, no espaço de algumas horas nesta semana. "Tenho estado convencido, durante as duas últimas semanas, que o regime israelense não pode continuar com a guerra como está e eles não estão dispostos a ter um cessar-fogo. Então, a única coisa que restaria seria a escalada", observou ele.

"Acho que é muito claro que, tal como o regime israelense já perdeu a guerra, eles perderam na fronteira com o Líbano, eles perderam em Gaza e eles perderam no mar Vermelho, onde os americanos têm lutado em seu nome, mas sem sucesso", acrescentou o acadêmico. "Eles perderam em todas as frentes."

"Israel está sendo empurrado para a destruição. Não quero dizer que ele vai cair amanhã ou na próxima semana, ou daqui a seis meses. Mas depois de perder a guerra e depois de ser desacreditado em todo o mundo porque o mundo vê o regime israelense como genocida, vê como eles estão estuprando prisioneiros e como eles estão massacrando crianças e mulheres dia e noite", afirmou o professor referindo-se a políticos e ativistas israelenses que defenderam o estupro de prisioneiros palestinos sob pretexto de "autodefesa".

"Se os americanos fizerem a coisa estúpida e se envolverem, perderão tudo na região. Serão expulsos do Iraque, as suas bases no golfo Pérsico serão destruídas. E os regimes que deram essas bases aos Estados Unidos, eles também serão destruídos, porque eles serão vistos como hostis", concluiu Marandi.

•        Rússia: EUA precisam de uma Europa dependente, por isso explodiram o gasoduto Nord Stream

Washington precisa da dependência da União Europeia (UE) de seus recursos energéticos, disse a representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, à Sputnik, comentando a recomendação do bloco europeu a Kiev de suspender o trânsito de petróleo proveniente da Rússia.

No sábado (3), o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, disse que a suspensão por Kiev do trânsito de petróleo da Rússia para a Hungria e a Eslováquia foi coordenada por Bruxelas.

"O Estado profundo norte-americano precisa da dependência total da UE em recursos energéticos dos EUA", afirmou Maria Zakharova. "Isso garante a Washington bônus econômicos e controle político da UE."

Isso significa que Washington está por trás de Bruxelas nesta suspensão, observou Zakharova.

"É por isso que os contratos de longo prazo da UE com a Rússia eram tão odiados pelos Estados Unidos. E foi por isso que explodiram os [gasodutos] Nord Stream 1 e 2", disse ela.

Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram atingidos por explosões em setembro de 2022. A operadora Nord Stream AG disse que os danos foram sem precedentes e que era impossível estimar o tempo que os reparos poderiam levar.

A Rússia considera as explosões dos gasodutos um ato de terrorismo internacional.

•        Efeito financeiro de inadimplência da Ucrânia 'será catastrófico' para a UE, diz político francês

Um membro do Parlamento Europeu do partido francês Reagrupamento Nacional advertiu contra os efeitos que a ação da S&P terá na União Europeia.

A União Europeia (UE) enfrentará custos financeiros catastróficos devido ao rebaixamento da classificação de crédito da Ucrânia, afirmou no domingo (4) Thierry Mariani, membro do Parlamento Europeu do partido francês Reagrupamento Nacional (Rassemblement National, em francês).

"Os europeus entendem que a enorme ajuda concedida à Ucrânia na forma de empréstimos nunca será reembolsada", comentou ele o recente anúncio da agência de classificação de risco S&P Global Ratings devido à decisão de Vladimir Zelensky de suspender os pagamentos de empréstimos externos.

"O custo financeiro para a UE [e, consequentemente, para os Estados-membros, incluindo a França] será catastrófico", escreveu na rede social X.

Pouco antes disso, a S&P Global Ratings rebaixou a classificação de crédito de longo e curto prazo em moeda estrangeira da Ucrânia, ou inadimplência seletiva. Isso ocorreu depois que Vladimir Zelensky assinou a lei sobre a reestruturação da dívida pública da Ucrânia, que permite ao governo suspender os pagamentos da dívida externa até outubro.

De acordo com as autoridades ucranianas, a dívida nacional do país era de US$ 151 bilhões (R$ 864,96 bilhões) no final de maio de 2024, tendo aumentado 20% ao longo do ano. Os ucranianos e as empresas locais só emprestaram ao governo US$ 42,1 bilhões (R$ 241,16 bilhões), um quarto da dívida total. Os três quartos restantes da dívida são créditos de entidades estrangeiras.

•        'Precisamos de uma ordem de paz europeia que inclua a Rússia', diz político alemão

O ministro-presidente do estado alemão da Turíngia, Bodo Ramelow, apelou à criação de uma união defensiva europeia que inclua a participação da Rússia.

"Precisamos de uma ordem de paz europeia que inclua a Rússia. Todos os estados participantes devem assinar um pacto de não agressão e formar uma comunidade de defesa que se concentre na resolução de conflitos no continente europeu", disse Ramelow em entrevista ao Funke Media, um grupo de comunicação alemão.

O político alemão indicou que deve se pensar na Europa "como um todo, e a Rússia faz parte dela".

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que a Rússia não fechou a porta ao diálogo com os países ocidentais sobre questões de cooperação econômica, projetos de infraestruturas, segurança e a formação de uma nova arquitetura de segurança na Eurásia.

Ao contrário disso, a União Europeia (UE) foi quem tomou medidas hostis contra a Rússia através de sanções econômicas e do apoio militar e financeiro que fornece às forças ucranianas no contexto do conflito entre Kiev e Moscou.

•        Mali apoiou a posição da Rússia sobre a natureza neonazista das autoridades de Kiev

O governo de transição do Mali enfatizou em uma declaração que concorda plenamente com a posição da Rússia sobre a natureza neonazista das autoridades de Kiev.

Anteriormente, o Mali rompeu imediatamente as relações diplomáticas com a Ucrânia. Essa decisão do país africano está ligada ao apoio de Kiev aos terroristas no Mali.

"O governo de transição do Mali apoia totalmente o diagnóstico feito pela Rússia, que há anos alerta o mundo sobre o caráter neonazista e vil das autoridades ucranianas, agora aliadas ao terrorismo internacional, o que está longe das aspirações do povo ucraniano à paz e estabilidade", diz a declaração publicada no portal aBamako.

Além disso, as autoridades do país africano afirmaram que decidiram alertar oficialmente os órgãos regionais e internacionais, bem como os países que apoiam Kiev, e salientar que a Ucrânia "declarou aberta e publicamente seu apoio ao terrorismo".

Como consequência, o Mali "considera o apoio à Ucrânia como apoio ao terrorismo internacional", diz o documento.

O governo de transição do Mali disse também que vai tomar medidas para evitar a desestabilização do país a partir do território de outros Estados africanos, em particular a partir das embaixadas ucranianas na sub-região e envolvendo "terroristas disfarçados de diplomatas".

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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