quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Se Jesus não deixou nada escrito, como podemos saber que os escritores do evangelho não falsificaram suas mensagens?

Por causa do Evangelho os discípulos morreram das seguintes formas:

1. Pedro - crucificado

2. André - crucificado

3. Mateus - traspassado por espada

4. João - morte natural definhando na prisão

5. Tiago (filho de Alfeu) - crucificado

6. Filipe - crucificado

7. Simão - crucificado

8. Tadeu - morto a flechadas

9. Tiago (irmão de Jesus) - apedrejado

10. Tomé - traspassado por uma lança

11. Bartolomeu – crucificado

12. Tiago (filho de Zebedeu) - perfurado por espada

Alguém em sã consciência morreria por uma mentira inventada, não por outras pessoas, mas por si mesmo?! Eles não aprenderam o Evangelho de outras pessoas, ou foram doutrinados nisso ou ouviram falar de terceiros como no caso dos terroristas islâmicos que morrem e ainda matam em nome de Alá. Eles viveram isso, caminharam com o Cristo que conheceram pessoalmente e a menos que todos os discípulos sofressem de alguma alucinação coletiva extremamente improvável então é muito difícil de explicar como eles mantiveram sua fé senão pela possibilidade de o que eles acreditavam e ainda registraram nos Evangelhos ter realmente acontecido.

A própria conversão do Apóstolo Paulo, anteriormente chamado Saulo e que procedia da mais rígida seita do judaísmo, a seita dos fariseus, a qual condenou Jesus, é outra evidência histórica contundente contra a hipótese de a ressurreição ter sido uma farsa.

Saulo era um homem instruído, de procedência nobre e um ícone da perseguição dos cristãos à época do início do crescimento dessa fé em Jerusalém e arredores. Ele presenciou inclusive a morte de um dos mártires, o jovem Estevão, recebeu carta de recomendação do Sinédrio para achar, prender e até matar os cristãos que encontrasse pelo caminho quando da sua ida para Damasco e após o evento transcendental da revelação de Cristo a Saulo é inegável a mudança marcante e radical que esse homem sofreu na sua vida indo de perseguidor do Evangelho a perseguido pelo Evangelho!

O então agora Apóstolo Paulo, aparentemente tomado da "loucura dos cristãos", mas evidentemente em posse do seu juízo perfeito tal qual atestam os 13 livros que escreveu na Bíblia, chega a declarar a certa altura que se Cristo não ressuscitou então seria vã tanto a sua pregação quanto a fé dos cristãos (I Coríntios 15:14).

“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.” (I Coríntios 15:17–24)

Também é um fato histórico o sumiço do corpo de Cristo 3 dias após seu sepultamento corroborando para a anunciação de uma ressurreição cujos únicos interessados a princípio eram simples e humildes discípulos contra toda uma poderosa estrutura política e religiosa da época que poderia facilmente ter os desmentido caso o corpo não tivesse de fato sumido ou encontrando o corpo caso esses discípulos o tivessem roubado.

Como bem observam dois estudiosos do Novo Testamento, Gary Habermas e Mike Licona no seu livro 'The Case for the Resurrection of Jesus', Jesus foi crucificado publicamente em Jerusalém, morto e sepultado sob o conhecimento de todos (das autoridades religiosas, das autoridades romanas e do povo), todos sabiam aonde ele estava sepultado e na ocasião do surgimento das notícias de que davam conta do sumiço desse corpo, qualquer religioso judeu, soldado romano ou mesmo cidadão comum poderia ter imediatamente atestado a falsidade dessa informação caso fosse mentira.

Todavia, o que ocorre é que os próprios inimigos de Jesus confirmaram esse fato ao sugerirem o suposto roubo do corpo que teria sido orquestrado pelos discípulos de Jesus sob circunstâncias muito duvidosas (como desceve Mateus 28:13 e também menciona o filósofo Justino Mártir em seu 'Diálogo com Trypho').

Na sua obra Diálogo com Trifondatada por volta de 135 d.c, o pensador romano do séc II, Flávio Justino, cita por meio do diálogo desenvolvido pelo personagem fictício Trifon, um judeu, o seguinte: “Jesus, um impostor da Galileia, que nós crucificamos, mas que os seus discípulos o roubaram à noite da tumba, onde ele estava deitado quando solto da cruz, e agora enganam os homens afirmando que ele ressuscitou dos mortos e subiu ao céu”

Vale ressaltar aqui que assim como os inimigos de Jesus confirmaram indiretamente sua ressurreição através da propagação de boatos, acerca do suposto roubo do seu corpo, que acabaram sendo documentados (há mais fontes extrabíblicas disponíveis caso se procure), eles também confirmaram indiretamente seus milagres realizados antes da crucificação e da ressurreição alegando que Jesus teria praticado magia como nos três exemplos abaixo:

Na obra 'A Doutrina Verdadeira' de Celso, pensador grego e crítico feroz do cristianismo, perdida no séc II d.c. mas conservada em grande parte pela reprodução feita por Orígenes no séc III d.c. diz: “Ela [Maria] perambulou por um tempo, então ela desgraçadamente deu à luz Jesus, um filho ilegítimo, que tendo trabalhado como servo no Egito, em virtude da sua pobreza, adquiriu alguns poderes miraculosos, dos quais os egípcios se orgulham muito retornou ao seu próprio país, altamente entusiasmado por causa deles, e por meio destes poderes proclamou-se um deus”

No Tratado Sotah 47a do Talmude Babilônico cita-se: “Jesus o Nazareno praticou magia, enganou e conduziu o povo de Israel ao erro.”

Uma versão absurda para a origem do poder de Jesus registrada em alguns textos do Sefer Toledoth Yeshu (Livro sobre a Vida de Jesus)pertencente à coleção de livros não canonizados do judaísmo informa que Jesus, a fim de obter poder, roubou o conhecimento do Nome Inefável de Deus no templo de Jerusalém, através da trapaça de escrever o nome em um pequeno pedaço de pergaminho e escondê-lo em um corte feito na sua perna, a fim de não ser surpreendido pelos leões que guardavam a saída do santuário e faziam com que aqueles que memorizassem o nome, o esquecesse com o rugir dos leões.

Outro aspecto interessante a respeito da ressurreição é o fato de ela ter sido testemunhada primeiramente pelas mulheres já que é sabido que nessa época as mulheres eram vistas como pessoas de segunda categoria tanto pelos judeus quanto pelos romanos e seu testemunho costumava não ser levado a sério nos tribunais ou mesmo nas disputas informais. Seria então altamente comprometedor os discípulos, após terem supostamente forjado toda essa história, ainda apresentarem tal relato pela voz de testemunhas tão inúteis quanto eram as mulheres vindo assim a correr o risco de lançar toda a história em total descredibilidade!

Mas eles não só registraram os fatos tais quais aconteceram como deram as vidas para manter esse testemunho e daí surge a questão de o porquê esses homens teriam morrido em troca de uma mentira inventada por eles mesmos e confiando em uma ressurreição dos santos inventada por eles mesmos?!

A conclusão óbvia é que há evidências que, não só sustentam a própria historicidade de Jesus Cristo, mas que também apontam para a plausibilidade da própria fé corroborando para a crença dos cristãos, dentre os quais eu sou um, e cuja fé, antes de tudo, não provém das evidências científicas ou históricas de qualquer natureza mas da iluminação do Espírito Santo que remove a cegueira espiritual dos homens.

Esse mesmo Espírito Santo esteve com os santos apóstolos até o fim confirmando os ensinamentos do Senhor Jesus à igreja de sua geração e continua confirmando esses ensinamentos à igreja em todas as gerações desde então.

Ele testifica que Jesus é o Cristo e que a Bíblia é a Palavra de Deus pois a origem da Bíblia também está na inspiração do Espírito Santo de Deus o qual inspirou todos os 66 livros das Escrituras.

Todavia, as evidências que Deus deixou de sua existência e da própria inspiração divina por trás da Bíblia permanecem uma prova da veracidade da fé para os incrédulos enquanto só vêm a confirmar para nós cristãos aquilo que já o Pai nos tem revelado aos nossos corações, isto é, que Jesus Cristo é o Senhor, que Ele é nosso Salvador e que Ele vive!

 

Ø  Por que é dito na Bíblia que as pessoas não devem misturar roupas que misturam lã e linho?

 

"Não use roupas de lã e de linho misturados no mesmo tecido. (Deuteronômio 22:11)

A lã é uma fibra de origem animal e linho é uma fibra de origem vegetal, quando fiados juntos não se misturam e não produzem um fio de qualidade, ficando fraco. A fibra de lã protege o corpo do frio e a fibra de linho torna a pele confortável no calor, são portanto incompatíveis criando desconforto.

No hebraico se chama klayim que significa mistura e confusão. Podemos aplicar em nossos dias, de não fazer confusão com conceitos e valores antagônicos, por exemplo, dizendo que é favor a vida, mas apoia o aborto.

Quando temos conceitos e valores distorcidos tornamos pessoas instáveis e fracas. Esta é a minha interpretação após ter visto algumas explicações a respeito.

No judaísmo esta lei é chamada de shaatnez. Shaatnez é a proibição bíblica de vestir lã e linho juntos na mesma roupa. (Usar uma roupa de linho e outra de lã ao mesmo tempo é permitido). Esta proibição contra shaatnez é encontrada em Deuteronômio (Devarim) 22:11 e Levítico (Vayicrá) 19:19. Uma combinação de quaisquer outros materiais não cria shaatnez.

A referência à lã menciona lã de carneiro ou ovelha. Não se refere a lã de camelo, mohair, angorá, cashmere, alpaca ou vicunha. A referência bíblica ao linho aplica-se somente a fibras da planta do linho, não a cânhamo ou juta. Porém, fibras reprocessadas também podem conter shaatnez.

A proibição também inclui qualquer combinação de lã e linho independentemente se os dois estão combinados em uma peça de roupa ou se são peças separadas de roupa dentro do mesmo conjunto de roupas. Até mesmo ternos que são 100% sintéticos podem conter shaatnez. A lei americana permite alguma margem de segurança na etiquetagem. Uma etiqueta que declara que uma roupa é 100% lã pode conter até 2% de outros materiais. Além disso, a etiqueta se refere ao tecido, não a quaisquer linhas ou materiais de acabamento e enfeites. Segundo especialistas nesta área,, o shaatnez é mais provável de ocorrer nas roupas europeias do que naquelas fabricadas nos Estados Unidos ou Canadá.

A proibição aplica-se não somente a ternos, casacos, vestidos e calças mas a qualquer tipo de vestuário, incluindo meias, pijamas, luvas e gravatas. Também é proibido usar uma roupa na qual uma parte ornamental como uma fita que não toca o corpo possui shaatnez. No entanto, é permitido experimentar uma roupa numa loja sem saber se tem ou não shaatnez. Se a etiqueta diz claramente que a roupa inclui lã e linho, então é proibido.

·        Por que uma lei como esta?

Segundo vertentes do Judaísmo não há explicação! A lei proibindo shaatnez se enquadra na categoria daquilo que é conhecido como um chok, uma lei que não pode ser explicada. Vários motivos têm sido sugeridos, no entanto. A explicação dada por Maimônides é que sacerdotes pagãos eram obrigados a usar roupas feitas de lã e linho. A proibição pode ter sido criada para separar os judeus das práticas pagãs. É interessante notar, porém, que a roupa dos sacerdotes no Templo estavam isentas da proibição, dando margem a uma explicação alternativa de que a proibição era designada para separar o sacerdócio da prática pública.

Outra explicação, mais elaborada, é a de que Abel levou lã como oferenda, ao passo que Caim levou linho. A mistura foi letal e Abel perdeu a vida.

Uma explicação mais esotérica é que tudo tem sua própria força espiritual. Ao misturar certos itens, essas forças ficam comprometidas e não podem desempenhar a tarefa que lhes foi designada.

 

Fonte: Quora

 

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