Entenda a relação entre trombose e embolia pulmonar
A embolia pulmonar é uma condição médica grave e
potencialmente fatal, se não tratada há tempo. É uma das consequências da
trombose, doença que assombra pessoas que trabalham sentadas, viajantes de
longas distâncias, pacientes hospitalizados, gestantes e usuárias de pílulas
anticoncepcionais.
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“A embolia pulmonar é a grande complicação de
uma trombose venosa profunda,
que é caracterizada pelo desenvolvimento de um coágulo sanguíneo no interior
das veias das pernas devido à circulação inadequada”, explica a Dra. Aline
Lamaita, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e
Cirurgia Vascular.
Ainda segundo a médica, em casos mais graves, “esse
coágulo se desprende da parede da veia e corre pela circulação até chegar ao
pulmão, causando uma embolia pulmonar que pode resultar até mesmo em morte
súbita”.
Conforme a médica, grande parte dos quadros de
trombose são acompanhados de embolia. “Porém, os êmbolos provenientes de
tromboses de veias mais calibrosas são os mais perigosos, pois causam um dano
maior ao pulmão e são causa importante de morte súbita”, acrescenta.
·
Sintomas da trombose
Para prevenir complicações, a Dra. Aline Lamaita
ressalta que é importante prestar atenção aos sinais da trombose, que incluem
dor na perna, principalmente na panturrilha, associada a inchaço persistente,
calor, sensibilidade e vermelhidão. Mudança de cor na região e dificuldade
de locomoção também podem
indicar a presença de um coágulo sanguíneo nas pernas.
“E a atenção
com a doença deve ser redobrada por aqueles que possuem fatores individuais que
agravam os riscos de trombose, como obesidade, tabagismo, uso de hormônios e
pílulas anticoncepcionais, portadores de câncer, pessoas com maior
predisposição a coagulação sanguínea, gestantes, idosos, deficientes físicos e
portadores de varizes”, alerta.
·
Sintomas da embolia
pulmonar
Caso presencie os sintomas, o mais importante é
procurar tratamento médico quanto antes para evitar que a trombose evolua para
uma embolia pulmonar, que possui como sintomas dor no peito, tosse, cansaço e
falta inesperada de respiração.
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Tratamentos para trombose
e embolia pulmonar
Como dito, o atendimento médico é extremamente
importante para evitar complicações das doenças. “Geralmente, o tratamento da
trombose inclui o uso de medicamentos anticoagulantes que vão ajudar na redução
da viscosidade do sangue e na dissolução
do coágulo, impedindo assim que esse cresça e avance para outras regiões e
também evitando a ocorrência de novos quadros de trombose”, afirma a cirurgiã
vascular.
Segundo a Dra. Aline Lamaita, os anticoagulantes
também são usados no tratamento da embolia venosa. “Em casos mais graves,
drogas para desfazer os coágulos ou cirurgias para retirá-los também podem ser
indicados”, acrescenta.
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Prevenindo a trombose
Geralmente, a trombose resolve-se com o tratamento.
Porém, o problema pode retornar, principalmente em pessoas com predisposição à
doença. Dessa forma, é importante tomar alguns cuidados voltados para a
prevenção do problema. Para isso, segundo a médica, é recomendado parar de
fumar, consumir bastante água, adotar uma alimentação balanceada, realizar
exercícios físicos regularmente e evitar passar muito tempo na mesma posição.
De acordo com a Dra. Aline Lamaita, o uso de meias
elásticas também pode ser indicado, já que elas comprimem os vasos sanguíneos,
melhorando o retorno venoso e, consequentemente, prevenindo problemas
vasculares como varizes e trombose.
“Porém, o mais importante é que você consulte um
cirurgião vascular regularmente, principalmente se você tiver predisposição ou
agravantes individuais associados à doença. Apenas ele poderá acompanhar sua
situação, realizar um diagnóstico correto e, se for o caso, indicar o melhor
tratamento para você”, finaliza.
Ø Conheça a síndrome da carteira e seus sintomas
Síndrome da carteira é o nome popular dado à
síndrome do piriforme, caracterizada por uma dor na região glútea e que pode
irradiar para a parte posterior ou lateral da coxa, para as pernas e os pés.
Esses sintomas lhe parecem familiares? Pois bem, essa dor é semelhante à dor
ciática.
·
Relação do músculo com a
síndrome da carteira
O piriforme é um músculo rotador externo do
quadril, do tamanho médio de um polegar, e está localizado exatamente na altura
do bolso traseiro da calça, local em que normalmente se coloca a carteira.
Sendo assim, a síndrome da carteira é
provocada pelo hábito que o homem tem de usar o objeto no bolso de trás,
normalmente do lado direito, comprimindo, assim, o nervo ao se sentar.
·
Sintomas da doença
O médico ortopedista e professor do curso de
Medicina da Unic Beira Rio Dr. Nauro Hudson Monteiro detalha que o nervo
ciático sai da região lombar e se estende pela região da perna com várias
ramificações, possuindo variações anatômicas, podendo o nervo femoral (ciático)
passar abaixo do músculo, no ventre do músculo ou acima dele.
“Quando há contratura deste músculo , ocorre uma
compressão direta do nervo, causando parestesia, dor, desconforto para sentar,
dor irradiada para nádegas, coxa e perna, além de dificuldades para andar e,
dependendo do grau de dor, torna-se incapacitante”, esclarece o especialista.
·
Como fazer o diagnóstico
e o tratamento
O médico explica que o diagnóstico é clínico,
realizado por um ortopedista, e que o tratamento envolve a indicação de
analgésicos, relaxantes musculares e fisioterapia (que auxilia no alongamento
do músculo piriforme). Ainda, em determinados casos, adota-se a aplicação
de toxina botulínica , um composto
que paralisa temporariamente o músculo com o intuito de atenuá-lo.
Mais comum em homens adultos, a síndrome da
carteira pode ser uma barreira na qualidade de vida, já que a inflamação do
nervo ciático pode gerar neuropatias crônicas e dores limitantes. “Nervos
sensoriais, motores e sistema nervoso podem ser afetados pela neuropatia.
Diante de qualquer sinal, a recomendação é que um médico especializado
acompanhe o quadro clínico e, para evitar o surgimento da síndrome, deixar de
colocar objetos no bolso de trás da calça é um primeiro passo relevante”,
conclui o Dr. Nauro Hudson.
Fonte: Portal EdiCase
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