segunda-feira, 22 de abril de 2024

O que tem a bíblia fora os escritos judaicos?

Técnicamente nada, a torá, o messias, o evangelho são todos derivados da cultura hebraica que por tabela são tradições da família de Abraão, o próprio nome "hebreu" foi dado à Abraão quando ele estava em sua caminhada nas terras de Canaã(Palestina, uma das terras dos povos antigos cananeus).

A bíblia e estrutura base dela é unida ao judaísmo. O único motivo o qual o novo testamento e logo o evangelho de Cristo se "separaram" da vertente principal do judaísmo foi porque os Judeus não aceitaram Cristo(messias em Latim) como o filho da promessa; Desde Adão foi prometido o messias que Adão e Eva crêram ser Caim porém Caim falhou e por fim a promessa foi relembrada à linhagem de Abraão.

Os judeus fizeram a obra(crime/transgressão) que deveria ser feita unicamente pelos romanos, cabia apenas aos romanos e as milicias de satanás(os anjos caídos, demônios) matar e perseguir o messias; Porém eles rejeitaram o messias do novo testamento e não aguentaram 30 anos após sua morte (no ano 65.dc houve a diáspora e Cristo morreu por volta do ano 30.d.c).

Por fim a questão da tradição judaica e oráculos "se perderam" e acabaram na diáspora. (Houve vários livros judaícos e cristãos pós diáspora, o talmude e alcorão são um deles - monoteístas e etc -, mas como estrutura principal do canôn bíblico de moisés à jesus - os profetas - não há textos fora da cultura "judaica" dentro do canôn - não há cultura externa além do judaísmo do povo de Moisés).

•                                                As religiões de origem abraãmica são o grande problema do mundo?

Nem por isso. Podem ser "um" problema, não são "o" problema. Talvez até nem exista só "um" problema…

Um dos primeiros problemas, talvez o principal, é aquele pessoal que se acha tão perto do divino, que já se acha o divino. De certeza que já os ouviu por aí, são fáceis de serem distinguidos, porque fazem por isso mesmo. São sempre os primeiros a apontar o dedo, são sempre os primeiros a exigir dos outros, são sempre os primeiros a mostrar que há quem seja do bem e os outros são do mal. Estas pessoas más, a escória da humanidade, que não servem para nada mais do que dividir e instigar, eles são na verdade a face do mal. Eles são os verdadeiros hipócritas, os vendedores de salvação a troco de um dízimo.

Outro problema, relacionado, mas diferente, é o que, à falta de melhor, designarei como "a vã glória de querer mandar". Querem, além do dinheiro dos pobres diabos que convencem e de quem na verdade dependem, querem o poder sobre eles, sobre os seus seguidores, o poder secular além do poder espiritual. É fugir desta gente, tal como diz o ditado, "como o diabo foge da cruz". São manipuladores e fazem com que os outros, os tais iludidos, façam o seu trabalho sujo. São verdadeiros vermes, sem espinha dorsal, sem qualquer tipo de verticalidade, de hombridade, são o oposto daquilo que pregam.

Podia continuar a enumerar os muitos problemas. Mas não são problemas específifos dos líderes religiosos, são problemas gerais, de muitos humanos que usam e abusam do poder que têm, seja mais religioso ou mais secular.

•                                                O Deus Cristão enviou seu filho, enquanto o Deus Judeu não enviou nenhum Messias. Então porque pensam que seriam o mesmo Deus?

O Deus era o mesmo. Entretanto, a pergunta parece apresentar explicitamente essa distinção, o que é compreensível e, portanto, plausível para uma resposta adequada à indagação, obviamente.

Pois bem, sabemos que Jesus não cumpria todos os requisitos do messias proposto nos textos "sagrados". Historicamente falando, ele não foi nada mais que um pregador itinerante de um judaísmo "renovado" ou "diferente" por assim dizer.

Jesus foi um trabalhador braçal, um pedreiro de uma aldeia pobre. Ponto.

Contudo, vamos voltar à análise sobre ele, o Jesus da devoção. No evangelho de Lucas é onde podemos observar que, havia uma dúvida genuína gerada pelo contraste característico entre o messias aguardado e Jesus. João conhecia o judaísmo e sabia o estereótipo do messias esperado. Portanto, Jesus jamais seria o messias do judaísmo. Com isso, podemos especular que, houve um empenhado trabalho dos massoréticos para “forçar” a narrativa na tentativa de criar uma harmonia entre Jesus e o messias judaico.

Lucas Cap. 7- 19:22

E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?

E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?

¬¬¬¬ Quais eram os requisitos do messias judeu?

• Ser da tribo de Judá e um judeu observante.

• Construir o Terceiro Templo em Jerusalém.

• Ser um descendente masculino direto da linhagem davídica e totalmente humano.

• Reunir todos os judeus do mundo na Terra Santa.

• Trazer paz ao mundo.

• Espalhar o conhecimento sobre o deus dos judeus até que este seja reconhecido como o único e verdadeiro deus e a humanidade se torne um só povo.

• Restaurar o povo judeu à plena observância da Torá.

É seguro concluirmos portanto que, o messias judeu não era Jesus e esse é um dos motivos pelos quais muitos judeus, incluindo o saudoso João Batista, não o consideraram como o messias prometido.

 

                                               O apóstolo Paulo anunciou aos atenienses ao Deus Desconhecido, enquanto a igreja evangélica anuncia a lei morta?

 

Paulo esteve em Atenas? Ou ele foi um personagem criado por alguém que esteve em Atenas? Paulo não é citado por nenhum historiador ou escritor contemporâneo dele, isto é, nenhum profissional da escrita que viveu na época de Paulo o cita. Como exemplo, podemos elencar, Filon de Alexandria, Plutarco e Josefo. Será que Paulo realmente existiu? Pelas suas grandiosas viagens missionárias, seria um prazer financeiro para um escritor citá-lo, mas isso não foi feito.

Bem, se ele existiu, certamente favorecia a "Graça" e também Roma em detrimento da Lei de Moisés. Já às igrejas denominadas de evangélicas existem somente para se apropriarem dos recursos financeiros alheios, apesar das poucas exceções, que não seguem essa máxima, o grande interesse da maioria das congregações está em tirar dos devotos os seus recursos financeiros, intelectuais e patrimoniais. Além do favorecimento tributário que é dado pela Estado laico. Portanto, Paulo é um fantasma histórico. Agora, às igrejas, são corporações que buscam o lucro.

•                                                Porque os sacerdotes do templo não perseguiram Jesus ressuscitado para matá-lo novamente? Jesus não se mostrou a multidões?

Ele não ressuscitou após a morte na cruz. Paulo criou esse conto. Segundo historiadores que estudam o cristianismo primitivo, como; Paulo Nogueira, Bart D. Ehrman e Alfredo Bernacchi, ele permaneceu na cruz enquanto seu corpo era devorado por aves de rapina e, após algum tempo pendurado, o corpo se desfez caindo no chão e os outros animais acabaram com os restos. A outra opção levantanda foi dele ter sido jogado numa vala comum junto com os outros cadáveres.

Os sacerdotes não teriam como fazer uma perseguição 15 – 20 anos após o acontecido e, foi Paulo quem trouxe essa novidade para os Judeus helenistas e Judeus palestinos. Esses últimos duvidavam de qualquer coisa atestada por Paulo. A reputação e a pessoa de Paulo não eram aceitáveis pelos seguidores de Jesus de Nazaré. Tiago, o Justo, irmão de Jesus precisou convidar Paulo ao Conselho de Anciãos liderado por ele.

Esse Conselho ficava no Templo e servia como norteador dos ensinos de Jesus (de Nazaré). Contudo, Tiago precisou requisitar a presença de Paulo para entenderem qual doutrina era aquela que ele estava disseminando. Porém, antes de entrar para dar explicações ao Conselho Paulo discutiu com Tiago empurrando-o da escadaria do Templo deixando Tiago seriamente ferido.

Consequentemente, Paulo precisou fugir para Roma e lá permaneceu até sua morte. Isso está no Apócrifo de Pseudo-Clementina.

 

Fonte: Quora

 

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