As igrejas evangélicas fazem algo de
positivo para o Brasil?
Nada. Religião é o
ópio do povo.
1. Para a pessoa que leva uma vida miserável
e é explorada a igreja diz que isto é normal e que no Reino dos Céus (ou seja
depois que ela morrer) ela vai encontrar justiça. Já os muçulmanos prometem
virgens no Paraíso;
2. Se a pessoa resolve exercer seu sagrado
direito a beber, fumar um baseado ou ter sexo é porque o Diabo está tentando;
3. E ainda tem o melhor de tudo: o dízimo e
os falsos (tipo Flordelis)
Reconheço que algumas
igrejas recuperam criminosos, alcoólatras, viciados em drogas e presidiários.
Outras dão esmolas. Mas o mal que elas têm promovido contra o livre arbitrio, a
consciência política e a própria democracia brasileira é imenso.
Por que o número de evangélicos aumenta
no Brasil e o número de católicos diminui?
Por que é difícil ser
católico.
É claro que se o
cristão estiver firme no propósito, será difícil em qualquer igreja. Mas quando
se começa a levar o catolicismo a sério, você cai muito rapidamente em temas
como planejamento familiar natural, a proibição de métodos anticoncepcionais,
obrigatoriedade da missa dominical e o que mais pesa, em minha opinião, a
confissão.
Pecar e se arrepender
do fundo coração é fácil quando você não tem de se confessar.
Há evangélicos e
evangélicos. Mas convenhamos que a maioria das igrejas evangélicas não é assim
tão dura. E quando é, é uma espécie de dureza que aquece o coração dos
inseguros. Pregar contra a podridão do outro, como fazem certos pastores, é uma
espécie de acalento para os corações mais coléricos, com sede de poder.
Aliás, quem não quer
poder? Nas igrejas evangélicas, você sente o poder. A possibilidade de mudar de
vida rapidamente, de inspirar os irmãos da sua comunidade e até de se tornar
uma figura chave, um pastor, e realmente ascender socialmente.
Se eu estiver cansado
de ser Católico Apostólico Romano, não há o que fazer, não há outra Igreja
Católica Apostólica Romana. Se um evangélico está cansado da Presbiteriana, ele
pode ir para a Batista, e se está cansado desta, pode ir para qualquer outra. E
se não encontrou, ele pode muito bem criar a própria.
No catolicismo? Bom,
você passará 8 anos numa faculdade de filosofia e teologia, começará numa
igrejinha, manterá o celibato e deverá ter uma rotina bem difícil e regrada e
colocar aí uns bons anos para subir. Não existe ascensão meteórica no
catolicismo, principalmente para padres e freiras. Há reclusão, muita fé e
dedicação. Sem salários milionários, sem casamento, sem filhos. É difícil.
O fator de ascendência
social, a facilidade de encontrar uma igreja com a sua cara, ou ao menos que
não te incomode, é sim uma enorme vantagem das igrejas evangélicas. Ademais, é
mais vantajoso politicamente falando ser evangélico que católico, e como sabemos
há muitos evangélicos no governo. Porque é mais vantajoso? Por que é fácil
pegar um católico com a boca na botija, mas quando se trata de um evangélico,
você nem sabe qual é a botija (aborto, divórcio, traição, ritos obrigatórios).
Se o cristão é
leviano, tanto faz se é católico ou evangélico. Para ele dará na mesma. Mas
quando ele começar a se esforçar um pouquinho, cruzar aquela linha da
indiferença, encontrará muito mais dificuldades na Igreja Católica do que em
boa parte das evangélicas.
O que é a salvação que os evangélicos
tanto falam?
1 Timóteo 1:15 -
Propõe ao devoto cristão a salvação do "pecado". Pecado = Crime.
Mas, dependendo do
"pecado" que cometer, você será julgado pela lei dos homens e, poderá
pagar "eternamente" dentro duma cela, ou até mesmo com a própria
vida. Sendo assim, essa salvação de Timóteo é bravata. Lembremos que, nas
fábulas bíblicas Jesus é julgado, condenado e paga com a vida. João Batista não
passou por um julgamento formal, entretanto pagou com a própria vida. Não raro,
nos tempos de Jesus quem determinava vida ou morte era a autoridade romana.
Podemos, então, entender que essa autoridade encapsulava em sua decisão o
julgamento e a condenação. Lógico que, isso é mais comum no final do primeiro,
no segundo século até Constantino pedir trégua. Todavia, a inquisição renovou o
morticínio dos não cristãos romanos com premissas ainda mais severas.
João 5:24 - Quer te
salvar da condenação. Nesse caso, você precisa ouvir aquilo que escreveram
sobre Jesus e, acreditar que foi ele quem disse e, dessa forma, não será
condenado. Um dos problemas dessa afirmação é a progressão e variedades de
tradições e costumes da sociedade desde à época de Jesus até os dias atuais
(naquela época também, haviam muitas diferenças entre os povos da região do
Mediterrâneo), além de sabermos que, Jesus não disse nada daquilo que está em
João. Então, creio que é algo exclusivamente e muito dependente da fé do devoto
cristão que, ignora toda a história política, expansionista e truculenta do
cristianismo.
Romanos 6:23 - Tentam
vender a salvação da morte para os não pecadores (o salário do pecado é a
morte). Bom, crianças continuam morrendo dia após dia e, isso desde sempre.
Infelizmente.
Efésios 2:8–9 - Aqui é
o "bom" patrocínio/doutrina paulina. A salvação deixa de ser pela
boas obras e agora o que vale é a graça.
Se você ajudar um
faminto com alimentação, ou salvar alguém de um perigo iminente ou se ainda
cuidar da saúde de alguém que, precisa de cuidados médicos, isso não vale de
nada no entendimento paulino. Se você entregar a vida para o Jesus paulino e,
deixar pessoas precisando de amparo na mesma situação, você vai conseguir se
ser salvo. Porém, se for um filantropo, vai pro "inferno".
Portanto, só posso
concluir que, esse "lance" de salvação religiosa é tudo balela
milenar.
Quais as maiores diferenças das doutrinas
das igrejas evangélicas? A assembleia de Deus tem alguma doutrina que vai
contra a bíblia?
Essa pergunta é
difícil de responder porque são muitas igrejas evangélicas. A Assembleia de
Deus, que você mencionou, é uma igreja pentecostal. Basicamente é uma igreja
que acredita na continuidade dos dons carismáticos que aparecem no Novo
Testamento (falar em línguas é um exemplo central). Também acredita em algo
chamado de "batismo do Espírito Santo", que é uma experiência
posterior à conversão. A maioria dos assembleianos são arminianos e
dispensacionalistas, se não me engano. Mas também, salvo engano, isso não é
obrigatório. Sim, minha opinião é que a Assembleia de Deus possui algumas
doutrinas que não possuem embasamento bíblico. Nada que os impeça de ser uma
igreja verdadeira e saudável, mas ainda assim.
Fui católico, espirita e agora sou
evangélico, gostaria de uma resposta, estou no caminho certo ou não?
Não. Quem é católico e
conhece verdadeiramente a fé católica, o sentido dos sacramentos e o sacrifício
do Cristo imolado que é renovado em cada Santa Missa, jamais troca a verdade
por falsas doutrinas. Se tivesse o mínimo de conhecimento, saberia que a cada
consagração da hóstia que é feita no altar, acontece o milagre da
transubstanciação, onde toda e qualquer partícula daquele aparente pão se torna
corpo, sangue, alma e divindade de nosso Senhor. Esse pão da vida que nos é
oferecido é o que vai nos tornando Santos, assim como foi feito desde o
princípio pela igreja primitiva e até hoje é feito, e assim será até o findar
dos séculos. Procure estudar a fé meu irmão, indico o site do padre Paulo
Ricardo. Você tem boa vontade, quer estar no caminho certo, tenho certeza que
se estudar não irá se arrepender!! Eu fiz esse caminho também.
Porque evangélicos acham que ir em igreja
católica é pecado?.
Alguns evangélicos são
fanáticos religiosos e provavelmente pela questão das imagens consideram que ir
a uma igreja católica é pecado. Porém, cometem o erro de considerar a imagem um
ídolo. Na realidade, entrar na Igreja Católica é como entrar num museu. O
pecado está na pessoa que o comete e não nos objetos ao seu redor. Porém,
entrar em uma igreja evangélica pode significar ser possuído por demônios reais
e permanecer sob sua influência. Estas igrejas protestantes são atormentadas
por demônios e os confundem com o Espírito Santo, mas pelos frutos sabe-se que
não é uma presença divina, mas sim demoníaca, pois os leva ao ódio.
De onde as igrejas terrenas tiraram a
comemoração do nascimento de Yeshua?
“A data do Natal foi
fixada em 25 de dezembro pelo imperador Constantino, porque nesse dia era
celebrada a grande festa solar em Roma”, em honra ao deus Invictus.
Sol Invicto (em latim:
Sol Invictus) foi o deus sol oficial do Império Romano e posteriormente, um
patrono de soldados, também conhecido pelo nome completo, Deus Sol Invicto. Em
25 de dezembro de 274 d.C., o imperador romano Aureliano tornou-o um culto oficial
ao lado dos cultos romanos tradicionais.
Wikipedia: Os
primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento
de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração
começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era
celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de
dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João
Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria
somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de
Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380. No ano 350, o
Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25
de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o
feriado nacional.
Se não há um Deus, por que as religiões
são tão proeminentes no mundo? Há uma falta de esforço da "comunidade
ateísta"?
Não existe comunidade
ateísta. Ateísmo é simplesmente a resposta "Não" a uma pergunta
simples:
A história contada
sobre as divindades te convence?
Ateus respondem
"Não" a esta pergunta.
Então ateísmo não é a
negação da religião e nem a negação dos deuses, uma vez que não tem sentido
argumentar contra algo que a priori nem existe. O ateu duvida é da história que
teístas contam.
Primeiramente, sobre a
história contada por teístas. Estas histórias foram criadas nos primórdios da
sociedade e sempre tem um componente que tenta explicar e oferecer conforto aos
pontos que mais incomodavam as pessoas: a)Os fenômenos observados no entorno,
b) O movimento dos astros, c) A vida, d) A concepção da prole, e) As doenças,
f) A morte.
Hoje, muitas coisas
podendo ser explicadas pela ciência, os seres humanos ainda contemplam a
existência como um mistério e insistem em se apegar à religião para explicar de
forma confortável os fenômenos que a ciência explica de forma incômoda.
Quem explicou estas
relações de forma didática foi Sigmund Freud.
Vejamos o que mantém a
religião viva na sociedade, a despeito de toda ciência e tecnologia:
Ilusão Pessoa: Em sua
obra "A Futura Ilusão", Freud descreve a religião como uma ilusão,
uma criação humana que serve como uma tentativa de lidar com as ansiedades e
incertezas da vida. Ele sugere que a religião é uma resposta às profundas necessidades
emocionais e psicológicas das pessoas. Freud propôs que a religião desempenha
uma função importante na psique humana, atuando como uma forma de conforto e
consolação diante das dificuldades da existência. Ele argumentava que as
crenças religiosas oferecem segurança emocional e consolo diante do
desconhecido e das angústias da vida.
Complexo de Édipo e
Totem e Tabu: As religiões quase sempre recorrem a uma figura poderosa que
oferece proteção. A figura do pai na religião pode estar relacionada ao
complexo de Édipo, no qual os indivíduos transferem seus sentimentos de
ambivalência em relação ao pai para uma figura divina.
Neurose Obsessiva e
Rituais Religiosos: Em seus estudos clínicos, Freud observou semelhanças entre
certos comportamentos rituais religiosos e sintomas de neurose obsessiva. Ele
explorou a ideia de que alguns rituais religiosos podem ser expressões
simbólicas de desejos e conflitos reprimidos.
Resumindo, a
complexidade da relação das pessoas com a religião, destacando a dificuldade de
se livrar completamente das influências religiosas preenche o vazio deixado
pelas ansiedades da vida humana, oferecendo conforto e sentido em face do
desconhecido.
Fonte: Quora
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