terça-feira, 8 de abril de 2025

União Europeia busca unidade na primeira resposta às tarifas de Trump

Países da União Europeia tentarão apresentar um frente unida nos próximos dias contra as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A expectativa é de que aprovem, já na próxima quarta-feira, um primeiro conjunto de medidas de retaliação sobre até US$ 28 bilhões em importações americanas — de fio dental a diamantes.

Caso confirmada, a medida colocará a UE ao lado de China e Canadá na aplicação de tarifas retaliatórias contra os Estados Unidos, sinalizando uma escalada precoce no que muitos temem ser uma guerra comercial global. O resultado pode ser o encarecimento de produtos para bilhões de consumidores e o risco de recessão para economias do mundo todo.

O bloco de 27 países enfrenta tarifas de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, além de tarifas “recíprocas” de 20% para praticamente todos os outros bens, a partir de quarta-feira.

As tarifas de Trump cobrem cerca de 70% das exportações da UE para os EUA — um total de 532 bilhões de euros (US$ 585 bilhões) no ano passado. A expectativa é de que os próximos alvos incluam cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira.

A Comissão Europeia, responsável por coordenar a política comercial do bloco, apresentará aos membros, na noite de segunda-feira, uma lista de produtos americanos que poderão receber tarifas adicionais. A lista, como esperado, foca nos setores atingidos pelas tarifas sobre aço e alumínio, evitando responder diretamente às tarifas recíprocas mais amplas.

Entre os produtos americanos listados estão carnes, cereais, vinhos, madeira, roupas, além de goma de mascar, fio dental, aspiradores de pó e papel higiênico.

Um item específico, no entanto, tem causado polêmica: o bourbon. A Comissão propôs uma tarifa de 50%, o que provocou uma ameaça de Trump: um contra-ataque com tarifa de 200% sobre bebidas alcoólicas europeias, caso a UE leve a proposta adiante.

Exportadores de vinho como França e Itália expressaram preocupação. A UE, cuja economia depende fortemente do livre comércio, quer garantir amplo apoio interno às medidas, a fim de pressionar Trump a negociar.

Na segunda-feira, Luxemburgo sediará a primeira reunião política em nível europeu desde o anúncio das tarifas, reunindo ministros responsáveis por comércio dos 27 países. A meta é emitir uma mensagem unificada: o desejo de negociar com Washington a remoção das tarifas, mas também a disposição de retaliar caso isso fracasse.

“Nosso maior medo após o Brexit era o risco de acordos bilaterais e quebra de unidade, mas durante três ou quatro anos de negociações isso não aconteceu. Agora é uma situação diferente, mas todos veem interesse numa política comercial comum”, disse um diplomata europeu.

<><> Contra-tarifas

Dentro da UE, há uma diversidade de opiniões sobre a melhor resposta. A França defende que a UE vá além das tarifas e o presidente Emmanuel Macron sugeriu que empresas europeias suspendam investimentos nos EUA até que “as coisas se esclareçam”.

A Irlanda, que destina quase um terço de suas exportações aos EUA, pediu uma resposta “ponderada e equilibrada”. Já a Itália, terceira maior exportadora do bloco para os EUA, questiona se a UE deve retaliar de forma alguma.

“É um equilíbrio difícil. Medidas muito brandas não levam os EUA à mesa de negociações, mas ações muito duras podem provocar uma escalada”, avaliou outro diplomata.

As negociações com Washington, até agora, não deram resultado. O chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, descreveu o encontro de duas horas com representantes americanos na sexta-feira como “franco”, ao afirmar que as tarifas dos EUA são “prejudiciais e injustificadas”.

As contra-tarifas iniciais serão submetidas a votação na quarta-feira. A aprovação é praticamente certa, exceto no improvável cenário em que uma maioria qualificada — 15 países representando 65% da população da UE — se oponha.

As medidas entrarão em vigor em duas etapas: uma parte menor no dia 15 de abril e o restante um mês depois.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também terá reuniões na segunda e terça-feira com executivos dos setores de aço, automóveis e farmacêutico, para avaliar o impacto das tarifas e definir os próximos passos.

¨      Europa se prepara para lidar com a China sem obedecer ao Tio Sam

Em março, diplomatas europeus ficaram perplexos ao serem convocados por autoridades dos EUA para explicar por que operadores de satélites públicos e privados haviam publicado imagens de locais no Mar Vermelho.

A União Europeia não considerava essas imagens sensíveis — eram do tipo rotineiro, publicadas por agências em todo o mundo diariamente. Mas, segundo fontes próximas ao episódio, o governo de Donald Trump insistia que as imagens colocavam em risco a segurança nacional dos Estados Unidos.

Depois que a revista The Atlantic publicou a reportagem “Signal-gate”, revelando que altos funcionários dos EUA usaram um aplicativo de mensagens para planejar ataques militares contra alvos houthis na região, os europeus entenderam o alarde americano — embora continuassem sustentando que as imagens eram inocentes.

O episódio ilustra o quanto a Europa está desconectada do pensamento oficial de Washington. Desde a volta de Trump ao poder, o bloco tem sido alvo constante — atingido por tarifas, alvo de reivindicações territoriais expansionistas e do discurso anti-“woke” do gabinete presidencial.

Num cenário em que um simples deslize verbal pode resultar em protestos diplomáticos, tarifas ou coisa pior, os oficiais europeus passaram a adotar o silêncio. Uma fonte em Bruxelas chamou isso de “estratégia gambá… mantenha a cabeça baixa e torça para não ser notado”.

Essa nova postura está moldando a forma como a UE se relaciona com outros países, como ficou evidente na visita do comissário europeu de Comércio, Maros Sefcovic, à China na semana passada.

O eslovaco passou três dias em Pequim, onde se reuniu com o vice-premiê He Lifeng, o ministro do Comércio Wang Wentao e a ministra da Alfândega Sun Meijun. Ele discursou na Câmara de Comércio da UE na China, mas, com exceção de alguns tuítes, quase nada foi divulgado.

Não houve comunicações oficiais durante a viagem. Uma coletiva de imprensa planejada para o sábado foi cancelada por ordem da liderança da Comissão Europeia, que também vetou a publicação do discurso à entidade empresarial. Um breve resumo da visita só veio à tona na segunda-feira, após os chineses já terem divulgado o seu próprio.

Autoridades explicaram que essa dinâmica reflete um novo pragmatismo, que agora define a estratégia do bloco com relação à China e também como isso será comunicado.

Desde que Ursula von der Leyen declarou, há dois anos, que a UE precisava “reduzir riscos” nas relações com a China, sua administração vinha seguindo de perto a linha adotada por Joe Biden.

Havia convergência entre Washington e Bruxelas sobre os desafios impostos por Pequim: ambos se preocupavam com a aproximação da China com a Rússia na guerra da Ucrânia; com políticas econômicas que resultam em excesso de exportações; com questões de direitos humanos e com a crescente influência chinesa em países de terceiro mundo.

A diferença estava nas respostas.

“Quando dizemos que queremos reduzir riscos sem romper laços, estamos falando sério, mas não sabemos se eles estão. Eles talvez enxerguem um futuro em que seja possível prescindir da China”, disse um funcionário europeu antes da eleição americana.

Ainda assim, na tentativa de reeleger Biden, a Comissão Europeia espelhou algumas das políticas americanas em relação à China.

Em 2023, por exemplo, houve reclamações internas sobre a estratégia de segurança econômica de Von der Leyen, com partes supostamente copiadas do ex-conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan.

Seu chefe de gabinete, Bjoern Seibert, justificava aos diplomatas que alinhar-se aos EUA era uma forma de ajudar Biden, mais comprometido com o Atlântico — estratégia que agora pode ter saído pela culatra.

Na visita a Washington com Sefcovic, Seibert não conseguiu uma reunião com o novo conselheiro de segurança nacional Mike Waltz. Funcionários da UE acreditam que foi uma retaliação pelo apoio explícito a Biden.

“Nos sabotamos”, disse um alto funcionário, avaliando que a Comissão superestimou a influência da cooperação transatlântica na eleição americana.

Agora, com Trump tendo rompido relações com a Europa, a UE precisa enfrentar a China por conta própria — equilibrando os desafios políticos com a pressão de empresas e países-membros contra guerras comerciais em duas frentes.

Isso significa, segundo fontes internas, que os chineses já não podem culpar Washington pelos problemas na relação. Mas isso não impede que a dinâmica UE-China sofra com os caprichos de Trump.

Rumores em Bruxelas apontam que o presidente dos EUA estaria prestes a fechar um acordo próprio com a China, deixando a Europa de fora. O acerto incluiria investimentos chineses bilionários nos EUA, justo quando a UE tenta negociar os seus.

“Não sabemos no que acreditar, mas nesse clima tudo parece possível”, disse um funcionário europeu.

Em meio a esse cenário, a Europa tenta garantir que seus próprios interesses sejam plenamente representados nas negociações com a China. Durante sua viagem, Sefcovic afirmou estar disposto a expandir os laços com Pequim, mas exigiu que as queixas europeias fossem levadas a sério.

“Estamos abertos à cooperação com a China, desde que seja recíproca e transparente. Se eles não abrirem o mercado, inevitavelmente fecharemos o nosso”, disse um diplomata presente.

As falas de Sefcovic se alinharam às declarações feitas por Von der Leyen em discursos recentes, segundo fontes empresariais. Ela surpreendeu ao afirmar que a UE estava disposta a aprofundar relações com a China, mesmo mantendo a estratégia de redução de riscos.

“Alguns na Europa podem não gostar dessa nova realidade mais dura e transacional”, disse Von der Leyen a embaixadores da UE, em fevereiro. “Mas a Europa precisa lidar com o mundo como ele é.”

O pragmatismo não é exclusivo da Europa. No fim de semana, Japão e Coreia do Sul concordaram em cooperar mais com a China para avançar no comércio e nos investimentos — um sinal de que o temor de Trump, autor de A arte da negociação, está empurrando até rivais históricos a se reaproximarem.

Refletindo essa “realidade transacional”, Sefcovic concordou em abrir um diálogo com a China para incentivar investimentos na cadeia de suprimentos de veículos elétricos da Europa, a fim de garantir que eles contribuam para a competitividade e os empregos europeus de longo prazo.

Isso reafirma a posição da Comissão de que os investimentos devem agregar valor real à economia da UE e, sempre que possível, promover a transferência de tecnologias essenciais para parceiros europeus.

Mas o resumo da visita também criticou os “subsídios ilegais” da China, a falta de “igualdade de condições” e o caráter “desequilibrado” da relação. E confirmou que a UE continuará com as ações legais contra o comércio desleal. Ainda não está claro, porém, se Sefcovic teve sucesso.

“Não houve sinais de que a China esteja disposta a lidar com as preocupações da UE sobre produtos subsidiados. A mensagem de He Lifeng foi que a China pode ser totalmente autossuficiente e não precisa da Europa”, escreveu o especialista Noah Barkin em boletim da German Marshall Fund.

O ex-chefe da diplomacia europeia Josep Borrell costumava falar em “cacofonia” de vozes da Europa sobre a China — um ruído que leva à incoerência.

Enquanto Sefcovic realizava sua missão discreta, essa cacofonia se manifestava em outras frentes. Em Pequim, o chanceler francês Jean-Noel Barrot pedia ao colega Wang Yi mais pressão sobre a Rússia e conseguiu adiar tarifas sobre conhaque francês.

“Essa medida nos dá alguns meses de respiro, com a retomada das vendas duty-free de conhaque e armagnac, essenciais para várias marcas”, disse Barrot.

Do outro lado da cidade, empresas europeias se reuniam com Xi Jinping, que apresentou a China como defensora da abertura econômica, acusando outros países de erguerem “muros altos” e de politizarem e armarem o comércio.

Em Hainan, ministros europeus atuais e anteriores também pediam a melhoria das relações bilaterais.

“A Europa precisa acalmar a relação com a China, que hoje é um parceiro sistêmico”, disse a ex-chanceler espanhola Arancha Gonzalez. Mas, segundo ela, isso exige flexibilidade de Pequim.

“Se a China realmente quer investir no futuro da relação com a Europa, ela sabe o que é importante para nós.”

¨      Após tarifaço, o que mais Trump pode usar como arma econômica para coagir países?

Com a tinta do mais recente lote de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, ainda fresca, alguns já estão se preparando para o que pode vir a seguir em seu esforço para forçar os parceiros comerciais a cumprirem suas ordens.

Como epicentro do mundo financeiro e emissor da moeda de reserva global, os Estados Unidos têm uma série de alavancas que Trump pode usar para coagir outros países, desde cartões de crédito até o próprio fornecimento de dólares a bancos estrangeiros.

Embora a utilização dessas armas não convencionais tenha um grande custo para os próprios EUA e possa até mesmo sair pela culatra, os observadores dizem que esses cenários apocalípticos não devem ser descartados.

Isso seria particularmente verdadeiro se as tarifas não conseguirem reduzir o déficit comercial dos EUA com o resto do mundo – um resultado que muitos economistas consideram plausível, dado o fato de que o quase pleno emprego nos EUA levou a uma profunda escassez de mão de obra.

A China retaliou na sexta-feira, fazendo com que as ações dos EUA caíssem ainda mais, aprofundando a crise.

“Posso imaginar que o Sr. Trump… fique frustrado e tente implementar ideias malucas, mesmo que a lógica para elas não exista”, disse Barry Eichengreen, professor de economia e ciência política da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Acordo em Mar-a-Lago

O plano não tão secreto do governo dos EUA é reequilibrar o comércio enfraquecendo o dólar. Uma maneira de fazer isso seria alistar bancos centrais estrangeiros em um esforço coordenado para revalorizar suas próprias moedas.

De acordo com um artigo escrito por Stephen Miran, escolhido por Trump para presidir seu Conselho de Assessores Econômicos, isso pode acontecer como parte de um acordo de Mar-a-Lago, uma referência ao Acordo Plaza de 1985, que limitou o dólar, e ao resort de Trump na Flórida.

O documento, de novembro, sugeriu que os Estados Unidos usariam a ameaça de tarifas e a atração do apoio à segurança dos EUA para persuadir os países estrangeiros a valorizarem suas moedas em relação ao dólar, entre outras concessões.

Mas os economistas estão céticos quanto à possibilidade de qualquer acordo desse tipo ganhar força na Europa ou na China, pois a situação econômica e política é muito diferente de quatro décadas atrás.

“Acho que esse é um cenário realmente improvável”, disse Maurice Obstfeld, membro sênior do Peterson Institute for International Economics.

Obstfeld argumentou que as tarifas já foram impostas, eliminando seu uso como ameaça, e que o compromisso dos Estados Unidos com a segurança global foi enfraquecido por sua ambiguidade em relação à Ucrânia.

Ele acrescentou que é improvável que os bancos centrais da zona do euro, do Japão e da Grã-Bretanha cedam a um acordo que os forçaria a aumentar as taxas de juros e arriscar uma recessão.

E a economista-chefe do TS Lombard, Freya Beamish, argumentou que a engenharia de um iuan mais forte também iria contra a necessidade da China de reflacionar sua economia em dificuldades.

Mesmo no Japão, onde o governo interveio repetidamente no mercado de moedas nos últimos anos para sustentar o iene, as lembranças dos 25 anos de deflação que só recentemente terminaram podem atenuar qualquer entusiasmo por uma forte valorização do iene.

<><> Governo Trump pode usar dólar a seu favor

Se não for possível chegar a um acordo, o governo de Trump pode se sentir tentado a usar táticas mais agressivas, como aproveitar o status do dólar como a moeda em que o mundo negocia, economiza e investe. Isso pode assumir a forma de uma ameaça de fechar as torneiras do Federal Reserve para os bancos centrais estrangeiros, o que lhes permite tomar dólares emprestados em troca de garantias em sua própria moeda, de acordo com Obstfeld e alguns supervisores e banqueiros centrais.

Essa é uma fonte essencial de financiamento em tempos de crise, quando os mercados monetários entram em colapso e os investidores se retraem para a segurança do dólar.

A retirada dessa fonte perturbaria um mercado multibilionário de crédito em dólares fora dos Estados Unidos e atingiria de forma particularmente dura os bancos do Reino Unido, da zona do euro e do Japão.

É claro que essas chamadas linhas de swap estão firmemente nas mãos do Fed e Trump nunca deu sinais de que queria assumir o controle da poderosa instituição monetária. Mas suas recentes medidas para substituir funcionários importantes, inclusive em agências reguladoras, deixaram os observadores inquietos.

“Não é mais inconcebível que, em uma negociação maior, isso possa servir como uma ameaça nuclear”, disse Spyros Andreopoulos, fundador da consultoria Thin Ice Macroeconomics.

Ele acredita que, com o passar do tempo, esse tipo de ação corroeria o status do dólar como uma moeda global confiável.

<><> Cartões de crédito

Os Estados Unidos têm outro trunfo na manga – seus gigantes do setor de pagamentos, incluindo as empresas de cartões de crédito Visa e Mastercard.

Embora o Japão e a China tenham, em graus variados, desenvolvido seus próprios meios eletrônicos de pagamento, as duas empresas americanas processam dois terços dos pagamentos com cartão feitos na zona do euro, composta por 20 países.

Os pagamentos com aplicativos de celular, dominados por empresas americanas como Apple e Google, representam quase um décimo dos pagamentos de varejo.

Essa mudança colocou os europeus em desvantagem em um vasto mercado, avaliado em mais de 113 trilhões de euros (US$ 124,7 trilhões) nos primeiros seis meses do ano passado.

Se Visa e Mastercard fossem pressionadas a interromper os serviços, como fizeram na Rússia logo após a invasão da Ucrânia, os europeus teriam que usar dinheiro ou transferências bancárias complicadas para fazer compras.

“O fato de os EUA terem se tornado hostis é um grande revés”, disse Maria Demertzis, economista-chefe para a Europa do think tank Conference Board.

O Banco Central Europeu disse que isso expôs a Europa ao risco de “pressão e coerção econômica” e que um euro digital pode ser uma solução.

Mas os planos para implantar essa moeda digital ficaram atolados em discussões e podem levar anos para serem introduzidos.

As autoridades europeias estão analisando como poderiam responder às ações de Trump, mas têm receio de desencadear uma nova escalada. Eles poderiam impor suas próprias tarifas ou recorrer a medidas mais drásticas, como limitar o acesso dos bancos dos EUA à União Europeia.

Entretanto, tomar medidas tão radicais pode ser difícil devido à influência internacional de Wall Street, bem como ao risco de uma reação contra os credores europeus que fazem negócios nos EUA.

Ainda assim, alguns executivos de bancos internacionais disseram à Reuters que estavam preocupados com a ameaça de uma reação negativa da Europa nos próximos meses.

 

Fonte: Reuters/O Cafezinho

 

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