Genética avisa:
você pode envelhecer rapidamente
Antes
de recorrer a diversos procedimentos para
retardar o envelhecimento facial, você já se perguntou se realmente precisa
disso? Seu DNA pode ser a resposta.
Isso
porque variantes no código genético fazem com que pessoas envelheçam
rapidamente enquanto outras aparentam sinais de maior idade de forma mais
lenta.
Alguns
dos genes relacionados à característica jovial são COL1A1 e COL3A1, responsáveis pela
produção de colágeno,
e ELN, produtor de elastina. São moléculas que dão sustentação e
elasticidade à pele e é possível saber como seu organismo as produz.
É
aí que entra o DNA. Nos últimos anos, o mercado da genética passou a ter bancos
de dados com milhões de pessoas sequenciadas e informações que permitem
análises que vão do ronco à predisposição para o desenvolvimento de doenças.
Sendo
assim, por que não abordar o envelhecimento? A empresa meuDNA, da área de
tecnologia e análise genômica, tomou a iniciativa a partir de um estudo que
tinha a seguinte pergunta-base: você parece mais velho ou mais novo do que é?
As
respostas são divididas em grupos, analisam-se as variações genéticas e se
identificam mutações que contribuem para um rosto com aparência mais velha ou
mais jovem, por exemplo.
"A
gente não consegue dizer ainda: 'você parece mais jovem porque seu colágeno é
mais forte', mas a gente já tem capacidade de dizer que, geneticamente, nesse
componente aqui, você está mais pra lá do que pra cá", exemplifica David
Schlesinger, doutor em genética e CEO do meuDNA, em entrevista ao Terra.
A
ideia com essa informação não é indicar que os clientes corram para clínicas de
estética, caso os sinais de envelhecimento sejam precoces, tampouco sugerir que
eles podem "torrar durante oito horas no Sol" porque a "genética
é ótima".
"Tem
as variantes raras, fatores ambientais e genéticos, e a gente nem conhece
todos", pondera Schlesinger. Isso significa que cuidados básicos como
hidratação da pele e proteção solar devem sempre ser mantidos.
·
Atrativo é a curiosidade
De
acordo com ele, por ora, o atrativo maior é a curiosidade. "O que é legal
sobre todas essas coisas é que a gente toda hora ouve que um estudo foi
publicado sobre a genética do sono, por exemplo, e aí as pessoas leem esses
artigos ou assistem essas reportagens e falam: 'e daí?'.
Então,
a gente coloca esse algoritmo dentro da escala do brasileiro, testa milhares de
pessoas pra ver como é a distribuição e fala para o assinante: 'você está aqui
entre as pessoas que mais dorme'", explica.
O
serviço é oferecido por meio do plano "meuDNA Perfil", que pode ser
assinado mensal, trimestral ou anualmente a partir de R$ 24,90 por mês. Para os
assinantes, a cada semana uma nova informação ligada a seu código genético -
nos dois meses em que o pacote foi lançado, a empresa já divulgou relatórios
sobre o sono, consumo de café, envelhecimento facial, entre outros temas.
Ø
Atividade
física no inverno traz benefícios; veja dicas de exercícios em casa
Friozinho,
tempo seco e menos luz solar. As características do inverno são sugestivas para
ficar em casa e, se possível, embaixo das cobertas. A tendência é de uma
redução na frequência e intensidade das atividades físicas, além de aumento
no consumo de alimentos quentes e calóricos.
No
entanto, fugir do sedentarismo durante os
meses mais frios do ano tem seus benefícios. Exercícios físicos regulares
promovem a melhoria da saúde cardiovascular, aumento da capacidade pulmonar e
da força muscular.
Além
disso, a prática está associada à redução do estresse, melhora da qualidade do
sono e do humor. O fortalecimento dos ossos e o desenvolvimento da massa
muscular também são resultados positivos do movimento.
“Além
de todos os benefícios que a atividade física proporciona normalmente em
qualquer época do ano, você tem uma melhora do quadro respiratório nessa época
do ano. No inverno, que o clima é mais seco e que as pessoas podem ter um pouco
de problemas respiratórios, como a asma, a atividade física ajuda na melhora da
capacidade cardiorrespiratória, é uma das grandes vantagens da atividade física
no inverno”, afirma o professor e preparador físico Marcio Atalla.
As
contribuições do exercício para a qualidade de vida podem ser
ampliadas quando realizadas em baixas temperaturas, segundo o professor de
educação física da Estácio, Daniel Carvalho Pereira.
“O
aumento do gasto calórico é um dos benefícios, já que o metabolismo acelera e o
corpo queima mais calorias para se manter aquecido. Há ainda outros benefícios,
como a melhora do sistema imunológico, a redução de
inflamações, a melhora do desempenho cardiovascular e dos estímulos mental e
emocional de quem se exercita no frio”, diz Pereira.
·
Cuidados
Para
colher os benefícios da atividade física durante o inverno, são recomendados cuidados como moderar a
intensidade.
“Antes
de tudo, faça um bom aquecimento. Movimente todas as articulações, como
tornozelo, joelho, quadril, cotovelo e ombro, e realize movimentos dinâmicos
que reproduzam a atividade que será realizada posteriormente. Invista nisso de
10 a 15 minutos”, afirma o professor.
O
especialista também recomenda o uso de roupas adequadas, que permitam a
transpiração, e que não deixem o calor se dissipar em excesso. Além disso, as
pessoas devem evitar condições extremas. Em dias de muito frio ou com chuva
intensa, por exemplo, é melhor evitar o exercício ao ar livre.
“Vale
a pena optar por uma atividade indoor. O importante é escolher uma modalidade
que seja prazerosa e segura, que possa ser realizada de acordo com as condições
climáticas e as disponibilidades de espaço e equipamentos”, orienta.
Marcio
Atalla destaca a importância da disciplina, no momento em que as pessoas tendem
a reduzir as atividades.
“A
preguiça no inverno é realmente maior, você tem, primeiro, a questão de
disciplina. Quando você cria o hábito, acaba ficando mais fácil. Tentar lugares
que são mais protegidos com relação ao frio. Se você comparar um parque no
inverno e no verão, por exemplo, no calor vai ter muito mais pessoas, mas a
academia, que é um lugar mais controlado, em termos de temperatura, normalmente
você tem bastante frequência das pessoas”, diz.
O
preparador físico recomenda a procura por academias ou locais de atividade
indoor. “Há um conforto maior e você tende a manter a regularidade com mais
facilidade. E, claro, sempre ter um amigo junto que possa acompanhar e te puxar
quando você está com menos vontade, vale a pena”, orienta Atalla.
Fortalecimento
dos ossos e o desenvolvimento da massa muscular também são resultados positivos
do movimento / Luis Alvarez/Getty Images
·
Exercícios em casa
A
atividade física costuma ser associada a treinos intensos em academia ou
exercícios como corrida e caminhada. Porém, a prática do movimento também
acontece dentro de casa, onde menos se imagina, como na rotina de tarefas
domésticas.
O
guia de atividade física do Ministério da Saúde recomenda começar com
atividades de intensidade mais leve como caminhar devagar, sentar e levantar
algumas vezes da cadeira ou do sofá, arrumar a cama, lavar e enxugar louça,
passar roupa, cuidar das plantas, entre outras. Esses movimentos podem ajudar a
prevenir dores e desconfortos musculares, além de proporcionar uma sensação de
segurança e motivação para continuar.
“Comece
fazendo um aquecimento com movimentos circulares das articulações de tornozelo,
quadril, ombro e punho”, diz Pereira.
O
professor orienta a realização de uma sequência de exercícios feitos sem
descanso, para ser repetida 8 vezes com descanso de 1 a 3 minutos ao final de
toda a sequência de movimentos.
“Todos
os exercícios serão realizados por 30 segundos nesta sequência: polichinelo,
agachamento, flexão de braço, abdominal e passada”, diz. “Ao final, realize
alongamentos de membros superiores e inferiores. Mas lembre-se: esta é apenas
uma dica, um treino genérico. O ideal é sempre o acompanhamento de um
profissional formado e habilitado pelo Conselho Regional de Educação Física”,
conclui.
O
preparador Marcio Atalla recomenda ainda a utilização de aplicativos que
explicam como realizar exercícios com a utilização do próprio peso.
“Um
bom exercício para fazer em casa é pular corda, porque não ocupa muito espaço e
mantém a capacidade cardiorrespiratória muito boa. Hoje, você tem diversos
aplicativos com exercícios usando o peso do próprio corpo, que se faz em um
espaço muito reduzido. Esses são os exercícios mais recomendados, é sempre bom
ter uma primeira orientação para saber se a execução está correta”, diz.
Fonte:
Terra/CNN Brasil
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