As
respostas para as perguntas mais comuns sobre o Câncer de Pele
O câncer
da pele é, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer mais
comum entre os brasileiros, representando 33% de todos os diagnósticos da
doença.
Segundo a
“Estimativa 2020 – Incidência de Câncer no
Brasil”, produzida pelo Ministério da
Saúde, o número de casos novos de câncer de pele não melanoma esperados no
país, para cada ano do triênio 2020-2022, é de 83.770 em homens e de 93.160 em
mulheres. Essas taxas correspondem a um risco estimado de 80,12 casos novos a
cada 100 mil homens e 86,65 casos novos a cada 100 mil mulheres.
Para
despertar a atenção sobre a doença e, principalmente, sobre a importância e as
formas de proteção, desde 2014 a SBD lançou no mês de dezembro, a campanha
Dezembro Laranja, como parte da Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de
Pele.
Atenta à
importância da iniciativa, neste ano a Construtora
MRV se uniu à Sociedade Brasileira de
Dermatologia para apoiar a campanha. “O nosso objetivo é alcançar os operários
da construção civil e outros profissionais que trabalham ao ar livre, além de
toda a sociedade, com dicas de cuidado e informações sobre perigos da exposição
solar sem proteção”, conta Rafael Lafetá (Diretor executivo de Sustentabilidade
da MRV&CO).
Conhecimento
é, realmente, a palavra-chave quando se trata de saúde. E se você tem dúvidas
sobre a doença, confira aqui as respostas da SBD para as perguntas mais comuns:
·
O que é causa o câncer
de pele?
O câncer
de pele é uma proliferação maligna e exagerada das células da pele, geralmente
causado pela exposição solar excessiva.
·
Quais são os tipos de
câncer de pele?
São 3
tipos:
–
Carcinoma basocelular (CBC): é o tipo mais prevalente e surge mais
frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro
cabeludo, ombros e costas. Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de
detecção precoce. Costuma se apresentar como uma pápula vermelha, brilhosa, com
uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
–
Carcinoma espinocelular (CEC): pode se desenvolver em todas as partes do corpo,
embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro
cabeludo e pescoço. Tem coloração avermelhada e pode se parecer com uma verruga
ou uma ferida espessa e descamativa, que não cicatriza.
–
Melanoma: O menos frequente dos cânceres da pele, o melanoma tem o mais alto
índice de mortalidade. Apesar disso, as chances de cura são de mais de 90%,
quando detectado precocemente. Costuma ter a aparência de uma pinta ou de um
sinal em tons acastanhados ou enegrecidos, que mudam de cor, de formato ou de
tamanho.
·
Como posso
identificá-lo?
O câncer
de pele pode começar como uma bolinha vermelha, semelhante à uma espinha, uma
feridinha que não cicatriza ou uma pinta que aumenta de tamanho ou escurece. A
avaliação dermatológica nesses casos é essencial para o diagnóstico e o
tratamento.
·
Quem faz parte do
grupo de risco?
Pessoas de
pele clara e que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol, com
fototipos I e II, têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode
manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais
raramente. A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do
câncer de pele. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença
devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há
casos registrados em familiares de primeiro grau.
·
Tomar sol pode causar
câncer?
A
exposição solar é, sem dúvida, o maior fator relacionado ao câncer de pele.
Porém, existem algumas situações em que ela não é o único fator envolvido.
Podemos citar como exemplo os cânceres que surgem em cicatrizes de queimadura e
feridas crônicas relacionadas a alterações genéticas.
·
Qual é a quantidade
ideal da aplicação do protetor solar, grande aliado contra o câncer de pele?
Devemos
aplicar a quantidade equivalente a uma colher de chá no rosto, pescoço e
cabeça; uma colher de chá para as costas; uma para região peitoral e uma para
cada braço. Nas pernas devemos aplicar 2 colheres de chá em cada.
Lembrando que a orientação é reaplicar o protetor a cada 3h, sendo que em casos
de exposição maior (quando vamos a praia, por exemplo) esse intervalo muda para
duas horas.
·
Posso recuperar a pele
depois de anos tomando sol sem proteção?
O efeito
cumulativo do sol, infelizmente, não é reversível. Mas ainda assim é importante
continuar utilizando o protetor solar para a prevenção, uma vez que se a
exposição excessiva persistir há a possibilidade de os tumores surgirem em
maior quantidade e com maior frequência.
·
A queimadura solar, na
pele, pode virar câncer?
A
queimadura solar em si não vira câncer de pele. Porém, pessoas que se queimam
frequentemente apresentam um risco muito maior de desenvolver câncer de pele,
inclusive melanoma.
Agora que
você já está por dentro do assunto, faça como os funcionários da MRV: invista
em proteção e preserve sua saúde!
Ø
7 mitos e verdades sobre o Câncer de Pele
Você sabia
que a cada três tumores malignos registrados no Brasil um é câncer de pele?
Para se ter uma ideia, são mais de 220 mil novos casos por ano e a maioria em homens.
Infelizmente 4 em cada 5 homens não usam o protetor solar, o grande aliado na
prevenção da doença.
Para virar
esse jogo, é essencial derrubar tabus e estar bem informado. Confira aqui os
principais mitos e verdades sobre o Câncer de Pele, segundo a Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD).
- Tenho
que tomar cuidado com o sol apenas em momentos de lazer.
MITO.
- Cerca de
70% da radiação solar que recebemos durante a vida é adquirida no dia a dia.
Somente 30% é o impacto dos raios UVA e UVB em momentos de lazer, como praia e
piscina.
Quem
trabalha ao ar livre, principalmente, corre ainda mais riscos. Ciente de que
seus trabalhadores dos canteiros de obra estão expostos, e muito, à radiação solar,
a Construtora
MRV se uniu à Sociedade Brasileira de
Dermatologia na campanha Dezembro Laranja, mês de
conscientização sobre o câncer de pele, para despertar a atenção sobre a doença
e, principalmente, sobre a importância e as formas de proteção, “O
nosso objetivo é alcançar os operários da construção civil e outros
profissionais que trabalham ao ar livre, além de toda a
sociedade, com dicas de cuidado e informações sobre perigos da
exposição solar sem proteção”, conta Rafael Lafetá (VP de Sustentabilidade
da MRV). A iniciativa inclui, ainda, a distribuição de protetor solar para os
operários, palestras e consultas com dermatologistas e distribuição de material
educativo com aprovação da SBD.
- Todos
os tipos de pele podem desenvolver câncer
VERDADE.
- As
pessoas de pele clara, que se queimam com facilidade ao se expor ao sol, têm
maior risco de desenvolver o câncer de pele. Porém, negros e asiáticos também
podem ter a doença. Por isso, fique atento. O primeiro sinal que você exagerou
na exposição solar é o aumento da temperatura da pele e, posteriormente, sua
vermelhidão. Evite ao máximo essas reações.
- Não
consigo analisar riscos de câncer de pele no dia a dia.
MITO.
- É
possível fazer um autoexame em casa, para identificar possíveis riscos de
câncer de pele. Batizado como ABCDE, é indicado para reconhecer,
principalmente, casos de melanoma. Ele leva em consideração a assimetria (uma
metade do sinal é diferente da outra), bordas (irregulares ou serrilhadas),
coloração (presença de duas ou mais cores no sinal), diâmetro (sinal com mais
de 6 mm de espessura) e evolução da pinta (lesões que mudam de cor, formato ou
tamanho). Então, atenção: se observar qualquer lesão suspeita, que sangra,
coça, incomoda ou aumenta de tamanho, procure um dermatologista para análise
clínica e laboratorial.
- Câncer
de pele pode aparecer em áreas menos expostas do corpo.
VERDADE.
- De fato,
é mais comum achar o câncer de pele em áreas expostas ao sol, como face,
orelhas, pescoço, ombros, costas, lábios, pernas e tronco. Porém, ele também
pode surgir em qualquer região do corpo, como palmas das mãos, planta dos pés,
unhas, couro cabeludo e, até mesmo, em regiões íntimas.
- O
câncer de pele é raro, não devo me preocupar.
MITO.
- O câncer
de pele é o mais comum em seres humanos, com mais de 2 milhões de casos
previstos no mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Representa
30% dos tumores malignos registrados no Brasil, com mais de 180 mil novos casos
anuais, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
- Qualquer
protetor solar ajuda na prevenção do câncer de pele.
DEPENDE.
- Usar
protetor diariamente é essencial para assegurar a saúde da pele em relação à
exposição solar. Porém, é indispensável que ele seja de FPS 30 ou maior. Com o
desenvolvimento tecnológico das fórmulas, atualmente, é possível achar filtros
que combinam com todos os tipos de pele. Para pessoas com pele oleosa, por
exemplo, ele deve ter uma textura mais fluida, livre de óleos e conter ativos
que ajudem a controlar o brilho, como o “efeito matte” ou “toque seco”.
- O
uso de protetor solar não é necessário nos dias frios ou nublados.
MITO.
- O filtro
solar deve ser usado diariamente, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado,
pois a radiação UV atravessa as nuvens. Em países tropicais como o Brasil, os
índices de radiação UVA e UVB são elevados em qualquer época do ano, e a
aplicação do produto é fundamental para proteger contra o câncer da pele.
·
Qualquer quantidade de
protetor aplicado na pele já funciona.
MITO.
- É necessário
aplicar 2g/cm2 de protetor solar na pele para atingir a proteção solar descrita
na embalagem do dermocosmético. Uma forma fácil de medir é utilizando a regra
da colher de chá – uma colher de chá para cobrir rosto, cabeça e pescoço, uma
para cada braço, duas para o tronco e duas para cada perna. A primeira
aplicação deve ser feita pelo menos 15 minutos antes da exposição solar, de
preferência sem roupa e com a maior quantidade possível. Também é necessário
aplicar o produto novamente a cada duas horas ou após suar, tomar banho de
piscina ou mar.
Fonte: CNN
Brasil
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