quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Criminalidade pode atrapalhar preparação do Rio para receber próxima cúpula do G20?

Imagens de ônibus queimando na Zona Oeste do Rio de Janeiro rodaram o globo, revivendo a visão da cidade como uma das mais perigosas do mundo. Na preparação para receber os líderes mundiais do G20 no próximo ano, conseguirá o Rio resolver seu problema de violência e insegurança até lá?

Um dos fatores mais importantes a se ressaltar quando analisando essa questão é que os problema de violência criminal do Rio de Janeiro não são exclusivos nem do estado e nem da cidade do Rio, mas se encontram presentes por todo o Brasil.

Para Vinícius Domingues Cavalcante, especialista em segurança pública e diretor para o Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (Abseg), o Rio de Janeiro é uma "câmara de ressonância muito grande, em que tudo que acontece aqui ecoa e impacta muito negativamente na mídia". "Os problemas de segurança pública que estamos enfrentando aqui não são privilégios do Rio, eles existem também em outras unidades da federação", afirmou.

"As taxas de homicídio no Brasil todo são muito altas há muitos anos, e os estados mais violentos, hoje em dia, são aqueles que se encontram no nordeste do país", disse Carolina Grillo, professora do Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense e coordenadora do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, também da UFF.

"Temos também um outro problema: a maneira fluminense de tentarmos resolver os problemas, ou pelo menos de fazer com que os problemas pareçam que não existem", disse Cavalcante, destacando uma característica da segurança pública no Rio.

Outra peculiaridade do cenário fluminense, aponta Grillo, é o forte controle territorial armado, especialmente na região metropolitana da cidade. Segundo a pesquisadora, esse paradigma, por ter começado por aqui, é mais forte na região, mas foi exportado para outras regiões do Brasil.

"Da mesma forma acontece com as milícias. Elas inventaram uma nova forma de se organizar, de corromper as instituições de segurança pública, e as instituições de estado de uma maneira geral, de extrair recursos nas localidades, sobretaxando todas as atividades econômicas nos territórios ocupados, e, por fim, também são atualmente copiadas em outros estados", disse a pesquisadora.

•        Intervenção Federal: uma solução para o Rio?

Uma das soluções mais discutidas pelo público tem sido a realização de uma intervenção federal com as forças do Exército no Rio de Janeiro, atitude que foi negada pelo governo federal. Para ambos especialistas, contudo, a última intervenção federal no estado se mostrou infrutífera, ainda que por motivos distintos.

"Eu particularmente não acredito na intervenção federal", disse Vinícius Cavalcante. O especialista em segurança pública lembra que na última ocasião questões políticas atrapalharam o trabalho das autoridades.

"Quando as forças de segurança estavam efetivamente combatendo os criminosos, leia-se, incapacitando-os, matando-os, anulando-os, houve um apelo forte de mídia no sentido de frear as ações das forças de segurança. Muitas das situações que nós poderíamos ter feito no sentido de ter eliminado aquela criminalidade mais violenta, nós simplesmente não fizemos por questão de política", argumentou Cavalcante.

"O Rio de Janeiro já viveu uma intervenção federal na segurança pública, e o que a gente observou nas nossas séries históricas é que ela não só não conteve o avanço do controle territorial criminoso, como após sua realização se observou maior crescimento das milícias", apontou Grillo, destacando que facções criminosas se aproveitam do vácuo deixado pelo poder público para ocupar novamente esses espaços.

Para Grillo, a solução pode ser encontrada de outra forma que não o confronto armado. "Não há necessidade de substituir o aparato repressivo, que já é feito pelas polícias estaduais, que têm plenas condições de realizar o policiamento ostensivo", disse.

"Apostar no confronto armado é uma péssima estratégia no combate a organizações que precisam ser desmanteladas, que precisam ter suas bases econômicas desarticuladas."

Grillo, entretanto, ressalta que a ajuda federal é bem vinda no que toca o trabalho de inteligência das forças de lei. "Seria interessante um trabalho de inteligência da Polícia Federal, que até o presente, não se encontra envolvida como a Polícia Militar e como a Policia civil com organizações milicianas, que corrompem as instituições de segurança pública estaduais", afirmou.

"É necessário investigar as próprias instituições de Estado para que sejam desfeitas as bases econômicas da milícia, e para isso é necessário que haja vontade política."

•        Rio sediará a reunião do G20 em 2024

Os recentes ataques na Zona Oeste colocaram em cheque, na mídia, a habilidade do Rio de Janeiro de sediar grandes eventos internacionais, como o G20, que reunirá autoridades das 20 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.

Para os analistas ouvidos, contudo, a preocupação com a capacidade do Rio de prover segurança para o evento é infundada. "Historicamente, os grandes eventos no Rio de Janeiro jamais foram sabotados pela criminalidade", afirmou Cavalcante, dizendo que qualquer ação criminosa contra o evento seria "um tiro no próprio pé".

"O Rio já sediou uma série de eventos internacionais, já recebeu Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, outras reuniões importantes com chefes de Estado", lembrou Carolina.

"O que ocorre é que a cada grande evento desse, o Estado normalmente utiliza práticas de demonstração de força logo antes e promove chacinas, como foi o caso da chacina do Pan, que a polícia assassinou 17 pessoas pouco antes da realização do evento", analisou Grillo, sublinhando também que um desses casos ficou muito famoso graças ao filme Tropa de Elite, que tem como plano de fundo as operações policiais que ocorreram no morro do Turano antes da visita do Papa em 1997.

Nesse sentido, argumenta Grillo, "a polícia é perfeitamente capaz de garantir a segurança para a realização de um megaevento no Rio de Janeiro."

       Indígena que fez denúncia na ONU é encontrado morto duas semanas após notificar invasão em sua terra

A Polícia Federal no Pará está investigando as circunstâncias da morte do líder indígena Tymbektodem Arara, na Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca, a 250 km de Altamira.

De acordo com o portal de notícias g1, Tymbek, como era conhecido, foi encontrado morto em um rio no último dia 14, supostamente por afogamento, 16 dias depois de ter ido à Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, para denunciar a invasão de terras na TI Cachoeira Seca, onde vive a etnia Arara.

"Somos um povo de contato inicial, viemos aqui para exigir que se respeite nossa vida e nosso território. Sofremos muitas invasões. A demarcação só ocorreu 30 anos depois do contato com os não indígenas, em 2016", discursou, à época, o indígena.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que cerca de 697 km² de floresta foram desmatados na TI Cachoeira Seca entre 2007 e 2022.

"Tanto ele quanto o cacique receberam áudios, nenhum dizendo 'Vou te matar', mas 'Ah, você está aí? Que bom que está defendendo sua terra', 'Vocês não têm medo?', 'O que estão fazendo aí?'. E eles ficavam dando perdido, dizendo que era para apresentar a cultura Arara", relatou uma pessoa que esteve com Tymbek na ONU.

<><> Brasil deixa de pagar taxa anual de € 5,1 milhões para entrar na OCDE

Taxa é paga anualmente à organização por países candidatos. Candidatura do Brasil foi formalizada no governo Jair Bolsonaro, mas perdeu impulso no governo Lula, que tem como prioridade o Sul Global.

O Brasil deixou de pagar a taxa de 5,1 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões) relativa ao processo de adesão à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A fatura remete ao processo de adesão iniciado em outubro de 2022, no governo do então presidente Jair Bolsonaro. Desde então, a discussão sobre o tema perdeu impulso no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste ano, o Brasil pagou apenas 1,3 milhão de euros para integrar comissões da OCDE e para ter algumas de suas políticas públicas avaliadas por técnicos da organização.

"Não há interesse do atual governo em dar andamento a esse processo. A prioridade é o Sul Global", disse o coordenador do Grupo de Análise de Estratégia Internacional do Instituto de Relações Exteriores da USP (IRI-USP), Alberto Pfeifer, segundo noticiou o Poder360.

A taxa de 5,1 milhões de euros é cobrada pela OCDE anualmente de países candidatos a entrar na organização. Para deixar de pagar a fatura, o país deve desistir da sua candidatura. Como o processo de adesão é demorado, a estimativa é que a entrada do Brasil na organização não seja efetivada antes de 2026.

Atualmente, além do Brasil, há outros quatro países candidatos a entrar na OCDE: Romênia, Croácia, Bulgária e Peru. A Indonésia está para formalizar a candidatura em 2024. A Argentina foi convidada a formalizar a candidatura em 2022.

 

       Guatemala: tribunal oficializa resultado das eleições e marca data de posse do novo presidente

 

Após semanas de protestos populares pela garantia dos resultados das eleições de agosto, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Guatemala oficializou os resultados e marcou para meados de janeiro a posse do presidente eleito, Bernardo Arévalo.

O decreto, divulgado nas redes sociais do tribunal nesta terça-feira (31), determina a posse dos deputados eleitos em 14 de janeiro de 2024 e a posse presidencial no dia seguinte (15).

No início deste mês, organizações de povos originários e setores populares da Guatemala iniciaram protestos e bloqueios de estradas em vários pontos do país para defender os resultados da eleição presidencial de 20 de agosto, que consagrou Bernardo Arévalo.

As paralisações começaram após membros do Ministério Público guatemalteco apreenderem dezenas de urnas e atas eleitorais na sede do TSE, na última semana de setembro.

O processo de transferência de poder começou no dia 4 de setembro, com a presença do atual presidente, Alejandro Giammattei, e de Arévalo, mas foi interrompido na semana seguinte, após denúncias sobre as supostas manobras do MP para alterar a vontade popular expressa nas urnas.

Em setembro, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicitou medidas de proteção ao presidente eleito, devido a práticas consideradas antidemocráticas por parte do Ministério Público, na tentativa de suspender o registro do partido de Arévalo, Movimento Semente, sob a acusação de inscrição irregular, e assim impugnar sua candidatura.

Bernardo Arévalo ficou em segundo lugar nas eleições gerais de 25 de junho, entre 22 candidatos, e venceu no segundo turno, em 20 de agosto, com 60,91% dos votos válidos, uma vantagem de 20 pontos sobre a candidata Sandra Towers.

 

       Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel devido ao conflito na Faixa de Gaza

 

Em coletiva, ministra da Presidência boliviana e vice-chanceler afirmam que decisão está alinhada aos princípios da Carta das Nações Unidas.

O governo da Bolívia informou nesta terça-feira (31) que decidiu romper relações diplomáticas com Israel, um mês após o governo israelense lançar uma ofensiva contra a Faixa de Gaza.

A decisão do governo boliviano foi anunciada em coletiva, concedida pela ministra da Presidência, María Nela Prada, ao lado do vice-chanceler Freddy Mamani.

"A Bolívia decidiu romper relações diplomáticas com o Estado de Israel. Diante disso, vamos transmitir oficialmente, através dos canais diplomáticos estabelecidos entre os dois países, este comunicado, alinhado com os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas", declarou Mamani.

A ofensiva israelense é criticada pela comunidade internacional. Mais cedo, o diretor do gabinete de Nova York do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos pediu demissão do cargo, citando como justificativa o fracasso da organização em impedir o que chamou de genocídio perpetrado por Israel contra palestinos na Faixa de Gaza.

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 8,3 mil pessoas perderam a vida na ofensiva — 63%, mulheres e crianças. Quase 3,5 crianças foram mortas e pelo menos 6,3 mil estão órfãs.

Desde o dia 9 de outubro, Israel impõe um bloqueio à Faixa de Gaza, impedindo a entrada de água, alimentos, remédios, combustível para gerar eletricidade e outros itens de primeira necessidade.

Nos últimos dias, o governo israelense permitiu a entrada de alguns caminhões de ajuda humanitária, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que pode suspender a medida, caso estas caiam nas mãos do Hamas.

 

       Venezuela suspende resultado das primárias presidenciais da oposição; EUA citam 'tomar medidas'

 

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela anunciou na segunda-feira (30) a suspensão dos resultados das primárias presidenciais da oposição que ocorreram este mês.

A decisão do tribunal surge após o procurador-geral ter anunciado na semana passada que o seu gabinete está investigando as primárias e os membros da sua comissão organizadora por violações eleitorais, crimes financeiros e conspiração.

O governo denunciou supostas fraudes desde o dia da votação, ocorrida no dia 22 deste mês e que foi organizada sem ajuda estatal, atraindo mais de 2,3 milhões de eleitores.

Tanto a investigação como a decisão surgem a pedido do deputado José Brito, que, segundo o tribunal, queria participar nas primárias. Brito não pertence a nenhum dos partidos participantes, segundo a Reuters.

"Na sequência do pedido de tutela preventiva e em consequência, ficam suspensos todos os efeitos das distintas fases do processo eleitoral conduzido pela Comissão Primária Nacional", afirmou o órgão venezuelano citado pela mídia.

A oposição e a vencedora das primárias, Maria Corina Machado, insistiram repetidamente que a votação de 22 de outubro foi transparente e justa.

A decisão pode provocar a ira dos Estados Unidos, que este mês revogaram algumas sanções à indústria do petróleo e do gás e ao comércio de títulos em troca do acordo eleitoral, relembra a mídia.

O Departamento de Estado norte-americano já disse que restabelecerá as sanções se o governo de Nicolás Maduro não suspender as proibições a alguns candidatos da oposição e libertar prisioneiros políticos e estadunidenses "detidos injustamente" até o final de novembro.

"Pedimos a Nicolás Maduro e aos seus representantes que cumpram os compromissos que assumiram na assinatura do acordo sobre o roteiro político. O governo dos EUA tomará medidas se Maduro e os seus representantes não cumprirem os seus compromissos", disse um porta-voz do órgão.

Ainda sobre a suspensão, o tribunal pede que a comissão apresente todos os documentos relacionados com a sua criação, registo de candidatos, registos de votação e outros documentos, disse o tribunal. A comissão também deve prestar contas da participação de candidatos como Machado, impedido de ocupar cargos públicos em uma decisão que a oposição considera ilegal.

O governo de Maduro e a oposição assinaram um acordo eleitoral em Barbados há duas semanas, o qual o Brasil foi um dos mediadores, concordando com os observadores internacionais e que cada lado pode escolher o seu candidato de acordo com regras internas.

 

       Guiana aciona ONU para impedir referendo venezuelano sobre disputa de região petrolífera

 

Um dia depois de o presidente Nicolás Maduro dizer que a Guiana ameaça a estabilidade da América Latina, o país pediu à mais alta corte da ONU para que impeça a realização de um referendo na Venezuela. A disputa que já atravessa séculos sobre a região de Essequibo se intensificou após descobertas de grandes reservas de petróleo.

A Venezuela marcou para dezembro o pleito, que questionará a população se a região deve ou não ser anexada pelo país. Enquanto isso, a Guiana acusa o vizinho de já ter destacado tropas próximo à fronteira com a desculpa de combater a mineração ilegal. A disputa entre as duas nações é histórica e tem mais de um século — o território, que tem 160 mil quilômetros quadrados, corresponde a dois terços de toda a área da Guiana.

Desde 2015, a gigante americana ExxonMobil passou a atuar na região após descobrir grandes reservas de petróleo, o que fez o PIB do país aumentar 62,3% só no ano passado. Georgetown tem as maiores reservas per capita do mundo e a Venezuela possui os maiores volumes mundiais comprovados. A disputa também chegou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.

Nesta terça-feira (31), a entidade informou que a Guiana também pediu no processo que o plebiscito seja impedido na Venezuela. O presidente do país, Irfaan Ali, já declarou que não será entregue nenhum metro quadrado do território e também disse que as Forças Armadas vão defender os interesses da região.

Para a Guiana, o referendo foi marcado com o objetivo de "obter respostas que apoiariam a decisão da Venezuela de abandonar" o processo na CIJ e permitir a "anexação e integração formal" de Essequibo à Venezuela. A ONU ainda não se pronunciou sobre o pedido de intervenção.

•        Disputa acontece desde o século 19

Com cerca de 125 mil habitantes, a região de Essequibo tem uma das maiores bacias hidrográficas da região e a faixa litorânea rica em petróleo. Conforme a Guiana, que já foi colônia holandesa e britânica, a fronteira foi definida por um tribunal de arbitragem em 1899.

Porém, a Venezuela argumenta que o rio Essequibo forma uma fronteira natural do país que é reconhecida desde a época da independência da Espanha, em 1811. "O que a Guiana pediu é um desatino, solicitando à Venezuela para revogar sua ordem constitucional, o que não vai acontecer", disse a vice-presidente Delcy Rodríguez. Ainda não há previsão de uma decisão da corte em Haia.

Em 1966, as nações assinaram um acordo para procurar uma solução pacífica para esta disputa, mas em 2018 a Guiana apresentou uma ação perante o Tribunal Internacional de Justiça na qual pede ao tribunal que valide legalmente a sentença arbitral de 1899 que lhe confere controle absoluto sobre a região.

Na última semana, foram anunciadas novas descobertas de petróleo em Essequibo, com a concessão da perfuração das reservas a oito empresas.

•        Maduro diz que país não reconhecerá a exploração

O presidente Nicolás Maduro disse na segunda (30) que a Venezuela não reconhecerá a exploração de blocos petrolíferos na área disputada e acrescentou que fará valer os seus direitos sobre o território. Para Maduro, a Guiana serve aos interesses dos Estados Unidos e escolheu o caminho da provocação e da ilegalidade.

"As medidas tomadas nas últimas semanas são simplesmente uma insolência contra toda a paz no continente. A Guiana se torna uma ameaça à paz, à estabilidade e ao direito internacional em toda a região do Caribe" disse o presidente durante a transmissão de seu programa de televisão Con Maduro Más.

Sobre o recurso apresentado pela Guiana nesta segunda-feira (30) no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) para que a Venezuela suspenda o referendo consultivo agendado para 3 de dezembro, o presidente apelou à população para apoiar a consulta pública face ao que considerou uma ameaça.

A iniciativa de realizar a consulta surgiu após declarações do Governo dos EUA em apoio ao "direito soberano da Guiana de desenvolver os seus próprios recursos naturais" e também à participação da empresa ExxonMobil na exploração do recurso.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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