Geração de emprego e renda é prioridade do
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste
Neste 1º de maio é
comemorado o Dia do Trabalhador. Para além do feriado nacional, é importante
garantir que a sociedade possa usufruir de políticas públicas que fortaleçam a
geração de emprego e de renda, dando oportunidade e melhor qualidade de vida para
a população. Este é um dos objetivos do Plano Regional de Desenvolvimento do
Nordeste, formulado pela Sudene e construído a partir da contribuição de
especialistas, governos estaduais, ministérios setoriais e membros da sociedade
civil.
O PRDNE possui
iniciativas específicas para estimular a geração de postos de trabalho em
sintonia com as vocações econômicas da área sob influência das atividades da
Autarquia. Através da análise aprofundada da realidade local pela Sudene, foram
desenvolvidos programas que identificam os desafios territoriais que ainda
persistem neste cenário, dentre os quais a oferta de emprego e a qualificação
profissional.
“Esse instrumento de
planejamento regional nos permite orientar a entrega de bens e serviços à
sociedade, tendo em vista a redução das desigualdades regionais, causadas
também pelo desemprego. As ações do PRDNE buscam realçar a oferta de emprego
formal a partir da ação integrada entre governos, iniciativa privada e
sociedade civil. É uma grande parceria para oferecer cada vez mais
oportunidades de qualidade para a geração de renda e ocupação da nossa
população”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
Uma das propostas do
plano regional é o Programa Mais Serviços Nordeste. Esta iniciativa pretende
ampliar os investimentos no setor de serviços nordestino, contribuindo para a
geração de renda e empregos através do fortalecimento do mercado local de consumo
de serviços. Dentre as ações previstas estão a ampliação da qualificação
profissional para micro e pequenos empreendedores da região, além do estímulo à
formalização deste público. A autarquia vai atuar em parceria com os
Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços (MDIC).
A economia criativa
também é apontada pelo PRDNE como um vetor estratégico para criar empregos. Por
isso, o Programa Nordeste Vivo busca reconhecer a importância deste setor para
o desenvolvimento social, cultural e econômico. A Sudene propõe como ação estratégica
o fomento de arranjos produtivos, incubadoras e espaços colaborativos que
favoreçam a geração de emprego, renda e inclusão social por meio deste setor. A
superintendência também vai apoiar a formação e qualificação de profissionais
da cultura e da economia criativa por meio do intercâmbio e acesso a recursos e
instrumentos de financiamento.
“A economia criativa é
um conceito recente, mas que revela um grande potencial do Brasil, e dentro do
Brasil, o inegável potencial do Nordeste”, ressaltou a economista Tânia
Bacelar.
Outras medidas do
PRDNE que estimulam a geração de renda associada à oferta de trabalho são os
Programas Desenvolvimento da Agropecuária e Fortalecimento da Proteção Social e
Direitos Humanos. No primeiro, o plano regional vai incentivar o avanço da agricultura
familiar e o apoio a arranjos produtivos locais da agropecuária como fatores de
geração de emprego e renda. Já na segunda proposta, a Sudene vai promover ações
de inclusão social e produtiva de promoção do trabalho e renda por meio da
economia popular e solidária, além da autonomia econômica das mulheres.
“O plano está seguindo
as diretrizes necessárias para gerar mais oportunidades para os trabalhadores
com programas que abrangem diversos setores produtivos, sejam agricultores,
empreendedores ou aqueles que desejam ampliar sua qualificação profissional. É
essencial este olhar minucioso para termos uma geração de empregos que agregue
todos os cidadãos”, complementou Danilo Cabral.
• Projeto retrata impactos do agronegócio
para biomas na região do Matopiba
Com uma série de
matérias e reportagens especiais, inéditas e exclusivas, produzidas pela
Agência de Conteúdo Eco Nordeste, o Projeto ma.to.pi.ba. - iniciativa
multimídia realizada com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), tem
retratado ao longo dos últimos quatro meses os impactos ambientais e sociais
provocados pelo agronegócio na região que abriga três dos seis biomas
brasileiros: Amazônia, Caatinga e Cerrado e que é apontada desde os anos 1980
como um celeiro mundial de commodities como o milho, algodão e soja – o
Matopiba. Com 73 milhões de hectares, a área que abriga a região que é
reconhecida pelo Governo Federal como sendo de ampla expansão agropecuária
reúne um total de 337 municípios dos estados do Maranhão, Bahia, Piauí (região
Nordeste) e Tocantins (região Norte), e é vista por especialistas como “uma
fronteira aberta para a devastação da Amazônia e, consequentemente, para o
agravamento da crise climática global”.
Ao longo dos quatro
meses de trabalho a equipe de reportagem da Eco Nordeste, composta pela
repórter Alice Sales e pela fotógrafa Camila de Almeida, visitou alguns dos
municípios localizados na porção maranhense do Matopiba para conhecer de perto
os impactos socioambientais causados pelo agronegócio. Mas, nem só de mazelas é
feita a região. As reportagens especiais trazem também as experiências exitosas
que, na contramão da devastação provocada pelo agronegócio, buscam contribuir
para a conservação dos recursos naturais existentes na região.
As três reportagens,
bem como as 11 matérias produzidas pela Eco Nordeste podem ser lidas na íntegra
no site da agência, acessível por meio do link:
https://agenciaeconordeste.com.br/projetos/matopiba/ . No site também é
possível acompanhar os podcasts, web stories e se inscrever para receber a
newsletters que integram o Projeto ma.to.pi.ba.
Em junho, a equipe
seguirá para o oeste da Bahia em busca de novas histórias que inspirem
iniciativas de conservação dos recursos naturais e retratos de como o
agronegócio vem impactando o meio ambiente e a vida das pessoas que residem nos
municípios que integram a porção baiana do Matopiba.
Vale destacar que o
trabalho que vem sendo desenvolvido traz também os reflexos da expansão
agrícola nos estados do Piauí e do Tocantins e as ações positivas que buscam
amenizar os danos e promover medidas de conscientização e conservação de áreas
naturais.
O projeto é executado
por uma equipe premiada composta pelas repórteres Alice Sales e Camila Aguiar,
a fotógrafa Camila de Almeida, com edição da jornalista Verônica Falcão e
coordenação geral da jornalista Maristela Crispim. Líliam Cunha assume a Assessoria
de Comunicação, Flávia P. Gurgel é responsável pelo design; Isabelli Fernandes,
edição de podcasts, e Andréia Vitório faz o gerenciamento das redes sociais.
Fonte: Ascom
Sudene/Tribuna da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário