Quais são as 3 universidades da América
Latina entre as 100 melhores do mundo
Na lista das 100
melhores universidades do
mundo, uma delas é brasileira e somente outras
duas também são da América Latina.
A lista de 2024
elaborada pela empresa de análise Quacquarelli Symonds (QS) é liderada
mundialmente pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA,
o MIT), seguido pela Universidade de Cambridge e pela Universidade de Oxford,
ambas no Reino Unido.
O ranking QS é um dos
mais prestigiados do mundo. O principal fator que ele leva em consideração é a
reputação acadêmica, mas inclui também outras métricas como o número de
docentes por aluno.
Os avaliadores
analisaram mais de 17 milhões de artigos acadêmicos e as opiniões de mais de
240 mil professores e especialistas para elaborar a lista, que é publicada há
duas décadas.
Este ano, incorporaram
nas suas métricas as oportunidades de emprego proporcionadas pelas instituições
acadêmicas e pelas redes internacionais de pesquisas que possuem.
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10 melhores universidades do mundo
- Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA
- Universidade de Cambridge, no Reino Unido
- Universidade de Oxford, no Reino
Unido.
- Universidade de Harvard, nos EUA
- Universidade de Stanford, nos EUA
- Imperial College de Londres, no Reino Unido
- Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), na Suíça
- Universidade Nacional de Cingapura (NUS), em Cingapura
- University College de Londres (UCL),
no Reino Unido
- Universidade da California, em
Berkeley, nos EUA
As três
universidades latino-americanas entre as 100 melhores do mundo
·
1. Universidade de São
Paulo (USP)
A Universidade de São
Paulo (USP), fundada em 1934 após a unificação de diversas faculdades já
existentes, é hoje a maior e mais prestigiada universidade do Brasil, com mais
de 65,7 mil alunos, segundo o levantamento do QS World University Rankings.
A USP, que ocupa o 85º
lugar no ranking mundial, é uma universidade pública e gratuita, financiada
principalmente pelo Estado de São Paulo, além de um grupo de empresas e parte
do orçamento nacional.
A universidade vem
subindo posições na lista nos últimos anos, passando do 121º lugar em 2022 para
o 85º este ano.
A sua reputação
acadêmica é uma das mais elevadas, assim como a sua rede internacional de
pesquisa e os seus resultados em termos de colocação profissional.
Em 2023, a USP lançou
50 bolsas de pós-doutorado exclusivas para pesquisadores negros, em um país
onde 56% da população se identifica dessa forma, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, aqui no
Brasil, há mais de uma década existe o sistema de cotas que reserva metade das
vagas para alunos provenientes de escolas públicas, o que tem sido considerado
um marco nas mudanças no sistema educacional brasileiro.
·
2. Universidade
Nacional Autônoma do México
Alguns lugares abaixo,
a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) ocupa a 93ª posição, tendo
também melhorado sua posição nos últimos anos.
Fundada em 1910 como
uma universidade nacional, seus quase 160 mil alunos – mais de 4,2 mil deles
estrangeiros –, segundo dados do QS World University Rankings, a tornam a maior
da América Latina e do mundo.
A UNAM tem três
vencedores do prêmio Nobel entre seus ex-alunos.
·
3. Universidade de
Buenos Aires
A Universidade de
Buenos Aires (UBA), embora tenha caído em um ano do 67º para o 95º lugar, é uma
das melhores universidades da América Latina.
Fundada em 1821 na
Argentina, é uma universidade pública gratuita onde se formaram cinco
ganhadores do prêmio Nobel.
Dos seus mais de
117.000 estudantes, 29.500 são estrangeiros, de acordo com o QS World
University Rankings — a maior proporção de estudantes estrangeiros entre as
instituições de ensino da região.
A Universidade de
Buenos Aires enfrenta uma situação delicada devido à decisão do governo
argentino de estender o mesmo orçamento de 2023 para 2024 num país com uma
inflação interanual de 276%.
Na semana passada, o
conselho superior da universidade declarou emergência orçamental e convocou uma
manifestação em defesa da instituição acadêmica para o próximo dia 23 de abril.
Ø
Como funciona seleção unificada de
universidades para participantes do Enem
Neste ano, o Sisu
contará com 264.360 vagas, distribuídas entre 127 instituições de educação
superior.
·
O que é o Sisu?
Criado em 2009, o Sisu
é uma das políticas de acesso ao ensino superior do Ministério da Educação
(MEC), pelo qual as universidades públicas oferecem vagas a estudantes que
fizeram o Enem.
A seleção costumava
acontecer duas vezes por ano: uma no início do primeiro semestre e a outra no
início do segundo semestre. Agora, em 2024, haverá apenas uma seleção,
em janeiro.
O processo seletivo é
totalmente automatizado e utiliza as notas do Enem para classificar os
candidatos.
·
Quem pode participar?
Para concorrer a uma
vaga no Sisu 2024, é preciso ter feito o Enem 2023 e ter tirado nota acima de
zero na prova de redação.
Quem fez o Enem como
"treineiro", ou seja, que ainda não concluiu o ensino médio, não está
apto a concorrer.
·
Como se inscrever
As inscrições, que vão
de 22 a 25 de janeiro, são gratuitas e devem ser feitas pelo site do
Sisu — é preciso ter em mãos o número de
inscrição do Enem e a senha cadastrada.
O candidato deve
escolher até duas opções de curso, indicando a ordem de preferência, as universidades
pretendidas, o turno e modalidade de concorrência (ampla concorrência, cotas ou
ações afirmativas).
As opções de curso
podem ser alteradas enquanto o período de inscrições estiver aberto — o Sisu
considera válida a última opção registrada pelo estudante.
Caso o candidato tenha
um desempenho que permita ser selecionado para ambos os cursos, prevalecerá a
primeira opção.
·
Como é feita a
seleção?
Os candidatos são
selecionados com base na nota do Enem, no número de vagas em cada curso e na
modalidade de concorrência.
Algumas instituições
de ensino exigem uma média e/ou nota mínima em determinada prova do Enem para
que o candidato se inscreva em certos cursos.
Um curso de medicina,
por exemplo, pode exigir uma média (soma de todas as notas obtidas nas provas
do Enem, dividida por cinco) mínima igual ou superior a 560 pontos, e nota
mínima de 400 pontos em Ciências da Natureza.
Além disso, as
universidades podem dar pesos diferentes às notas das provas do Enem — para um
curso de física ou química, pode ser que a nota de Ciências da Natureza tenha
mais peso, por exemplo.
Desta forma, a nota do
candidato pode variar dependendo do curso para o qual ele está concorrendo.
Enquanto durar o
período de inscrição, o estudante pode consultar a sua classificação parcial,
calculada com base nas notas dos candidatos inscritos na mesma opção.
Ela pode variar
conforme novos candidatos forem se inscrevendo. Por isso, especialistas
recomendam que os alunos entrem diversas vezes no site do Sisu durante a janela
de inscrições e testem diferentes cenários (diferentes cursos em mais de uma
instituição de ensino) com suas notas, para vislumbrarem diferentes
possibilidades de ingresso na universidade com sua nota do Enem.
·
O que é a nota de
corte?
A nota de corte nada
mais é do que a menor nota para ficar entre os selecionados na modalidade de
concorrência escolhida de determinado curso.
Ela é calculada
conforme o número de vagas e o total de candidatos inscritos.
O estudante pode,
portanto, acessar o sistema diariamente para ter uma ideia se a disputa por
determinada vaga ainda é viável ou se deve alterar sua opção de curso para
aumentar as chances de ser selecionado.
Segundo o MEC, a nota
de corte serve apenas como uma referência para auxiliar o candidato a monitorar
sua inscrição — e não representa uma garantia de que o estudante será
selecionado.
·
Simulador de notas
O MEC disponibiliza
um simulador
de notas de corte do Sisu online, que
permite aos candidatos consultarem as notas de corte de edições anteriores.
·
Resultado
O candidato pode
acompanhar sua inscrição e ter acesso às classificações parciais e notas de
corte por meio do site ou aplicativo do Sisu, disponível para Android e IOS.
O resultado da
primeira chamada será divulgado no dia 30 de janeiro.
Quem não for convocado
tem a opção de entrar na lista de espera.
Para isso, deve
manifestar interesse entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro de 2024.
·
Lista de espera
Para participar da
lista de espera, o candidato não pode ter sido selecionado para nenhuma de suas
opções de curso.
É importante lembrar
que não se trata de um processo automático — os estudantes precisam manifestar
interesse em integrar a lista de espera.
No caso da lista de
espera, o MEC lembra que a convocação para a
matrícula cabe às próprias instituições de ensino.
Desta forma, é
importante que os candidatos acompanhem as convocações da lista de espera junto
às universidades.
Fonte: BBC News Brasil
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