terça-feira, 29 de agosto de 2023

Bolsonaro em pânico com celulares de Frederick Wassef: "inconsequente"

O ex-presidente Bolsonaro (PL), seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e Fabrício Queiroz estão em pânico com o que a Polícia Federal (PF) pode encontrar nos celulares do advogado Frederick Wassef, que foram apreendidos pela instituição no âmbito da investigação do caso das joias.

De acordo com informações do blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, um interlocutor do núcleo duro dos Bolsonaro revelou que eles estão preocupados com o conteúdo dos aparelhos apreendidos pela PF, pois Wassef é tido como alguém "inconsequente" e que "não joga em grupo".

Há um temor de que Wassef possa ter gravado conversas travadas com Bolsonaro, Flávio ou com Fabrício Queiroz. Além disso, também temem que autoridades do Judiciário e do Ministério Público também tenham sido gravadas.

A maior preocupação gira em torno da figura do senador Flávio Bolsonaro, pois o filho mais velho do ex-presidente Bolsonaro era muito próximo de Wassef, que fazia questão de divulgar sua proximidade com o "filho 01" de Bolsonaro.

•        PF quebra senhas de celulares de Wassef

De posse de quatro celulares do advogado Frederick Wassef, que presta serviços ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) finalmente conseguiu, nesta segunda-feira (21), quebrar as senhas dos aparelhos para ter acesso aos seus conteúdos. Um desses aparelhos, inclusive, era usado exclusivamente para que Wassef se comunicasse com Bolsonaro.

A quebra das senhas permitirá que os investigadores analisem o conteúdo guardado nos aparelhos. O celular usado para trocar mensagens com o ex-presidente é aquele cujos dados tem causado mais expectativas de novas revelações.

Wassef foi abordado pela Polícia Federal na última quarta-feira (16) em uma churrascaria localizada dentro de um shopping na zona sul de São Paulo. Na ocasião, agentes que investigam sua participação no escândalo de desvios e revenda de joias da União apreenderam os aparelhos e revistaram seu veículo, que estava irregularmente estacionado em uma vaga para pessoas com deficiência.

No dia anterior Wassef havia confirmado à imprensa que recomprou com dinheiro vivo um Rolex cravejado em diamantes desviado do acervo da República e vendido por Mauro Cid nos EUA. O item teria sido recebido por Bolsonaro durante viagem à Arábia Saudita.

 

       Investigação contra filho 4 surta a ‘familícia’

 

O clima na família Bolsonaro nunca foi o mais cordial possível.

Agora, com a investigação focada em Jair Renan, o filho 04 do ex-presidente, a coluna soube por fontes próximas que os irmãos mais velhos cobram do pai uma postura mais rígida em relação ao caçula.

Isso porque na visão de Eduardo e Carlos Bolsonaro (PL), o pai sempre deixou que Renanzinho aprontasse sem muita trégua. Pois a conta chegou.

Alvo de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal, Renan se dedica a conteúdo e parcerias nas redes sociais sem o menor critério.

Esses acordos têm despertado interesse também da polícia, já que tudo era administrado pelo seu então empresário Maciel Carvalho, também alvo de investigação.

O único que veio a público defender o irmão encrencado até o momento foi o senador Flávio Bolsonaro (PL), que se disse contra a ação policial que mira um grupo suspeito dos crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Para Flávio, não há razão para suspeitas contra o caçula, que “não tem onde cair morto”.

Renanzinho vive atualmente em Balneário Camboriú (SC) com salário de auxiliar parlamentar acima de 9 mil reais e apartamento avaliado em mais de 1 milhão de reais.

 

       Michelle Bolsonaro se pronuncia após debochar da PF e anunciar novo empreendimento

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou a ser notícia e um dos principais assuntos nas redes sociais neste final de semana, pois durante um evento do PL Mulher, Michelle debochou da investigação da Polícia Federal sobre o esquema de revenda de joias.

Ao falar para o público, Michelle anunciou que vai lançar um novo empreendimento, o "Mijoias". "Mas vocês pediram tanto, falaram tanto de joias que em breve teremos o lançamento das Mijoias para vocês. Mas sabem o que aconteceu? Vou fazer limonada docinha desse limão. Vou. E vou dizer a vocês: aquele que me colocou aqui vai me fortalecer, que é Deus", declarou Michelle Bolsonaro.

O deboche de Michelle Bolsonaro teve ampla repercussão nas redes sociais e a hashtag "Mijoias" foi parar nos trending topics. A ex-primeira-dama foi duramente criticada pela zombaria direcionada à PF.

Após um breve silêncio, Michelle Bolsonaro se pronunciou em seu perfil no Instagram e, ao compartilhar uma publicação de um padre, insinuou que é vítima de intrigas e calúnias. Veja abaixo:

•        PF intima Bolsonaro, Michelle e todos os envolvidos no caso das joias para depoimento simultâneo

Somente nesta terça-feira (22), Jair Bolsonaro foi alvo de duas intimações da Polícia Federal (PF). No início da tarde, a corporação convocou o ex-presidente para prestar novo depoimento relativo ao inquérito que investiga uma conspiração golpista tratada em grupo virtual de empresários. Já na parte da noite, a PF fez mais uma intimação: o ex-mandatário deverá depor sobre o escândalo das vendas de joias e artigos de luxo entregues por autoridades estrangeiras em viagens oficias.

O depoimento sobre o caso das joias terá um componente insólito que deve complicar ainda mais a situação de Bolsonaro: também foram intimados para prestarem esclarecimentos à PF, de maneira simultânea, todos os envolvidos no escândalo. São eles:

•        Michelle Bolsonaro (esposa de Bolsonaro e ex-primeira-dama)

•        Mauro Cid (tenente-coronel, ex-ajudante de ordens, que está preso)

•        Mauro César Lourena Cid (pai de do tenente-coronel)

•        Frederick Wassef (advogado de Bolsonaro)

•        Fabio Wajngarten (advogado de Bolsonaro)

•        Osmar Crivelatti (assessor de Bolsonaro)

Os depoimentos estão marcados para o dia 31 de agosto. O objetivo da PF ao realizar as oitivas de forma simultânea é evitar que os envolvidos combinem versões.

 

       Bolsonaro chama de "canalhice" nova linha de investigação da PF com FBI

 

Em meio à enxurrada de denúncias desde que deixou a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) dá mostras que sentiu os efeitos da nova linha de investigação da Polícia Federal (PF), que em parceria com o FBI (Federal Bureau of Investigation, a agência de investigação federal dos EUA) apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro do ex-presidente e de seu advogado, Frederick Wassef com compra de imóveis nos estados da Flórida e Nova Jersey.

Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro classificou a ação da PF como "mais uma canalhice".

A nova linha de investigação foi destacada do inquérito que apura a atuação da Organização Criminosa que traficou e vendeu joias recebidas pelo governo brasileiro nos EUA.

A investigação mira a aquisição de ao menos 20 casas e apartamentos nos estados da Flórida e Nova Jersey, que teriam sido comprados em nomes de terceiros - os chamados "laranjas" - para usufruto de Bolsonaro.

Um dos imóveis é um apartamento de cerca de 300 metros quadrados com três quartos, dois banheiros, varanda com vista para o mar, avaliado em 1,2 milhão de dólares.

O imóvel localizado na 21050 Point PL, unidade 2006, em Aventura, Miami, foi comprado em 13 de setembro de 2021, está no nome de Wassef e é administrado pela ex-esposa, Maria Cristina Boner.

O esquema de lavagem de dinheiro com imóveis já havia sido denunciada por Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia em dezembro de 2022.

Na ocasião, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.

"Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu", disse Maria Christina.

Segundo ela, são casas e apartamentos "de um monte de gente que não declara no Brasil o imóvel, ou seja, é sonegado. Essa operação foi enterrada e aqui ela andou", completou Maria, que afirma ter colaborado com as investigações.

"Dentro desta operação, estão 30 e poucos imóveis da família Bolsonaro via dois laranjas. Os laranjas são a família do Wassef, que é a Cristina Bonner e as filhas, e o corretor de imóveis [inaudível]", afirma.

O QUE A PF E FBI INVESTIGAM DA ORCRIM BOLSONARISTA

A Polícia Federal (PF) investiga, em parceira com o FBI (Federal Bureau of Investigation) um suposto esquema entre Jair Bolsonaro e seu advogado, Frederick Wassef, sobre compra e ocultação de imóveis nos EUA.

Segundo informações da revista Crusoé, a nova linha de investigação foi destacada do inquérito que apura a atuação da Organização Criminosa que traficou e vendeu joias recebidas pelo governo brasileiro nos EUA.

A investigação mira a aquisição de ao menos 20 casas e apartamentos nos estados da Flórida e Nova Jersey, que teriam sido comprados em nomes de terceiros - os chamados "laranjas" - para usufruto de Bolsonaro.

Um dos imóveis é um apartamento de cerca de 300 metros quadrados com três quartos, dois banheiros, varanda com vista para o mar, avaliado em 1,2 milhão de dólares.

O imóvel localizado na 21050 Point PL, unidade 2006, em Aventura, Miami, foi comprado em 13 de setembro de 2021, está no nome de Wassef e é administrado pela ex-esposa, Maria Cristina Boner.

O esquema de lavagem de dinheiro com imóveis já havia sido denunciada por Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia em dezembro de 2022.

Na ocasião, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.

"Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu", disse Maria Christina.

Segundo ela, são casas e apartamentos "de um monte de gente que não declara no Brasil o imóvel, ou seja, é sonegado. Essa operação foi enterrada e aqui ela andou", completou Maria, que afirma ter colaborado com as investigações.

"Dentro desta operação, estão 30 e poucos imóveis da família Bolsonaro via dois laranjas. Os laranjas são a família do Wassef, que é a Cristina Bonner e as filhas, e o corretor de imóveis [inaudível]", afirma.

EX DE VALDEMAR DENUNCIOU

Uma entrevista de Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia feita em dezembro de 2022 ressurgiu nas redes sociais após a revelação do envolvimento de Frederick Wassef no esquema de venda e recompra dos presentes dados a Bolsonaro.

A ex-esposa de Valdemar Costa Neto - que não hesitou em revelar os crimes do presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.

>>> Entenda:

•        Segundo a denúncia feita por Maria Christina, a ex-esposa de Frederick Wassef, Cristina Boner, suas filhas e um corretor de imóveis nos EUA serviriam de laranjas para os Bolsonaro.

•        "Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu", disse Maria Christina.

•        "Isso vai vir à tona", disse. "São imóveis de um monte de gente que não declara no Brasil o imóvel, ou seja, é sonegado. Essa operação foi enterrada e aqui ela andou", completou Maria, que afirma ter colaborado com as investigações.

•        "Dentro desta operação, estão 30 e poucos imóveis da família Bolsonaro via dois laranjas. Os laranjas são a família do Wassef, que é a Cristina Bonner e as filhas, e o corretor de imóveis [inaudível]", afirma.

Cristina Boner é ex-esposa de Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro que defendeu Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no suposto esquema das rachadinhas e acolheu Fabrício Queiroz em seu sítio na cidade de Atibaia, em São Paulo, quando este estava foragido da Justiça.

Entre janeiro de 2019 e junho de 2020, Cristina recebeu mais de R$ 40 milhões do governo Bolsonaro através de sua empresa, Globalweb Outsourcing,  que prestava serviços para o Ministério da Educação e para o BNDES.

À época, a Fórum revelou com exclusividade uma série de contratos que Cristina Boner mantinha com o governo federal, em especial com o Ministério da Educação.

 

       Bolsonaro diz que sofreu calúnia e processa hacker por acusá-lo de grampear Moraes

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma queixa-crime contra o hacker Walter Delgatti, o Vermelho, por calúnia. O processo corre no 3º Juizado Especial Criminal de Brasília.

A defesa de Bolsonaro afirma que o hacker mentiu ao acusá-lo de grampear o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em depoimento na CPI do 8 de Janeiro.

“O presidente entrou em contato comigo. Nesse contato, segundo ele, teria um grampo do ministro Moraes. Segundo ele (Bolsonaro), teria conversas comprometedoras do ministro e eles precisavam que eu assumisse a autoria desse grampo”, disse Delgatti na comissão parlamentar.

O advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa o ex-presidente, argumenta que a acusação é “mentirosa” e ofendeu a honra de Bolsonaro. O criminalista afirma que a conduta foi ainda mais grave por causa da repercussão na internet e na imprensa.

“A defesa do presidente Bolsonaro se mostra indignada com as declarações mentirosas, irresponsáveis e evidentemente dirigidas do senhor Delgatti, razão porque houve por bem promover a queixa por crime de calúnia”, afirma o advogado.

Delagatti também acusa Bolsonaro de ter prometido assinar um indulto caso ele conseguisse invadir os sistemas da urna eletrônica. O hacker alega que se encontrou com o então presidente no Palácio do Planalto para tratar sobre a invasão. Ele também afirmou que aceita uma acareação com Bolsonaro na comissão parlamentar. Em entrevista ao Estadão, ex-presidente afirmou que “se tiver que fazer, a gente faz”, mas questionou uma acareação apenas com base na palavra do hacker. “É um estelionatário contumaz”, reagiu.

Walter Delgatti ficou conhecido por hacker os celulares da força-tarefa da Lava Jato e do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime.

 

Fonte: Fórum/Veja/Agencia Estado

 

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