O que tem
a bíblia fora os escritos judaicos?
Técnicamente
nada, a torá, o messias, o evangelho são todos derivados da cultura hebraica
que por tabela são tradições da família de Abraão, o próprio nome
"hebreu" foi dado à Abraão quando ele estava em sua caminhada nas
terras de Canaã(Palestina, uma das terras dos povos antigos cananeus).
A
bíblia e estrutura base dela é unida ao judaísmo. O único motivo o qual o novo
testamento e logo o evangelho de Cristo se "separaram" da vertente
principal do judaísmo foi porque os Judeus não aceitaram Cristo(messias em
Latim) como o filho da promessa; Desde Adão foi prometido o messias que Adão e
Eva crêram ser Caim porém Caim falhou e por fim a promessa foi relembrada à
linhagem de Abraão.
Os
judeus fizeram a obra(crime/transgressão) que deveria ser feita unicamente
pelos romanos, cabia apenas aos romanos e as milicias de satanás(os anjos
caídos, demônios) matar e perseguir o messias; Porém eles rejeitaram o messias
do novo testamento e não aguentaram 30 anos após sua morte (no ano 65.dc houve
a diáspora e Cristo morreu por volta do ano 30.d.c).
Por
fim a questão da tradição judaica e oráculos "se perderam" e acabaram
na diáspora. (Houve vários livros judaícos e cristãos pós diáspora, o talmude e
alcorão são um deles - monoteístas e etc -, mas como estrutura principal do
canôn bíblico de moisés à jesus - os profetas - não há textos fora da cultura
"judaica" dentro do canôn - não há cultura externa além do judaísmo
do povo de Moisés).
• As
religiões de origem abraãmica são o grande problema do mundo?
Nem
por isso. Podem ser "um" problema, não são "o" problema.
Talvez até nem exista só "um" problema…
Um
dos primeiros problemas, talvez o principal, é aquele pessoal que se acha tão
perto do divino, que já se acha o divino. De certeza que já os ouviu por aí,
são fáceis de serem distinguidos, porque fazem por isso mesmo. São sempre os
primeiros a apontar o dedo, são sempre os primeiros a exigir dos outros, são
sempre os primeiros a mostrar que há quem seja do bem e os outros são do mal.
Estas pessoas más, a escória da humanidade, que não servem para nada mais do
que dividir e instigar, eles são na verdade a face do mal. Eles são os
verdadeiros hipócritas, os vendedores de salvação a troco de um dízimo.
Outro
problema, relacionado, mas diferente, é o que, à falta de melhor, designarei
como "a vã glória de querer mandar". Querem, além do dinheiro dos
pobres diabos que convencem e de quem na verdade dependem, querem o poder sobre
eles, sobre os seus seguidores, o poder secular além do poder espiritual. É
fugir desta gente, tal como diz o ditado, "como o diabo foge da
cruz". São manipuladores e fazem com que os outros, os tais iludidos,
façam o seu trabalho sujo. São verdadeiros vermes, sem espinha dorsal, sem
qualquer tipo de verticalidade, de hombridade, são o oposto daquilo que pregam.
Podia
continuar a enumerar os muitos problemas. Mas não são problemas específifos dos
líderes religiosos, são problemas gerais, de muitos humanos que usam e abusam
do poder que têm, seja mais religioso ou mais secular.
• O
Deus Cristão enviou seu filho, enquanto o Deus Judeu não enviou nenhum Messias.
Então porque pensam que seriam o mesmo Deus?
O
Deus era o mesmo. Entretanto, a pergunta parece apresentar explicitamente essa
distinção, o que é compreensível e, portanto, plausível para uma resposta
adequada à indagação, obviamente.
Pois
bem, sabemos que Jesus não cumpria todos os requisitos do messias proposto nos
textos "sagrados". Historicamente falando, ele não foi nada mais que
um pregador itinerante de um judaísmo "renovado" ou
"diferente" por assim dizer.
Jesus
foi um trabalhador braçal, um pedreiro de uma aldeia pobre. Ponto.
Contudo,
vamos voltar à análise sobre ele, o Jesus da devoção. No evangelho de Lucas é
onde podemos observar que, havia uma dúvida genuína gerada pelo contraste
característico entre o messias aguardado e Jesus. João conhecia o judaísmo e
sabia o estereótipo do messias esperado. Portanto, Jesus jamais seria o messias
do judaísmo. Com isso, podemos especular que, houve um empenhado trabalho dos
massoréticos para “forçar” a narrativa na tentativa de criar uma harmonia entre
Jesus e o messias judaico.
→ Lucas
Cap. 7- 19:22
E
João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu
aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
E,
quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos
a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
¬¬¬¬
Quais eram os requisitos do messias judeu?
•
Ser da tribo de Judá e um judeu observante.
•
Construir o Terceiro Templo em Jerusalém.
•
Ser um descendente masculino direto da linhagem davídica e totalmente humano.
•
Reunir todos os judeus do mundo na Terra Santa.
•
Trazer paz ao mundo.
•
Espalhar o conhecimento sobre o deus dos judeus até que este seja reconhecido
como o único e verdadeiro deus e a humanidade se torne um só povo.
•
Restaurar o povo judeu à plena observância da Torá.
É
seguro concluirmos portanto que, o messias judeu não era Jesus e esse é um dos
motivos pelos quais muitos judeus, incluindo o saudoso João Batista, não o
consideraram como o messias prometido.
O
apóstolo Paulo anunciou aos atenienses ao Deus Desconhecido, enquanto a igreja
evangélica anuncia a lei morta?
Paulo
esteve em Atenas? Ou ele foi um personagem criado por alguém que esteve em
Atenas? Paulo não é citado por nenhum historiador ou escritor contemporâneo
dele, isto é, nenhum profissional da escrita que viveu na época de Paulo o
cita. Como exemplo, podemos elencar, Filon de Alexandria, Plutarco e Josefo.
Será que Paulo realmente existiu? Pelas suas grandiosas viagens missionárias,
seria um prazer financeiro para um escritor citá-lo, mas isso não foi feito.
Bem,
se ele existiu, certamente favorecia a "Graça" e também Roma em
detrimento da Lei de Moisés. Já às igrejas denominadas de evangélicas existem
somente para se apropriarem dos recursos financeiros alheios, apesar das poucas
exceções, que não seguem essa máxima, o grande interesse da maioria das
congregações está em tirar dos devotos os seus recursos financeiros,
intelectuais e patrimoniais. Além do favorecimento tributário que é dado pela
Estado laico. Portanto, Paulo é um fantasma histórico. Agora, às igrejas, são
corporações que buscam o lucro.
• Porque
os sacerdotes do templo não perseguiram Jesus ressuscitado para matá-lo
novamente? Jesus não se mostrou a multidões?
Ele
não ressuscitou após a morte na cruz. Paulo criou esse conto. Segundo
historiadores que estudam o cristianismo primitivo, como; Paulo Nogueira, Bart
D. Ehrman e Alfredo Bernacchi, ele permaneceu na cruz enquanto seu corpo era
devorado por aves de rapina e, após algum tempo pendurado, o corpo se desfez
caindo no chão e os outros animais acabaram com os restos. A outra opção
levantanda foi dele ter sido jogado numa vala comum junto com os outros
cadáveres.
Os
sacerdotes não teriam como fazer uma perseguição 15 – 20 anos após o acontecido
e, foi Paulo quem trouxe essa novidade para os Judeus helenistas e Judeus
palestinos. Esses últimos duvidavam de qualquer coisa atestada por Paulo. A
reputação e a pessoa de Paulo não eram aceitáveis pelos seguidores de Jesus de
Nazaré. Tiago, o Justo, irmão de Jesus precisou convidar Paulo ao Conselho de
Anciãos liderado por ele.
Esse
Conselho ficava no Templo e servia como norteador dos ensinos de Jesus (de
Nazaré). Contudo, Tiago precisou requisitar a presença de Paulo para entenderem
qual doutrina era aquela que ele estava disseminando. Porém, antes de entrar
para dar explicações ao Conselho Paulo discutiu com Tiago empurrando-o da
escadaria do Templo deixando Tiago seriamente ferido.
Consequentemente,
Paulo precisou fugir para Roma e lá permaneceu até sua morte. Isso está no
Apócrifo de Pseudo-Clementina.
Fonte:
Quora
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