Ucrânia
não cumpre exigências mínimas para erradicar o tráfico de pessoas, dizem EUA
O
órgão governamental norte-americano qualificou os passos dados pelas
autoridades ucranianas para erradicar o tráfico de pessoas como insuficientes,
apesar de reconhecer alguns esforços.
As
medidas tomadas pelo governo ucraniano para erradicar o tráfico de pessoas não
atendem plenamente nem mesmo aos padrões mínimos, de acordo com o Relatório
Global sobre Tráfico de Pessoas 2024 do Departamento de Estado dos EUA.
"O
governo da Ucrânia não atende plenamente aos padrões mínimos para erradicar o
tráfico de pessoas, mas tem feito esforços significativos para isso. Foi
demonstrado um aumento geral nos esforços em comparação com o período do
relatório anterior e, portanto, a Ucrânia permanece no Nível 2", diz a
declaração divulgada na segunda-feira (24).
O
relatório indica que o combate ao tráfico de pessoas na Ucrânia é acompanhado
por hostilidades em larga escala, o que dificulta significativamente o trabalho
nessa área. No entanto, ao mesmo tempo, as autoridades ucranianas "não
conseguiram cumprir os padrões mínimos em várias áreas-chave".
"Os
juízes continuam impondo sentenças brandas e sem tempo de prisão para a maioria
dos traficantes condenados, o que enfraqueceu a dissuasão e prejudicou os
esforços mais amplos nessa área", afirma o texto. Ele também nota que, nos
últimos sete anos, as autoridades de Kiev não conseguiram garantir a condenação
de "um único funcionário envolvido nesses crimes".
O
Departamento de Estado recomenda uma investigação mais ativa dos crimes de
tráfico humano e "penalidades adequadas" para os envolvidos. Além
disso, o órgão governamental recomenda que as autoridades ucranianas
intensifiquem os esforços para identificar as vítimas do tráfico humano,
aumentem o financiamento e os recursos humanos para esse fim e finalizem o
desenvolvimento de uma estratégia nacional de combate ao tráfico humano.
¨
MRE russo: ataque
ucraniano a civis na Crimeia traz a 'assinatura' do regime de Kiev
As
Forças Armadas ucranianas atacaram Sevastopol, a maior cidade da península da
Crimeia, no domingo (23), usando mísseis ATACMS fabricados nos EUA com ogivas
de fragmentação. Quatro mísseis foram abatidos, mas um foi desviado e explodiu
sobre a cidade.
A
representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova,
escreveu nas redes sociais que a declaração de Mikhail Podolyak, chefe do
gabinete de Vladimir Zelensky, chamando a Crimeia de "campo militar"
povoado por "ocupantes civis", lembrava a atitude alemã nazista em
relação à Crimeia.
"Uma
cópia de carbono a 100% do conceito alemão-nazista de limpeza da Crimeia
durante a Segunda Guerra Mundial", enfatizou ela.
Segundo
a representante, a única diferença é que hoje existem armas e métodos de
terrorismo moderno fabricados nos EUA, mas o "recheio" permaneceu o
mesmo — baseado na ideologia do nazismo.
O
ataque com bomba de fragmentação de domingo contra civis que desfrutavam de um
dia em uma praia de Sevastopol traz as marcas das táticas terroristas da
Ucrânia, disse um responsável do Donbass.
Igor
Kimakovsky, conselheiro do chefe da República Popular de Donetsk (RPD),
comparou o bombardeio em Sevastopol ao ataque de 2014 a uma praia em Zugres,
região de Donetsk, que matou 13 pessoas, incluindo três crianças, e feriu 30
civis.
O
ataque ocorreu em um lago enquanto famílias nadavam e tomavam sol nas
proximidades.
"Lembramos
como os voluntários morreram na praia do reservatório local em Golmovskoye,
onde vieram distribuir alimentos às pessoas", disse Kimakovsky. "A
caligrafia é a mesma em todos os casos."
Os
militares ucranianos atacaram Sevastopol usando mísseis de longo alcance ATACMS
fabricados nos EUA com ogivas de fragmentação. Quatro mísseis foram abatidos,
mas um foi desviado e explodiu sobre a cidade. De acordo com os últimos
relatórios, quatro pessoas morreram e outras 153 ficaram feridas no ataque,
incluindo crianças.
¨
MD russo: Ocidente
forneceu substâncias radioativas à Ucrânia para criar 'bomba suja'
Os
EUA estão desenvolvendo órgãos administrativos e técnicos adicionais para
gerenciar a situação biológica no mundo, disse o tenente-general Igor Kirillov,
chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas
da Rússia, nesta terça-feira (25).
Nesta
terça-feira, o tenente-general russo Igor Kirillov declarou aos jornalistas que
a tentativa dos EUA de desenvolver novos órgãos para gerenciar a situação
biológica no mundo visa deixar nas mãos de Washington a decisão de quem fere ou
não as regras, ao mesmo tempo em que acoberta seu movimento de material
biológico de risco ao redor do mundo, como na Ucrânia, por exemplo.
"Para
atingir este objetivo, os Estados Unidos estão estabelecendo autoridades
administrativas e técnicas adicionais, e os documentos de planejamento
estratégico norte-americanos identificam a gestão do risco biológico como uma
prioridade vital dos EUA", disse Kirillov aos jornalistas.
Uma
das áreas da atividade biológico-militar de Washington é o controle global da
situação biológica e a gestão da mesma de acordo com seu próprio interesse,
disse o responsável, acrescentando que o Ministério da Defesa russo continua
analisando esta atividade.
"A
criação de um quadro técnico e jurídico adequado permite à administração dos
EUA aumentar o seu potencial em várias regiões do mundo, sendo o exemplo mais
marcante de 'colonização' biológico-militar a Ucrânia", acrescentou
Kirillov.
De
acordo com Kirillov, a informação operacional disponível aponta que a
importação de substâncias radioquímicas para a Ucrânia para uso posterior
continua, "transformando o país em um depósito de combustível nuclear
radioativo e resíduos de indústrias químicas perigosas", acrescentou.
O
militar russo disse que o envio de produtos radioativos para a Ucrânia para
eliminação continua, tem rotas que passam pela Polônia e pela Romênia, sendo
estes envios supervisionados pelo chefe da administração presidencial
ucraniana. Kirillov acrescentou ainda que tais substâncias poderiam ser usadas
para criar uma "bomba suja" com a sua subsequente utilização em um
"ataque de bandeira falsa".
"Essas
substâncias podem ser usadas para criar a chamada 'bomba suja' com seu uso
subsequente 'ataque de bandeira falsa'", disse Kirillov em um briefing
sobre as atividades biológicas militares dos EUA e da Ucrânia ao nomear novos
indivíduos envolvidos no trabalho com componentes de armas de destruição em
massa na Ucrânia, incluindo o médico sanitarista-chefe do país.
Ainda
de acordo com a autoridade russa, os EUA procuram criar uma ferramenta sob seu
controle para investigar bioincidentes no mundo, para que o Ocidente possa
atribuir os responsáveis a seu critério.
"É
óbvio que Washington pretende criar a sua própria ferramenta sob o seu controle
para investigar surtos de doenças infecciosas e outros bioincidentes",
disse Kirillov aos jornalistas.
O
papel dominante dos Estados Unidos nas atividades do mecanismo do
secretário-geral da ONU "permitirá aos países ocidentais atribuir culpas à
sua discrição, como aconteceu na Organização para a Proibição de Armas
Químicas", acrescentou o responsável.
¨
Putin: propostas de
paz russas preveem o fim do conflito na Ucrânia
As
propostas de paz apresentadas pela Rússia realmente preveem acabar com o
conflito, lê-se na mensagem do presidente russo Vladimir Putin aos
participantes do fórum internacional Leituras de Primakov.
"Espero
que, ao contrário de muitos políticos ocidentais que nem sequer quiseram
entender a essência da nossa iniciativa, os participantes do fórum vão
abordá-la de forma ponderada e racional, e poderão ver que ela prevê a
possibilidade de pôr termo ao conflito e de avançar para uma solução
político-diplomática", diz a declaração, que foi lida por Yuri Ushakov,
assessor do presidente russo.
O
presidente expressou a confiança de que os participantes do fórum também vão
prestar atenção às ideias russas sobre a formação de um sistema de segurança
igualitário e indivisível e de cooperação mutuamente benéfica no continente
eurasiático.
Em
14 de junho, Putin fez novas propostas de paz para resolver o conflito na
Ucrânia, que preveem o reconhecimento do status russo da Crimeia, das
repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e
Zaporozhie, a consolidação do estatuto não-alinhado e não-nuclear da Ucrânia,
sua desmilitarização e desnazificação e o levantamento das sanções impostas à
Rússia.
De
25 a 26 de junho, Moscou sedia o X fórum internacional Leituras de Primakov
sobre o tema "A Rússia no Contexto Mundial". O evento é um encontro
internacional anual de especialistas no campo das relações internacionais e da
economia mundial. No evento, cientistas, políticos e diplomatas de todo o mundo
se engajam em um diálogo aberto sobre os desafios e ameaças globais e
regionais.
¨
Conselheiros de Trump
apresentam plano para 'empurrar' a Ucrânia para negociações de paz, diz mídia
Keith
Kellogg e Fred Fleitz, que estiveram ambos no Conselho de Segurança Nacional
dos EUA sob a presidência de Donald Trump (2017-2021).
Os
assessores de Donald Trump prepararam um plano para cortar o apoio à Ucrânia
caso ele vença a eleição presidencial nos EUA e Kiev se recuse a negociar com a
Rússia, relata na terça-feira (25) a agência britânica Reuters.
"Estamos
dizendo aos ucranianos: vocês têm que vir para a mesa de negociações e, se não
vierem para a mesa de negociações, o apoio dos EUA cessará", disse
tenente-general aposentado Keith Kellogg, que elaborou o plano com Fred Fleitz.
Ambos foram chefes de gabinete do Conselho de Segurança Nacional durante a
presidência de Trump de 2017 a 2021.
Ao
mesmo tempo, os Estados Unidos alertariam Moscou de que qualquer recusa em
negociar resultaria no aumento do apoio dos EUA à Ucrânia, acrescentou Kellogg.
Os
dois assessores disseram à Reuters que está previsto um cessar-fogo com base na
"linha de frente" existente. Eles esclareceram que Trump respondeu
favoravelmente, embora tenham dado a ideia que ele não concordou com o plano na
íntegra.
A
eleição presidencial dos EUA está marcada para 5 de novembro de 2024. Espera-se
que o atual presidente Joe Biden e Trump, que já ocupou a Casa Branca de 2017 a
2021, disputem o cargo.
Em
meados de junho Vladimir Putin, presidente da Rússia, apresentou propostas de
paz para resolver o conflito, prevendo o reconhecimento do status da República
da Crimeia, das regiões de Kherson e de Zaporozhie, e das repúblicas populares
de Donetsk e Lugansk como regiões da Rússia, a consolidação do status não
alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, sua desmilitarização e
desnazificação e o levantamento das sanções antirrussas. Kiev rejeitou a
iniciativa.
Fonte:
Sputnik Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário