Sudene celebra ampliação do acesso aos
financiamentos do BNDES para o Nordeste
O BNDES reduziu de R$
20 milhões para R$ 10 milhões o limite mínimo para o financiamento de projetos
de empresas das regiões Norte e Nordeste no âmbito do Programa BNDES Mais
Inovação. O objetivo da medida é ampliar o apoio a projetos de desenvolvimento econômico
e social nas duas regiões.
“A ampliação do acesso
ao crédito é parte de todos os diálogos com parceiros e uma das prioridades da
Sudene. O assunto foi tratado pelo superintendente nas recentes visitas que
teve no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e na Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep)”, comemorou o superintendente da Sudene, Danilo
Cabral.
O gestor lembrou que o
Conselho Deliberativo da Sudene, inclusive, já havia ampliado para 2024, na
execução do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), para 62%
os valores destinados às micro e pequenas empresas, bem como recursos com melhores
condições para mulheres empreendedoras. “A democratização do acesso ao crédito
é uma orientação do presidente Lula e do ministro Waldez Góes (Integração e do
Desenvolvimento Regional).
O Nordeste recebeu
apenas 7,6% das contratações de recursos (diretas e indiretas, não automáticas)
do BNDES para inovação em quase 20 anos. “Houve, então, uma forte articulação
de entes públicos, como da própria Sudene, do Consórcio Nordeste de Governadores,
do Banco do Nordeste, para que as empresas da nossa região tenham mais acesso a
esses recursos, que são importantes para alavancar a competitividade dos
estados nordestinos”, destacou Danilo Cabral.
Segundo o presidente
do BNDES, Aloizio Mercadante, o objetivo estratégico do governo do presidente
Lula é promover o desenvolvimento econômico e social em todo o país, e reduzir
as desigualdades regionais. “Com essa medida, queremos ampliar o apoio direto
do Banco às empresas das duas regiões e estimular investimentos em pesquisa e
desenvolvimento”, explicou durante o anúncio da medida.
¨
Sudene e IBGE firmam
acordo para criação de plataforma de informações
A Sudene e o IBGE
anunciaram hoje (29) a criação do Observatório do Nordeste, uma plataforma de
informações com as dimensões, seja ambiental, cultural, econômica e social.
Além disso, as duas instituições instalarão a Casa Nordeste, uma iniciativa
derivada da Casa Brasil, lançada pelo Instituto.
Essas iniciativas
fazem parte de acordo de cooperação técnica assinado entre a Sudene e o IBGE
durante a cerimônia de 88 anos do Instituto, realizada na capital fluminense.
“Esse movimento vai permitir olharmos os indicadores do Nordeste a partir das
informações colocadas pelo IBGE para o aperfeiçoamento das políticas públicas
da nossa área de atuação”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
De acordo com o
presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a instituição tem a produção de dados por
excelência, mas é preciso disseminá-los para que as políticas públicas sejam
feitas de forma adequada. “Especialmente, no desafio que o Brasil vive, como a
mudança do regime demográfico do país como mostrou o Censo 2022, a importância
do que significa a nova era digital, a centralidade de dados, o novo regime
climático antropoceno”, disse. Ele ressaltou a importância dos diálogos entre
as instituições para vencer esses desafios.
Pelo acordo de
cooperação, as instituições esperam atuar com a disponibilização de informações
com recortes regionais, qualificação das equipes técnicas e construção de
indicadores que utilizem territórios estratégicos para o desenvolvimento do
Nordeste, especialmente o semiárido e ao bioma da caatinga.
A diretora executiva
do IBGE, Flávia Vinhaes, afirmou que o acordo com a Sudene possibilitará a
“produção de conhecimento para subsidiar a sociedade, as políticas públicas no
esforço na direção do desenvolvimento regional”. É estratégia do Instituto se aproximar
da sociedade e como parte disso foi criada a Casa Brasil IBGE, um espaço de
memória e tecnologia, reunindo em um mesmo local as diferentes áreas do
Instituto e suas atuações, para que o visitante, seja de maneira presencial ou
virtual, possa visualizar tanto a história de quase 90 anos do IBGE, quanto os
caminhos e perspectivas do Instituto para as próximas décadas.
A ideia é regionalizar
essas casas e a primeira será no Nordeste em parceria com a Sudene, a ser
instalada em Pernambuco. O local terá diversos objetivos, principalmente
disseminação e facilitação ao acesso das pesquisas, base de dados, programas e
projetos do IBGE, por parte de pesquisadores e gestores públicos regionais,
aproximando o IBGE e a Sudene.
Fonte: Ascom Sudene
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