Fatos curiosos sobre a mitologia grega
pouco comentado
Os gregos acreditavam
que a Terra fosse chata e redonda, e que seu país ocupava o centro da Terra,
sendo seu ponto central, o Monte Olimpo, morada dos deuses, ou Delfos, tão
famoso por seu oráculo. O disco circular terrestre era atravessado de leste a
oeste e dividido em duas partes iguais pelo Mar, como os gregos chamavam o
Mediterrâneo e sua continuação, o Ponto Euxino, os únicos mares que conheciam.
Em torno da Terra corria o Rio Oceano, cujo curso era do sul para o norte, na
parte ocidental da Terra e em direção contrária do lado oriental.
Para os gregos, a
parte setentrional da Terra era habitada por uma raça feliz, chamada de
Hiperbóreos, que desfrutaram de uma primavera eterna e uma felicidade perene,
por trás de belas montanhas. Eles viviam livres da velhice, do trabalho e da
guerra. Na parte meridional residia um povo tão feliz quanto os Hiperbóreos, os
etíopes. Já, do lado ocidental, banhada pelo oceano, os Campos Elísios, onde
seus moradores, por meio dos deuses, jamais provaram a morte. A morada dos
deuses era o cume do Monte Olimpo, na Tessália. Temos, portanto, um esboço
propício aos mitos.
O mito, na Grécia,
adquire todas as características naturais dos seres humanos daquela época,
também era um título de nobreza para as cidades ou para as famílias.
Desenvolve-se como epopeia e apoia ou explica as crenças e os ritos da
religião. Nenhuma das funções que a lenda ocupa em outros lugares lhe é
obscura. O mito opõe-se ao Logos, como a fantasia opõe-se à razão. Dessa forma,
Logos e Mythos são duas metades da linguagem, duas funções igualmente
fundamentais da vida metafísica. O mito tem em sua volta uma parcela irracional
da mente humana. Ele é pela própria natureza, aparentado da arte, em muita das
suas criações.
As primeiras epopeias
conhecidas em línguas gregas, a Ilíada e a Odisseia, são mitos no sentido
amplo. Caracterizam pela mistura do humano e do super-humano. Os heróis da
Ilíada têm por ancestrais, ou por país, uma ou várias divindades ao mesmo
tempo, são considerados ancestrais de famílias nobres históricas. Aquiles é
filho de Tétis, deusa do Mar, e seu destino é determinado por oráculos
existentes por toda a eternidade. Já Helena, pivô da guerra de Troia, é filha
de Zeus e foi pela vontade de Afrodite, deusa do amor, que a levou a deixar o
marido. Os mitos não deixaram de viver mesmo em plena época clássica e além
dela. Ainda hoje continuam servindo de suporte às crenças religiosas, inclusive
as religiões que vendem a salvação, usufruíram dos mitos gregos para criarem
suas bases dogmáticas.
É possível percebermos
que, os mitos possuem ciclos, divinos e heroicos. Esses ciclos constituem
séries, episódios ou histórias cuja única unidade é fornecida pelo personagem
que corresponde ao herói. O caráter essencial do ciclo é o seu fracionamento, o
ciclo não nasce formado, ele é resultado de uma evolução textual. Há também uma
conexão com outros traços culturais de outros contos e povos, como o mito de
Hércules, que mostra um intercâmbio com o Alcatoo, que matou um leão a serviço
do rei Megara. Os viajantes gregos, depois romanos, reconheceram o mito de
Hércules nos países italianos, gauleses, e até no limiar da Germânia. Por
conseguinte, o jogo das assimilações com os semitas, como os Sumérios/Gilgamesh
e Melquart.
Por fim, temos o
relato lendário, que se situa em locais determinados, enquanto ciclo, é
concentrado em torno de uma figura e todos os elementos da narrativa orbitam
essa personagem, ou seja, a jornada do herói está repleta de momento caóticos
que visam, implicitamente, engrandecer o herói junto aos seus seguidores, além
de fortalecê-lo e dramatizá-lo para ao leitor que acompanha sua história desde
o início, ou seja, uma espécie "novela". Não raro, a jornada do herói
ganhou destaque entre vários povos antigos e, trouxe brilho aos contos de
vários desses povos antigos.
Se o Império mongol era organizado,
porque pereceu?
O Império Mongol, que
dominou grande parte da Ásia e da Europa nos séculos XIII e XIV, era notável
por sua organização militar, administrativa e política. Apesar de sua força e
sofisticação, o império entrou em declínio no final do século XIV e se fragmentou
em vários reinos menores.
>>> Fatores
que contribuíram para a queda do Império Mongol:
• Morte de líderes fortes: A morte de
líderes como Gêngis Khan e Kublai Khan criou um vazio de poder que levou a
lutas internas e fragmentação.
• Falta de coesão cultural: O império era
composto por diversos grupos étnicos com línguas, religiões e costumes
distintos, dificultando a integração e a unidade.
• Expansão territorial excessiva: O
tamanho do império tornou difícil governar e controlar as áreas conquistadas,
levando a problemas de comunicação, logística e rebeliões.
• Dificuldades de adaptação: O império não
conseguiu se adaptar às mudanças tecnológicas e sociais da época, como o
desenvolvimento de armas de fogo e o crescimento do comércio marítimo.
• Desastres naturais: Fatores como
epidemias e secas também contribuíram para o declínio do império, fragilizando
a economia e a estrutura social.
>>> Em
resumo:
O declínio e queda do
Império Mongol foram resultado de uma combinação de fatores, incluindo a falta
de líderes fortes, a diversidade cultural, a expansão territorial excessiva, a
dificuldade de adaptação às mudanças e os desastres naturais. A organização e o
poder militar do império não foram suficientes para superar esses desafios.
>>> É
importante destacar que o legado do Império Mongol ainda é significativo:
• O império influenciou a cultura, a
política e a economia de muitas regiões da Ásia e da Europa.
• As rotas comerciais estabelecidas pelos
mongóis facilitaram o intercâmbio cultural e comercial entre diferentes
civilizações.
• A experiência do Império Mongol serve
como um estudo de caso importante para os historiadores e cientistas políticos
que analisam as causas do declínio e queda de grandes impérios.
Fonte: Quora
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