segunda-feira, 22 de abril de 2024

Por que Deus precisa de 10% do meu salário?

Ele não precisa. As pessoas são alvos fáceis de charlatães da fé e, como resultado, os devotos despreparados acreditam em salvação, inferno, deuses, semideuses, oferta, dízimos, etc., e, como escambo, num mercado milenar e, sabidamente desonesto da devoção, aceitam o furto. Pois, foram domesticados a serem passivos e, de bom grado, a se alegrarem ao serem furtados na "cara limpa".

Não só isso, esses charlatães cujo deus fala somente com eles, poderiam "trocar uma ideia com deus" e terem suas contas pagas, ganhar na loteria, resolver seus problemas com orações e jejum. Mas, infelizmente, preferem furtar de um assalariado em nome de deus.

•                                                Qualquer pastor que fala para devolver o dízimo, já é prova de malandragem?

Cristão mente ativada. Dízimo era para os judeus, e somente para os judeus, a décima parte da lavoura, agricultura, plantação, era alimentos, mantimentos, para os necessitados, órfãos, viúvas pobres, e antes teria que ser levado ao templo enquanto estava de pé. Então se algum pastor (são todos) pedirem para devolver a Deus, lembre-se que é para os cofres, malandragem, tosquiadores.

•                                                Por que os evangélicos não lêem os livros apócrifos, se Jesus lia todos?

É consenso entre os estudiosos do cristianismo primitivo (Pedro Nogueira, Geraldo Lopes, Steve L. Mckenzie, Geoffrey Blainey, dentre outros) que Jesus não sabia ler e escrever. A romantização que tenta dar a ele essa chancela, é puramente religiosa ou, se preferir, uma ideia exclusivamente dogmática.

Portanto, se ele tiver existido, foi um Judeu tradicional que vivia numa aldeia que era habitada por famílias, talvez 100 ou no máximo, o dobro, denominada de Nazaré. Viviam da agricultura e da criação de animais e também como diaristas. Jesus teria sido um diarista que ajudava seu pai trabalhando na cidade romana de Séforis.

•                                                Existem táticas, métodos, que o sistema religioso usa para atraírem crentes?

Sim.

Muitas estratégias são desenvolvidas com esse intuito, ou seja, de agregar clientes devotos e deles tirarem os recursos pertencentes aos próprios. Igrejas grandes e já consolidadas no mercado têm mais recursos e, portanto, saíram da fase do boca a boca. Geralmente, possuem programas de Tv, Rádio, e, células espalhadas em bairros que podem trazer recursos e ativos para os cofres sagrados. A Universal é dona da Rede Record de televisão, por exemplo. A Batista da Lagoinha possuí vários empreendimentos em BH, além de estar espalhada no Brasil, nos EUA e com incontáveis células.

Conforme a lista acima e outras que não estão nela; Igreja Universal, Batista da Lagoinha, Quadrangular, Cristã do Brasil, Igreja Internacional da Graça de deus, Assembléia de deus Vitória em Cristo e Igreja Mundial do Poder de Deus. Temos que considerar também às Testemunhas de Jeová, com um estratagema diferenciado, mas com efetividade. Igrejas grandes (e algumas pequenas) de bairro são apadrinhadas pelas grandes, ou simplesmente, possuem outro nome, mas com o mesmo dono.

Igrejas pequenas, que estão começando, o velho boca a boca, carros de som, demonstrações de "milagres" em praças, panfletos e, abordagem de campo, isto é, tentam convencer o possível cliente na rua, no ônibus, no local que for possível de se fazer a venda, a tentativa será feita.

Cabe salientar, que o evangelismo protestante está sempre se reinventando para acompanhar o mercado e manter a tradição de obter os recursos alheios. Atualmente, temos às famosas "Igrejas das Paredes Pretas". Elas se caracterizam por terem um ambiente mais escuro, com luzes coloridas e som alto, uma "igreja boate sagrada", que remetem a uma atmosfera de show. O objetivo é atrair os jovens das gerações mais recentes, e criar, com isso, uma experiência mais emocional, sensorial e, claro, financeira para os seus fundadores.

 

                                               Jesus enxergava diferente da religião física de homens?

 

A questão sobre como Jesus via ou enxergava as práticas religiosas de seu tempo é um tema complexo e sujeito a interpretações diversas. De acordo com os relatos dos Evangelhos no Novo Testamento da Bíblia, Jesus frequentemente criticava os líderes religiosos de sua época por sua hipocrisia, legalismo e falta de compaixão.

Jesus enfatizava a importância do amor, da compaixão, da justiça e da misericórdia, em contraposição a uma abordagem legalista e ritualista da religião. Ele ensinava princípios como amar o próximo, perdoar os inimigos, cuidar dos necessitados e praticar a justiça.

Portanto, pode-se dizer que Jesus tinha uma visão diferente da religião da época, destacando a importância do relacionamento pessoal com Deus, a sinceridade do coração e a prática do amor ao invés do mero cumprimento de rituais e tradições vazias.

Cabe ressaltar que essa é uma interpretação baseada nos relatos bíblicos e nas tradições cristãs. As opiniões sobre esse assunto podem variar de acordo com diferentes perspectivas teológicas e religiosas.

 

                                               Qual é a influência que a igreja católica exerce no contexto mundial?

 

Vou contar a história do stollen para ilustrar a resposta.

Stollen: doce típico alemão

Imagine se algum dia você precisasse mandar uma carta para o Papa pedindo autorização para poder usar manteiga em uma receita natalina? E isso realmente aconteceu.

Diz a história que, em 1427, em Dresden, na atual Alemanha, surgiu a receita do "stollen", um pão doce alemão festivo, na corte real saxônica. Na época de quaresma, era proibido usar manteiga. Então, neste período do ano, o stollen era feito usando somente farinha, óleo, água e levedura, fazendo com que a receita ficasse um pouco dura.

Então, em 1450, o príncipe saxônico Electo Ernst escreveu ao Papa Nicolau V solicitando a permissão para o uso da manteiga na receita, pois o stollen não estava ficando bom. O Papa negou o pedido. Por sucessivas vezes, a família real saxônica enviou cartas aos Papas que se sucediam pedindo a liberação da manteiga e nada do papa autorizar.

Somente em 1491 e cinco papados depois, o Papa Inocêncio VIII liberou a exceção (em um documento conhecido como "Carta da Manteiga"), mas somente para a família real. A proibição só chegou ao fim definitivo depois que os saxões se converteram para o protestantismo (obrigado, Martinho Lutero!).

Com o tempo, o stollen tornou-se mais rico em ingredientes e hoje é uma iguaria natalina básica na casa dos alemães. Os stollens mais famosos são originários, não à toa, da região de Dresden, onde ocorre anualmente um famoso festival.

Então, olha o nível que chegava a influência da igreja católica!

 

                                               O que exatamente é um encosto? Todos os evangélicos compartilham dessa crença?

 

"Encosto" é um termo da Umbanda para descrever o conceito de "espírito obsessor" do Espiritismo Kardecista. Esse conceito também existe (provavelmente com outro nome) no Hinduísmo e no Budismo.

O encosto é, portanto, o espírito de uma pessoa falecida recentemente, que tinha inimizade com a vítima e que procura de alguma maneira prejudicá-la. Pode ser, também, uma pessoa querida, que permanece presa à esfera material por questões de afeto e prejudica a vítima sem querer.

Exemplos de encostos seriam o pai ou mãe ciumento(a) que mesmo depois de morto(a) quer fiscalizar (ou até prejudicar) a vida afetiva do(a) filho(a), seja porque se preocupa com as pessoas com que ele(a) se relaciona, seja porque deseja manter o controle.

Outro exemplo possível é a vítima de um crime que assombra a alma do assassino.

Mais detalhes podem ser vistos nesse filme tailandês chamado “Shutter” (2004).

No Espiritismo o "tratamento" do encosto consiste em fazer o médium incorporar este espírito, para que ele possa interagir com os participantes da sessão. O objetivo é determinar se o obsessor age de propósito ou está meramente preso à matéria.

Se o obsessor age sem querer, por simplesmente estar perto, então ele será informado das consequências do que está fazendo e aconselhado a partir para o mundo espiritual, deixando sua vítima em paz.

Se o obsessor age de propósito, a ideia é convencê-lo a perdoar quem lhe fez mal e igualmente partir.

No Kardecismo esse processo se dá através de orações e de conversas com os espíritos incorporados. Na Umbanda ocorre tudo isso e também pode haver "trabalhos espirituais" (despachos) para convocar a ajuda dos espíritos-guias da vítima ou até a interferência de um orixá.

Mas há certos cultos modernos em que o tratamento consiste em pagar a Deus (na pessoa de seu procurador, o cara de terno com o microfone à mão) para levar o encosto embora…

 

Fonte: Quora

 

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