Como batimentos cardíacos podem dar alertas
que salvam nossas vidas
Era o 29º dia de uma
exaustiva viagem de canoa de 966 km pelo subártico canadense, quando Alex
Messenger, de 17 anos, foi selvagemente atacado por um urso-pardo.
Ele havia deixado o
acampamento sozinho naquele dia de 2005 para escalar um pico próximo.
E, na subida, com a
cabeça baixa, seus pensamentos vagavam entre elementos da vida cotidiana — o
livro que ele estava lendo para a escola, The Liars' Club; o peso da câmera que
ele carregava; as pequenas flores vibrantes sob seus pés.
Mas enquanto Messenger
sonhava acordado, o urso avançava, sem ser visto, pelo lado oposto da
cordilheira.
Quando seus caminhos
finalmente se cruzaram, o corpo de Messenger reagiu bem.
"Tinha acabado de
ver aquela espécie de mancha marrom surgindo na colina", diz ele.
"Não tinha
certeza do que era, mas a tensão percorreu meu corpo. Minha respiração
acelerou, meus olhos se arregalaram, minha pulsação dobrou imediatamente,
minhas vias respiratórias se abriram."
Hoje, quase 20 anos
depois — e depois de escrever sobre a experiência em seu livro de memórias The
Twenty-Ninth Day ("O 29º dia", em tradução livre) —, Messenger ainda
consegue se lembrar de quanto tempo levou para seu cérebro consciente se tocar
dos sinais com os quais seu corpo o bombardeava.
"Houve uma reação
corporal visceral ou subconsciente", recorda.
"E depois, mais
tarde, houve minha reação intelectual e emocional."
A princípio, ele
pensou que a "mancha marrom" fosse um boi-almiscarado. E só quando a
forma se tornou mais nítida que ele percebeu que seu corpo já havia se
preparado para lidar com uma ameaça muito mais assustadora: um superpredador
agressivo de 270 kg.
O urso avançou direto
para cima dele, e o derrubou no chão com um forte golpe na cabeça. Ele travou
suas mandíbulas em volta da coxa de Messenger — fazendo com que ele desmaiasse
—, antes de abandoná-lo.
A experiência de
Messenger não é apenas uma história milagrosa de sobrevivência. Também oferece
uma visão do nosso sentido interior, muitas vezes esquecido: a chamada
interocepção.
Embora estejamos
amplamente familiarizados com os cinco sentidos voltados para o exterior
("exteroceptivos”) — visão, olfato, audição, paladar e tato —, a
interocepção é a nossa capacidade de perceber e interpretar sinais vindos de
dentro de nossos próprios corpos.
E não só ajuda a
manter os nossos corpos em "homeostase", ou em condições de
funcionamento equilibradas (regulando invisivelmente a pressão arterial e os
níveis de glicose ou, mais amplamente, nos encorajando a comer ou beber, por
exemplo) — como também pode ter um impacto profundo na nossa saúde,
pensamentos, emoções e saúde mental. Pode até estar por trás do nosso próprio
senso de identidade.
Mais de um século
antes do encontro assustador de Messenger com o urso, o filósofo e psicólogo
americano William James explorava o papel que os sinais corporais poderiam
desempenhar na formação das nossas emoções.
Ele argumentou que se
deparar com um urso não faz nosso coração disparar porque estamos com medo.
Em vez disso, como a
experiência de Messenger parece sugerir, nosso corpo responde à ameaça
percebida inundando-se de adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e a
respiração — e nós, então, interpretamos estes sinais corporais como medo. Em
outras palavras, as emoções nascem do corpo.
Como James escreveu em
seu artigo de 1884, What Is An Emotion? ("O que é uma emoção, em tradução
livre): "Lamentamos porque choramos, ficamos com raiva porque atacamos,
com medo porque trememos, e não choramos, atacamos ou trememos, porque estamos
arrependidos, irritados ou com medo"
O que ficou conhecido
como teoria sobre a emoção James-Lange (Carl Lange era um médico que trabalhava
de forma independente em ideias semelhantes) tem sido fortemente debatido — e
desde então evoluiu, sobretudo para incorporar a ideia, delineada nas "teorias
de avaliação (ou appraisal)" da emoção, de que o contexto também
desempenha um papel fundamental na determinação de como os sinais fisiológicos
moldam nossas emoções.
Afinal, se o coração
de Messenger tivesse começado a acelerar em uma montanha-russa ou durante um
primeiro encontro, e não no confronto com um urso em meio à natureza selvagem,
ele poderia ter "avaliado" seus sinais corporais de forma diferente —
e sentido excitação, em vez de terror.
• Ansiedade e depressão
No entanto, James
lançou as primeiras bases para a forma como pensamos sobre a relação
intimamente interligada entre o cérebro e corpo. Na verdade, de acordo com
Antonio Damasio, professor de psicologia, filosofia e neurologia da
Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA: "Nossos pensamentos,
sentimentos e emoções não são apenas influenciados por nossos corpos, [são] na
verdade, inconcebíveis sem eles. Toda a nossa atividade mental é consequência
de interações corpo/cérebro".
Em nosso livro recente, Are You Thinking Clearly? ("Você está pensando com clareza?", em tradução
livre), exploramos vários fatores que influenciam e manipulam a maneira como
pensamos, desde a genética, os hábitos e a heurística até a tecnologia, o tempo
e as bactérias em nosso intestino. E este sentido interior misterioso, objeto
de um campo de pesquisa em rápida expansão, se revelou um dos mais intrigantes.
"A interocepção é
o processamento de sinais corporais que vêm de dentro", diz Jennifer
Murphy, que pesquisa a interocepção e como ela afeta a cognição e a saúde
mental na Universidade Royal Holloway, em Londres.
"Seriam coisas
como sentir seu coração batendo, sua respiração e saber quando você precisa ir
ao banheiro ou quando está doente." A fome e a saciedade são outros
exemplos.
Uma definição
irrefutável para interocepção continua a ser tema de debate, mas a ênfase está
nos sinais internos. "Podemos avaliar se estamos sem fôlego pelo som da
nossa respiração", afirma Murphy. "Mas essa é uma rota exteroceptiva,
e não interoceptiva, para perceber isso."
Na verdade, Sahib
Khalsa, um dos principais pesquisadores de interocepção do Instituto Laureate
de Pesquisa do Cérebro em Tulsa, no estado de Oklahoma, nos EUA, se descreve
como um explorador do nosso "espaço interior".
Alguns destes sinais
corporais, que são transmitidos pelos nossos órgãos e outras partes do corpo
para os nossos cérebros por meio de uma intrincada "rede interna" de
conexões, incluindo os nervos espinhais e cranianos e substâncias químicas na
corrente sanguínea, são demasiadamente sutis para que as nossas mentes
conscientes percebam. Outros, como coração acelerado, "frio na
barriga" de nervoso ou fome, não são.
Todos nós somos
sensíveis a estes sinais internos em diferentes graus, e todos nós somos
capazes de interpretá-los e responder a eles de forma distinta, dependendo de
quem somos e do que estamos fazendo. Na verdade, distúrbios na nossa
sensibilidade e percepção dos sinais corporais podem estar por trás de uma
série de condições, desde ansiedade e depressão até anorexia nervosa.
Esta é uma ciência
pioneira e muitos dos mecanismos por trás da interocepção permanecem um
mistério e difíceis de testar.
Mas pesquisadores como
Murphy, Khalsa, Sarah Garfinkel, professora de neurociência cognitiva na
University College London (UCL), Anil Seth, professor de neurociência cognitiva
e computacional na Universidade de Sussex, no Reino Unido, e Hugo Critchley, também
de Sussex, estão desvendando aos poucos.
E os resultados podem
ter consequências profundas na forma como entendemos as nossas mentes.
"Não sabemos
quase nada sobre o que está acontecendo nas profundezas do oceano", diz
Khalsa. "No entanto, sabemos que é fundamentalmente importante para
determinar o nosso clima. É a mesma coisa com a interocepção. Sabemos muito
pouco sobre o que está acontecendo dentro dos nossos corpos em relação à forma
como nos sentimos, mas sabemos que é importante. Não pode ser ignorado."
• 'Ajuste fino'
Mas, afinal, como a
interocepção pode se aplicar à nossa vida cotidiana?
Veja o caso dos
batimentos cardíacos — provavelmente um dos sinais corporais que você percebe
com mais frequência. É amplamente reconhecido que a ansiedade pode fazer o
coração disparar.
Mas e se, como James e
muitos outros sugeriram, o processo também acontecesse de forma inversa — e um
aumento da frequência cardíaca pudesse desencadear ansiedade e nos fazer sentir
medo?
Se for este o caso, o
grau em que somos "interoceptivos" e conseguimos perceber os nossos
batimentos cardíacos — e como interpretamos e respondemos a esses sinais —
poderia ter implicações importantes para o nosso bem-estar e saúde mental.
Provar algo assim
cientificamente, no entanto, é extremamente difícil. "Há muito tempo me
preocupo com o fato de a pesquisa sobre interocepção ser complexa devido à
dificuldade de medição e manipulação precisas de variáveis fisiológicas e/ou
sinais interoceptivos", observa Seth.
Mas estão sendo feitos
avanços. Garfinkel já revelou que a nossa resposta aos estímulos de medo pode
mudar com um único batimento cardíaco. Os participantes do estudo foram
apresentados a rostos com medo e neutros quando seus corações estavam em
sístole (os músculos estavam se contraindo) e em diástole (os músculos estavam
relaxados).
E os resultados
mostraram que os participantes identificaram mais facilmente os rostos com medo
— e os acharam mais intensos —, quando seus corações estavam em sístole. Suas
amígdalas, área cerebral primitiva relacionada à resposta ao medo, também
estavam mais ativas. O cérebro, então, responde ao coração.
Mas um estudo
publicado em 2023 por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford,
na Califórnia, foi mais além. Eles testaram se o aumento da frequência cardíaca
poderia induzir respostas de ansiedade e medo.
Os pesquisadores
usaram um marca-passo não invasivo optogenético (técnica que utiliza luz para
manipular células) para aumentar com precisão os batimentos cardíacos em
camundongos. Eles então monitoraram os roedores para ver se eles estavam
dispostos a explorar um labirinto e procurar água.
Os resultados foram
convincentes. Quando seus batimentos cardíacos aumentaram, os camundongos
ficaram mais ansiosos — eram menos propensos a explorar as partes expostas do
labirinto, optando em vez disso por permanecer nas áreas protegidas.
Crucialmente, no entanto, este efeito só ocorreu em "contextos de
risco" (por exemplo, quando havia uma ameaça de um leve choque).
Os exames de imagem
dos cérebros dos roedores também permitiram aos pesquisadores identificar com
precisão várias regiões cerebrais relacionadas a esse comportamento, incluindo
o córtex insular, o córtex pré-frontal e o tronco encefálico.
"É claro que este
é um estudo com camundongos, e não com pessoas, por isso a observação de
comportamentos semelhantes aos de ansiedade não significa necessariamente que
os roedores estavam realmente sentindo uma versão da ansiedade para
ratos", adverte Seth.
"Mas a descoberta
específica, de que a frequência cardíaca aumentada optogenicamente produz
comportamento semelhante ao da ansiedade apenas em ambientes de risco, é
exatamente o que seria previsto pela teoria clássica da avaliação, que ampliou
(a teoria) James/Lange com a ideia de que a percepção da fisiologia dentro do
contexto é importante para a emoção."
Em outras palavras, o
estudo sugere que a nossa "avaliação" ou interpretação dos sinais
corporais pode desempenhar um papel fundamental na forma como eles impactam as
nossas emoções.
O que nos traz de
volta à importância dos sinais corporais — e como os percebemos e respondemos a
eles — para o bem-estar, saúde mental e tomada de decisões. Estabelecer com
precisão como as pessoas são interoceptivas é um dos maiores obstáculos deste
campo.
"Uma das
primeiras coisas com a qual você se depara na interocepção é o quão complicado
é testar exatamente o que está acontecendo", diz Murphy.
Esses sinais podem vir
de todo o nosso corpo, do intestino até os pulmões. Mas a capacidade
interoceptiva é normalmente medida pedindo aos participantes de estudos que
contem os batimentos cardíacos e depois comparem o resultado registrado com uma
medida objetiva.
Mas existem vários
problemas com este método, sobretudo o fato de cerca de 40% das pessoas serem
incapazes de perceber conscientemente seus batimentos cardíacos.
No entanto, um estudo
intrigante realizado por Garfinkel e outros pesquisadores descobriu que os
operadores de fundos de hedge do centro financeiro de Londres que conseguiam
perceber com mais precisão seus próprios batimentos cardíacos eram mais
propensos a tomar decisões lucrativas e a desfrutar de carreiras mais longas (é
importante observar, no entanto, que o estudo não mostrou causalidade).
Enquanto isso,
indivíduos que sofrem para perceber seus sentimentos corporais têm mais
dificuldade em articular e regular suas emoções.
"Temos teorias
muito boas e também boas razões para esperar que possa haver distúrbios na
interocepção em uma variedade de condições de saúde física e mental", diz
Murphy, que conduziu uma recente análise das evidências.
Estas condições
incluem depressão, ansiedade, obesidade, anorexia nervosa e autismo.
É claro que existem
grandes variações em como os indivíduos são interoceptivos. Em uma revisão
abrangente de estudos, Murphy descobriu, por exemplo, que há diferenças na
forma como homens e mulheres cisgênero percebem os sinais corporais — as
mulheres se mostraram muito menos precisas na percepção dos batimentos
cardíacos durante as tarefas do que os homens.
Embora as razões para
isso não sejam claras — e possam incluir fatores genéticos, hormonais e
ambientais —, as descobertas podem fornecer pistas sobre por que as mulheres
são mais propensas do que os homens a sofrer de depressão e outros problemas
comuns de saúde mental.
Na verdade, Murphy vai
pesquisar agora como a interocepção e a saúde mental variam ao longo do ciclo
menstrual.
As pesquisas sobre
interocepção também estão sendo usadas para novos tratamentos em potencial para
uma série de condições.
Khalsa desenvolveu,
por exemplo, uma cápsula vibratória que pode ser engolida, permitindo aos
pesquisadores determinar a sensibilidade das pessoas às sensações intestinais —
e como elas as interpretam.
Isso poderia ajudar os
cientistas a compreender e tratar pessoas com anorexia nervosa, por exemplo,
que parecem sofrer distúrbios na percepção dos sinais corporais e muitas vezes
relatam sentir-se inchadas ou prematuramente saciadas depois de comerem apenas
pequenas quantidades.
Em paralelo,
Garfinkel, Critchley e outros colegas aplicaram técnicas interoceptivas para o
tratamento da ansiedade em adultos autistas. Pessoas autistas sofrem mais
ansiedade do que a população em geral e podem ser menos precisas na percepção e
interpretação de sinais corporais — e menos capazes de compreender emoções.
Em um ensaio clínico
randomizado, adultos autistas foram submetidos a um tratamento de controle ou a
uma nova terapia chamada "Alinhando as Dimensões da Experiência
Interoceptiva (Adie, na sigla em inglês)", que envolvia tarefas
interoceptivas para detecção de batimentos cardíacos, feedback sobre seu
desempenho e exercícios para aumentar moderadamente seus batimentos cardíacos.
Após o ensaio, aqueles
que haviam sido submetidos à terapia Adie relataram uma redução significativa
da ansiedade em comparação com o grupo de controle. Parece que a terapia
permitiu aos participantes prever e interpretar com mais precisão seus sinais
corporais, como a aceleração do batimento cardíaco, o que por sua vez os ajudou
a regular a ansiedade.
Curiosamente, esse
sentido interno intrigante também pode estar por trás do nosso próprio senso de
identidade. Afinal de contas, como explica Seth, nosso senso mais básico de
individualidade é "ser um corpo".
Mas o que impulsiona
isso? Muitas vezes, imaginamos o nosso "eu" como o capitão de um
navio ou, nas palavras de Seth, "um 'eu em miniatura' dentro do crânio que
'processa' a percepção, e depois decide o que fazer a seguir".
Seth acredita, no
entanto, que esta é a maneira errada de ver as coisas. Em vez disso, ele
argumenta que o que experimentamos como "nós mesmos" é mais um
processo — um amálgama de previsões do cérebro e percepções sobre sinais
provenientes do mundo exterior e, talvez ainda mais importante, dos nossos
próprios corpos.
Em última análise, o
objetivo número um do cérebro é manter o corpo e, portanto, a si mesmo, vivo.
Mas embora precise dar
seu melhor para mapear e gerir seu ambiente externo (para evitar ser comido por
um urso, por exemplo) e manter condições favoráveis no corpo (para evitar que
os níveis de glicose subam demais ou a pressão arterial baixe demais, por
exemplo), não pode acessar diretamente esses dois ambientes.
Está efetivamente
impedido, embora a gente não vivencie desta forma, e tenhamos de confiar em
sinais indiretos cuja causa não pode ser garantida.
Em vez disso, o
cérebro cria um modelo do corpo baseado em toda uma variedade de parâmetros
necessários à sobrevivência. Em seguida, ele faz previsões continuamente, que
testa em busca de erros e corrige de acordo com as informações sensoriais que
está recebendo, permitindo assim regular o sistema.
Seth acredita que as
emoções — que são "variações sobre o tema de coisas boas ou ruins" —
emergem deste processo de "inferência interoceptiva" como um meio de
manter o corpo onde ele precisa estar para permanecer vivo.
Mas como é que esta
teoria pioneira funciona num cenário como aquele em que Messenger se
encontrava?
"A experiência de
medo que sinto quando um urso se aproxima é uma percepção do meu corpo voltada
para o controle — mais especificamente 'meu corpo na presença de um urso que se
aproxima' —, que desencadeia as ações que têm a melhor previsão de manter
minhas variáveis essenciais onde precisam estar. É importante ressaltar que
essas ações podem ser tanto movimentos externos do corpo — como correr —,
quanto ações internas, como aumentar a frequência cardíaca e dilatar os vasos
sanguíneos", explica Seth em seu livro, Being You ("Sendo Você",
em tradução livre).
Mas quer estejamos
numa busca para descobrir a fonte fugidia da consciência, compreender melhor as
nossas emoções, aliviar a nossa ansiedade ou domar nosso nervosismo, todos nós
poderíamos nos beneficiar de estar mais em sintonia com o que os nossos corpos
nos dizem.
E para Seth, um bom
lugar para começar é a meditação. "Uma coisa que você faz quando aprende a
meditar é prestar atenção ao seu corpo, ao que está acontecendo no seu corpo, e
não apenas pensar: 'Eu me sinto assim, e então projetar suas emoções de volta
em alguma narrativa sobre o que está acontecendo na sua vida'."
Só não foque demais
nisso.
"Você pode se
tornar potencialmente excessivamente sensível a cada pequena coisa que está
acontecendo em seu corpo, e imagino que isso também possa causar algum tipo de
ansiedade", adverte Seth.
Quando se trata de
compreender a interocepção, muitos mistérios permanecem. Mas à medida que a
ciência se aprofunda cada vez mais, vale observar este espaço interior.
Fonte: BBC Future
Nenhum comentário:
Postar um comentário