quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Feira sem planejamento: A conta da liberação de empreendimentos sem estudos ambientais  chegou

Gosto de usar a palavra permissividade. Não precisa ser muito experiente para saber que houve um retrocesso, essa liberação desordenada do crescimento de Feira de Santana, na área habitacional. É bacana o crescimento? Opa, ótimo! Maravilhoso! Mas que fosse feito dentro de todas as normas específicas e o que foi feito? Queimaram etapas.

Quem acompanha o Acorda Cidade sabe que eu sempre falei que estão expandindo, jogando condomínios em tudo quanto é canto. Sempre perguntei: vai ter abastecimento de água? Vai ter abertura de ruas? Não teve. Fizeram condomínios em becos, condomínios em ruas estreitas. Abertura de ruas, água, energia, escola, posto de saúde, transporte coletivo, tem lugares que não têm nada disso. Cantei essa pedra há muito tempo. A conta chegou e não demorou.

Quando a gente fala sobre ‘Prefeitura’ é porque é o órgão, é a matriarca, mas existem seus componentes. Nesta semana, um amigo estava conversando comigo e disse que a prefeitura liberou 500 apartamentos na área do bairro SIM com acesso pela Artêmia Pires. Isso é um absurdo. Quando tiver 500 apartamentos habitados, para entrar e sair pela Artêmia Pires, avenida estreita e sem planejamento de bairro, de vetor de crescimento, imagine? Se quem liberou foi a prefeitura, que resolva todos os problemas, porque a comunidade quer solução. Permissividade.

Resumindo, a liberação desordenada causou estragos na cidade. Se está consertando problemas atualmente nos bairros, como no Papagaio, é porque se permitiu o errado lá atrás. Então, tem um adágio que diz o seguinte: “Quem pariu Mateus, que balance”. A prefeitura liberou, agora não tem que estar fugindo, tem que resolver a demanda da comunidade, consertar os problemas.

 

Ø  Procon e ANP flagram irregularidades; 240 litros de lubrificantes foram apreendidos

 

A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizaram uma fiscalização de lubrificantes automotivos em cinco estabelecimentos entre a última quarta (21) e sexta-feira (23). O órgão não divulgou os nomes dos estabelecimentos fiscalizados.

Durante a operação, foi identificada a venda de dois produtos sem autorização do órgão regulador, 11 com problemas na etiqueta – como informações incorretas ou equivocadas, e apreendidos 240 litros de lubrificantes.

O objetivo da fiscalização era identificar se os produtos comercializados possuiam as informações obrigatórias nos rótulos e o registro da Agência Nacional de Petróleo. De acordo com o especialista de regulação e agente de fiscalização da ANP, Siderval Vale Miranda, os agentes encaminharam 13 amostras ao laboratório em Brasília.

“Será feita a análise do conteúdo. Caso seja confirmada qualquer irregularidade ou alteração, vai ser lavrado autos de infração responsabilizando todos aqueles que estão envolvidos dentro do processo de comercialização e produção do lubrificante”, assegura.

Ainda segundo Siderval Vale Miranda, são grandes os prejuízos ao adquirir um lubrificante automotivo irregular.

“Pode causar um desgaste prematuro das peças, uma queda no rendimento e até a perda do próprio motor. Sem falar que existem casos até de incêndios decorrentes da utilização de lubrificantes irregulares. Às vezes as pessoas pensam que apenas o combustível fora de especificação prejudica, mas não é somente isso”, afirma.

Ao adquirir um lubrificante automotivo, o especialista recomenda observar se o rótulo possui o registro da ANP. “Esse registro se encontra presente em toda a embalagem de lubrificante comercializado e através do site da ANP, o anp.gov.br, o consumidor pode verificar se de fato esse registro existe”, orienta.

O superintendente do Procon, Maurício Carvalho, destaca que o órgão não tem autonomia para realizar a fiscalização deste tipo de produto. Contudo, ao saber identificar as irregularidades e estarem abordando outras situações nesses estabelecimentos, é possível acionar a ANP para tomar as devidas deliberações.

Conforme Maurício Carvalho, para participar da fiscalização os agentes passaram por capacitação.

“Toda a equipe participou ativamente de um treinamento com técnicos especialistas em lubrificantes. Foi muito proveitoso, muito enriquecedor, porque os nossos técnicos adquiriram conhecimentos importantes identificar as irregularidades. Queremos agradecer a Agência Nacional de Petróleo que convidou nossa equipe de fiscalização”.

 

Ø  APÓS SINAL DE ABERTURA AO DIÁLOGO DE ZÉ RONALDO, PABLO ROBERTO SUGERE QUE EX-PREFEITO O APOIE

 

Pré-candidato à Prefeitura de Feira de Santana pelo PSDB, o deputado estadual Pablo Roberto reagiu, nesta terça-feira (27), às declarações do ex-prefeito Zé Ronaldo (União Brasil), que manifestou estar aberto ao diálogo com o tucano. Em resposta, Pablo assegurou que mantém firme sua postura de permanecer na disputa eleitoral deste ano, declarando que “chegou a hora da mudança”. “Minha pré-candidatura está mantida”, reafirmou. Com ampla experiência na segunda maior cidade do estado, o parlamentar afirmou estar “preparado” para encabeçar a disputa. “Feira de Santana vive um momento de transição política, o que é natural. Tanto Zé Neto quanto Zé Ronaldo estão há mais de 20 anos sendo os principais políticos de Feira de Santana”, comparou.

“Essa disputa e o poder que ambos tiveram já foram suficientes para a população perceber o que cada um contribuiu para a cidade. Ambos já tiveram tempo suficiente. Neste momento, a cidade deseja uma grande transformação e mudança”, justificou Pablo. Questionado sobre o diálogo, Pablo Roberto mencionou que seria um “grande gesto político” se o ex-gestor o apoiasse, destacando a importância de reconhecer o contexto político atual tanto na Bahia quanto no Brasil. “Para obter um novo modelo de gestão e alcançar resultados melhores na cidade, é necessário contar com novos nomes e um perfil administrativo renovado. Ele contribuiu com o que pode, no seu tempo e da sua forma. Agora, é o momento da mudança”, completou Pablo Roberto.

 

Fonte: Por Dilton Coutinho, no Acorda Cidade/Bahia Econômica

 

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