sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Porque parte dos judeus não credita que Cristo é o filho de Deus?

Os cristãos são menos de 2% da população de Israel.

Ou seja, Jesus não é lá muito popular naquela região. Já Moisés comanda tudo…

Outro dia eu vi um vídeo de uma procissão católica em Jerusalém. Os católicos, como de costume, seguravam uma grande cruz, símbolo do cristianismo.

Ao passarem perto de um grupo de jovens judeus, foram recebidos por cusparadas, projetadas na direção exata da cruz …

Além de recusarem Jesus, foram intolerantes.

E muito mal educados.

Perceba que os adolescentes judeus não nasceram preconceituosos. Foram eventualmente ensinados assim por seus pais e rabinos.

Mas, essa intolerância religiosa não é exclusiva de judeus. No Brasil, cristãos neopentecostais xingam e são agressivos com as religiões de matriz africana.

 

       Existe algum documento histórico que comprove o infanticídio de Belém na época de Jesus empreendida por Herodes?

 

Sim, e esse documento é um registro feito pelo escritor, filósofo e filólogo pagão romano Macróbio (370 d.C - 430 d.C) que referindo-se ao imperador Augusto, o qual governou de 27 a.C a 14 d.C, e que regia todo o mundo romano à época do massacre promovido por Herodes, disse:

Como ouvira que entre os meninos menores de dois anos que Herodes, rei dos judeus, mandou matar na Síria até mesmo o seu próprio filho foi morto, disse: “É melhor ser o porco de Herodes do que ser o seu filho” (Saturnalia, II, IV, 11)

Na era romana, "Síria" era um termo genérico aplicado a qualquer área do Levante (atual sul da Turquia, Síria, Líbano, Israel e Jordânia) e esse costume também vinha dos gregos selêucidas. Por isso o autor romano toma a Judéia como parte da Síria no seu relato de maneira análoga a que um brasileiro refere-se à Bahia, ao Ceará, ao Maranhão ou a Pernambuco como sendo genericamente região nordeste.

Interessante notar que Macróbio registra um detalhe não observado pelo evangelista, no caso, que nem mesmo um dos filhos de Herodes escapou do morticínio.

 

       Se (para o cristianismo) tudo acontece conforme a vontade de Deus, por que fiéis odeiam Judas ao invés de amá-lo por ter cumprido seu destino?

 

Tudo acontece com a permissão de Deus.

Nem tudo acontece segundo o seu desejo.

A própria existência do mal e do Diabo encontram em Deus um caráter permissivo mas não causal, isto é, Deus permite ao Diabo e ao mal existirem embora não tenha causado, e nem desejado, a existência deles.

Caso contrário teria-se de admitir que Deus gosta de se contrariar forjando ateus que escolhem o desafiar abertamente como o George Carlin e isso seria uma autocontradição em Deus.

Mas Deus não se contradiz e esse raciocínio equivocado subentendido nessa pergunta é tão somente uma confusão retórica já contida na própria pergunta.

 

       Por que Israel é tão rico e próspero?

 

Bom, em primeiro lugar, chamar Israel de "rico" é um exagero. Israel não está nem perto do topo dos países mais ricos do mundo, está no 32º lugar, perto da Coreia do Sul e da Espanha.

Israel, no entanto, não é um país pobre e possui uma economia avançada, apresentando o conhecido fenômeno “start up nation” (temos cerca de 5.000 startups de alta tecnologia em Israel, provavelmente mais da metade da Europa; a Europa possui 741 milhões de pessoas, Israel tem 9 milhões).

A explicação para isso não é simples, há muitas razões. Envolve alinhamentos impróprios, uso de mãos, brigas no parlamento, ternos inadequados, invasão de espaço pessoal, guerras e... legendas.

•        As mãos.

Israelenses usam as mãos como uma extensão quase neural de suas mentes, para expressar opiniões e se comunicar quando o cérebro está preso. Isso pode irritar os estrangeiros, mas alivia a monotonia do cérebro trancado em seu crânio solitário. Esse movimento estendido da mão significa, aproximadamente, “Quem é você? Eu sou o único com uma mente aqui! "

•        Motivação.

Os judeus israelenses são, em média, muito motivados para obter educação de nível superior e sucesso na carreira. 46% dos israelenses entre 25 e 64 anos possuem um diploma acadêmico, consideravelmente acima da média de 28% dos países da OCDE (2013). Perseguir uma educação superior ainda é um símbolo de status em Israel; para muitos israelenses, ter um diploma de bacharelado ou mestrado é mais importante do que ter um Mercedes. Há uma certa pressão na sociedade israelense para se sair bem na escola e depois. (O que pode ser bom e ruim).

•        Política econômica.

Israel não é uma economia puramente capitalista, mas também não é uma economia socialista sufocante; o governo mantém algum controle regulatório sobre certos campos. A educação acadêmica em Israel é subsidiada pelo estado - não é gratuita, mas é de baixo custo. A educação básica é gratuita.

É claro que esse "grátis" não é "grátis", pois Israel tem impostos muito mais altos do que nos EUA; Um galão de gasolina custa US$7 em Israel, quase três vezes o que custa nos EUA, devido a impostos do governo. Os bancos em Israel são rigorosamente regulamentados pelo Estado, impedindo colapsos, como a bolha imobiliária nos EUA, ou os golpes no estilo Bernie Madoff. Os cuidados de saúde em Israel também são subsidiados.

•        Inglês + Outros.

Desculpe, francês, mas o idioma mais importante do mundo para melhorar seu salário, o inglês, é bem falado por muitos israelenses e é uma disciplina obrigatória nas escolas primárias israelenses. Há uma abertura e entusiasmo ao inglês na cultura israelense, e não é visto como um rival cultural amargo ao idioma local, como algumas nações o veem (por exemplo, o francês). Muitas empresas israelenses usam apenas um nome em inglês, e não em hebraico, e quase ninguém se importa. Enquanto os filmes estrangeiros em inglês na Alemanha, Espanha e França são dublados, em Israel, os filmes estrangeiros são legendados, para que o público possa ouvir as vozes originais dos atores; é assim que muitos israelenses aprendem inglês. Como muitos israelenses são descendentes de imigrantes (embora hoje 70% tenham nascido em Israel) - muitos também falam seus idiomas ancestrais: russo, francês, árabe, alemão, italiano... Não prejudica os negócios e a educação.

•        Debates.

Na tradição judaica, os israelenses adoram debates e são ensinados a fazer sua opinião ser ouvida, desde muito cedo, se é o lugar deles ou não, e se estão bem informados ou não. Isso lhes dá a vantagem de... bem, pensamento crítico, pelo menos em princípio. A maioria das piores críticas a Israel vem do próprio Israel. É por isso que muitas vezes é ineficaz criticar Israel de fora. Você não pode impressionar uma raposa sendo sexy. (NT: Fox = Raposa / Sexy = Foxy).

•        Mente aberta, ordem versus caos.

A sociedade israelense evoluiu para ser bem diferente de outras comunidades de judeus em todo o mundo. Os israelenses são muito informais, chamando-se pelo primeiro nome, independentemente de quantos anos você tem ou de quem você é. Termos de respeito como "Senhor" ou "Sra.", raramente são usados pela população. As práticas americanas, como chamar o pai de sua esposa de "pai" ou "senhor" não sonhariam em ser praticadas aqui. Os israelenses raramente andam com "uniformes": ternos e gravatas para o trabalho ou casamentos; até líderes e políticos costumam vestir “esporte casual” no parlamento. (Juízes e advogados em tribunal usam ternos e gravatas). Acho que a vestimenta uniforme pode estar relacionado ao pensamento uniforme. Coisas como atraso são menos desaprovadas em Israel do que na Europa ou nos EUA; a cultura israelense não enfatiza uniformidade, obediência, honra e respeito à hierarquia, como, por exemplo, as culturas alemã, indiana, japonesa ou americana. Os israelenses podem ser sinceros, indelicados e vulgares, e têm menos respeito pelos conceitos ocidentais de “espaço pessoal”; eles não se preocupam tanto com o que as outras pessoas pensam deles ou com o politicamente correto.

Embora tudo isso possa não parecer muito elogioso, pode ter uma vantagem em pensar “fora da caixa”, pois normas culturais rígidas e educadas podem ser uma caixa. Tudo com moderação, mesmo a ordem. Além disso, quando os israelenses têm ideias criativas, essa informalidade torna mais fácil expressá-las, mesmo quando estão “fora de lugar” em posição ou posição. Muitas outras culturas dão mais importância ao que é "adequado" do que ao "que é melhor". A sociedade israelense tende a dar mais importância a este último. Na imagem abaixo: como os israelenses preferem enfileirar-se inadequadamente em seus trens (geralmente atrasados). Os israelenses obviamente acham que isso é melhor...

Foi assim que o município de Tel Aviv, a segunda maior cidade de Israel, fechou parte de uma rua principal para manutenção. Usando uma scooter elétrica perdida.

O conflito. Israel está em um conflito de 70 anos com os árabes, também conhecido como "A História Sem Fim". Os árabes costumam ter forças superiores (em número - aviões, tanques, soldados). Os israelenses precisaram lutar pela sobrevivência em várias grandes guerras (1948, 1967, 1973), em menor número, contra coalizões de países árabes que tinham forças maiores ou mais fortes no papel. Essa realidade pressionou a sociedade israelense a ser criativa, pensar fora da caixa, se contentar com menos e não se desesperar rapidamente, mesmo diante de sérios desafios. O conflito com os árabes teve uma influência considerável na cultura israelense, para melhor e para pior.

 

       O que as pessoas não sabem sobre Israel?

 

- Cerca de 20% da sua população é mulçumana

- O Estado de Israel foi criado pela ONU entre 1947/1948 com a participação de um brasileiro, o diplomata Oswaldo Aranha

- Israel é um poquinho maior que o Sergipe (Menor Estado do Brasil)

- Saul foi o primeiro rei de Israel

- O alistamento nas forças armadas é obrigatório para ambos os sexos

- Israel é um país muito tecnológico e tem muitas startups

- Os idiomas mais comuns são o Hebraico e o Árabe

- A guerra dos 6 dias é uma das guerras mais conhecidas entre Israel e seus vizinhos

- Seu calendário é o Judaico, ou seja, enquanto estamos no ano de 2023, Israel está no ano 5782

 

Fonte: Quora

 

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