95% dos brasileiros
“imploram” por melhor comunicação sexual. Entenda
Se
você pudesse pontuar algo essencial para garantir a qualidade do sexo com a
parceria – seja ela fixa ou casual, o que seria? De acordo com 95% dos
brasileiros, o que está faltando e se faz extremamente necessário é a
comunicação.
Os
dados são de um levantamento feito pelo aplicativo de paquera Happn. Na
pesquisa, os usuários do app afirmaram que a chave para “aprimorar a intimidade
e nutrir a satisfação nas relações” é ter um canal de comunicação direto e
claro sobre desejos, preferências, limites, entre outras coisas.
Dizer
o que deseja e como deseja pode parecer simples, mas é uma das ferramentas mais
efetivas no que diz respeito a ajudar o outro a entender como proporcionar
prazer para que ambos cheguem ao orgasmo.
“A
dica é expor como quer ser tocado, em que intensidade ou um fetiche que pensa
em realizar”, elucida o terapeuta sexual André Almeida. Vale ressaltar que,
além de alinhar expectativas, a comunicação pode fazer parte da brincadeira
sexual e levar ainda mais excitação, a depender de como é feita.
“Além
da combinação das palavras, a forma como elas são ditas e o estado de espírito
da pessoa têm muita influência em como aquela comunicação será recebida”,
comenta o especialista.
Apesar
da resistência de algumas pessoas, o psicólogo garante que abrir o jogo no que
diz respeito a preferências sexuais não só é uma forma de otimizar tempo no
flerte, mas também de aumentar as chances de que o relacionamento seja
saudável. Ao levantar essas questões, é possível entender os limites da
parceria no que tange fetiches, além de treinar toda a questão do diálogo,
essencial para qualquer área da vida.
• Não sabe pedir? Veja 5 formas de mostrar
que quer sexo
Ainda
que possa parecer algo instintivo ou mesmo subentendido, muitas pessoas ainda
têm dúvida sobre como iniciar o sexo. Ao contrário do que se pode pensar, a
abordagem sexual é uma questão não só em encontros casuais, mas até mesmo para
casais de longa data.
Cada
pessoa tem um repertório diferente no que diz respeito à iniciação do
comportamento sexual – há quem prefira dar sinais sutis, como carícias e beijos
mais sugestivos, e quem goste de convites mais diretos.
“Desde
começar com beijos calientes, até mandar mensagens, marcar um sexo, falar
‘vamos transar’, utilizar dirty talking, palavrinhas mais sujas… Vale tudo,
desde que no limite do outro”, afirma.
Se
você é uma das pessoas que tem dúvidas sobre como demonstrar para a parceria
que quer transar, a Pouca Vergonha conversou com leitores e elencou as cinco
maneiras mais utilizadas por homens e mulheres para iniciar o sexo.
<<<<
Confira:
• Beijo mais insinuante
“Eu
e meu namorado sempre nos beijamos, mas quando estou com mais tesão ou quero
fazer sexo, sou mais intensa no beijo para que ele perceba. Uso mais as mãos,
dou aquela puxadinha no cabelo…” – Letícia, 29.
• Ficar pelada
“Quando
estou com preguiça de fazer muitas movimentações para transar, eu geralmente
tiro minha roupa e fico passando na frente do boy. Sempre dá certo” – Mariana*,
26.
• Abrir um vinho
“Eu
considero o vinho tinto um ótimo afrodisíaco. Sempre que estou mal intencionado
abro uma garrafa, abaixo a luz, coloco uma música legal e começamos a conversar.
Uma coisa vai levando à outra” – Lucas*, 28.
• Carinhos sugestivos
“Se
estivermos sentados juntos vendo TV, por exemplo, começo a fazer carinho na
nuca, nas coxas, na barriga… Sempre com toques muitos suaves. Dou beijos no
pescoço e depois disso é sexo na certa” Hugo*, 31.
• Sexting
“Geralmente
já fico com vontade de transar durante o dia, quando estamos na rua. Assim,
aproveito pra mandar fotos provocantes, falar algumas besteiras e combinar de
fazer sexo quando chegarmos em casa” – Talita*, 28.
• Da pepeca ao ânus: entenda como o botox
pode ajudar no sexo
O
botox é uma substância muito utilizada para fins estéticos, mas o que pouca
gente sabe é que ele pode ser uma grande aliado na hora do prazer. Não só no
que diz respeito à estética e autoestima das pessoas, como também com a
funcionalidade do sexo.
De
acordo com a cirurgiã-dentista especializada em harmonização orofacial Carol
Pinheiro, a transformação do bem-estar sexual começa ainda no up dado à
segurança e autoimagem das pessoas.
“No
momento em que temos atitude para melhorar a aparência de algo que nos incomoda
de forma responsável e saudável, automaticamente aumentamos a nossa autoestima,
e isso indiretamente acaba aumentando até mesmo o interesse do(a) parceiro(a),
uma vez que estamos mais confiantes”, diz.
Contudo,
para além da estética, o botox pode ser utilizado em áreas que ajudam direta ou
indiretamente na funcionalidade sexual.
Um
exemplo inusitado é a correção do bruxismo com a toxina botulínica. “Pessoas
que possuem DTM e/ou bruxismo, sofrem com intensa dor na face por conta da
tensão muscular, por isso, podem ter dificuldades nas atividades sexuais e no
relacionamento íntimo. O botox seria uma alternativa para relaxar esses
músculos”, afirma.
Além
disso, algumas outras áreas podem receber muitos benefícios com doses do botox.
Confira:
1. Em casos de vaginismo, o botox pode ser
utilizado na parede vaginal posterior como tratamento concomitante para
diminuir as dores da mulher, uma vez que haverá o relaxamento da região;
2. Também para diminuir dores, o botox pode
ser aplicado embaixo da pele do testículo para relaxar a musculatura e evitar
que o homens sinta dores durante a ereção;
3. Quando aplicado no ânus, o botox ajuda no
tratamento de fissuras anais e no relaxamento dos músculos para facilitar o
sexo anal em pessoas que sentem muita dor na prática.
• Fazer sexo com ou sem música? Veja como
ela pode ajudar ou atrapalhar
Você
é do time que prefere fazer sexo com som ambiente ou antes de transar escolhe
uma playlist para dar o clima? Ainda que cada um tenha sua preferência, o fato
é que a maioria das pessoas gosta de ter uma música ao fundo na hora do sexo.
A
sexóloga Tracey Cox elencou, junto à plataforma Deezer, as que seriam as 10
melhores músicas pop para fazer sexo. A lista conta com singles como Let’s get
it on, de Marvin Gaye; Skin, de Rihanna; Drunk in love, de Beyoncé e Lollipop,
de Lil Wayne.
De
acordo com a ciência, ao ouvir uma música que se gosta, o organismo libera
dopamina – hormônio da felicidade e do prazer. “A música desperta várias áreas
do seu cérebro e estimula algumas respostas físicas e emocionais. Ela auxilia
na respiração, na troca energética. É superválido”, explica a sexóloga Tâmara
Dias.
Sobre
os gêneros e estilos musicais, a especialista ainda garante que não há uma
regra para a trilha do sexo. “Isso é pessoal, uma questão de preferência
musical mesmo. Varia de pessoa para pessoa. Todo casal tem aquela melodia
preferida, aquela música que deixa tudo mais sensual. Eu costumo chamar de
‘música de quero dar’”, brinca.
Contudo,
se for uma transa casual com alguém que não se tem tanta intimidade, antes de
colocar uma playlist vale checar se a pessoa gosta de fazer sexo ouvindo
música. Afinal, algumas pessoas têm dificuldade em se concentrar e se conectar:
“Nesse caso, a pessoa pode se incomodar com os estímulos auditivos”, acrescenta
a terapeuta sexual Thalita Cesário.
A
recomendação da especialista para essas situações é tentar algum som que ajude
a focar no prazer: “Ou, ainda, é possível investir em outro sentido, como o
olfato”, sugere a especialista. Aí, então, vale apostar em velas aromáticas,
óleos e perfumes.
Fonte:
Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário