Deus realmente condena os homossexuais?
Um dos enganos mais comuns é achar que Deus condena
pessoas. O que ele condena são os pecados.
E há duas categorias de pecados: os mortais e os
veniais. Como diz o Catecismo: "O pecado mortal destrói a caridade no
coração do homem por uma infracção grave à Lei de Deus. Desvia o homem de Deus,
que é o seu último fim, a sua bem-aventurança, preferindo-Lhe um bem inferior.
O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora ofendendo-a e
ferindo-a" (§1854). Ver Catecismo da Igreja Católica. Parágrafos
1699-1876. Ou seja, a gravidade do pecado está relacionado com a Caridade. A
condenação ocorre com quem não é caridoso.
O pecado da homossexualidade é um pecado que está
no mesmo nível de pecados relacionados à castidade, Sexto Mandamento. Ou seja,
equivale a um adultério. Veja o §2357 do Catecismo em Catecismo da Igreja
Católica. Parágrafos 2196-2557.
Note que a Igreja não condena os homossexuais, mas
a homossexualidade. O próprio Catecismo indica a necessidade de acolhimento de
todos, pois todas as pessoas têm pecados.
Assim, a declaração do Papa não surpreende quem
conhece o que a Igreja prega.
A
Bíblia realmente condena homossexuais?
O termo homossexual presente na bíblia é um pouco
diferente do que entende hoje em dia por homossexual. Hoje em dia, homossexual
significa "uma pessoa que se atraí pelo mesmo sexo, exclusivamente".
Hoje em dia, homossexual é uma identidade.
No contexto bíblico, homossexual é "uma pessoa
que tem relações com o mesmo sexo", da mesma forma que um adúltero é uma
pessoa que trai, e não que sente vontade de trair, um beberrão é uma pessoa que
bebe muito e não apenas sente vontade, um ganancioso é uma pessoa que faz tudo
ao seu alcance (sobretudo de forma ilícito) para conseguir o que quer, não
apenas tem vontade.
Ou seja, se você se sente atraído pela secretária
no seu trabalho, mas decide não trair a sua mulher, você não é adúltero. Se
você é viciado em álcool, mas faz o AA e está a bastante tempo sóbrio, você não
é beberrão. Se você sabe um esquema para ter uma vantagem ilegítima para ganhar
dinheiro, mas não o faz, por ser imoral, você não é gananciosos. E da
mesmíssima forma, se você sente atração pelo mesmo sexo, se você sente isso
desde que era criança, mas decide que vai lutar contra esse desejo e se manter
em castidade, você não é homossexual.
Logo, se você não praticar, você não é condenado.
O homossexual, segundo Paulo, é definido por
prática, e não por desejo.
O que
Jesus realmente disse sobre a homossexualidade?
Jesus Cristo, pelo que está narrado no evangelho,
não parecia ter tanto interesse (ou, no caso de muitos, esquisita obsessão) em
questões sexuais, particularmente de orientação sexual, quanto os religiosos de
hoje. Ele fala repetidas vezes sobre ganância, egoísmo, corrupção, falta de fé
e outras questões, mas pouquíssimas vezes menciona qualquer coisa relacionada a
sexo, e, quando o faz, parece estar preocupado mais é com o compromisso de uma
relação entre duas pessoas do que com o ato sexual em si, quando recrimina o
adultério e o divórcio.
Ao contrário do que vemos nas escrituras do Islã, o
debate sobre o ato sexual não parece ter sido tão importante no ministério de
Jesus, nas inúmeras vezes em que Ele fez graves alertas à humanidade para não
perder o rumo e segui-lo na direção do Reino dos Céus. Não consigo acreditar,
sinceramente, que isso “passou batido” pelos apóstolos e evangelistas, mas,
sim, que isso revela um foco em injustiças e pecados muito mais difundidos e
mais destrutivos da humanidade, que enfurecem a Deus mais do que tudo.
Curiosamente, Jesus nunca afirmou nada explícito
sobre a homossexualidade, nem de forma neutra, muito menos de forma
condenatória, mas ele foi bastante mordaz na oposição ao divórcio (certamente
porque se tratava do divórcio daquela época, que podíamos descrever melhor como
“descarte da mulher”) - algo que é não só ignorado, como até mesmo aprovado (e
praticado pelos próprios líderes religiosos, não raro múltiplas vezes) em
inúmeras igrejas cristãs atuais.
Há duas passagens dos Evangelhos que podem ter
alguma relação, ainda que indireta, com a posição de Jesus Cristo sobre a
homossexualidade, porém evidentemente isso só pode ser afirmado em
interpretações teológicas pouco convencionais, mas nem por isso mal informadas
e amadoras.
Uma passagem muito curiosa e algo misteriosa é
aquela de Mateus, 19, em que Jesus Cristo fala aos seus apóstolos, ao ser
interpelado por sua posição contrária ao divórcio, que nem todos [os homens]
conseguem aceitar essa palavra; somente aqueles a quem tal capacidade é dada,
elencando, então, categorias de homens que teriam motivos legítimos para não
casar.
Refere-se, então, aos eunucos que nasceram assim do
ventre de suas mães: estes “não teriam a capacidade de aceitar essa palavra” -
ou seja, de ligar-se a uma mulher por todo o sempre. Será que Jesus estava
mesmo lembrando de casos absurdamente raríssimos em que homens já nascem sem
sua genitália formada? Ou ali ele se referia a toda sorte de homens que, por
razões congênitas (físicas ou neurológicas), não teriam a “capacidade de
aceitar essa palavra”, porque mesmo Deus não esperaria deles que casassem com mulheres,
porque não poderiam amá-las e satisfazê-las?
Alguns retrucam, contudo, que a passagem se referia
apenas ao conceito de “eunuco” propriamente dito, logo em seguida repetido ao
se falar daqueles tornados eunucos pela mão dos homens (ou seja, provavelmente
se refere à prática habitual na época de castrar escravos). No entanto, se isso
fosse mesmo verdade, porque então tanto o texto grego original como a antiga
tradução latina usam o mesmíssimo termo eunuco em sentido obviamente figurado,
quando Jesus trata daqueles que escolheram se manter celibatários por razões
espirituais, para se dedicar totalmente à obra de Deus?
Ora, não dá para acreditar que o termo “eunuco”
fosse usado só em sentido literal, sem nenhuma referência metafórica possível a
um estado mental ou uma condição pessoal, apesar da capacidade física em tese,
porque isso implicaria dizer que Jesus, ao usar o termo “eunucos” e ainda a
expressão “castraram a si mesmos” (latim) ou “tornaram a si próprios eunucos”
(gregos), estava realmente aconselhando aqueles que querem se dedicar à vida
religiosa a arrancarem seus órgãos genitais. Seria uma interpretação tão radical
que chega a ser horripilante. Não, a maior probabilidade é de que essa passagem
seja bem menos literal e mais abstrata, profunda do que muitos pensam.
Por
que os homossexuais querem tornar "legal" uma coisa que eles sabem
que é contra as Leis de Deus?
Esquece essa bobagem de deus acha isso, acha
aquilo, isso é coisa de nós humanos, nós criamos deuses. Nesse contexto não
aceitamos a homossexualidade, as pessoas se irritam com isso. Eu não acho
normal mas quem tem que decidir isso é quem resolve se envolver com alguém do
mesmo sexo.
1- pagando suas contas
2- não incomodando ninguém com sua opção
3- sendo discreto como QQ casal hetero inclusive
4- não exigindo que todos resolvam ser iguais
5- entendendo que nasceu homem ou mulher, deve usar
o banheiro correspondente
6- não passar p crianças que sua escolha é o normal
e deve ser seguida, e sim uma escolha que deve ser respeitada.
Esquece pecado, vão p o inferno, p o céu, isso é
coisa de retardado religioso.
Se
Deus é homofóbico então porque a as pessoas que o julgam querem entrar no
paraíso se as recomendações ou os mandamentos estão desde o princípio da
criação?
Porquê eles não entendem de fato o que é homofobia,
o que não me surpreende. Existem dois tipos comum de pessoas:
Pessoas que aderem ao agnosticismo/ateísmo para não
terem medo de pecar;
Pessoas desinformadas que acreditam que porquê Deus
é amor ele tolera todo tipo de coisa.
Talvez seja necessário que muitos leiam isso, mas
Deus não condena ninguém ao inferno só por causa de desejos. Muitas vezes, não
temos controle nenhum sobre nossos sentimentos, pensamentos e desejos. Porém,
nós temos controle total sobre nossas ações. Caso você sinta atração por uma
pessoa do mesmo sexo, mas queira se juntar à Jesus na Jerusalém Celestial, não
poderá se deitar com uma pessoa do mesmo sexo.
Não tem como a palavra de Deus ser mais clara do
que isso.
Nós seres humanos somos corpo e alma. Satisfazer os
desejos da carne nos afasta de Deus, ao passo que alimentar nosso espírito nos
aproxima dele. Devemos reprimir e até abandonar nossos desejos, não apenas
homossexualismo mas também desejo de usar drogas, roubar, matar, trair, fazer
sexo fora do casamento, etc. É um preço a pagar pela salvação.
Fonte: Quora
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