Águas brasileiras: Carta aberta a Lula
Protegidos
pelo silêncio da mídia, grupos privados capturam o saneamento. Processo
contraria discursos do presidente e tendência internacional. Mas BNDES o
financia – enquanto estrangula empresas públicas. Que está acontecendo?
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Exmo. Sr. Presidente Lula
Em 1º de janeiro de 2023, assistimos esperançosos
seu discurso de posse, quando afirmou que a
principal diretriz do seu Governo seria o combate
implacável à desigualdade, por meio do fortalecimento de várias políticas
públicas, entre elas o abastecimento de água, a coleta e tratamento de esgotos.
Foi, também por essa agenda que os integrantes das entidades que subscrevem
esta carta estiveram incansavelmente nas ruas durante o processo eleitoral. O
combate foi duro, mas o objetivo era justo, e somos parte da vitória.
No entanto, nos é preocupante observar que, se o
país continuar a seguir as políticas adotadas pelo BNDES, o saneamento básico
afundará no abismo. A financeirização e a mercantilização do que é um direito
humano são lógicas diametralmente opostas à nossa, orientada pela luta por um
saneamento inclusivo, sob o controle da gestão pública.
A partir de 2004, durante seu primeiro governo, e
especialmente com o lançamento do PAC em 2007, o BNDES passou a atuar de forma
mais intensa no setor, financiando ampliações e melhorias no saneamento básico.
A partir de diretriz do seu governo, naquele momento foram contempladas com
recursos do banco companhias estaduais de saneamento como Sanepar (PR), Copasa
(MG), Sabesp (SP), Cesan (ES), Compesa (PE), Saneago (GO) e Corsan (RS). No seu
segundo mandato, aumentou o número de contratos com entes públicos, tendo sido
financiados, além das companhias estaduais, projetos para o abastecimento de
água e o esgotamento de governos estaduais, como de Sergipe, Santa Catarina e
Pernambuco, e de governos municipais com serviços autônomos, com papel relevante
da Funasa e do Ministério das Cidades.
O Brasil foi escolhido neste ano de 2023, pela
ONU-Água, como um dos três casos de sucesso no cumprimento dos ODS – Objetivos
do Desenvolvimento Sustentável. O sucesso brasileiro deve-se basicamente à
evolução dos indicadores relacionados ao tratamento de esgotos e à consequente
melhoria na qualidade da água. O relatório da ONU aponta que nas décadas de
2000 e 2010, “investimentos federais de larga escala foram alocados, com
contribuições dos estados e outras fontes”, tendo sido citado o PAC. Pode-se
dizer que o êxito ocorreu graças ao investimento público, grande parte no seu
governo e esse avanço ocorrido no saneamento não tem sido abordado pela grande
mídia, que dá destaque ao que ainda resta por fazer, no afã de justificar a
privatização.
Contudo, a partir do golpe contra a Presidenta
Dilma em 2016, o BNDES passou a apoiar intensamente projetos de privatização
dos serviços de saneamento, participando ativamente nos novos arranjos
organizacionais que redundaram na privatização de estatais, servindo de
plataforma retórica a favor da privatização, e condicionando o acesso a
recursos pelas estatais à sua submissão ao capital privado. Enquanto isso,
esquecidas, as companhias estaduais tiveram de clamar por socorro a
instituições internacionais, incluindo alemãs, japonesas e francesas ou a
bancos privados, com taxas elevadas que dificultam sobremaneira uma
universalização que respeite a modicidade tarifária.
Extremamente preocupante é a evidente contradição,
em que, quase vencido o primeiro ano do Governo de União e Reconstrução, o
BNDES prossiga com a mesma trajetória definida pelo governo derrotado nas
urnas, dedicando-se prioritariamente a apoiar as privatizações dos serviços de
água e esgoto – isto é, a mobilizar recursos públicos para financiar
concessões, PPPs, alienação do controle estatal e aquisição de debêntures de
empresas privadas.
Somente em 2023, os investimentos contratados em
saneamento pelo BNDES já ultrapassaram em 929% a soma de todos os financiamentos
no setor em 2020, ano da edição da Lei 14.026 que alterou o Marco Legal do
Saneamento. Destaca-se a subscrição de debêntures lançadas por empresas
privadas, no valor de R$3,7 bilhões.
Vale lembrar que, durante a campanha eleitoral,
V.Ex.ª foi enfático na defesa da prestação pública dos serviços de saneamento
e, em dezembro de 2022, ao anunciar a indicação de Aloizio Mercadante para a
presidência do BNDES, defendeu a prestação pública desses serviços,
reconhecidos pela ONU – e por V.Ex.ª – como direitos humanos.
Disse ainda que buscaria atrair investidores
internacionais para o país, mas para investir em projetos e não mais em
processos de privatizações, afirmando que nenhuma companhia estatal seria
vendida em sua gestão: “Nós somos iguais a todo mundo e nós queremos ser donos
do nosso território. Vão acabar as privatizações nesse país. Já privatizaram
quase tudo. Vai acabar e vamos provar que algumas empresas públicas vão poder
mostrar a sua rentabilidade”.
Companheiro Presidente, sua experiência corrobora o
que analistas independentes afirmam: os agentes privados colocam a maximização
da remuneração dos seus acionistas à frente da universalização e da qualidade
dos serviços que devem prestar. O exemplo mais recente é o da Thames Water,
prestadora privada dos serviços de água e esgoto de Londres, que está afundada
em vultosas dívidas e com péssimo desempenho, impactando na degradação da
qualidade das águas do Rio Tâmisa e na balneabilidade das praias. A situação é
tão grave que, em 14/07/2023, a diretora da Agência Ambiental britânica
solicitou “que os executivos-chefes e os membros de conselhos sejam presos e
demitidos já que parecem não se intimidar com ações de fiscalização e com a
aplicação de multas judiciais por violar as leis ambientais”. Esse contundente
exemplo demonstra por que existe um fenômeno mundial de massiva reestatização
dos serviços de água e esgotos, em diferentes países, de distintos níveis de
desenvolvimento, em todos os continentes. No Brasil, entretanto, com o acintoso
apoio do BNDES, caminhamos na contramão da história.
Senhor Presidente, para que o país avance na
universalização do acesso aos serviços de saneamento é preciso garantir
recursos onerosos e não onerosos da União aos Estados, Distrito Federal e
Municípios, assim como aos respectivos prestadores públicos dos serviços.
Não é possível que, em nome do controle do
endividamento público, o Conselho Monetário Nacional – CMN – continue
dificultando crédito às companhias públicas, mesmo quando possuem capacidade de
endividamento. Impede-se assim que o povo atendido por essas tenha acesso a um
serviços básico e essencial, como água potável e esgotamento sanitário, e com
modicidade tarifária.
As restrições impostas pelo CMN afetam igualmente o
acesso a recursos onerosos do Banco do Nordeste, do Banco da Amazônia, do Banco
do Brasil e, especialmente, do FGTS, como registrado pelo Conselho Curador
deste Fundo no seu mais recente relatório anual:
“(…) em 2022, a quantidade de contratações poderia
ter sido ainda maior. No entanto, como sabido, o setor público vem enfrentando
uma série de obstáculos, impactando sobremaneira o processo de seleção de
propostas e, consequentemente, o número de contratações. Dentre essas
adversidades, pode-se citar, por exemplo, entre outros, a revisão dos limites
de endividamento voltados ao setor saneamento, para entes públicos,
regulamentados pelo CMN.”
Evidentemente, não se trata de distribuir recursos
públicos sem critérios, mas sim de qualificar o gasto público. Neste sentido, é
preciso apostar em programas estruturantes para os prestadores de serviços por
meio de um programa de recuperação e revitalização dos operadores públicos,
condicionando o acesso a recursos onerosos e não onerosos à melhoria na gestão,
com metas definidas.
Queremos aproveitar esta oportunidade para propor
algumas medidas que, sem dúvida, contribuirão para a universalização do acesso
aos serviços de saneamento:
a. Fim das restrições impostas pelo CMN ao crédito
aos entes públicos que atuam na área de saneamento básico;
b. Revisão estrutural da política de financiamento
e de estímulo do BNDES, que vem resultando no incremento da privatização do
saneamento e na formação de um oligopólio a serviço do grande capital
financeiro;
c. Criação de um programa de recuperação e
revitalização dos operadores públicos de saneamento;
d. Criação de programas coordenados pelo BNDES de
apoio aos prestadores públicos de saneamento, com vistas à qualificação para
tomada de empréstimos, desvinculados da submissão a modelos de privatização;
e. Revisão das regras de acesso aos recursos de
FGTS para empréstimos, facilitando o acesso de entidades públicas estaduais e
municipais a esses recursos;
f. Criação de um fundo nacional de universalização
do saneamento;
g. Retomada dos instrumentos de participação e
controle social, como o Conselho das Cidades.
Presidente Lula, os militantes das entidades que
subscrevem esta carta cumpriram papel importante na sua recondução ao Palácio
do Planalto; têm histórico de luta a favor da democracia, da construção de uma
sociedade justa e fraterna, na qual as desigualdades sejam superadas a partir
do fortalecimento das políticas públicas e do papel do Estado. Mais ainda,
trabalham incansavelmente para que seu Governo de União e Reconstrução seja
mais um marco no desenvolvimento sustentável e democrático do nosso país.
Subscrevemos, aguardando atendimento.
Saudações de luta e resistência
18/10/2023
>>>> Entidades:
1. Ação da Cidadania – Comitê Pará
2. AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp
3. Articulação Antinuclear Brasileira
4. Articulação de Mulheres do Amazonas
5. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil)
6. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental – ABES/Seção Bahia
7. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental – ABES/Seção DF
8. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental – ABES/Seção Goiás
9. Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA
10. Associação de Especialistas em Saneamento –
AESAN/SP
11. Associação de Preservação Ambiental das Lagunas
de Maricá – Apalma
12. Associação do Pessoal da Caixa Econômica
Federal do Rio Grande do Sul – APCEF
13. Associação dos Aposentados e Pensionistas da
Sabesp
14. Associação dos Movimentos de Moradia da Região
Sudeste
15. Associação dos Profissionais Universitários da
SABESP – APU
16.Associação Florestan Fernandes – CEI jardim das
Camélias/SP
17. Associação Movimento Paulo Jackson – Ética,
Justiça, Cidadania – BA
18. Associação Sabesp
19. BrCidades
20. Central de Movimentos Populares – CMP
21. Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil – CTB Nacional
22. Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil – CTB/SC
23. Central Pró Moradia Suzanense – Cemos
24. Central Única dos Trabalhadores – CUT Nacional
25. Central Única dos Trabalhadores de Santa
Catarina – CUT/SC
26. Central Única dos Trabalhadores de Sergipe –
CUT/SE
27. Central Única dos Trabalhadores do Espírito
Santo – CUT/ES
28. Central Única dos Trabalhadores do Piauí
CUT/Piauí
29. Central Única dos Trabalhadores do Rio de
Janeiro CUT/RJ
30. Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande
do Sul – CUT/RS
31. Centro de Direitos Humanos de Jaraguá do Sul –
RS
32. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
33. Coletivo Nacional de Saneamento – CNS
34. Companhia de Saneamento Municipal – Cesama/Juiz
de Fora
35. Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Municipal – CONFETAM/CUT)
36. Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU
37. Confederación de Trabajadores y Trabajadoras de
Agua, Saneamiento y Ambiente de las Américas – CONTAGUAS
38. Conselho Estadual da População Afrodescendente
CEPA/SC
39. ECOPOL/NELUTAS (UNIRIO)
40. Engenharia pela Democracia – EngD
41. FAMOC – Federação das Associações de Moradores
de Cariacica
42. Federação das Associações de Moradores Urbanos
e Rurais do Município de Japeri
43. Federação de Órgãos para Assistência Social e
Educacional – FASE
44. Federação Interestadual de Sindicatos de
Engenheiros – FISENGE
45. Federação Interestadual dos Urbanitários do
Centro-Oeste e Tocantins – FURCEN
46. Federação Interestadual dos Urbanitários do
Sudeste – FRUSE CUT
47. Federação Nacional dos Trabalhadores em
Energia, Água e Meio Ambiente – FENATEMA
48. Federação Nacional dos Urbanitários – FNU
49. Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste
– FRUNE
50. Fórum Acidentes de Trabalho – Bauru/SP
51. Fórum de religiões de matriz africana – FOESP –
Campinas/SP
52. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça
Socioambiental- FMCJS
53. Fórum Permanente de Itapuã
54. Frente dos Moradores Prejudicados da Bacia do
Una FMPBU/PA
55. Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini –
SC/Florianópolis
56. GEDA – Grupo de Estudos de Direito de Águas
57. Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental –
GERMEN
58. Grupo de Estudos em Educação e Meio Ambiente do
Rio de Janeiro – GEEMA
59. Grupo de Pesquisa Saúde Ambiental e Saneamento
– Fiocruz/ENSP
60. Grupo de Trabalho em Saúde e Ambiente da
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – GTSA ABRASCO
61. INCT Observatório das Metrópoles
62. Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico –
IBDU
63. Instituto Mais Democracia – RJ
64. Instituto Mulheres do Saneamento – MUSAS
65. Intersindical de Nível Médio e Universitário da
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan
66. ISP (Internacional de Serviços Públicos)
67. Laboratório Justiça Territorial LabJuta/UFABC
68. Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Sem
Teto – MTST
69. Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
70. Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra –
MST
71. Movimento Habitacional e Ação Social
72. Movimento SOS Vargem das Flores
73. Observatório do Saneamento Básico da Bahia – OBS
74. Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao
Saneamento – ONDAS
75. Rede de Vigilância Popular em Saneamento e
Saúde (Rio de Janeiro)
76. Rede Ecumênica da Água – Brasil
77. Sindgasista/Sinergia CUT
78. Sindibancários Santa Cruz do Sul Região
79. Sindicado dos Trabalhadores na Indústria da
Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto de Campinas e Região
– SINDAE/Campinas
80. Sindicato Administradores do Estado de Santa
Catarina
81. Sindicato do/as Trabalhadores/as em Água,
Esgoto e Meio Ambiente de SC – SINTAEMA/SC
82. Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo
– SASP
83. Sindicato dos Assistentes Sociais do Distrito
Federal
84. Sindicato dos Bancários de Petrópolis
85. Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
86. Sindicato dos Bancários Extremo Sul da Bahia
87. Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e
Conservação de Santa Catarina Chapecó e Região
88. Sindicato dos Engenheiros do Estado do Pará
89. Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás –
SENGE-GO
90. Sindicato dos Engenheiros no Estado de São
Paulo – Senge/SP
91. Sindicato dos Engenheiros no Estado de SC –
SENGE-SC
92. Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de
Janeiro – SENGE Rio
93. Sindicato dos Municipários de Porto Alegre –
SIMPA
94. Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Campo Erê e Região – SC
95. Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Timbó e Região – SISETI
96. Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
Estatutários Celetista e Aposentados de Valença RJ
97. Sindicato dos Técnicos Industriais de Santa
Catarina – SINTEC/SC
98. Sindicato dos Técnicos Industriais no Espirito
Santo – SINTEC
99. Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da
Purificação, Distribuição de Água e Serviços de
Esgotos do MS
100. Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
do ES – SINTRAF/ES
101. Sindicato dos Trabalhadores do Saneamento do
Paraná – Saemac
102. Sindicato dos Trabalhadores e Servidores
Públicos do Estado do Espírito Santo – SINDIPÚBLICOS/ES
103. Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá
– STIUAP
104. Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto
de Londrina e Região – SINDAEL
105. Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e
Meio Ambiente do Ceará – SINDIAGUA/CE
106. Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e
Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SINTAEMA/SP
107. Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e
Meio Ambiente no Estado do Espírito Santo – SINDAEMA-ES
108. Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e
Meio Ambiente no Estado da Bahia – SlNDAE – BA
109. Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios do
Para – SINTRACON
110. Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no
Estado do Tocantins
111. Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de
Serviços de Água e Esgotos Sanitários de Joinville
112. Sindicato dos Trabalhadores em Energia do
Espírito Santo – SINERGIA/ES
113. Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento do
Rio de Janeiro e Região
114. Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado
do Pará SINDSAÚDE/PA
115. Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de
Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro – SINDÁGUA/RJ
116. Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do
Estado de São Paulo – Sinergia Campinas
117. Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da
Purificação da Água e em Serviços de Esgotos do Estado da Paraíba –
SINDIAGUA/PB
118. Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da
Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de
Sergipe – SINDISAN
119. Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de
Energia Elétrica de Florianópolis e Região – Sinergia/SC
120. Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de
Energia Elétrica de Niterói
121. Sindicato dos Trabalhadores nas empresas de
água, esgoto e saneamento de Maringá e Região Noroeste do Paraná – SINDAEN
122. Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de
Energia do Rio de Janeiro e Região – SINTERGIA/RJ
123. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da
Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio
Grande do Sul – SINDIÁGUA/RS
124. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
Elétricas e Empresas
Prestadoras de Serviços no Setor Elétrico e
Similares do Estado do RN/ SINTERN
125. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
Urbanas de Santos, Baixada Santista, Litoral e Vale Do Ribeira – SINTIUS/SP
126. Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público
de São José – SC
127. Sindicato dos Urbanitários da Paraíba –
STIU/PB
128. Sindicato dos Urbanitários de Alagoas –
STIU/AL
129. Sindicato dos Urbanitários de Goiás – STIUEG
130. Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco –
SINDURB/PE
131. Sindicato dos Urbanitários de Rondônia –
SINDUR/RO
132. Sindicato dos Urbanitários do Acre – STIU/AC
133. Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal
– STIU/DF
134. Sindicato dos Urbanitários do Maranhão – STIU/
135. Sindicato dos Urbanitários do Pará – STIUPA/PA
136. Sindicato dos Urbanitários do Piauí –
SINTEPI/PI
137. Sindicato Nacional dos Trabalhadores de
Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário – SINPAF Solos
138. Sindicatos dos Trabalhadores em Saneamento de
Campos e Região Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – STAECNON/RJ
139. Sociedade Amigos do Jardim das Camélias/SP
140. Sociedade Angrense de Proteção Ecológica –
SAPÊ/PA
141. Unegro Florianópolis e região
142. Unegro/SC
143. União de Centros Comunitários Cooperativados,
Associativa dos, Associações de Moradores, Entidades Populares e Ambientalistas
de Estado do Pará – UCAMEPA
144. União dos Movimentos de Moradia de São Paulo
145. Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e
Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Norte – Sindágua-RN
146. Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de
Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região – Sintsama
147. Fórum Nacional de Reforma Urbana – FNRU
148. Sindicato dos Trabalhadores do Polo de Triunfo
e Porto Alegre – SINDIPOLO
149. Central Única dos Trabalhadores no Estado do
Tocantins CUT/TO
150. Federação Única dos Petroleiros – FUP
151. Sindicato dos Trab. nas Indústrias da
Alimentação São Borja/RS
152. Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
153. Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas
Gerais – Senge/MG Ecotrabalhismo/SC
154. Central Única dos Trabalhadores do Paraná –
CUT/PR
155. Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do
Cunha
156. Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM
157. Federação dos Trabalhadores na Administração e
do Serviço Público Municipal no Estado de São Paulo – Fetam
158. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e
Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – IPPUR
Fonte: Texto coletivo pelo Saneamento Público
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