Bolsonaro é recebido em BH com faixas taxando-o de ‘ladrão e
contrabandista’
Duas faixas colocadas nos dois sentidos da Avenida
Cristiano Machado ironizam a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As
faixas, flagradas pela reportagem do Estado de Minas na manhã desta
segunda-feira (28/8), dizem: ‘Cuidado!!! Contrabandista e ladrão de joias na
cidade!!’. Elas foram penduradas em uma passarela, próximo ao Shopping Estação
BH, na Região de Venda Nova.
A frase é uma referência ao escândalo do caso das
joias. A Polícia Federal (PF) investiga uma suposta venda ilegal de presentes
recebidos em viagens oficiais da Presidência da República.
Bolsonaro vem a Belo Horizonte para se reunir com
correligionários do Partido Liberal e receber o título de cidadão honorário do
estado das mãos do governador Romeu Zema (Novo).
A chegada do ex-presidente está cercada de
polêmica, com manifestações, contrárias e favoráveis a ele, mobilizadas pelas
redes sociais para a porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
onde Bolsonaro vai receber o título de cidadão honorário do estado, às 17h.
• Antes
100% bolsonaristas, taxistas de BH se dividem sobre Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a Belo
Horizonte na manhã desta segunda-feira (28/8) para participar de três eventos
na capital mineira. Ele desembarcou no Edifício de Apoio (EDA) do Aeroporto
Internacional de Confins, na Região Metropolitana, sem passar pela área comum
ao público. Cerca de 40 pessoas se dividiram entre gritos de “mito” e “ladrão”
– sendo a maioria motoristas de aplicativos que pegam corridas no local.
Bolsonaro chegou acompanhado do candidato a
vice-presidente em 2022, coronel Walter Braga Netto (PL), e se encontrou com
aliados mineiros, como o deputado federal Domingos Sávio, que toma posse hoje
no cargo de presidente do PL em Minas, e o deputado estadual Bruno Engler (PL).
O ex-presidente seguiu para o Hotel Hilton Garden,
na Região Centro-Sul da capital, onde vai almoçar com aliados.
O primeiro compromisso público está marcado para
14h, na Associação Médica, onde o ex-presidente vai participar da posse da
diretoria executiva em Minas Gerais do Partido Liberal (PL), sigla da qual é
presidente de honra.
Depois da solenidade, o ex-presidente segue para a
Assembleia Legislativa, onde vai receber o título de cidadão honorário de Minas
Gerais das mãos do governador Romeu Zema (Novo).
Antes de encerrar a agenda do dia na capital
mineira, existe a possibilidade do ex-presidente participar de uma “Noite de
Louvor” na Arena Mundo Novo, na Região de Venda Nova. O convite foi feito pelo
deputado federal Eros Biondini (PL), fundador da instituição.
Bolsonaro
vai destruir a direita paulistana
“São Paulo mostrou que restam poucos dias para o
negacionismo e para o obscurantismo. São Paulo disse sim à democracia, à
ciência, à moderação, ao equilíbrio.” Reeleito em 2020 como prefeito da capital
paulista, Bruno Covas (PSDB) marcou no primeiro discurso depois da vitória o
distanciamento e as diferenças em relação ao então presidente Jair Bolsonaro
(PL). Dois meses depois, em estágio avançado de um câncer, Covas foi atacado
por Bolsonaro por ter ido ao Maracanã, durante a pandemia, em um dos últimos
passeios que o tucano fez com o filho antes de falecer, em maio de 2021.
As diferenças de pensamento e da gestão de Covas em
relação a Bolsonaro, além dos ataques de bolsonaristas durante o tratamento
contra o câncer, são lembrados pelo dirigente do PSDB Orlando Faria ao criticar
a aproximação do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), ao ex-presidente.
Eleito como vice, Nunes assumiu com a morte de Covas. Em busca da reeleição,
negocia o apoio de Bolsonaro e pode dar ao PL a vice.
“Covas tinha posicionamento contrário ao que estava
acontecendo no país [com Bolsonaro]”, diz Faria, braço direito de Covas na
prefeitura e ex-secretário de João Doria, Covas e Nunes. “O desenho do governo
hoje é diferente do que imaginamos lá atrás”, diz ao falar do espaço dado por Nunes
ao Republicanos e PP, e do acordo com Bolsonaro.
A provável aliança de Nunes com o ex-presidente
aprofunda a crise do PSDB em São Paulo. Sem um nome forte para disputar a
capital, o partido diverge sobre o apoio ao prefeito.
Responsável pelo grupo eleitoral da federação
PSDB-Cidadania em São Paulo, Orlando Faria questiona qual será o programa de
Nunes em um eventual novo governo: à centro-esquerda, como o de Covas, ou mais
à direita e à extrema direita, para agradar bolsonaristas.
Assim como Faria, lideranças tucanas rejeitam a
aproximação com Bolsonaro e defendem a candidatura própria ou uma aliança com
um nome da centro-esquerda, como a deputada Tabata Amaral (PSB). O diretório
municipal, no entanto, diz que o apoio a Nunes está selado.
Em meio a divergências, foram apresentadas
denúncias contra o presidente do diretório paulistano, Fernando Alfredo, e o
comando estadual do PSDB suspendeu a convenção da capital, marcada para
setembro. Alfredo é acusado de desfiliar tucanos e fazer filiações em massa para
garantir apoio a Nunes. O dirigente nega irregularidades e diz que a eleição
partidária está mantida. “É um processo político”, afirma. No fim de semana,
diretórios zonais fizeram convenção, em preparatório para a municipal. Em
setembro, Alfredo tentará um novo mandato.
Aliado de Nunes, o dirigente minimiza o acordo com
Bolsonaro. “[Nunes] tem que se aproximar de todo mundo”, diz Alfredo. “Apoio a
gente não recusa. Mas não significa que Bolsonaro estará no palanque.”
A aliança com Nunes ainda vai depender dos novos
dirigentes. Em setembro, o PSDB fará convenções municipais; em outubro,
estaduais, e em novembro, a nacional.
<><> Prefeito de SP não quer Bolsonaro
em seu palanque
A presença de Jair Bolsonaro na campanha de
reeleição de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo deverá ser longe dos
palanques do emedebista. Especialmente após o avanço das investigações
envolvendo Bolsonaro.
Segundo aliados do prefeito, o apoio de Bolsonaro é
importante, mas Nunes não quer ter o ex-presidente como seu padrinho político
no pleito. Assim, a ideia seria mantê-lo longe dos eventos e encontros públicos
de campanha.
Interlocutores do prefeito ainda ressaltam que
Nunes não quer ser identificado como um “candidato bolsonarista”, e que a
estratégia é passar a imagem de centro direita, sem relação com o governo de
Bolsonaro.
O PL de Bolsonaro dá como certo que apoiará Nunes
na eleição municipal do próximo ano. O partido, por exemplo, rifou a
candidatura do deputado Ricardo Salles (PL-SP), para apoiar o emedebista, e cogita
indicar um vice para Nunes.
Como mostrou a coluna, o deputado Guilherme Boulos
(PSol-SP), que deve ser adversário de Nunes na disputa, tem um problema
semelhante. Ele não deve ter o vice-presidente Geraldo Alckmin em seu palanque,
mesmo com apoio formal do PSB à sua candidatura.
Tarcísio
pune secretário que denunciou corrupção
Há oito meses no cargo, o governador de São Paulo,
Tarcísio de Freitas (Republicanos), começa a esquadrinhar, nos bastidores, uma
reforma de seu secretariado a partir de meados de setembro, segundo auxiliares
próximos. Os titulares da Agricultura, Antônio Junqueira, e do Turismo, Roberto
de Lucena, são citados como nomes que não têm correspondido às expectativas do
mandatário e que poderiam acabar perdendo o cargo.
A primeira mudança, no entanto, vai começar pelo
segundo escalão, com a saída do secretário-executivo da Agricultura, Marcos
Renato Böttcher, cuja exoneração deve ser publicada já nesta segunda-feira
(28). Um grupo ligado ao deputado estadual Itamar Borges (MDB) faz pressão pela
troca do auxiliar.
A cabeça do número 2 da Pasta foi posta a prêmio
após ele entregar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) um relatório com
denúncias de irregularidades na construção de estradas do programa Melhor
Caminho, no interior paulista. As informações, reveladas pelo Estadão, dizem
respeito ao período em que Borges e Francisco Matturro estiveram à frente da
secretaria, durante os governos de João Doria e Rodrigo Garcia (PSDB).
No último dia 18, uma resolução publicada no Diário
Oficial instituiu um grupo de trabalho que seria presidido por Böttcher para
“tratar dos problemas contratuais” com empreiteiras no âmbito do programa. A
proposta era realizar reuniões semanais em que seriam apresentados relatórios
sobre os problemas encontrados e sugestões de correção. Haveria ainda a
possibilidade de convidar integrantes de outras secretarias para participar das
discussões.
A iniciativa, no entanto, foi desautorizada pelo
governador e, três dias depois, revogada após queixas de políticos da base. Uma
das justificativas para a criação do grupo era a “elevada demanda” de órgãos
externos por soluções para as irregularidades.
Na última segunda-feira (21), mesmo dia em que a
criação do grupo foi revogada, Borges reclamou da postura de Böttcher durante
jantar do governador com prefeitos do MDB no Palácio dos Bandeirantes. As
queixas foram consideradas válidas pelo entorno do mandatário.
Segundo auxiliares de Tarcísio, a convocação de uma
equipe com essa finalidade excede os limites da atuação e prejudica as
atividades finalísticas da pasta. Eles lembram que a Controladoria Geral do
Estado (CGE) e o Ministério Público já investigam os problemas detectados no
Melhor Caminho.
Também afirmam que a secretaria não tem apresentado
resultados a contento. Entre as críticas, está a lentidão na instalação de
tecnologia 4G em regiões rurais de São Paulo.
Na próxima terça-feira (29), o próprio secretário
Antônio Junqueira, que também está em risco, deve se licenciar do cargo por 15
dias por questões de Saúde.
Procurados, o governo de São Paulo e a Secretaria
de Agricultura não se manifestaram. Böttcher também não se pronunciou. Já o
deputado Itamar Borges afirmou, por meio de assessoria, disse ter tomado
conhecimento da demissão do número 2 da Agricultura por meio da reportagem.
“Independente dos fatos que pretenda correlacionar
à esta medida administrativa, não cabe ao parlamentar, integrante do Poder
Legislativo Estadual, opinar, por meio de comentários públicos, neste tipo de
questão. Nomeações de secretários e demais colaboradores das secretarias são
atribuições exclusivas do Poder Executivo”, informou em nota sua assessoria.
O ex-secretário Francisco Matturro não foi
encontrado para falar sobre o relatório. Já o secretário de Turismo, Roberto de
Lucena, questionado sobre uma possível saída do governo, limitou-se a afirmar
que não vai tratar sobre o assunto.
Questionado pelo Estadão se pretende fazer em breve
uma reforma no secretariado, o governador Tarcísio de Freitas afirmou apenas
que isso não acontecerá neste momento. “Por agora, não”, afirmou ele na
sexta-feira, 25, quando participou da inauguração de uma estrada vicinal em
Barretos, interior do Estado.
O relatório entregue ao TCE-SP pela Secretaria de
Agricultura em março aponta para “graves irregularidades” no programa Melhor
Caminho, de construção de estradas rurais, entre os anos de 2021 e 2022.
Segundo o documento, foram pagos cerca de R$ 200 milhões por obras que não
foram concluídas. Outros R$ 300 milhões foram gastos, conforme a análise da
gestão de Tarcísio Freitas (Republicanos), sem passar pelo protocolo de
processos internos que garantem a qualidade das obras. Os atos aconteceram nas
gestões de João Doria e Rodrigo Garcia (PSDB), que não se manifestaram quando
das revelações.
De acordo com o documento, R$ 200 milhões foram
pagos por obras que não haviam sido concluídas e outros R$ 300 milhões, gastos
sem passar pelo protocolo de processos internos que garantem a qualidade dos
projetos.
Em alguns casos, transferências foram efetuadas às
empresas contratadas sem que os despachos em que os fiscais atestam a
realização do serviço fossem registrados no sistema eletrônico. Ao todo, 420
obras foram paralisadas, canceladas ou nem iniciadas.
O programa foi relançado em outubro de 2021, quando
Borges (MDB) comandava a Agricultura no Estado. Na época, ele prometeu asfaltar
5 mil quilômetros de vias rurais em um ano. A meta representaria um aumento de
dez vezes no ritmo de execução em comparação à versão anterior do programa,
criada em 1997, que entregou 12 mil quilômetros em 24 anos.
No entanto, somente 1,6 mil quilômetros foram
concluídos até maio deste ano, um terço do total previsto. Ao todo, foram
contratados R$ 844 milhões para tirar as obras do papel, com a contratação de
59 empreiteiras, de uma empresa para elaborar os projetos e de outra para
gerenciá-los.
Mesmo com os problemas identificados e pareceres
contrários da Consultoria Jurídica da Pasta e da Subprocuradoria Geral do
Estado o governo pagou, no fim de dezembro de 2022, R$ 50 milhões em aditivos
de reequilíbrio econômico financeiro sob justificativa de impactos econômicos
da guerra na Ucrânia e da pandemia da Covid-19.
O MP abriu 147 investigações para apurar
identificar todos os detalhes e envolvidos em supostos desvios. A suspeita é de
que esses fatos possam configurar ‘em tese, ato de improbidade administrativa
doloso’.
PSDB
deve ser pulverizado em 2024
Fora do comando do governo de São Paulo depois de
sete gestões consecutivas, o PSDB calcula perder até o próximo ano metade dos
prefeitos que elegeu em 2020 no Estado. O principal destino dos ex-tucanos tem
sido o PSD, partido comandado por Gilberto Kassab, secretário de Governo da
gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O partido de Kassab deve se consolidar neste ano
como a legenda com o maior número de prefeitos paulistas, tirando o posto do
PSDB. No governo, o secretário tem entre suas atribuições a articulação de
convênios e emendas para os municípios. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, o
Republicanos do governador Tarcísio, o PSB do vice-presidente e ex-governador
Geraldo Alckmin, e o PP do senador Ciro Nogueira também têm feito uma ofensiva
em busca dos prefeitos filiados ao PSDB, com vistas às eleições municipais de
2024.
A debandada do PSDB deve ter forte impacto no
partido, sobretudo pela filiação em massa de prefeitos em 2021, quando João
Doria era governador e atraiu dezenas de mandatários para a legenda antes de
disputar a prévia nacional do PSDB contra o governador do Rio Grande do Sul,
Eduardo Leite, atual presidente nacional da sigla.
Em 2020, o PSDB elegeu 172 prefeitos em São Paulo.
Com a articulação de Doria, ficou no comando de 238 prefeituras, quase 40% dos
645 municípios. Agora, o partido calcula chegar a 80 prefeitos e trabalha para
eleger no próximo ano entre 80 e 100 prefeitos no Estado. Nem todos devem ser
do PSDB, já que o partido está federado com o Cidadania.
Nos cálculos do PSDB paulista, o PSD poderá chegar
a 230 prefeituras no Estado – mais do que o triplo das 65 eleitas em 2020.
O prefeito não pode fazer do partido uma legenda de
aluguel”
— Orlando Faria
Com dificuldade para a renovação de quadros, o
partido deve apoiar nomes do Cidadania em grandes cidades paulistas. Em
Campinas, terceira maior cidade do Estado, com 881 mil eleitores, deve se aliar
ao deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania). Em São Bernardo do Campo,
quarta maior cidade, com 641,4 mil eleitores, apoiará o deputado federal Alex
Manente (Cidadania). Na capital, com 9,3 milhões de eleitores, deve apoiar o
prefeito Ricardo Nunes (MDB) (leia mais nesta página).
Presidente da federação PSDB-Cidadania em São
Paulo, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, avalia que os tucanos estão sem
identidade, distanciaram-se dos eleitores e ainda buscam qual rumo seguir. “O
partido ficou ideologicamente sem bandeiras e as pessoas não reconhecem mais no
PSDB o que reconheciam em um passado não tão distante”, afirma Serra.
“Hoje não tem identidade, o que é até pior do que
se posicionar na esquerda ou na direita”, diz o prefeito. Ligado a Eduardo
Leite e cotado para comandar o PSDB paulista, Serra afirma que o “grande
desafio” é as pessoas “voltarem a identificar no PSDB alguma identidade”. “Isso
se perdeu ao longo do tempo. Não adianta citar como culpado ‘A, B ou C’. Foi um
processo ao longo do tempo.”
Tesoureiro nacional do PSDB, o prefeito pondera que
o partido está em busca dessa reconexão com a sociedade e deve voltar às suas
origens. Na semana passada, a sigla fez em Brasília um seminário para falar
sobre as bandeiras que deve seguir. Entre as diretrizes, está a de ser de
centro e uma alternativa à polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O protagonismo obtido no evento pelo deputado
federal e ex-presidente do PSDB Aécio Neves, no entanto, gerou um mal-estar
entre tucanos. Em São Paulo, o grupo ligado ao ex-prefeito Bruno Covas, morto
em 2021, classificou o destaque de Aécio como um “retrocesso” e teme que o
deputado volte a ter influência nos rumos do PSDB e desgaste a imagem da
legenda. Covas lutou pela expulsão de Aécio, depois de denúncias contra o
tucano. O parlamentar foi acusado de supostamente pedir propina para pagar sua
defesa na Lava-Jato, mas foi absolvido.
Até o fim do ano, o partido deve passar por novos
embates e desgastes, até a definição dos novos presidentes dos diretórios
municipais (em setembro), estaduais (em outubro) e do comando nacional (em
novembro). Em busca de pavimentar uma possível candidatura presidencial em
2026, Leite tentará se manter no comando da sigla.
Os embates sobre o comando partidário já começaram.
O diretório estadual suspendeu as convenções da capital. No entanto, o
presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo, diz que a eleição na capital
será realizada e fez as convenções dos zonais no sábado.
Com a perda de prefeitos, o PSDB paulista deve
suspender a convenção em mais de 65 municípios, onde o prefeito que era filiado
ao partido migrou de legenda. Segundo o responsável pelo grupo eleitoral da
federação PSDB-Cidadania em São Paulo, Orlando Faria, a ideia é impedir que os
ex-tucanos façam com que o PSDB apoie candidatos de outros partidos. “O partido
era do prefeito nessas cidades e agora o prefeito não pode fazer do PSDB uma
legenda de aluguel. Vamos avaliar caso a caso”, disse.
Fonte: Correio Braziliense/Valor Econômico/Agencia
Estado/Metrópoles
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