Se Jesus não
deixou nada escrito, como podemos saber que os escritores do evangelho não
falsificaram suas mensagens?
Por causa
do Evangelho os discípulos morreram das seguintes formas:
1. Pedro -
crucificado
2. André -
crucificado
3. Mateus
- traspassado por espada
4. João -
morte natural definhando na prisão
5. Tiago
(filho de Alfeu) - crucificado
6. Filipe
- crucificado
7. Simão -
crucificado
8. Tadeu -
morto a flechadas
9. Tiago
(irmão de Jesus) - apedrejado
10. Tomé -
traspassado por uma lança
11.
Bartolomeu – crucificado
12. Tiago
(filho de Zebedeu) - perfurado por espada
Alguém em
sã consciência morreria por uma mentira inventada, não por outras pessoas, mas
por si mesmo?! Eles não aprenderam o Evangelho de outras pessoas, ou foram
doutrinados nisso ou ouviram falar de terceiros como no caso dos terroristas
islâmicos que morrem e ainda matam em nome de Alá. Eles viveram isso,
caminharam com o Cristo que conheceram pessoalmente e a menos que todos os
discípulos sofressem de alguma alucinação coletiva extremamente improvável
então é muito difícil de explicar como eles mantiveram sua fé senão pela
possibilidade de o que eles acreditavam e ainda registraram nos Evangelhos ter
realmente acontecido.
A própria
conversão do Apóstolo Paulo, anteriormente chamado Saulo e que procedia da mais
rígida seita do judaísmo, a seita dos fariseus, a qual condenou Jesus, é outra
evidência histórica contundente contra a hipótese de a ressurreição ter sido
uma farsa.
Saulo era
um homem instruído, de procedência nobre e um ícone da perseguição dos cristãos
à época do início do crescimento dessa fé em Jerusalém e arredores. Ele
presenciou inclusive a morte de um dos mártires, o jovem Estevão, recebeu carta
de recomendação do Sinédrio para achar, prender e até matar os cristãos que
encontrasse pelo caminho quando da sua ida para Damasco e após o evento
transcendental da revelação de Cristo a Saulo é inegável a mudança marcante e
radical que esse homem sofreu na sua vida indo de perseguidor do Evangelho a
perseguido pelo Evangelho!
O então
agora Apóstolo Paulo, aparentemente tomado da "loucura dos cristãos",
mas evidentemente em posse do seu juízo perfeito tal qual atestam os 13 livros
que escreveu na Bíblia, chega a declarar a certa altura que se Cristo não
ressuscitou então seria vã tanto a sua pregação quanto a fé dos cristãos (I
Coríntios 15:14).
“E, se
Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, ainda permaneceis nos vossos pecados.
E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só
nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo
ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque
assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por
um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois
os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o
reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a
potestade e força.” (I Coríntios 15:17–24)
Também é
um fato histórico o sumiço do corpo de Cristo 3 dias após seu sepultamento
corroborando para a anunciação de uma ressurreição cujos únicos interessados a
princípio eram simples e humildes discípulos contra toda uma poderosa estrutura
política e religiosa da época que poderia facilmente ter os desmentido caso o
corpo não tivesse de fato sumido ou encontrando o corpo caso esses discípulos o
tivessem roubado.
Como bem
observam dois estudiosos do Novo Testamento, Gary Habermas e Mike Licona no seu
livro 'The Case for the Resurrection of Jesus', Jesus foi crucificado
publicamente em Jerusalém, morto e sepultado sob o conhecimento de todos (das
autoridades religiosas, das autoridades romanas e do povo), todos sabiam aonde
ele estava sepultado e na ocasião do surgimento das notícias de que davam conta
do sumiço desse corpo, qualquer religioso judeu, soldado romano ou mesmo
cidadão comum poderia ter imediatamente atestado a falsidade dessa informação
caso fosse mentira.
Todavia, o
que ocorre é que os próprios inimigos de Jesus confirmaram esse fato ao
sugerirem o suposto roubo do corpo que teria sido orquestrado pelos discípulos
de Jesus sob circunstâncias muito duvidosas (como desceve Mateus 28:13 e também
menciona o filósofo Justino Mártir em seu 'Diálogo com Trypho').
Na sua
obra Diálogo com Trifondatada por volta de 135 d.c, o pensador romano do séc
II, Flávio Justino, cita por meio do diálogo desenvolvido pelo personagem
fictício Trifon, um judeu, o seguinte: “Jesus, um impostor da Galileia, que nós
crucificamos, mas que os seus discípulos o roubaram à noite da tumba, onde ele
estava deitado quando solto da cruz, e agora enganam os homens afirmando que
ele ressuscitou dos mortos e subiu ao céu”
Vale
ressaltar aqui que assim como os inimigos de Jesus confirmaram indiretamente
sua ressurreição através da propagação de boatos, acerca do suposto roubo do
seu corpo, que acabaram sendo documentados (há mais fontes extrabíblicas
disponíveis caso se procure), eles também confirmaram indiretamente seus
milagres realizados antes da crucificação e da ressurreição alegando que Jesus
teria praticado magia como nos três exemplos abaixo:
Na obra 'A
Doutrina Verdadeira' de Celso, pensador grego e crítico feroz do cristianismo,
perdida no séc II d.c. mas conservada em grande parte pela reprodução feita por
Orígenes no séc III d.c. diz: “Ela [Maria] perambulou por um tempo, então ela
desgraçadamente deu à luz Jesus, um filho ilegítimo, que tendo trabalhado como
servo no Egito, em virtude da sua pobreza, adquiriu alguns poderes miraculosos,
dos quais os egípcios se orgulham muito retornou ao seu próprio país, altamente
entusiasmado por causa deles, e por meio destes poderes proclamou-se um deus”
No Tratado
Sotah 47a do Talmude Babilônico cita-se: “Jesus o Nazareno praticou magia,
enganou e conduziu o povo de Israel ao erro.”
Uma versão
absurda para a origem do poder de Jesus registrada em alguns textos do Sefer
Toledoth Yeshu (Livro sobre a Vida de Jesus)pertencente à coleção de livros não
canonizados do judaísmo informa que Jesus, a fim de obter poder, roubou o
conhecimento do Nome Inefável de Deus no templo de Jerusalém, através da
trapaça de escrever o nome em um pequeno pedaço de pergaminho e escondê-lo em
um corte feito na sua perna, a fim de não ser surpreendido pelos leões que
guardavam a saída do santuário e faziam com que aqueles que memorizassem o
nome, o esquecesse com o rugir dos leões.
Outro
aspecto interessante a respeito da ressurreição é o fato de ela ter sido
testemunhada primeiramente pelas mulheres já que é sabido que nessa época as
mulheres eram vistas como pessoas de segunda categoria tanto pelos judeus
quanto pelos romanos e seu testemunho costumava não ser levado a sério nos
tribunais ou mesmo nas disputas informais. Seria então altamente comprometedor
os discípulos, após terem supostamente forjado toda essa história, ainda
apresentarem tal relato pela voz de testemunhas tão inúteis quanto eram as
mulheres vindo assim a correr o risco de lançar toda a história em total
descredibilidade!
Mas eles
não só registraram os fatos tais quais aconteceram como deram as vidas para
manter esse testemunho e daí surge a questão de o porquê esses homens teriam
morrido em troca de uma mentira inventada por eles mesmos e confiando em uma
ressurreição dos santos inventada por eles mesmos?!
A
conclusão óbvia é que há evidências que, não só sustentam a própria
historicidade de Jesus Cristo, mas que também apontam para a plausibilidade da
própria fé corroborando para a crença dos cristãos, dentre os quais eu sou um,
e cuja fé, antes de tudo, não provém das evidências científicas ou históricas
de qualquer natureza mas da iluminação do Espírito Santo que remove a cegueira
espiritual dos homens.
Esse mesmo
Espírito Santo esteve com os santos apóstolos até o fim confirmando os
ensinamentos do Senhor Jesus à igreja de sua geração e continua confirmando
esses ensinamentos à igreja em todas as gerações desde então.
Ele
testifica que Jesus é o Cristo e que a Bíblia é a Palavra de Deus pois a origem
da Bíblia também está na inspiração do Espírito Santo de Deus o qual inspirou
todos os 66 livros das Escrituras.
Todavia,
as evidências que Deus deixou de sua existência e da própria inspiração divina
por trás da Bíblia permanecem uma prova da veracidade da fé para os incrédulos
enquanto só vêm a confirmar para nós cristãos aquilo que já o Pai nos tem
revelado aos nossos corações, isto é, que Jesus Cristo é o Senhor, que Ele é
nosso Salvador e que Ele vive!
Ø
Por que é dito na Bíblia que as pessoas não
devem misturar roupas que misturam lã e linho?
"Não
use roupas de lã e de linho misturados no mesmo tecido. (Deuteronômio 22:11)
A lã é uma
fibra de origem animal e linho é uma fibra de origem vegetal, quando fiados
juntos não se misturam e não produzem um fio de qualidade, ficando fraco. A
fibra de lã protege o corpo do frio e a fibra de linho torna a pele confortável
no calor, são portanto incompatíveis criando desconforto.
No
hebraico se chama klayim que significa mistura e confusão. Podemos aplicar em
nossos dias, de não fazer confusão com conceitos e valores antagônicos, por
exemplo, dizendo que é favor a vida, mas apoia o aborto.
Quando
temos conceitos e valores distorcidos tornamos pessoas instáveis e fracas. Esta
é a minha interpretação após ter visto algumas explicações a respeito.
No
judaísmo esta lei é chamada de shaatnez. Shaatnez é a proibição bíblica de
vestir lã e linho juntos na mesma roupa. (Usar uma roupa de linho e outra de lã
ao mesmo tempo é permitido). Esta proibição contra shaatnez é encontrada em
Deuteronômio (Devarim) 22:11 e Levítico (Vayicrá) 19:19. Uma combinação de
quaisquer outros materiais não cria shaatnez.
A
referência à lã menciona lã de carneiro ou ovelha. Não se refere a lã de
camelo, mohair, angorá, cashmere, alpaca ou vicunha. A referência bíblica ao
linho aplica-se somente a fibras da planta do linho, não a cânhamo ou juta.
Porém, fibras reprocessadas também podem conter shaatnez.
A
proibição também inclui qualquer combinação de lã e linho independentemente se
os dois estão combinados em uma peça de roupa ou se são peças separadas de
roupa dentro do mesmo conjunto de roupas. Até mesmo ternos que são 100%
sintéticos podem conter shaatnez. A lei americana permite alguma margem de
segurança na etiquetagem. Uma etiqueta que declara que uma roupa é 100% lã pode
conter até 2% de outros materiais. Além disso, a etiqueta se refere ao tecido,
não a quaisquer linhas ou materiais de acabamento e enfeites. Segundo
especialistas nesta área,, o shaatnez é mais provável de ocorrer nas roupas
europeias do que naquelas fabricadas nos Estados Unidos ou Canadá.
A
proibição aplica-se não somente a ternos, casacos, vestidos e calças mas a
qualquer tipo de vestuário, incluindo meias, pijamas, luvas e gravatas. Também
é proibido usar uma roupa na qual uma parte ornamental como uma fita que não
toca o corpo possui shaatnez. No entanto, é permitido experimentar uma roupa
numa loja sem saber se tem ou não shaatnez. Se a etiqueta diz claramente que a
roupa inclui lã e linho, então é proibido.
·
Por que uma lei como esta?
Segundo
vertentes do Judaísmo não há explicação! A lei proibindo shaatnez se enquadra
na categoria daquilo que é conhecido como um chok, uma lei que não pode ser
explicada. Vários motivos têm sido sugeridos, no entanto. A explicação dada por
Maimônides é que sacerdotes pagãos eram obrigados a usar roupas feitas de lã e
linho. A proibição pode ter sido criada para separar os judeus das práticas
pagãs. É interessante notar, porém, que a roupa dos sacerdotes no Templo
estavam isentas da proibição, dando margem a uma explicação alternativa de que
a proibição era designada para separar o sacerdócio da prática pública.
Outra
explicação, mais elaborada, é a de que Abel levou lã como oferenda, ao passo
que Caim levou linho. A mistura foi letal e Abel perdeu a vida.
Uma
explicação mais esotérica é que tudo tem sua própria força espiritual. Ao
misturar certos itens, essas forças ficam comprometidas e não podem desempenhar
a tarefa que lhes foi designada.
Fonte:
Quora
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