PF prende suspeitos de ameaçar família do
ministro do STF Alexandre de Moraes
O fuzileiro naval Raul
Fonseca de Oliveira, de 42 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã
desta sexta-feira (31/5) por suspeita de ter feito ameaças violentas contra a
família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O irmão do fuzileiro,
identificado como Oliverino de Oliveira Júnior, foi preso pela mesma situação
em São Paulo (SP). Os mandados de prisão foram solicitados pela
Procuradoria-Geral da República (PGR).
Raul, que é
segundo-sargento da Marinha da ativa, estava em sua residência, na região da
Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), quando foi detido por uma equipe da
PF. Integrantes da Marinha do Brasil também acompanharam os cumprimentos dos
mandados.
Ainda segundo
informações apuradas, o fuzileiro naval e o seu irmão mandaram e-mails para os
familiares do ministro durante uma semana, detalhando a rotina deles. Por causa
disso, eles são investigados pelos crimes de ameaça e perseguição (stalking).
Além dos dois mandados
de prisão preventiva, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em São
Paulo e Rio.
A reportagem entrou em
contato com a defesa de Raul Fonseca, que informou estar a caminho da PF no Rio
para assistir o cliente. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Por meio de nota, a PF
informou que a operação tem como objetivo "complementar as evidências em
torno de violentas ameaças sofridas por familiares" de Alexandre de
Moraes.
Em fevereiro, outro
inquérito da PF concluiu em fevereiro que Moraes foi hostilizado por
brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália, em julho de 2023.
O relatório policial
determinou que o empresário Roberto Mantovani Filho cometeu injúria contra
Alexandre Barci, filho de Moraes, mas não o indiciou. O Ministério Público
Federal (MPF) pode pedir o arquivamento do caso.
Em nota, a PF informa
que uma instrução normativa veda o indiciamento no caso de crimes de menor
potencial ofensivo, como a injúria. Além disso, a lei penal brasileira não
poderia se aplicar a fatos ocorridos no exterior. A gravação não possui áudio e
compromete a "plena elucidação dos fatos", argumenta o órgão.
O relatório também
menciona que as imagens de vigilância do aeroporto mostram Mantovani Filho
dando um tapa no rosto de Barci.
NOTA DA
MARINHA
Em nota, a Marinha do
Brasil informou que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso
no âmbito do Poder Judiciário.
“A Marinha do Brasil
permanece à disposição da justiça para prestar as informações, no que lhe
couber, necessárias ao andamento das investigações”, informa trecho da nota.
Distribuída pela assessoria de imprensa da força naval.
¨ Ameaças à família de Moraes citavam “comunismo” e
“antipatriotismo”
Segundo a denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR), os e-mails dos investigados por ameaçar a família do ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
citavam “comunismo” e “antipatriotismo”.
A Polícia Federal (PF)
cumpriu, nesta sexta-feira (31/5), mandados contra dois acusados de ameaçar familiares de Moraes. Foram realizadas duas prisões, uma no Rio de Janeiro e outra
em São Paulo, e cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas
cidades.
O PGR, Paulo Gonet
Branco, afirmou que a conduta “evidencia com clareza o intuito de, por meio das
graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre
exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à
frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de
abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”.
Gonet destacou haver
provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria, já
abordados, que vinculam Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Júnior
aos fatos.
“A gravidade das
ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento
da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência
dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”, frisou
em manifestação.
·
Irmãos presos
Como mostrou a coluna
Na Mira, do Metrópoles, os suspeitos mandaram e-mails para os parentes do
ministro por cerca de uma semana, detalhando a rotina deles.
Um deles é o fuzileiro
naval Raul Fonseca de Oliveira, 42 anos. O irmão dele, Oliverino de Oliveira
Júnior, foi preso pela mesma situação em São Paulo (SP). Os mandados de prisão
foram solicitados pela PGR.
Raul, que é
segundo-sargento da Marinha da ativa, estava em casa, na região da Ilha do
Governador, no Rio de Janeiro (RJ), quando foi detido por uma equipe da PF.
Integrantes da Marinha do Brasil também acompanharam os cumprimentos dos
mandados.
¨ Suspeitos mandaram e-mails a parentes de Moraes por uma semana
Após pedido da
Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (31/5), dois suspeitos de ameaçarem a família do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Conforme apurou a coluna Na Mira, um dos alvos da operação é o fuzileiro
naval Raul Fonseca de Oliveira. A Marinha acompanha a operação contra o segundo
sargento da Força Armada.
Ainda segundo
informações apuradas pela coluna, o fuzileiro naval e o outro suspeito, o irmão
dele, identificado como Oliverino de Oliveira Júnior, mandaram e-mails para os
familiares do ministro durante uma semana, detalhando a rotina deles. Por conta
disso, eles são investigados pelos crimes de ameaça e perseguição (stalking).
Os mandados de prisão
preventiva foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Além da prisão
preventiva dos dois suspeitos, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e
apreensão no Rio e em São Paulo.
¨ PF prende 45 acusados de abuso sexual infantojuvenil; 13 vítimas
são resgatadas
A Polícia Federal (PF)
informou nesta sexta-feira (31) que prendeu em flagrante 45 abusadores de
crianças e adolescentes em 22 estados da federação, com a mobilização de mais
de 550 policiais federais. Apenas no mês de maio foram resgatadas 13 vítimas desses
crimes.
Ao todo, foram
realizadas 110 operações em maio como parte da Operação Sinergia. Neste mês, os
trabalhos foram intensificados para dar cumprimento à Lei nº 14.432, de 2022,
que instituiu a campanha Maio Laranja, realizada com ações de combate ao abuso
e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O trabalho também tem
como objeto a menção ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em memória da menina Araceli
Cabrera Sánchez Crespo (Lei nº 9.970/2000).
Também em maio foram
capacitados 105 policiais em cursos relacionados a essa área temática pela
Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual
Infantojuvenil.
Em 2024, mais de 600
mandados de prisão foram cumpridos e estão em aberto, referentes a crimes
relacionados a essa temática, tendo o cumprimento ocorrido sob a Coordenação do
Setor de Capturas da PF.
"Essa atuação dá
efetividade à responsabilização dos abusadores e, consequentemente, interrompe
o ciclo de violência imposto às crianças e aos adolescentes vítimas", diz
a nota.
Fonte: Metrópoles/Sputnik
Brasil
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