O
cristianismo copiou outras religiões?
Usando a
linguagem de hoje, o Cristianismo foi um "spin off" do judaísmo, uma
corrente revisionista do judaísmo até então praticado.
Jesus se
propôs a "reler" as escrituras e retomar seu sentido original, em
contraposição às leis criadas pelos judeus que não estavam nas escrituras, mais
de seiscentas, e que Jesus dizia serem leis dos homens, que preferiam segui-las
às Leis de Deus.
Na
essência o Cristianismo é o Judaísmo revisado, à luz do Novo Testamento,
deixado pelo testemunho da vida do Cristo.
Não é
exatamente uma cópia, Jesus não queria copiar, mas "atualizar" o
judaísmo, mas como sabemos, isso não foi bem aceito por uma boa parcela dos
judeus, e os poderosos de então deram um jeito de crucificá-lo. Ele se
apresentou, e foi apresentado por seus seguidores, como o Messias, o Salvador
dos Judeus, o que incomodou a muitos. Essa é principal diferença para com o
Judaísmo: a crença no Messias, que veio para os Cristão, mas está por vir para
os Judeus.
Mas seus
ensinamentos permaneceram, graças ao Espírito Santo, conforme acreditam os
Cristãos. Daí veio o Cristianismo.
Aliás, os
primeiros "cristão" não se julgavam "cristãos", mas judeus,
seguidores de Jesus, que era (e ainda é) reconhecido como um Mestre ou Rabino
até por outros rabinos. O nome "cristianismo" só veio a aparecer
tempos depois da morte (e ressurreição) de Cristo:
25 Então
Barnabé foi a Tarso procurar Saulo. 26 Quando o encontrou, levou-o para
Antioquia. Ali permaneceram com a igreja um ano inteiro, ensinando a muitas
pessoas. Foi em Antioquia que os discípulos foram chamados de cristãos pela
primeira vez. Atos 11.1-30
Qual o dia mais importante para a Igreja
Católica?
Ao
contrário do que muitos pensam, não é o Natal, 25 de dezembro, onde se comemora
o nascimento de Jesus (e onde os não praticamentes se preocupam mais com
comidas e troca de presentes).
O período
litúrgico mais importante é a Pascoa, a morte e ressurreição de Nosso Senhor,
cujo ápice se dá justamente na ressurreição, símbolo da vitória sobre o mal e a
morte, que é celebrada no Domingo de Páscoa.
Além de
ser a principal celebração do ano litúrgico cristão, é também a mais antiga e
importante festa cristã.
Páscoa ou
Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa … que celebra a
ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no
Calvário.
A Páscoa
cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus
simbolismos centrais.
Difere
muito do protestantismo cristão norte-americano, onde o Dia de Ação de Graças
tem muitas vezes um peso maior até que o Natal.
Por que a Igreja Romana decidiu não
escolher os evangelhos de Tomé e Barnabé entre outros, quando compilou a
Bíblia?
Porque são
apócrifos, ou seja, tem origem e motivação duvidosa.
Desde o
século II d.C. ideias gnósticas vindas principalmente do Egito (Maçonaria e
Rosacruz são irmandades gnósticas) tentam envolver a Igreja em erro. Estes
evangelhos citados e vários outros não cumprem os quesitos necessários para
serem considerados "Sagradas Escrituras", bem como outros livros
contemporâneos aos do Novo Testamento são importantes para a tradição e
Magistério da Igreja, mas não atingiram o grau de confiança suficiente para
serem reconhecidos no cânon.
Importante
salientar que a Igreja Católica nunca tirou qualquer livro da
"Biblia". Pelo contrário, todo o novo testamento foi escrito por
católicos para católicos.
O que
ocorreu foi o envolvimento de alguns destes católicos com heresias gnósticas
produzindo livros incoerentes com as revelações de Cristo aos apóstolos e sua
proposta de vida cristã.
Os
Concilios Ecumênicos de Hipona, Cartago e Trento foram convocados pelo papa
reinante justamente para combater livros e ideias alheias a Cristo que estavam
contaminando a Igreja e, em todos concilios, se manteve a mesma coleção de 73
livros que se mantém até hoje.
Quem
quiser entender melhor sobre estes livros e inclusive muitos outros desde o
ministério de Cristo na Terra até o século IV d.C. há uma obra preservada que
relata com grande riqueza de detalhes a História da Igreja Católica, a vida
apostólica e magisterial dos apóstolos e pais da Igreja desde o chamado dos
apóstolos por Cristo (narrado na bíblia) até o ano de 324 d.C. quando foi
publicada "História Eclesiástica" de Eusébio de Cesareia. Nesta obra,
iniciada em 311 d.C. apresenta uma pesquisa documental minunciosa sobre em
torno de sete gerações de intelectuais que publicaram livros e prepararam
discipulos para Cristo. Toda a obra é ricamente documentada com obras de
referência preservadas até hoje e muitas obras raras em seu tempo que foram
perdidas ao longo dos séculos.
A Editora
Paulus publicou todos volumes da História Eclesiástica de Eusébio de Cesareia
em lingua portuguesa em um único tomo da Coleção Patrística. Advirto que é
quase impossível terminar a leitura desta obra sem professar com amor a fé
católica. Muitos teólogos protestantes se convertem ao catolicismo romano ao
estudar a Coleção Patrística, entendendo que encontrou a Verdade Revelada por
Cristo. Isto é lindo e profundo!
Os católicos usam vassoura atrás da
porta, acendem velas, achando que Deus vai fazer o que?
É
importante salientar que há uma certa discrepância entre o que a Doutrina
Católica consolidada na Tradição, Magistério e Sagradas Escrituras traz como
direção de vida e espiritualidade do que a maioria das pessoas efetivamente
fazem em sua vida privada.
Para a
Igreja e quem realmente tem compromisso com ela, é inconcebível qualquer forma
de idolatria, que é a atribuição de poder divino a objetos ou entidades, o que
inclui a maioria das superstições como colocar a vassoura atrás da porta na
esperança que este ato promova mudança prática no curso das coisas. Isto é
veementemente proibido, desaconselhável e considerado pecado mortal, ou seja,
tipo de pecado que afasta o pecador da Graça Divina, devendo ser confessado o
mais rápido possível sob risco de morrer sem assistência Divina.
Entretanto,
há práticas que não são idolatras, pois não há "concorrência" ou
subordinação de Deus em suas práticas. Pelo contrário, o uso de certos objetos
ou ritos considerados sacramentais aproximam o fiel do convívio Divino e da
Santidade.
Por
exemplo, o uso de velas e incenso são usados na tradição católica desde o tempo
apostólico como herança direta da tradição judaica, que foi vivenciada pelo
próprio Jesus Cristo e seus apóstolos. Em Êxodo 25:31-40 mostra a tradição
judaica do uso de velas, enquanto Levítico 16:12-13 mostra u uso de incenso.
Ambos são considerados sacramentais presentes nos ritos católicos de tradição
Romana bem como nas tradições orientais, sendo importante instrumentos de
aproximação do fiel à sacralidade de sua relação com a Santíssima Trindade.
Existem religiões que se contradizem?
Há 3
principais tradições religiosas no mundo.
• As deistas, que creditam a formação do
universo a um deus não criado, eterno, a quem devemos culto e homenagens.
• As tradições orientais, não deistas, que
acreditam no ciclo interminável de reencarnações e renascimentos. Budistas e
jainistas indianos se inserem nessas tradições.
• E há as tradições animistas, que cultuam
os elementos da natureza e alguns espíritos como divindades. O candomblé
brasileiro e o xintoismo japonês se inserem nessas tradições.
Esse é um
panorama macro.
As
tradições deistas se multiplicaram.
As
tradições orientais não deistas idem.
As
tradições animistas idem.
O que
todas as tradições buscam?
• Tentar explicar a presença humana no
universo, a vida, a morte, a origem e o futuro.
• As tradições não deistas focam em um
suposto ciclo eterno de mortes e renascimentos. Não há a necessidade de um deus
organizando o processo.
• Nas tradições animistas, os elementos
(terra, água, fogo, montanhas, rios e florestas) são divindades, que, junto com
espíritos ancestrais, protegem e velam pelos humanos.
É
importante perceber que, com o passar das eras, as tradições religiosas se
intercambiaram.
Elementos
de uma tradição podem ser observados em outras.
Há um
sincretismo, uma interconexão.
As crenças
nunca permanecem "puras".
O exemplo
mais bem acabado é o do Brasil.
Milhões de
cristãos vão à praia no ano novo, celebrar uma divindade africana, Iemanjá.
Vestem-se de branco, alguns levam flores e presentes.
E, em
muitos terreiros de candomblé, se vc olhar o altar, junto com os orixás
africanos estarão imagens de santos cristãos.
Na Índia,
por volta dos anos 1970, surgiu um movimento interessante, a partir de um guru
chamado Osho.
Ele propôs
um movimento religioso sem deus. Baseado na busca da espiritualidade pessoal em
que cada pessoa busca a iluminação através do silêncio e da observação da sua
consciência.
Essa
"observação da consciência" é a chamada meditação.
Osho
escreveu mais de 600 livros, abordando temas como a paz e a serenidade, o
desapego aos bens materiais e as relações afetivas e sexuais sem os elementos
neuróticos das culturas cristãs.
Há
milhares de centros de estudo "oshanos" no Brasil e no mundo.
Parece que
a filosofia do Osho está muito mais apropriada ao mundo atual.
Temos sim
necessidade de espiritualidade. Mas não de deuses.
Há boas
técnicas para se alcançar a paz e a serenidade, sem nenhuma necessidade das
religiões.
No YouTube
há muitos livros do Osho no formato audiobooks.
Recomendo.
É uma
maneira bem inovadora de pensar a espiritualidade.
Sem as
neuras da religião.
Existe alguma evidência científica de que
a fé conseguiu curar doenças?
Quantas
vezes tu viu deus segurar um avião em queda livre? quantas vezes tu viu deus
proteger uma criança indefesa de um pedófilo? quantas vezes tu viu deus fazer
chover comida em países que a fome mata mais que covid? o cristianismo e outras
religiões são apenas evolução dos primeiros deuses, oração é apenas uma
tradução moderna para a palavra ritual, os antigos povos faziam rituais em
troca de benefícios dos deuses, e assim como hoje em dia 99% desses pedidos não
eram atendidos, e se fossem atendidos eles faziam um sacrifício animal ou
humano, hoje as pessoas fazem o mesmo, mas de forma diferente, alguns carregam
cruzes por grandes distancias, para pagar o pedido que foi realizado, é o ato
de pagar algo com o sofrimento ou seja, sacrifício, antes do homem saber o que
era uma chuva, ou trovão, eles atribuíam estes acontecimentos naturais aos
deuses que eles mesmos inventavam, chuva forte de acordo com a crença antiga,
era os deuses zangados, a seca era um castigo de deus, etc, milagres não
existem, não acontece, o homem que sempre atribui atos naturais aos deuses que
ele mesmo inventou, assim os indianos atribuem coisas naturais aos deuses
deles, os cristãos fazem o mesmo, se maria se curou de uma doença, logo foi
deus, os deuses de hoje em dia, não tem muita diferença dos primeiros deuses,
até hoje nenhum teste de fé sério curou doença alguma, nenhum aleijado voltou a
andar, nenhum cego voltou a ver, você também pode testar em casa, utilize sua
fé, tente curar doenças, e verá que é um livro de contos de fadas para adultos,
deus já teve muitas oportunidades de fazer seus milagres e ficou calado,
fazendo o que ele sabe fazer muito bem, não existir e deixar a humanidade se
foder, acreditar em milagres em um mundo desses é um problema sério que precisa
ser tratado.
Fonte:
Quora
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