Em plano
da Sudene, Transnordestina é obra fundamental para integrar Nordeste
A
Transnordestina é a principal obra integradora dos estados nordestinos, de
acordo com o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, elaborado pela
Sudene. A ferrovia tem o potencial de alavancar a reestruturação da malha
ferroviária da região e de promover a interligação de diferentes modais de
transporte, fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico regional.
O
superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou que a construção do trecho
Eliseu Martins (PI) ao Porto de Pecém (CE) está em andamento, inclusive com
recursos da Sudene, através do FDNE. “O governo federal assegurou a
viabilização da linha Salgueiro (PE) ao Complexo de Suape (PE). A partir desta
obra, vamos recuperar as linha dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco e Alagoas. Assim, com essa malha reestruturada, daremos um salto na
logística e na integração da região”, afirmou o gestor durante a retomada do
Crea Convida, nesta terça-feira (21), na sede da Federação das Indústrias de
Pernambuco, na capital deste estado.
Durante
a apresentação, Danilo Cabral elencou os eixos estratégicos do PRDNE e destacou
que o avanço na infraestrutura da região é apontado como um fator necessário
para o aumento da competitividade dos estados nordestinos. “As ações previstas
no Plano estão consignadas com os estados e a elas se somam os projetos do Novo
PAC. Está previsto um grande volume de investimento público no Nordeste que
trará avanços importantes para a região”, frisou.
A
integração logística intermodal possibilita o transporte a custo competitivo de
diversos tipos de carga para os portos dos estados, principalmente Pernambuco,
Alagoas, Paraiba e Rio Grande do Norte. Favorece, por exemplo, a exportação de
produtos, como grãos, gesso, frutas, combustíveis, a custo competitivo, além
dos minérios que serão transportados através do trecho cearense. “Chamamos a
atenção que a Transnordestina, integrada aos demais modais, reduz a disputa
entre os estados, pois facilita o transporte de diversos tipos de produtos,
favorecendo as atividades econômicas locais”, ressaltou Danilo Cabral.
O
presidente da Fiepe, Ricardo Essinger, anfitrião do evento, na abertura, disse
que acompanha a obra desde 2008. “A discussão que fazemos hoje é importante,
pois o que desejamos é que a ferrovia realmente tenha o traçado original
concluído”, declarou. Já o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, organizador
do debate, realçou que a obra é fundamental para o Brasil, especialmente para o
Nordeste e mais ainda para Pernambuco.
“Nossa
visão é o desenvolvimento do país. A Transnordestina, de 2006 até 2024, não é a
que gostaríamos, mas nem por isso vamos baixar a cabeça. Vamos juntar pessoas,
valorizar as instituições e lutar para que a ferrovia seja concluída em sua
totalidade”, frisou Adriano Lucena.
O
evento reuniu empresários, representantes da academia, da sociedade civil
organizada, pesquisadores, integrantes de entidades de classe. Após a
apresentação do superintendente da Sudene, houve um debate sobre o andamento da
obra da Transnordestina e sua importância regional. O engenheiro civil Carlos
Calado foi o mediador do encontro, que teve como debatedores o engenheiro civil
e professor Maurício Pina e o engenheiro de produção e administrador Marcílio
Cunha, também consultor em logística.
REFINA
BRASIL ANUNCIA PRO REFINO NO BAHIA OIL & GAS
A
necessidade de construir 33 refinarias independentes em todo o país para suprir
o déficit diário de 650 mil barris do mercado nacional, como parte do programa
Pro Refino, foi o destaque da apresentação de Evaristo Pinheiro, presidente da
Refina Brasil, na manhã desta quarta-feira (22), durante o evento Bahia Oil
& Gas, que ocorre até o dia 24 no Centro de Convenções da Bahia.
Fundada
há um ano, a Refina Brasil reúne as oito refinarias independentes do país,
representando 20% do mercado de refino brasileiro, em contraste com os 60% da
Petrobras e os 20% dos importadores de combustível. A entidade tem um
faturamento de R$ 67 bilhões, paga R$ 18 bilhões em tributos e gera mais de 2,5
mil empregos diretos e 20 mil indiretos na cadeia de produção.
Evaristo
destaca que a implementação do Pro Refino colocará o país em outro patamar de
abastecimento e distribuição de combustíveis e será uma fonte de atração de
investidores estrangeiros, algo importante para manter um crescimento econômico
sustentável. “Para se uma ter ideia da oportunidade de negócios, o Brasil tem
uma população de 203 milhões e apenas 18 refinarias (dentre públicas e
privadas). Os Estados Unidos, com uma população pouco maior dos que os 300
milhões, possui quase 120 refinarias privadas, o que demonstra o dinamismo e a
capacidade de expansão desse mercado”, afirmou Evaristo.
Além
de suprir o déficit diário de barris, o Pro Refino tem outras vantagens. As
novas refinarias privadas poderão ser construídas mais próxima dos centros
consumidores, o que diminui os custos de distribuição; ficam prontas em um
prazo menor do que as grandes refinarias e têm um custo por barril bem menor
que as grandes plantas, o que gera um prazo de cashback mais rápido. Além
disso, podem se adaptar mais rapidamente às realidades do biorrefino, uma
exigência dentro das metas de carbono zero até 2050. Por fim, não demandariam
subsídios ou financiamentos públicos, já que todas as etapas de construção
seriam custeadas pela iniciativa privada.
FIEB
DESTACA IMPORTÂNCIA DO REFINO PARA ECONOMIA DA BAHIA
Durante
abertura do Bahia Oil & Gas Energy, feira de negócios voltada para toda a
cadeia produtiva das áreas de petróleo, gás, petroquímica, naval e integração
energética do Norte e Nordeste, promovida até sexta-feira (26), no Centro de
Convenções Salvador, o presidente da
Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos,
destacou a importância das indústrias de refino na Bahia para economia do
estado.
Segundo
Carlos, o setor está crescendo no estado e é de vital importância para o
desenvolvimento do segmento. “O setor de petróleo e gás é refino no estado e
muito grande. A FIEB destaca a importância desse evento de interiorização do
setor para Bahia como um pilar muito importante para o desenvolvimento do
estado. Hoje a Bahia é referência no ramo e pode se tornar referência mundial”.
Fonte:
Ascom Sudene/Bahia Econômica
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