Como
retardar o envelhecimento da pele sem procedimentos estéticos
Ter
uma pele saudável e com aparência jovem é o sonho de qualquer pessoa. Porém,
com o passar dos anos e a falta de alguns cuidados diários, a pele vai
envelhecendo e as marcas da idade começam a aparecer.
Além
do processo natural provocado pela idade, fatores individuais como genética,
doenças e alterações hormonais influenciam a saúde da pele.
No
entanto, existem também fatores externos que aceleram o envelhecimento como:
exposição solar intensa, sedentarismo, má alimentação e fumar.
“O
envelhecimento da pele está diretamente ligado aos hábitos de vida. Dormir
pouco, manter a maquiagem durante o sono e se expor ao sol em excesso, são
hábitos que aceleram esse processo. Além disso, o consumo excessivo de álcool
pode ser prejudicial, portanto, é muito importante consumir moderadamente”,
explica Vivian Simões Pires, dermatologista da Clínica Domonique.
A
boa notícia é que é possível retardar esse processo sem a necessidade de se
fazer procedimentos estéticos, apenas com a mudança de alguns hábitos.
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Veja hábitos que podem retardar envelhecimento da pele
• Conheça
o seu tipo de pele:
-
Antes de comprar qualquer produto é importante saber qual o seu tipo de pele
para que ele haja de maneira eficiente. Para descobrir se sua pele é seca,
mista ou oleosa vale consultar um dermatologista ou ficar atento a como ela se
comporta no dia a dia.
• Beber
água:
-
Beber bastante água é importante para retardar o envelhecimento da pele por
várias razões. Primeiro, a água mantém a pele hidratada, prevenindo a secura e
a descamação, características comuns do envelhecimento cutâneo. A hidratação
adequada ajuda a manter a elasticidade da pele, reduzindo a aparência das rugas
e auxilia na eliminação de toxinas do corpo, o que contribui para uma pele mais
limpa e saudável.
• Hidratação
da pele com cremes:
-
Para a hidratação completa da pele também é importante usar cremes hidratantes.
Mas não esqueça de hidratar o pescoço e do colo, já que nessas regiões a pele é
mais fina, a quantidade de colágeno é menor e ela sofre mais com o
ressecamento. “A hidratação feita na pele ajuda a manter a barreira protetora,
promove a regeneração celular, reduz a aparência de linhas finas e rugas,
melhora a elasticidade da pele e ajuda a proteger contra os danos causados pelo
sol”, explica Pires.
• Uso
de vitamina C:
-
Usar cremes ou séruns de vitamina C ajuda a bloquear ações de radicais livres
que contribuem para o envelhecimento da pele. Essa vitamina também atua como
rejuvenescedora.
• Esfoliação:
-
Fazer esfoliação uma vez por semana é essencial para retardar o envelhecimento
da pele. Ela ajuda na remoção das células mortas, estimula a circulação
sanguínea, melhora a absorção de produtos, reduz manchas e estimula a produção
de colágeno.
• Uso
de protetor solar:
- O
bloqueio dos raios UVA e UVB faz com que a pele envelheça mais lentamente. O
filtro deve ser usado diariamente, inclusive em dias nublados ou chuvosos. “É
importante fazer o uso correto de protetor solar diariamente (FPS 30 ou mais) e
também usar acessórios para proteção ultravioleta como roupas, chapéus e
óculos. Além disso, sempre que possível, evite os horários de pico da radiação,
entre 9h e 16h”, detalha Ethel Fernandes, dermatologista da Rede Mater Dei.
• Não
fume:
-
Segundo os especialistas, ouvidos pela reportagem, o cigarro é um dos piores
inimigos da pele. A fumaça aumenta as rugas e deixa a pele opaca e sem vida.
• Limpeza
da pele:
-
Faça uma limpeza da pele duas vezes ao dia com sabonetes faciais específicos
para esse fim. Essa ação simples ajuda a evitar danos, sendo um importante
aliado contra o envelhecimento.
• Hábitos
saudáveis:
-
Ter uma rotina de exercícios físicos e manter uma alimentação saudável rica em
frutas, legumes e verduras, contribuem para que a pele fique com aspecto bonito
e iluminado. “Também é importante consumir gorduras boas e ômega-3, presente no
atum, na sardinha, no salmão e no abacate. Um dos grandes vilões da pele é o
açúcar refinado porque ele participa do processo de quebra do colágeno, então
devemos evitar consumi-lo”, explica Francini Belluci, dermatologista da clínica
Mizu e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Raios
solares podem prejudicar as estrias; entenda como
Quando
o assunto são estrias, uma série de fatores podem contribuir para o surgimento
ou piora da condição. Ganho ou perda brusca de peso, genética, gestação,
alimentação e falta de hidratação, por exemplo, são alguns deles.
No
entanto, o clima, como muitas pessoas costumam acreditar, não integra essa
lista. Já o sol pode afetar negativamente as cicatrizes.
Diante
das temperaturas do verão 2024, a dúvida se torna recorrente devido à alta
incidência de raios solares e ao aumento da exposição ao sol.
“Durante
o verão, o ideal é evitar expor ao sol as regiões afetadas. Em casos de estrias
vermelhas e marrons, o cuidado deve ser redobrado, pois elas podem escurecer”,
conta a dermopigmentadora e especialista em estrias Tabata Maffini.
De
acordo com a especialista, as estrias vermelhas são tecidos que acabaram de se
romper e, com a exposição solar, pode ocorrer a elastose, ou seja, a degradação
de fibras elásticas e do colágeno na região.
Enquanto
isso, aquelas que levam a tonalidade marrom são hiperpigmentadas, por isso
podem ficar ainda mais escuras quando expostas ao sol.
• Raios
solares bronzeiam as estrias?
A
resposta é não! Tabata explica que, algumas mulheres acreditam que os raios
solares podem bronzear as estrias, assim como acontece com o restante do corpo,
mas a teoria não passa de um mito.
“Isso
é impossível, pois as estrias não possuem melanócitos, ou seja, células
responsáveis pela formação do pigmento. Sendo assim, não bronzeiam. O que
acontece é que elas se tornam mais visíveis após a exposição ao sol”, garante.
Sendo
assim, quando for se expor ao sol, o primeiro passo é manter a prevenção.
Assim, “use muito protetor solar e hidrate muito bem a pele através da ingestão
de água e do uso de cremes”, entrega a profissional.
“Além
disso, tenha uma alimentação baseada e pratique atividade física”.
10
hábitos que podem acelerar a perda de colágeno
O
colágeno é uma proteína estrutural, produzida pelo nosso organismo, que tem o
papel de manter a firmeza, elasticidade e o viço da pele, assim como fortalecer
os ossos e os músculos.
A
partir dos 25 anos, nosso corpo começa a reduzir essa produção gerando um
déficit de 1% de colágeno ao ano, dando início ao processo de envelhecimento.
Após
os 50 anos, o corpo passa a perder colágeno em um ritmo maior e esse déficit
pode chegar a pelo menos 30%. Essa perda mais acelerada acontece principalmente
nas mulheres devido às alterações hormonais da menopausa.
Com
menos produção, os sinais começam a aparecer de maneira mais acentuada com
rugas profundas e flacidez na pele.
“À
medida que envelhecemos, as células chamadas fibroblastos, responsáveis pela
produção de colágeno, tornam-se menos eficientes e menos numerosas. Isso reduz
a quantidade geral de colágeno produzido”, explica a dermatologista Ana Beatriz
Schmidt.
Hábitos
saudáveis, como uma alimentação balanceada e a pratica de exercícios físicos
regulares ajudam a manter o colágeno da pele. Além disso, procedimentos
estéticos também contribuem para a reposição dessa proteína.
“Eu
sempre indico aos pacientes para diminuir o estresse, a ingestão de açúcar,
evitar o consumo de bebidas alcoólicas e ter uma exposição moderada ao sol
sempre com proteção”, comenta Francini Belluci, dermatologista da clínica Mizu,
em São Paulo.
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Veja 10 hábitos que contribuem para a perda de colágeno
1. Exposição
excessiva ao sol: A exposição prolongada ao sol sem proteção adequada, como o
uso de protetores solares ou roupas com proteção, causa danos à pele devido à
radiação ultravioleta (UV).
2. Falta
de hidratação: A falta de ingestão de água em quantidades adequadas (ao menos 2
litros ao dia) pode levar à desidratação, contribuindo para a baixa produção de
colágeno e deixando a pele mais propensa a rugas.
3. Consumo
excessivo alimentos processados e açúcares: Uma alimentação com alto consumo de
alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas pode causar inflamação do
corpo e danos às células, o que acelera o envelhecimento da pele.
4. Falta
de alimentos antioxidantes: Alimentos como frutas, legumes e vegetais, ajudam a
proteger a pele dos danos causados pelos radicais livres, evitando o
envelhecimento precoce.
5. Dormir
mal: Um sono irregular interfere na recuperação da pele durante a noite,
resultando no surgimento de linhas finas, olheiras e uma pele opaca.
6. Estresse:
O estresse afeta a capacidade de defesa da pele e a produção de hormônios.
7. Sedentarismo:
A prática regular de atividade física ajuda na circulação sanguínea, quando se
é sedentário, essa circulação é afetada resultando em uma pele flácida.
8. Fumar:
O tabagismo contribui para o envelhecimento precoce da pele.
9. Consumo
de álcool: O consumo de álcool pode causar inflamação e danos às células da
pele, além de contribuir para a desidratação dela, causando a perda de
elasticidade.
10. Poluição: O
contato frequente com partículas de poluição desencadeia processos inflamatórios que causam o envelhecimento da pele.
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Podemos repor colágeno?
Não
tem como evitar a perda do colágeno. No entanto, o uso de suplementos e
procedimentos estéticos podem ajudar na reposição dessa proteína.
“Quando
realizamos um procedimento como preenchimento com ácido ou um bioestimulador
iremos gerar uma sub inflamação que chegará nas nossas células de defesa
transformando esse colágeno reparador em colágeno do rejuvenescimento”, explica
Elizabeth Almeida, responsável técnica da rede de franquias de centros de
estética Face Doctor.
Fonte:
CNN Brasil
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