O protecionismo tarifário como farsa
Eis que o mundo foi atirado no “tarifaço” de
Donald Trump neste abril de 2025. Muito tem sido escrito sobre este fato, com
destaque para a percepção, já muito compartilhada, de que o cálculo principal
foi feito para buscar compensar parcialmente o déficit comercial dos EUA com os
outros países. Outro ponto a ser destacado é a constante tática mafiosa do
atual morador da Casa Branca: sempre chutando no máximo possível em todas as
situações, como um jogador blefando e ameaçando, para depois negociar algo menos
absurdo, mas ainda assim desproporcionalmente vantajoso para seu lado.
Este crônico gangsterismo comportamental de
Donald Trump é uma aula de antipolítica, numa deseducação pública
constante convidando o público para uma Guerra Civil permanente, projeto este
copiado pela extrema direita colonizada do Brasil (que no momento está
enfraquecida, mas tendo força busca apenas aniquilar os discordantes, não
considera minimamente seus interesses: sendo assim antipolítica).
Invertendo a máxima da Carl von Clausewitz,
de que “a guerra é a continuação da política por outros meios”, Donald Trump
faz a política como guerra, e assim instaura cronicamente uma situação de
afunilamento do espaço político, que precipita tudo num confrontacionismo
destrutivo, desprovido de diálogo. Onde the winner takes it all, e
não há espaço para colaboração, negociação, nem ajuda mútua. Típico do
banditismo mafioso, muito conhecido dos filmes de Hollywood sobre a máfia
italiana ou judaica de NY, ou talvez fosse melhor lembrar mais especificamente,
da máfia imobiliária do Queens, de onde Donald Trump surgiu…
- Unilateralismo
obsessivo
Ainda sobre esta tática de negociação
mafiosa, para além de qualquer dimensão psicologizante, cabe destacar um ponto
coerente e central da política de Trump no quadro das relações internacionais,
que tem escapado às análises sobre o assunto: esse gangsterismo político nas
negociações só funciona bem em espaços “fora da lei”, ou melhor, fora de toda e
qualquer instituição multilateral.
Logo, tal gangsterismo trumpista carrega na
pata do unilateralismo dos EUA contra o mundo: só funciona bem tal tática no
unilateralismo, o que é coerente com o obsessivo ataque de Donald Trump contra
todos os fóruns e instituições multilaterais do mundo (a maioria deles fundadas
pelos EUA no passado).
Cabe destacar o quanto tal forma de tratar a
coisa pública vai contra a própria política, inclusive contra as tradições da
cultura política dos EUA, que ciclicamente construiu no Congresso (mesmo que de
forma muito oligárquica) compromises políticos buscando
pacificar o país nos momentos de crises. Compromises estes que
foram acordos em que as partes cedem em alguns pontos secundários de suas
agendas, para construir um pacto colaborativo mínimo.
Donald Trump parece buscar o oposto: uma
Guerra Civil estrutural. E tal confrontacionismo crônico degrada não apenas o
espaço político, mas também por consequência o econômico. A tática não
colaborativa, que despreza o interesse do outro lado, ameaça degenerar num
sistema de perda-perda em cadeia nessa guerra tarifária lançada por Donald
Trump.
Algo que destoa de forma cristalina do
discurso professado pela China, de busca de um jogo econômico win-win pelo
mundo. Por mais que o lado mais industrializado sempre consiga win more que
os outros, e a China já é a oficina do mundo, concentrando algo próximo 1/3 do
PIB industrial planetário, ainda assim, o discurso e a prática econômica da
China declara considerar os interesses dos outros lados, mesmo que sejam os
interesses de produtores primários exportadores.
- A farsa do
protecionismo tarifário trumpista
O protecionismo tarifário foi um dos tripés
do American System, a escola de pensamento econômico dos EUA
do séc. XIX, que fundamentou intelectualmente o salto industrial do país sob
hegemonia do partido republicano de então: vitoriosos na Guerra Civil, o
projeto político daquele partido republicano controlou hegemonicamente a Casa
Branca desde a Guerra Civil até 1912, e colocou o país na marcha de uma
incrível industrialização. Mas obviamente, tal sucesso industrializante não foi
alcançado apenas com protecionismo tarifário, mas dentro de um amplo plano de
desenvolvimento.
As bases do tripé do American System eram:
(i)
protecionismo tarifário;
(ii)
um banco nacional, ou um sistema bancário
nacional;
(iii)
as chamadas internal improvements (melhorias
internas).
Quanto ao sistema bancário nacional,
historicamente, os EUA transitaram nesta frente bancária com soluções
alternativas: desde o 1° Banco dos Estados Unidos, fundado por Alexander
Hamilton em 1791, fechado em 1811, e logo retomado no 2° banco dos Estados
Unidos em 1816, e posteriormente fechado pelo presidente Andrew Jackson em
1836, até finalmente no Banking Act de Lincoln, em 1863,
criarem um sistema de bancos federais em um National Banking System.
Estruturando assim um sistema robusto de financiamento produtivo, coordenado
com poderes públicos, que sobretudo via doação de terras, alavancava (e assim
indiretamente também financiava) a ampliação produtiva.
Com destaque neste ponto para a concessão,
pelo governo federal, apenas para estes bancos federais, do direito de emissão
do dólar fiduciário Greenback do governo Lincoln e da
Reconstrução (1865-1876) após a Guerra Civil (1861-1865). Tal política
monetária, chamada no séc. XIX de papelista (fiduciária), foi central no salto
industrial desenvolvimentista dos EUA no pós Guerra Civil: financiando o assalariamento
e a expansão produtiva.
A coordenação político/econômico entre tais
bancos privados, e suas autorizações federais para emissão dos Greenbacks pela
Casa Branca, foi fundamental para o sucesso da industrialização dos EUA, tendo
sido inspiração até no plano industrializante de Rui Barbosa no início da
república brasileira (no chamado Encilhamento).
Nos EUA essa expansão monetária fiduciária,
num país que saia da escravidão, assim ampliava o assalariamento, e tinha o seu
território central vivido uma reforma agrária desde o Homestead Act de
1863, criando uma ampla e crescente população de famílias
proprietárias/produtoras agrícolas, ampliando e barateando a produção alimentar
e de matérias primas, o que permitiu uma consistente e sólida ampliação
industrial. Que foi alavancada pelo, finalmente ele, o protecionismo
industrial.
As internal improvements surgem
como um termo amplo, muitas vezes traduzido de forma imprecisa como “melhorias
internas”, sendo um termo plástico para descrever melhorias necessárias ao
desenvolvimento, mas cuja execução era de difícil retorno lucrativo.
Normalmente, internal improvements é confundido com obras de
transporte, comunicação e infraestrutura, mas não significava apenas isso.
Tal expressão é assim muito identificada com
as obras de canalização e transporte fluvial, navegação, saneamento básico e,
obviamente, a explosiva expansão ferroviária dos EUA oitocentista. Mas não era
apenas isso. Mesmo o sistema nacional de correios dos EUA, construído
sistematicamente pelo governo federal desde 1775 (o correio é anterior à
Declaração de Independência), pode também ser incluído como internal
improvements.
Assim como a melhoria do sistema educacional
e científico, com escolas, universidades, laboratórios, bibliotecas, e
observatórios, são incluídos neste termo coringa também. Os diversos
investimentos públicos, diretos e indiretos, para instituições universitárias e
educacionais (tanto federais, como estaduais) eram vistos e considerados
como internal improvements.
Justamente o que o atual presidente Donald
Trump segue cortando desbragadamente, sem critérios científicos nenhum, contra
a ciência e a educação dos EUA. Destruindo todo financiamento público para as
universidades, e até tendo em seu governo propostas de fecharem toda a
Secretaria Federal de educação! Logo, o Sr. Trump trabalha no sentido oposto do
propugnado pelo American System que industrializou os EUA,
indo contra as práticas de internal improvements, praticando agora
algo que se poderia nomear como internal decrease, internal
worsening, ou internal setback…
Cabe lembrar que este Sr. Trump também propôs
privatizar os correios dos EUA, destruindo esta instituição central na
constituição deste país: comunicação livre, segurança comunicacional,
inviolabilidade das correspondências, estímulo da circulação da palavra escrita
(não só via cartas, mas via: jornais, revistas e livros, enviados pelo
correio), são conceitos que fundamentam a importância dos correios (nacional e
público) na construção dos EUA.
Infelizmente, tais conceitos não são mais
óbvios para a maioria das pessoas hoje, que não têm dimensão da importância da
instituição “correio” para a busca de um projeto Iluminista… Talvez com a
flagrante deterioração da comunicação digital, com redes sociais, plataformas
digitais e emails, não garantindo nenhuma segurança comunicacional, haja
esperança da recuperação de alguma consciência da importância da instituição
pública correio.
Era vital que a opinião pública mundial
lutasse para a criação de email dos correios: a digitalização dos correios
públicos pelo mundo é fundamental para haver algum controle sobre os monopólios
das Big Tech, que não por acaso, estão todas (as seis empresas
monopólicas…) apoiando a regressiva gestão trumpista.
- O caminho
processual e institucional vs tratamento de choque midiático/publicitário
No século XIX era dito sobre a Prússia, que
era um exército que tinha um país, e sobre os EUA que era um correio que tinha
um país…. Pois esta visão projetada do correio como instituição central,
funcionando como centro comunitário, agência bancária, e até escola, nas
cidades novas, é a trilha desenvolvimentista do American System,
que coordena melhorias materiais com culturais e intelectuais, em soluções
institucionais. Que podem ser aqui muito bem sintetizadas na instituição
correio. Pois Donald Trump combate essa visão do desenvolvimento, material/
intelectual/ social/ espiritual (no sentido hegeliano), como um caminho
coordenado institucionalmente.
Protecionismo tarifário: eis, finalmente, o
terceiro tripé do American System, que como a construção do
presente texto já descreveu, foi uma cartada industrializante dos EUA do séc.
XIX (e a primeira metade do XX) que nunca veio isolada, mas dentro de um amplo
e articulado quadro de proteção ao assalariamento, maior emissão monetária,
investimentos e subsídios educacionais e científicos, subsídios e
financiamentos estatais para melhorias na infraestrutura… Enfim, todo um
contexto articulado proporcionando uma coordenada política de industrialização.
O protecionismo tarifário foi uma constante
nos EUA desde o começo da Guerra Civil até as consequências da crise de 1929. O
presidente/apresentador Donald Trump invocou William Mckinley
(presidência:1897-1901) como seu presidente modelo, e muitos incautos lembraram
das tarifas como uma novidade deste morador da Casa Branca, mas o protecionismo
tarifário foi uma constante de toda a hegemonia republicana na Casa Branca
desde a Guerra Civil, iniciada com a Morrill Tariff de1861,
que seguirá até os anos 1930.
O protecionismo tarifário no século XIX,
curiosamente, estava inicialmente muito conectado com o legítimo objetivo
arrecadatório dos países. Algo que Donald Trump hoje, regressivo até nisso,
replica com fins de reversão do déficit. No século XIX a maioria das
legislações tarifárias então tinha este singelo objetivo arrecadatório. Pois é
Alexander Hamilton (1755-1804), precursor do American System, quem
destaca e defende que a agenda tarifária precisa considerar a defesa das
“indústrias infantes”, para o desenvolvimento industrial do país.
Pois Donald Trump, em sua fraude
hamiltoniana, invocou dia 2 de abril como seu “Dia da Libertação” para
reindustrializar os EUA, lançando tarifas sobre o mundo, sobretudo contra os
países com quem EUA têm déficit comercial. Logo, sobretudo contra países industriosos
da Ásia, com destaque para Vietnã e, sobretudo, China. Mas também lançou seu
tarifaço sobre produtos tropicais como café e abacate… Produtos estes que não
podem ser produzidos nos EUA, sendo, portanto, um protecionismo desprovido de
justificativa de defesa de uma “indústria infante”, sendo apenas um
protecionismo arrecadatório para os EUA e punitivo externamente.
Esta afirmação de ser uma taxação punitiva
externamente, cabe aqui destacar, pois ela só é entendida ao se retomar a
tática de gangsterismo mafioso de Trump: taxar produtos agrícolas que são
impossíveis de serem produzidos nos EUA, só se explica como tática de ameaça
para se arrancar outras vantagens. Revela uma estratégia de coerção para
extrair concessões. Além de servir como peça publicitária para parcelas
radicalizadas de seu eleitorado mais xenófobo red neck.
Donald Trump depois do ataque de 2 de abril,
apesar de sua estridente verborragia viágrica, regrediu nas tarifas da maioria
dos países, suspendeu as tarifas por 90 dias para a maioria deles, visando
“renegociar com cada um”. Eis aí o unilateralismo mafioso trumpista mostrando
sua diplomacia do porrete: sua estratégia anti-institucional só funciona sob a
lógica do gueto, fora da Lei, quando o mais forte pode espancar os mais fracos
um por um. Sob a lógica das instituições multilaterais sua estratégia mafiosa
se enfraquece, sendo uma regressão política anti-institucional que já demonstra
ser difícil de ser eficaz no médio prazo.
Essa lógica mafiosa da estratégia trumpista
unilateralista, além de ser visivelmente complicada de ser mantida num mundo de
alta complexidade produtiva e comercial, rapidamente tem se mostrado ineficaz
para o principal objetivo alegado do tarifaço: a reindustrialização dos EUA.
A estratégia trumpista não apenas falha em
promover a reindustrialização dos EUA, como expõe sua inconsistência. O alvo
central seria a China, mas as tarifas já foram retiradas justamente dos
produtos mais sofisticados, nas chamas exceções: computadores, smartphone,
eletrônicos, baterias de lítio, e outros produtos de alta complexidade.
Mantendo-se as tarifas sobretudo em itens de baixo valor agregado, como:
têxteis, tapower e plásticos. Isso revela a farsa do discurso protecionista: a
indústria americana do século XXI não se reconstruiria com medidas isoladas e
aleatórias, mas com um planejamento estrutural de longo prazo.
A industrialização dos EUA ocorreu mediante
políticas institucionais: com socialização crescente de custos de educação,
melhorias educacionais e científicas feitas institucionalmente (não
aleatoriamente), com investimento maciço em educação, ciência e ganhos
salariais constantes, sustentados por um protecionismo articulado, com defesa
de aumentos salariais.
A defesa dos aumentos salariais, como
consequência positiva do protecionismo, foi no American System desenvolvida
por Henry Carey (1793-1879), antecipando ideias do produtivismo/ consumismo
fordista e do keynesianismo. Hoje, porém, o protecionismo trumpista exige o
oposto: a precarização salarial dos trabalhadores para viabilizar custos baixos
para uma reindustrialização imaginária, mas que não se configura no horizonte
projetado pelas políticas deste governo.
Enquanto o passado industrial americano foi
construído sobre bases sólidas e progressistas, a atual estratégia é pouco mais
que um improviso mafioso, regressivo socialmente, politicamente e
tecnologicamente. Sendo assim incapaz de enfrentar os desafios produtivos do
presente e do futuro.
¨
Maior fundo soberano do
mundo registra prejuízo bilionário por causa de Trump
O Norges Bank Investment Management (NBIM),
gestor do maior fundo soberano do planeta, anunciou um prejuízo de 415 bilhões
de coroas suecas (cerca de US$ 40 bilhões) no primeiro trimestre de 2025.
O resultado foi atribuído à queda no
desempenho das ações do setor de tecnologia e à valorização da coroa sueca
frente a outras moedas.
O valor total do fundo fechou março em 18,53
trilhões de coroas. Desse montante, aproximadamente 70% estão alocados em
ações, segmento que apresentou retorno negativo de 1,6% no período.
De acordo com o NBIM, os investimentos em
renda fixa, que representam 27,7% dos ativos, tiveram rendimento positivo de
1,6%, enquanto os investimentos em imóveis não listados, que correspondem a
1,9% do portfólio, registraram ganhos de 2,4%.
O CEO do NBIM, Nicolai Tangen, afirmou que o
trimestre foi marcado por instabilidade nos mercados financeiros.
“O trimestre foi impactado por flutuações
significativas do mercado. Nossos investimentos em ações tiveram um retorno
negativo, impulsionado em grande parte pelo setor de tecnologia”, disse em
comunicado divulgado na quinta-feira.
Segundo o relatório da instituição, o valor
de mercado do fundo diminuiu 1,215 trilhão de coroas ao longo do primeiro
trimestre, sendo 879 bilhões de coroas da redução atribuída a movimentos
cambiais desfavoráveis.
“A coroa sueca se fortaleceu em relação a
várias das principais moedas durante o trimestre. As oscilações cambiais
contribuíram para uma queda no valor do fundo em -879 bilhões de coroas
suecas”, informou o NBIM.
O fortalecimento da moeda sueca foi de
aproximadamente 0,3% em relação ao dólar americano nos três meses encerrados em
31 de março, segundo os dados apresentados pelo fundo.
O NBIM administra o fundo em nome da
população da Noruega. A instituição foi criada na década de 1990 com o objetivo
de investir o excedente das receitas provenientes da exploração de petróleo e
gás no país. Atualmente, o fundo detém participações em mais de 8.600 empresas
localizadas em 63 países.
Entre as principais posições do fundo estão
ações de grandes companhias do setor de tecnologia dos Estados Unidos,
incluindo Meta, Alphabet, Amazon, Nvidia, Tesla e Microsoft. A elevada
exposição a essas empresas contribuiu para o impacto negativo sobre os
resultados do trimestre, em um cenário de forte volatilidade no segmento.
O comunicado do NBIM sobre a fraqueza no
setor de tecnologia foi divulgado após um período de três semanas de queda
acentuada nas ações das chamadas “megacaps” do setor, ocorrido em março.
Nesse intervalo, cerca de US$ 2,7 trilhões
foram perdidos em valor de mercado, reflexo de preocupações sobre os efeitos
das políticas tarifárias adotadas pelo governo dos Estados Unidos.
O fundo também destacou que a correção nos
papéis de tecnologia teve início ainda em janeiro, quando uma liquidação
atingiu empresas do setor após o anúncio da DeepSeek, startup chinesa que
afirmou ter desenvolvido um modelo de inteligência artificial de grande porte a
um custo inferior ao das principais concorrentes americanas. A notícia afetou
diretamente companhias ligadas à produção de chips e soluções de IA, como a
Nvidia.
Apesar do prejuízo no primeiro trimestre, o
NBIM havia registrado no início deste ano um lucro anual recorde de US$ 222
bilhões em 2024, impulsionado pela valorização das ações de tecnologia,
especialmente no contexto do crescimento do mercado de inteligência artificial.
O fundo reafirmou a estratégia de manter
investimentos diversificados globalmente, incluindo diferentes classes de
ativos e ampla distribuição geográfica. A administração informou que continuará
acompanhando as condições de mercado e os desdobramentos no setor de
tecnologia, que segue como uma das áreas de maior exposição da carteira.
O Norges Bank Investment Management é
responsável pela gestão do Fundo Global de Pensões do Governo da Noruega,
considerado o maior fundo soberano do mundo em volume de ativos.
A política de investimentos da instituição
busca garantir a preservação e o crescimento do capital acumulado, de forma a
beneficiar as gerações atuais e futuras da Noruega.
Os dados referentes ao desempenho do fundo no
primeiro trimestre foram divulgados em meio a um cenário de incerteza nos
mercados globais, com investidores atentos aos efeitos das políticas econômicas
dos Estados Unidos, à movimentação cambial e às perspectivas para o setor de
tecnologia, que tem enfrentado oscilações significativas após o boom observado
em 2024.
Fonte: Por Cristiano Addario de Abreu, em A
Terra é Redonda/O Cafezinho

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