Cuidando da saúde
ocular
Com
o avanço da tecnologia e a crescente dependência de dispositivos móveis, como
smartphones e tablets, a nossa sociedade está mais conectada do que nunca. No
entanto, esse estilo de vida digital pode ter consequências negativas para a
saúde ocular, como o surgimento de alergias oculares e outros problemas
relacionados ao uso excessivo desses dispositivos. Neste artigo, discutiremos a
importância de cuidar da saúde ocular, as alergias oculares e como o uso de
dispositivos móveis pode afetar os olhos, além de fornecer algumas dicas para
prevenir problemas oculares.
·
A importância da saúde ocular
A
visão é um dos sentidos mais preciosos que possuímos, e cuidar da saúde ocular
é essencial para manter uma boa qualidade de vida. A exposição constante a
ecrãs digitais pode levar a uma série de problemas, como a síndrome do olho
seco, fadiga ocular, dores de cabeça e visão embaçada. Além disso, o uso
prolongado de dispositivos móveis, pode aumentar o risco de desenvolver miopia
em crianças e adultos jovens.
·
Alergias oculares
As
alergias oculares, são uma condição comum que pode ser desencadeada por uma
variedade de fatores, como pólen, mofo, ácaros e pelos de animais. No entanto,
muitas pessoas não percebem que o uso de dispositivos móveis também pode
agravar os sintomas de alergias oculares. A exposição constante aos ecrãs pode
fazer com que as pessoas pisquem menos, levando a uma maior concentração de
alérgenos no ambiente ocular, e aumentando a irritação e o desconforto.
·
Uso de dispositivos móveis e saúde ocular
O
uso excessivo de dispositivos móveis tem sido associado a uma série de
problemas oculares. A exposição prolongada aos ecrãs pode causar fadiga ocular,
vista cansada, visão embaçada e dores de cabeça. Além disso, a luz azul emitida
pelos ecrãs pode prejudicar a saúde dos olhos a longo prazo, pois pode penetrar
profundamente no olho e causar danos às células da retina. Estudos também sugerem
que, o uso excessivo de dispositivos móveis está associado ao aumento da
prevalência de miopia, especialmente em crianças e adolescentes.
·
Dicas para cuidar da saúde ocular
Faça
pausas regulares: Faça pausas curtas a cada 20 minutos ao usar dispositivos
digitais. Desvies o olhar do ecrã e pisque várias vezes para ajudar a descansar
os olhos.
Mantenha
uma distância adequada: Ao usar dispositivos móveis, é importante manter uma
distância adequada entre os olhos e o ecrã. Recomenda-se uma distância de cerca
de 40 a 70 centímetros, para reduzir o esforço ocular.
Faça
exercícios para os olhos: Assim como outras partes do nosso corpo, os olhos
também se beneficiam com exercícios. Movimentos simples, como olhar para cima e
para baixo, olhar para os lados e fazer rotação suave dos olhos, podem ajudar a
aliviar a tensão ocular e melhorar a circulação sanguínea nos olhos.
Mantenha
um ambiente adequado: Certifique-se de que a iluminação do ambiente seja
adequada ao usar dispositivos móveis. Evite luzes muito fortes ou muito fracas,
pois isso pode causar tensão adicional aos olhos. Além disso, é importante
manter o ecrã limpo, para evitar reflexos e esforço desnecessário dos olhos.
Consulte
um oftalmologista regularmente: Faça exames oculares regulares, para verificar
a saúde dos seus olhos. O oftalmologista pode identificar problemas
precocemente e fornecer orientações específicas para o cuidado ocular, tais
como o uso de lentes de contacto.
·
Conclusão
A
saúde ocular é essencial para o bem-estar geral, e a exposição constante a
dispositivos móveis pode impactar negativamente os nossos olhos. É importante
adotar medidas preventivas para proteger a nossa visão, como fazer pausas
regulares, ajustar a luminosidade dos ecrãs, manter uma distância adequada e
fazer exercícios oculares. Além disso, é fundamental estar ciente dos sintomas
de alergias oculares, e adotar medidas para minimizar a sua ocorrência.
Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde ocular, para obter
orientações personalizadas, e garantir uma visão saudável a longo prazo.
Ø Conjuntivite é mais
comum nas estações mais quentes; entenda
A
conjuntivite é a inflamação da conjuntiva. Isto é, a membrana transparente e
fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o
interior das pálpebras. Em geral, a condição ataca os dois olhos, mas também
pode atingir apenas um deles. Além disso, o quadro pode durar de uma semana a
15 dias e não costuma deixar sequelas.
De
acordo com o Dr. Breno Marques, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá
(HOC), a conjuntivite é mais comum nas estações mais quentes. Isso porque há um
aumento da exposição a alérgenos, como pólen e ácaros, que podem desencadear
reações alérgicas na conjuntiva. "Além disso, o calor e a umidade
proporcionam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias e vírus que
podem causar conjuntivite infecciosa", afirma.
No
entanto, além das estações quentes, a conjuntivite pode ser causada por outros
fatores. É o caso de irritantes químicos, como poluentes do ar, cloro de
piscina, produtos de maquiagem contaminados e contato direto com substâncias
irritantes, por exemplo. Infecções virais e bacterianas também são causas
comuns, indica o médico.
·
Os
primeiros sinais de alerta
Conforme
o oftalmologista, os primeiros sinais de alerta da conjuntivite incluem
vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento excessivo,
secreção ocular e fotofobia (sensibilidade à luz). Vale destacar que esses
sintomas podem variar dependendo do tipo de conjuntivite.
·
Como
prevenir
Para
prevenir a conjuntivite, o médico ressalta a importância de evitar o contato
com pessoas infectadas, lavar as mãos regularmente, não compartilhar objetos
pessoais como toalhas e travesseiros, e proteger os olhos da exposição a
substâncias irritantes, como o uso de óculos de natação em piscinas.
"Para
alérgicos, é importante reduzir a exposição a alérgenos, como o pólen, mantendo
as janelas fechadas nos dias de alta concentração de poluentes no ar", acrescenta.
Por
fim, é importante lembrarmos que existem diferentes tipos de conjuntivite,
incluindo a alérgica, a viral e a bacteriana, e o tratamento varia de acordo
com o tipo. "Portanto, caso alguém venha a apresentar algum desses sinais
de alerta que comentamos, é fundamental consultar um oftalmologista para um
diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado", afirma.
Ø Correção de
catarata aumentou entre jovens: médica explica
A
catarata é uma doença visual frequentemente associada à terceira idade.
Contudo, cada vez mais jovens apresentam a condição. Na forma precoce, a doença
é consequência principalmente de um trauma ocular ou como efeito de
medicamentos específicos. Por isso, a idade média dos pacientes que procuram
pela cirurgia de correção também tem diminuído.
·
Mudanças
na cirurgia de catarata
A
Dra. Nubia Vanessa, oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, explica que a
condição surge naturalmente a partir dos 50 anos. "Acontece que,
antigamente, se esperava a catarata ficar mais madura. Na verdade, é porque a
gente esperava um tempo maior pelas técnicas disponíveis para poder fazer a
cirurgia de correção", explica.
Hoje,
com as técnicas mais avançadas e também com as lentes intraoculares (o que
permite corrigir tanto a visão de longe quanto de perto, aumentando
consideravelmente a qualidade visual), há um aumento da desses pacientes para
uma satisfação de não usar mais óculos e ter uma boa visão, aponta a
oftalmologista.
"Antes,
a cirurgia de catarata era reservada para os pacientes que tinham uma baixa
visual para longe devido à opacidade do cristalino, fazendo com que o paciente
fizesse a cirurgia de catarata, mas continuasse usando óculos para perto. Hoje,
com a melhoria das lentes intraoculares, já é possível ofertar isso aos
pacientes mais jovens", afirma.
·
A
doença e o tratamento
Nubia
lembra que a catarata é a opacificação do cristalino - que, como o nome diz,
ele é cristal, ou seja, transparente. "À medida do envelhecimento do ser
humano, este cristal vai ficando mais opaco, fazendo com que a gente perca
qualidade visual, não tendo a mesma qualidade visual às vezes em alguns
ambientes, por exemplo, ao dirigir a noite", diz a médica.
O
tratamento da catarata é feito somente através da cirurgia. "Todos os
pacientes precisam passar por exames pré-operatórios, tanto sistêmicos quanto
oculares, para saber qual a lente e qual o tipo de cirurgia mais
adequado", destaca a profissional.
Segundo
Nubia, como é uma doença relacionada ao envelhecimento, todos nós estamos
sujeitos, à medida que envelhecemos, a ter catarata. "Com a expectativa de
vida aumentando na população, nós teremos mais pessoas procurando fazer a
cirurgia de catarata", estima a oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos.
Fonte:
Saúde e Bem Estar/Saúde em Dia
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