Mulheres reconhecem a velhice mais tarde
que homens, diz estudo
De acordo com pesquisa
lidera por cientista alemão, mulheres têm a percepção de que a velhice começa,
em média, dois anos depois que os homens. Diferença na expectativa de vida e
estigmas podem ser a explicação.Um estudo publicado pela Psychology and Aging,
revista da Associação Americana de Psicologia, traz uma outra percepção sobre a
velhice. Segundo a pesquisa, para os adultos de meia-idade (40 a 60 anos) e
mais velhos, ter 70 anos já não tem o mesmo significado que antigamente. Para
eles, a velhice agora começa mais tarde. O aumento da expectativa de vida e o
atraso no ato de se aposentar podem explicar essa mudança na percepção do
público sobre a chamada terceira idade.
Em relação à forma
como o gênero influencia, o estudo constatou que as mulheres consideram que a
velhice começa dois anos mais tarde do que os homens – e esta percepção tem
aumentado ao longo do tempo.
Isso pode estar
relacionado ao fato de as mulheres geralmente viverem mais tempo e também
enfrentarem mais estigmas à medida que envelhecem. Markus Wettstein, da
Universidade Humboldt de Berlim, que liderou a investigação, diz que as
mulheres podem definir a velhice mais tarde para se distanciarem das conotações
negativas associadas a ela.
Em geral, de acordo
com Wettstein e sua equipe, os adultos de hoje sentem que a velhice começa mais
tarde do que as pessoas nascidas nas décadas anteriores.
“A expectativa de vida
aumentou, o que pode contribuir para uma percepção mais tardia do início da
velhice. Além disso, alguns aspectos da saúde melhoraram ao longo do tempo, de
modo que pessoas de uma determinada idade que eram consideradas velhas no passado
podem não ser mais hoje”, diz Wettstein.
• Duas décadas e meia de pesquisa
A equipe, composta por
investigadores das universidades de Luxemburgo, Stanford (Estados Unidos) e
Greifswald (Alemanha), examinou dados de 14.056 participantes no Inquérito
Alemão sobre o Envelhecimento, um estudo que inclui pessoas residentes na
Alemanha nascidas entre 1911 e 1974.
Os participantes
responderam perguntas até oito vezes ao longo de 25 anos (1996-2021), enquanto
tinham entre 40 e 100 anos. À medida que as primeiras gerações da pesquisa
entravam na velhice, a equipe recrutava novos participantes (com idades entre
40 e 85 anos).
Embora os
participantes tivessem que responder muitas perguntas, a principal era: “com
que idade você descreveria alguém como velho?”
Assim, os
pesquisadores descobriram que, em comparação com os participantes nascidos mais
no cedo, os que nasceram mais tarde percebiam a velhice mais tardiamente.
Por exemplo, quando os
participantes nascidos em 1911 tinham 65 anos, definiram o início da velhice
aos 71 anos. Em contrapartida, quando os participantes nascidos em 1956 tinham
os mesmos 65 anos, diziam que a velhice começava, em média, aos 74.
Os investigadores
também descobriram que a tendência para perceber o início da velhice mais tarde
diminuiu nos últimos anos.
“A tendência para
adiar a velhice não é linear e pode não continuar necessariamente no futuro”,
conclui Wettstein.
Quanto mais velho você
for, mais longe estará a velhice
Os pesquisadores
também analisaram como a percepção dos participantes sobre a velhice mudava à
medida que eles envelheciam
Segundo o estudo, a
resposta dos participantes com 64 anos era, em média, a de que a velhice
começava aos 74,7 anos. Mas, quando esses mesmos participantes chegaram aos 74
anos, eles passaram a dizer que a velhice começava aos 76,8 anos. Em média, a
percepção do início da velhice aumentou aproximadamente um ano para cada quatro
ou cinco anos de envelhecimento real.
Foi descoberto também
que as pessoas que se sentiam mais solitárias e tinham pior saúde e acabavam se
sentindo mais velhas. Elas afirmaram que a velhice começava mais cedo, em
média, do que aquelas que se sentiam menos solitárias, que tinham a saúde melhor
e, portanto, se sentiam mais jovens.
Para os pesquisadores,
os resultados podem ter implicações sobre quando e como as pessoas se preparam
para o seu próprio envelhecimento e como encaram os idosos em geral.
Mulheres atraentes inspiram os homens a
dizer a verdade e as mulheres a mentir, aponta estudo
Publicada no Journal
of Economic Behavior & Organization, a pesquisa teve como objetivo revelar
como a aparência de uma mulher impacta o comportamento moral dos outros.
Pesquisadores em Tel
Aviv entregaram a homens e mulheres, 110 indivíduos cada, um questionário com a
imagem de uma mulher anexada, e disseram falsamente aos participantes que era o
rosto do cientista que liderava o estudo.
Metade dos
questionários apresentava a imagem de uma mulher tipicamente atraente e a outra
metade, uma mulher menos atraente.
Os resultados
mostraram que os homens eram mais propensos a comportar-se de forma mais
honesta quando acreditavam que estavam a interagir com uma mulher bonita,
enquanto o padrão oposto foi observado nas participantes do sexo feminino, que
exibiam “uma penalidade de beleza para com mulheres atraentes”, escreveram os
autores do estudo.
Os pesquisadores
atribuíram as reações das mulheres a uma mulher atraente à “primeiração
emocional negativa do ciúme e da inveja feminina, que está relacionada à teoria
da comparação social”.
O comportamento dos
homens, por outro lado, estava ligado ao “prémio de beleza” – um fenómeno
previamente comprovado que descobriu que muitas vezes se presume que as pessoas
bonitas têm bons traços de carácter e uma boa vida.
A realidade do “belo
privilégio” tem sido debatida há muito tempo, à medida que as pessoas discutem
como a sua aparência as ajudou ou atrapalhou em diferentes aspectos das suas
vidas.
No verão passado, o
assunto se tornou viral quando algumas mulheres se gabavam dos presentes
luxuosos e das viagens caras que recebiam por causa de sua boa aparência e
outras reclamavam que ser gostosa era uma “maldição”.
“As pessoas em geral
tratam você de maneira muito diferente e não o julgam por suas ações, elas o
julgam apenas pela sua aparência”, disse Shye Lee ao The Post – um sentimento
que parece ser apoiado por pesquisas.
“O privilégio de uma
garota bonita só funciona em certos aspectos da vida”, disse Lee. Claro, ser
realmente bonito é útil quando se trata de bebidas grátis, mesas VIP e caras
ricos, mas os benefícios, observou ela, são limitados.
“Garotas bonitas nunca
são levadas a sério”, disse Lee.
Outros insistiram que
as desvantagens do “bonito privilégio” tinham mais a ver com o comportamento
das mulheres bonitas.
“Existem muito poucas
pessoas que são tão bonitas a ponto de simplesmente as alienarem sem motivo ”,
insistiu TikToker Amber Khan, 45, do Upper West Side, ao The Post .
No entanto, a pesquisa
mostrou que a realidade superficial é que, embora a beleza possa ser apenas
superficial, seu impacto é mais profundo.
Fonte: Revista
Planeta/IstoÉ
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