Mau resultado no
debate com Trump poderá tirar Biden da corrida presidencial, diz Hersh
Outros
democratas poderão assumir a nominação em lugar de Joe Biden se o mandatário
norte-americano não demonstrar um bom desempenho, segundo o jornalista.
Os
democratas estão discutindo planos para que o presidente Joe Biden recuse a
indicação presidencial democrata se tiver um desempenho ruim no próximo debate
presidencial na quinta-feira (27), escreve na sexta-feira (21) o jornalista
norte-americano Seymour Hersh, citando um amigo de longa data do presidente dos
EUA.
Hersh,
que ganhou um prêmio Pulitzer, relatou que há uma séria preocupação entre a
liderança do Partido Democrata e os principais doadores democratas sobre a
capacidade de Biden de derrotar o ex-presidente Donald Trump (2017-2021) na
eleição de novembro.
"Uma
possibilidade extrema no caso de uma apresentação muito ruim na noite de
quinta-feira, segundo me disseram, é obter o acordo de Biden e dos conselheiros
de sua família para que o presidente compareça à convenção democrata em Chicago
em agosto e aceite os elogios de uma vitória de delegados no primeiro turno;
então ele recusaria a indicação e abriria o processo de indicação para
todos", disse Hersh.
Segundo
ele, Gavin Newsom, governador da Califórnia, e Jay Pritzker, governador de
Illinois, poderiam ser os favoritos para substituir Biden.
Na
próxima semana, Biden precisará igualar a intensidade que demonstrou em seu
discurso sobre o Estado da União em março se quiser continuar na disputa, prevê
o jornalista investigativo.
Uma
agregação de pesquisas de opinião nacionais do portal RealClearPolitics revela
que Trump mantém uma vantagem de quase um ponto percentual sobre Biden e o
lidera em todos os sete Estados indecisos dos EUA.
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Visita de Netanyahu
aos EUA pode afetar as aspirações políticas de Biden, afirma mídia
O
discurso que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deverá fazer
perante o Congresso dos Estados Unidos pode afetar politicamente o presidente
Joe Biden, que tentará a reeleição nas eleições de novembro, pontuou um artigo
do publicado em um veículo norte-americano neste sábado (22).
A
oportunidade que o líder do país hebreu terá de falar diretamente com os
congressistas norte-americanos poderá custar caro para Biden, já que
"ninguém sabe o que ele vai dizer". Várias pesquisas tem mostrado,
inclusive, que a popularidade de Netanyahu diminuiu consideravelmente dentro de
seu próprio país.
"A
Casa Branca está preocupada com o próximo discurso de Netanyahu numa sessão
conjunta com o Congresso, acreditando que o primeiro-ministro israelense pode
usar o fórum para criticar o presidente Joe Biden por não apoiar
suficientemente a retaliação contra o Hamas em Gaza", destacou o Politico,
em artigo que consultou vários funcionários do alto escalão de Washington.
Segundo
o texto, o discurso do líder israelense pode tornar-se um "espetáculo
diplomaticamente complicado e politicamente arriscado" para Biden,
especialmente num período próximo ao início das campanhas eleitorais para as
eleições presidenciais nos EUA.
Nos
últimos dias, Netanyahu criticou abertamente o governo Biden por reter armas e
munições às tropas israelenses, algo que o primeiro-ministro descreveu como
"inconcebível", uma vez que Tel Aviv, disse ele, é "o aliado
mais próximo dos Estados Unidos" no Oriente Médio.
De
acordo com o Politico, os receios na Casa Branca aumentaram nos últimos dias
depois de Netanyahu ter lançado essas críticas num discurso proferido em
inglês.
Embora
o discurso de Netanyahu esteja marcado para o dia 24 de julho, a Casa Branca
não enviou um convite formal ao primeiro-ministro israelense para se reunir com
Biden.
"É
provável que tal convite seja oferecido", indica o veículo, pois seria
como "um grande tapa na cara" se os dois não se encontrassem em
momentos tão críticos devido à guerra em Gaza.
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MD de Israel vai aos EUA após críticas de Netanyahu a Biden sobre atraso na
entrega de armas
A
viagem do ministro da Defesa israelense aos EUA acontece logo após o recente
vídeo colérico em que Benjamin Netanyahu se queixou da suspensão do envio de
armas de Washington, aumentando ainda mais as tensões entre ele e o presidente
norte-americano Joe Biden.
O
ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, está indo para Washington em meio
a uma luta para fazer com que os EUA descongelem um carregamento de armas para
Tel Aviv, informou a mídia local.
Apesar
de ter recebido ajuda militar norte-americana no valor de bilhões, Israel ficou
furioso com a retenção de um grande lote de bombas. Aparentemente, Gallant está
tentando abordar a questão, dizendo aos repórteres, antes de partir, que as
próximas "reuniões com altos funcionários do governo são críticas para o
futuro da guerra".
"Durante
estas reuniões, pretendo discutir os desenvolvimentos [nas frentes sul e
norte], em Gaza e no Líbano [...]. Estamos preparados para qualquer ação que
possa ser necessária em Gaza, no Líbano e em áreas adicionais", afirmou
Gallant, acrescentando que estaria discutindo a "transição para a 'Fase 3'
em Gaza" durante sua visita a Washington.
Gallant
deve se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o secretário
de Defesa Lloyd Austin, o diretor da CIA, William Burns, e o enviado especial
Amos Hochstein. Acompanhando Gallant estão o diretor-geral do Ministério da
Defesa, Eyal Zamir, o vice-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel
(FDI), major-general Amir Baram, seu chefe de gabinete Shachar Katz, o
secretário militar e general brigadeiro Guy Markizano e o diretor do Escritório
Político-Militar do ministério, Dror Shalom.
Uma
ampla gama de questões além do adiamento do envio de armas deverá ser
discutida, tais como "as operações necessárias para alcançar os objetivos
da guerra contra a organização terrorista Hamas, os esforços para garantir o
retorno dos reféns detidos pelo Hamas e as medidas necessárias para alcançar a
estabilidade regional", conforme documento emitido pelo gabinete de
Gallant.
"Ele
também levantará as áreas únicas de cooperação entre as entidades militares dos
EUA e de Israel, com ênfase nos esforços de aumento de força e na projeção de
poder, ao mesmo tempo que manterá a vantagem qualitativa de Israel na
região", acrescentou o comunicado.
Especificamente,
a delegação israelense irá supostamente realizar reuniões com altos
responsáveis militares dos EUA para discutir a "Fase três" das
operações na cidade de Rafah, em Gaza. Essa fase deve pressupor a retirada de
algumas das forças terrestres de Israel da Faixa de Gaza, com foco direcionado
para operações localizadas contra o Hamas.
Além
disso, os planos de Israel para uma ofensiva contra o Hezbollah no Líbano
também serão discutidos, tal como o programa nuclear do Irã.
Israel
e o Hezbollah têm trocado ataques quase diariamente desde a ofensiva do Hamas a
Israel, em 7 de outubro, e o ataque retaliatório israelense a Gaza. No início
do mês, as FDI afirmaram ter aprovado e validado planos operacionais para uma
ofensiva no Líbano como parte de uma avaliação situacional. O ministro das
Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse mais tarde que Israel estava
perto de tomar uma decisão para "mudar as regras" contra o Hezbollah.
A
viagem ocorre no momento em que as tensões aumentam entre o presidente dos EUA,
Joe Biden, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro
israelense lançou uma enxurrada de críticas dirigidas à Casa Branca em um vídeo
recente.
"É
inconcebível que nos últimos meses a administração [Biden] tenha retido armas e
munições a Israel", disse Netanyahu.
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EUA apoiam batalhão
neonazista da Ucrânia desde 2023, apesar de proibição
O
Batalhão Azov da Ucrânia (organização terrorista proibida na Rússia) recebeu
assistência dos EUA em 2023, apesar das proibições oficiais de Washington, de
acordo com reportagem divulgada neste sábado (22) pelo site de notícias The
Intercept.
"Uma
foto, publicada pela própria unidade [Azov] parece sugerir que os EUA estavam
fornecendo apoio já desde dezembro do ano passado," afirma o artigo.
A
foto em questão foi publicada nas redes sociais e mostra um comandante da Azov
com certificado datado de dezembro de 2023 para treinamento militar sob o
Comando de Operações Especiais dos EUA na Europa. Ao lado dele, há uma pessoa
vestida com trajes militares americanos e o rosto oculto.
Outra
imagem mostra indivíduos em uniformes militares segurando uma bandeira dos EUA
ao lado de pessoas com uma bandeira do emblema da Azov. As fotos colocam em
dúvida a veracidade de que a proibição algum dia existiu.
Ex-funcionários
dos EUA também expressaram dúvidas sobre a decisão do Departamento de Estado,
dada a complexa reorganização e o status oficial da unidade, diz a matéria.
Na
semana passada, o Washington Post relatou que os EUA suspenderam o embargo de
armas ao Azov. De acordo com a mídia, a unidade "passou pelo escrutínio da
[Lei] Leahy", que proíbe a prestação de assistência militar dos EUA a
unidades estrangeiras condenadas por graves violações dos direitos humanos.
O
Departamento de Estado afirmou que não encontrou "evidências" de tais
violações não esclareceu quando a proibição foi suspensa ou se os militantes da
Azov receberam armas dos EUA.
Os
EUA haviam proibido a ajuda à Azov devido a sua ideologia neonazista. No
entanto, no ano passado, o Washington Post citou uma fonte do Departamento de
Estado admitindo que a proibição não teve efeito prático.
O
congressista Paul Gosar mencionou que a restrição foi diluída após membros da
Azov serem integrados às Forças Armadas e à Guarda Nacional da Ucrânia,
formando unidades armadas separadas com seu envolvimento.
O
Azov é uma das unidades militares mais notórias do Exército ucraniano, havendo
evidências de que os seus soldados praticam tortura, abuso de civis, neonazismo
e brutalidade excessiva, desde a sua fundação, contra minorias étnicas e
oponentes políticos, intimidando ucranianos de língua russa, e cometendo vários
crimes de guerra.
O
Supremo Tribunal da Rússia designou a Azov como uma organização terrorista e
proibiu suas atividades. Especialistas concluíram que a ideologia da Azov
inclui "racismo biológico extremo", planos para a segregação legal de
outras raças, e a rejeição à democracia, moralidade e direito internacional.
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Trump promete resolver
conflito na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo, se for reeleito
O
ex-presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu resolver o conflito militar entre
a Rússia e a Ucrânia antes mesmo de sua posse, caso ganhe a corrida
presidencial de 2024.
"Antes
mesmo de chegar ao Salão Oval [da Casa Branca], assim que ganharmos a
presidência [...] resolverei a horrível guerra entre a Rússia e a
Ucrânia", disse Trump no sábado (22) durante um comício na Filadélfia.
Durante
seu discurso, Trump também prometeu evitar a Terceira Guerra Mundial.
As
eleições presidenciais dos EUA vão ser realizadas em 5 de novembro. Os
principais rivais na disputa são o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, e
seu antecessor republicano, Donald Trump.
No
início da semana, Trump disse em uma entrevista ao podcast All-In que era
compreensível que a Rússia ficasse incomodada pelas tropas da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em sua fronteira, acrescentando que a
expansão da Aliança Atlântica para o Leste Europeu foi uma das principais
razões para o conflito na Ucrânia. Trump também prometeu não colocar tropas dos
EUA no terreno na Ucrânia caso regresse à Casa Branca.
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Washington estaria
disposto a apoiar Israel em uma guerra contra Hezbollah
Os
Estados Unidos estariam dispostos a dar todo o apoio necessário a Israel em
eventual conflito militar em larga escala com o movimento armado libanês
Hezbollah, disse um alto funcionário do governo dos EUA à rede CNN.
A
revelação ocorre após uma reunião em Washington que contou com a participação
de altos funcionários israelenses, como o ministro dos Assuntos Estratégicos
Ron Dermer e o conselheiro de Segurança Nacional Tzachi Hanegbi, além de
funcionários da administração Biden, como o Conselheiro de Segurança Nacional
Jake Sullivan, o Secretário de Estado Antony Blinken e o Coordenador de
Assuntos do Oriente Médio da Casa Branca Brett McGurk.
Segundo
a CNN, os funcionários dos EUA garantiram à delegação israelense que, se houver
uma guerra declarada na fronteira norte de Israel entre Israel e o Hezbollah,
os Estados Unidos "estão totalmente preparados para apoiar seu
aliado".
As
garantias coincidem com o aumento dos ataques transfronteiriços nas últimas
semanas entre Israel e o Hezbollah intensificou a preocupação com o possível
surgimento de outro conflito em larga escala no Oriente Médio.
O
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou publicamente os
Estados Unidos de reter armas e munições para o seu país, resultando em uma
tensa disputa entre autoridades israelenses e americanas.
De
acordo com um alto funcionário que pediu sigilo ao canal de TV, o apoio
norte-americano não inclui tropas americanas no front.
As
provocações do Hezbollah contra Israel intensificaram-se nas últimas semanas
devido à falta de um cessar-fogo na guerra em Gaza, o que mantém as autoridades
americanas em alerta máximo quanto à possibilidade de um recrudescimento do
conflito na região.
Caso
o grupo árabe aumente ainda mais a intensidade dos ataques contra Israel e
resultem na morte de israelenses, os funcionários americanos esperam que Israel
'responda com toda força'.
Conforme
relatado pela CNN, os funcionários americanos estão preocupados que, em caso de
uma guerra, o grupo militante libanês possa superar as defesas aéreas de Israel
no norte.
Fonte:
Sputnik Brasil
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