6 grandes mudanças que marcam guinada dos EUA
sob Trump
Durante a campanha presidencial americana do
ano passado, Donald Trump repetiu sistematicamente sua intenção de realizar
mudanças dramáticas assim que retornasse à Casa Branca.
Mas poucas pessoas esperavam que essas
mudanças viessem em velocidade tão vertiginosa.
Nos três meses que se passaram desde a sua
posse, o 47º presidente dos Estados Unidos exerceu seu poder como poucos de
seus predecessores o fizeram.
Em meio às pilhas de documentos oficiais
assinados pelo presidente e às políticas anunciadas com destaque nas redes
sociais, uma enxurrada de ações executivas atingiu todos os cantos da vida
americana.
Para seus apoiadores, sua terapia de choque e
pavor foi uma demonstração tangível de um presidente totalmente ativo,
cumprindo suas promessas e instaurando reformas aguardadas há muito tempo.
Mas seus críticos receiam que Trump esteja
causando danos irreparáveis ao país, ultrapassando seus poderes, inviabilizando
funções governamentais importantes e, talvez, remodelando a presidência de
forma permanente.
Aqui estão seis pontos marcantes dos 100
primeiros dias do segundo mandato de Donald Trump.
• EUA
estão a caminho de uma recessão?15 março 2025
Pelo menos uma vez, não foi uma postagem de
Trump nas redes sociais que gerou indignação.
Três semanas depois da posse, em uma manhã de
domingo, às 10h13, o vice-presidente americano J. D. Vance escreveu nove
palavras que sinalizaram uma estratégia que, desde então, vem definindo o
segundo mandato de Trump.
"Juízes não podem controlar o poder
legítimo do Executivo", escreveu ele no X, antigo Twitter.
Seguiu-se um frenesi na imprensa. Diversos
especialistas legais questionaram esta declaração, apontando um princípio que é
fundamental para a democracia americana há 220 anos.
Os tribunais detêm o poder de verificar e
impedir qualquer ação governamental — quer sejam leis, regulamentos ou ordens
executivas — que, para eles, viole a Constituição dos Estados Unidos.
As palavras de Vance representaram um desafio
aberto às autoridades judiciárias e, de forma geral, ao sistema de três poderes
independentes criado pelos fundadores do país.
Trump e sua equipe permanecem irredutíveis,
ampliando o alcance do Executivo até o domínio dos demais poderes — o
Legislativo e o Judiciário.
A Casa Branca tomou medidas agressivas para
eliminar o controle dos gastos pelo Congresso, retirando unilateralmente o
financiamento de programas e agências inteiras.
Esta erosão do seu poder, em grande parte,
foi recebida em silêncio pelo Capitólio. Os republicanos detêm pequena maioria
nas duas câmaras do Congresso.
Mas o Judiciário apresentou maior
resistência. Até agora, já são mais de 100 decisões exigindo a suspensão de
ações presidenciais consideradas inconstitucionais, segundo cálculos do jornal
The New York Times.
Alguns dos maiores conflitos ocorreram em
referência à repressão de Trump à imigração.
Em março, mais de 200 migrantes venezuelanos,
considerados perigosos para os Estados Unidos, foram deportados para El
Salvador. Muitas das extradições ocorreram com base em extensos poderes
concedidos em tempos de guerra, sem o processo habitual de apresentação de
evidências à Justiça.
Um juiz de um tribunal federal de recursos,
nomeado pelos republicanos, afirmou ter ficado "chocado" pela forma
de ação da Casa Branca.
"Os poderes chegaram, agora, muito perto
de um ponto crítico, em um conflito que promete diminuir a ambos",
escreveu o juiz J. Harvie Wilkinson.
Trump e as demais autoridades da Casa Branca
afirmam que irão obedecer às decisões judiciais, mesmo com as críticas do
presidente a muitos dos juízes que tomaram as decisões e com a lentidão do
governo para cumpri-las completamente, em alguns casos.
Tudo isso compõe um teste único para um
sistema constitucional que opera com certo nível de boa fé há séculos.
Trump tem estado no centro destas ofensivas,
mas um dos seus principais agentes do caos é um homem que não nasceu nos
Estados Unidos, mas construiu um império empresarial no país.
• Vestido
de preto, brandindo uma motosserra
Vestido de preto da cabeça aos pés e usando
óculos de sol, Elon Musk ocupou posição central no palco e se deliciou com as
adulações do público que compareceu à Conferência de Ação Política
Conservadora, em fevereiro.
O homem mais rico do mundo, que pretende
cortar trilhões de dólares do governo federal, declarou que tinha uma surpresa
especial.
O presidente da Argentina, Javier Milei
(conhecido pelos seus próprios cortes orçamentários no país), surgiu então dos
bastidores e entregou a ele uma brilhante motosserra.
• "Esta
motosserra é para a burocracia", exclamou Musk. "MOTOSSERRA!!"
Aquela não foi apenas uma ilustração
contundente do entusiasmo de Musk pela sua missão no "Departamento de
Eficiência Governamental" (Doge, na sigla em inglês).
A cena também demonstrou o status quase de
estrela do rock construído pelo tecnólogo nascido na África do Sul entre as
pessoas fiéis a Donald Trump.
Desde aquele dia, Musk espalhou seu pessoal
operativo por todo o governo federal, promovendo o acesso a bancos de dados
governamentais sensíveis e identificando programas a serem reduzidos ou
eliminados.
Musk sequer chegou perto de encontrar os
trilhões de dólares de desperdício prometidos. Mas seus cortes reduziram
drasticamente dezenas de agências e departamentos, especialmente com o
fechamento da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos
(USAID) e a tentativa de desmantelar o Departamento de Educação.
As promessas de eliminar "desperdícios,
fraudes e abusos" no governo e reduzir o estratosférico déficit federal
americano certamente tem amplo apelo. Mas a forma com que Musk vem usando sua
motosserra metafórica criou conflitos com importantes autoridades
governamentais e despertou a ira de parte do público americano.
Alguns dos apoiadores de Trump podem aprovar
os agressivos cortes orçamentários do governo. Mas outros repreenderam
legisladores republicanos durante eventos regionais.
Houve interlocutores que expressaram seu
temor de que os cortes venham a prejudicar programas governamentais populares,
como os planos de aposentadoria da Previdência Social, benefícios aos veteranos
militares e a cobertura de seguro-saúde para os pobres e idosos.
Suas preocupações podem não ser totalmente
infundadas, já que estes programas compõem a maior parte dos gastos federais.
Se estes benefícios não forem reduzidos, os
cortes abrangentes de impostos prometidos por Trump aumentarão ainda mais a
escala da dívida do governo americano, certamente colocando em risco sua maior
promessa eleitoral: a prosperidade econômica.
• 'Precisei
pensar rápido depois de perder bilhões diante dos meus olhos'
Quando o operador do mercado de ações Richard
McDonald viu Trump mostrar suas tabelas no jardim de rosas da Casa Branca,
mostrando uma lista de países atingidos pelas tarifas de importação americanas,
ele sabia que precisaria agir rápido.
"Eu me levantei imediatamente, pois não
estava esperando um quadro [de tarifas]", ele conta. "Eu estava
esperando um anúncio."
McDonald imaginava tarifas de 10% ou 20%, mas
"ninguém esperava esses números enormes".
Ele correu para entender quais empresas
seriam mais atingidas. E saiu à venda das ações.
"Bilhões foram varridos dos preços das
ações a cada segundo", explica ele. "Por isso, é, de fato, [uma
questão de] 'primeiro, o dedo mais rápido'."
McDonald é um dos muitos operadores que
enfrentaram de perto os mercados globais, quando os preços das ações desabaram
em toda parte, após os anúncios de tarifas do chamado "Dia da
Libertação".
O índice S&P 500, das maiores empresas
presentes nas bolsas americanas, foi particularmente atingido. E, embora a Casa
Branca tenha revertido algumas das tarifas mais altas, ele não se recuperou
desde então.
A economia foi a maior preocupação dos
eleitores americanos na eleição de novembro passado. Trump surfou até a vitória
na onda de profundo descontentamento com o manejo da inflação pelo governo Joe
Biden.
Sua promessa de reduzir os preços, diminuir
as regulamentações governamentais e incentivar a indústria doméstica foi uma
mensagem favorável às empresas, calorosamente recebida em Wall Street e por
muitos trabalhadores americanos.
Mas, enquanto Trump tenta cumprir sua
promessa de novas tarifas, os custos econômicos se tornaram dolorosamente
aparentes, pelo menos no curto prazo.
O mercado de ações está afundando, as taxas
de juros estão subindo (incluindo as dos empréstimos imobiliários) e a
confiança dos consumidores está caindo.
O desemprego também está aumentando, em
parte, devido à quantidade cada vez maior de funcionários do governo federal
que vêm perdendo seus cargos.
O Federal Reserve (o banco central americano)
e especialistas econômicos advertem que o plano de Trump irá reduzir o
crescimento econômico e, possivelmente, gerar recessão.
A aprovação do presidente pelo público em
relação à sua gestão da economia desabou, mas muitos dos seus apoiadores seguem
ao lado de Trump. E, nas antigas zonas industriais esvaziadas pela perda de
empregos nas fábricas, existe a esperança de que as tarifas de importação
possam nivelar o campo de jogo global.
"Trump conquistou respeito", afirma
o motorista de caminhão Ben Maurer, do Estado americano da Pensilvânia. Ele se
refere às tarifas de importação de produtos chineses. "Ainda somos a força
a ser reconhecida."
As preocupações com a economia contribuíram
para o declínio geral de Trump nas pesquisas. Mas, em uma área fundamental, ele
ainda mantém bases sólidas ao olhar do público: a imigração.
• Em
uma imagem: 'Meu filho, algemado na prisão'
"É ele! É ele! Reconheço seus
traços", declarou Myrelis Casique Lopez, apontando para uma foto de homens
algemados no chão de uma das prisões mais terríveis do mundo.
Ela havia identificado seu filho na imagem,
tirada de cima, entre um mar de cabeças raspadas de homens em camisetas
brancas, formando longas filas.
A reportagem da BBC mostrou a fotografia a
Casique, na sua casa em Maracay, na Venezuela. Ela havia sido publicada online
pelas autoridades de El Salvador.
Quando ela perdeu o contato com seu filho,
ele estava nos Estados Unidos, aguardando a deportação para a Venezuela. Agora,
ele está a 2,3 mil quilômetros de distância da mãe. Ele é um dos 238 homens
enviados pelas autoridades americanas a uma notória megaprisão em El Salvador.
O governo Trump afirma que aqueles homens são
membros da gangue Tren de Aragua, uma poderosa operação criminosa
multinacional. Mas Casique insiste que seu filho é inocente.
Estabelecer uma postura rígida em relação à
imigração foi uma proposta central da campanha de reeleição de Donald Trump. E
o presidente vem usando seus amplos poderes executivos para cumprir esta
promessa.
Os cruzamentos ilegais da fronteira já
estavam caindo no final do governo Biden. Mas, agora, eles atingiram o menor
número mensal em mais de quatro anos.
A maior parte do público americano continua
apoiando a repressão. Mas ela gerou efeitos assustadores sobre as comunidades
de estudantes estrangeiros atingidos pela blitz.
Alguns deles, incluindo moradores
permanentes, foram detidos e enfrentam processos de deportação, devido à sua
participação nos protestos pró-Palestina nas universidades. Eles negaram a
acusação de que seriam apoiadores do Hamas.
Defensores dos direitos civis alertam que
alguns dos imigrantes estão sendo deportados sem o processo devido, levando
inocentes em meio aos "assassinos e delinquentes" que, segundo Trump,
seriam o alvo das operações.
Até o momento, as deportações em massa não
atingiram o nível esperado por alguns e temido por outros. Mas agentes de
fiscalização da imigração recém-empossados operam em todo o território
americano — em empresas, lares e igrejas.
Eles também estão ativos nas universidades,
que se tornaram alvos importantes do presidente Trump de várias outras formas.
• Conflitos
com o mundo acadêmico, midiático e corporativo
No dia 21 de abril, o presidente da
Universidade Harvard, Alan Garber, decidiu confrontar os ataques da Casa
Branca.
Em uma carta dirigida à comunidade
universitária, ele anunciou uma ação judicial questionando a medida tomada pelo
governo Trump, de congelar bilhões de dólares em subvenções federais.
Segundo ele, trata-se de uma tentativa ilegal
de "impor controles inadequados e sem precedentes" sobre as operações
de Harvard.
A Casa Branca declarou que precisou tomar a
medida porque a universidade não havia enfrentado o antissemitismo no seu
campus. Segundo Garber, Harvard estava tomando medidas para confrontar esta
questão.
Harvard faz parte da "Ivy League" —
o grupo composto pelas oito universidades de maior prestígio dos Estados
Unidos.
A medida foi a mais notável demonstração de
resistência contra o uso do poder presidencial por parte de Trump para atingir
a educação superior do país — um antigo objetivo, alimentado pelos protestos
pró-palestinos que tomaram os campi universitários em 2024.
O presidente e sua equipe vêm apreendendo ou
ameaçando reter bilhões de dólares em gastos federais para remodelar
instituições de elite como Harvard, que o presidente e muitos dos seus
apoiadores acreditam serem promotoras da ideologia liberal entre os estudantes
e pesquisadores.
No início de abril, a Universidade Columbia,
em Nova York, concordou com diversas exigências da Casa Branca. Elas incluíram
mudanças nas suas políticas relativas a protestos, práticas de segurança no
campus e no seu Departamento de Estudos sobre o Oriente Médio.
Uma dinâmica similar se desenvolveu no mundo
corporativo e na imprensa. Trump fez uso da retenção de contratos federais como
forma de pressão para que os escritórios de advocacia contratassem e
representassem mais pessoas do campo conservador.
Algumas dessas empresas reagiram oferecendo
ao governo Trump milhões de dólares em serviços jurídicos gratuitos. Mas dois
escritórios apresentaram ações judiciais questionando a constitucionalidade das
punições exercidas pelo governo.
Por outro lado, um processo por difamação
apresentado pelo presidente contra a rede ABC News fez com que a empresa
contribuísse com US$ 15 milhões (cerca de R$ 85,1 milhões) para a fundação
presidencial de Donald Trump.
A rede CBS também mantém conversações com
vistas a um acordo sobre outra ação judicial, referente a uma entrevista com a
ex-vice-presidente Kamala Harris, enquanto a Paramount, sua proprietária, busca
aprovação federal para sua fusão com a empresa Skydance Media.
Já a Associated Press resistiu às pressões do
governo para aceitar a mudança do nome do Golfo do México para "Golfo da
América", determinada por Trump, mesmo com a decisão da Casa Branca de
bloquear a cobertura do presidente pela agência de notícias.
Durante a campanha, Trump alertou sobre o
poder descontrolado do governo federal. Agora no governo, ele empunha este
poder de forma nunca antes empreendida por nenhum presidente da era moderna.
Mas os impactos mais visíveis das suas
medidas atingiram as agências e departamentos do governo federal, agora
controlados por ele.
• Retrocesso
em questões de etnia e identidade
A entrevista de imprensa na Casa Branca
começou com um minuto de silêncio pelas vítimas de uma colisão aérea no rio
Potomac, na capital americana, Washington.
E, em questão de segundos após a pausa, Trump
já estava no ataque.
O presidente afirmou que uma iniciativa de
diversidade e inclusão da Agência Federal de Aviação americana teria sido, em
parte, culpada pela tragédia. Ela teria levado a agência a contratar pessoas
com sérias dificuldades intelectuais como controladores do tráfego aéreo,
segundo ele.
Trump não exibiu provas de sua afirmação.
Aquele foi um momento surpreendente e
emblemático do ataque lançado pelo seu governo contra os programas de inclusão
que proliferaram nos últimos anos, entre o governo americano e o mundo
corporativo.
Trump ordenou que o governo federal pusesse
fim aos seus programas de diversidade e equidade (DEI, na sigla em inglês) e
que as companhias particulares e instituições acadêmicas consideradas
envolvidas em "DEI ilegal" fossem investigadas.
Sua decisão acelerou mudanças entre empresas
líderes globais, como a Meta e a Goldman, que reduziram ou eliminaram esses
programas.
Introduzidas pela primeira vez nos anos 1960,
como resultado dos movimentos pelos direitos civis, as primeiras formas de DEI
foram uma tentativa de ampliar as oportunidades para as pessoas negras nos
Estados Unidos. Posteriormente, elas incluíram os direitos das mulheres, da
comunidade LGBT e de outros grupos étnicos.
Os programas foram ampliados e incorporados
por grande parte do mundo corporativo americano, após os protestos do movimento
Vidas Negras Importam em 2020, ocasionados pela morte de George Floyd nas mãos
de policiais da cidade americana de Mineápolis.
Mas, para os críticos, o DEI estaria
colocando a política e a etnia acima do talento, criando divisões. E não seria
mais necessário na América moderna.
A decisão de Trump parece ter o apoio de uma
pequena maioria dos eleitores. Mas algumas das suas consequências inesperadas
fizeram surgir a desconfiança.
O Cemitério Nacional de Arlington, por
exemplo, excluiu do seu website todas as menções à história de oficiais negros
e mulheres das forças armadas americanas.
E a aeronave Enola Gay, que depositou a bomba
atômica sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), foi inicialmente marcada para remoção dos documentos do Pentágono,
aparentemente devido à inclusão da palavra "gay".
• O
balanço dos 100 dias
Os primeiros 100 dias do segundo mandato de
Donald Trump foram uma exibição sem precedentes de poder unilateral, exercido
por um presidente da era moderna dos Estados Unidos.
Seus esforços para desmantelar grande parte
do governo federal levarão anos, talvez décadas, para serem restaurados pelos
seus sucessores, se assim o desejarem.
Mas, em outros setores, as medidas de Trump,
até agora, podem acabar sendo menos permanentes. Sem o apoio de novas leis
aprovadas pelo Congresso, muitas das suas reformas radicais poderão ser
eliminadas por outro presidente no futuro.
Por isso, permanece em aberto até que ponto
este turbilhão do início do governo irá levar a mudanças duradouras.
Ainda este ano, a estreita maioria
republicana no Congresso tentará fornecer o apoio legislativo para a agenda de
Trump. Mas seu sucesso está longe de ser garantido.
E, nas eleições legislativas de meio de
mandato, em 2026, essas maiorias poderão ser substituídas por democratas
hostis, inclinados a investigar o governo e restringir sua autoridade.
Paralelamente, novas batalhas surgem no
Judiciário. E, embora a Suprema Corte americana tenha inclinação conservadora,
suas decisões sobre diversos casos importantes poderão, em última análise,
prejudicar as medidas de Donald Trump.
Os primeiros 100 dias do segundo mandato de
Trump têm sido uma dramática demonstração de força política. Mas os 1.361 dias
seguintes serão o teste real que irá definir se ele conseguirá deixar um legado
duradouro.
Fonte: BBC News

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