Elias Jabbour: A China zomba dos
“ajustes fiscais”
Antes de tudo, um relato pessoal. Ainda em Xangai e em uma conversa com
uma grande autoridade brasileira, em um posto de relevância estratégica ao
bloco dos BRICS, o assunto do endividamento local chinês veio à tona. Quem
acompanha os panfletos da ortodoxia universal sabe muito bem que uma das
grandes apostas contra o “modelo” chinês está na suposta insustentabilidade dos
débitos dos entes subnacionais acumulados desde a reação chinesa à crise de
2007/2008.
De forma tranquila procurei demonstrar que o “modelo” chinês tem como
base fiscal e monetário um grande fato: moeda criada pelo Estado sob
intermediação financeira pública que é emprestada para empresas do Estado,
províncias, municípios e empresas não públicas. Ou seja, a mim está clara uma
das características de uma economia de projetamento, na forma como surge na
China. Trata-se do casamento entre monopólio do Partido Comunista sobre a
grande propriedade pública, na indústria e na finança, e o exercício consciente
de sua soberania monetária para fins de entrega de bens e serviços. Como diria
o pai da “Economia do Projetamento”, Ignacio Rangel, “projetamento é a busca da
razão, na relação entre custo e benefício de cada projeto”.
Na China, a moeda é um bem público – ao contrário do Brasil, onde, dado
o poder do sistema financeiro sobre os destinos da política monetária, a moeda
é quase um ente privado. Continuando a conversa, ainda com muita tranquilidade,
disse que o endividamento local não é uma contradição do “modelo”, mas um
atributo da dinâmica de desenvolvimento. Uma sobrevivência das relações entre
governo central e províncias desde a milenaridade do modo de produção asiático.
A minha conclusão foi objetiva e assustadora a quem ouvia. “Em breve, a China
vai encontrar uma solução para isto”. Algumas semanas depois, precisamente na
primeira semana de novembro, o governo central anunciou um grande pacote fiscal
de US$ 1,4 trilhão, tanto para aplacar as dívidas locais quanto para recomprar
a concessão de terras a incorporadas atingidas pela crise imobiliária.
Foi apenas um entre outros 14 pacotes fiscais, anunciados entre setembro
de 2024 e dezembro de 2025. O primeiro anúncio de 2025 já foi feito com um
aumento-surpresa nos salários de 48 milhões de servidores públicos chineses.
Esse aumento equivale a uma injeção de quase três bilhões de dólares na
economia do país. Ou seja, o governo chinês já inicia o ano com uma medida com
algum impacto sobre a capacidade de consumo de milhões de pessoas. Mas o que se
pode esperar em termos de políticas fiscal e monetária para 2025?
Como nos acostumamos no Brasil e observar o fiscal e o monetário fins em
si mesmos, e parte de uma operação simplesmente contábil, pode parecer estranho
relacionar a submissão do monetário e o fiscal aos objetivos estratégicos de um
país e, mesmo às suas ambições geopolíticas. Não deveria ser novidade, desde o
momento que observamos que a Inglaterra pós-Revolução Industrial transformou a
dívida pública em poderosa arma política. Da mesma forma que a China deverá
manter políticas cada vez mais ousadas e expansivas nos campos monetário e
fiscal. As razões são domésticas (necessidade de geração anual de 12 milhões de
empregos urbanos/ano) e, sobretudo geopolíticas/tecnológicas, pois o país está
disputando palmo a palmo a liderança da atual revolução técnico-científico em
vários níveis, com ênfase nas indústrias relacionadas à transição energética.
Voltarei a isso.
Políticas monetárias e fiscais expansivas também se impõem diante da
corrida chinesa pela autonomia nas chamadas infraestruturas dos semicondutores
e na Inteligência Artificial. Se Biden e, agora, Trump, lançaram mão de
trilhões de dólares para jogar à frente a fronteira tecnológica nestes setores,
a China faz o mesmo em termos de catching-up. Ou seja, enquanto o
Brasil, fiel à ultrapassada teoria quantitativa da moeda, discute se os pobres
têm o direito de uma velhice digna sem afetar o “equilíbrio fiscal”, na China
(e nos Estados Unidos) queima-se, em linguagem figurada, “dinheiro em praça
pública” – para ver quem chega primeiro no topo da montanha na corrida pela
dianteira da fronteira do conhecimento.
Ciência, tecnologia e inovação custam trilhões de dólares a fundo
perdido. Entre 2025 e 2030 a previsão é de investimentos da ordem de US$ 1,4
trilhão na China, somente em Inteligência Artificial. Em 2024, somente em
circuitos integrados foram quatro pacotes, da ordem de US$ 40 bilhões cada.
Voltando aos investimentos em energias limpas, como não estão consolidados os
números de 2025, vale lembrar que tal movimento é parte do esforço de liderança
do país nestas áreas, mas também busca acelerar outra transição. Uma economia
que durante décadas foi sustentada por imensos investimentos em infraestruturas
e no setor imobiliário passou a se desenvolver-se com base em investimentos
vultosos na fronteira tecnológica.
Nada indica que isso irá mudar em 2025, ainda mais levando em conta o
empenho dos Estados Unidos em manter e ampliar seu bullying tecnológico contra
a China. Abrindo um parêntese, vale lembrar que a fase anterior levava em conta
a necessidade de abrigar dezenas de milhões de chineses em trânsito do campo
para a cidade. Para termos ideia, entre 2014 e 2023, duzentos milhões de
pessoas tornaram-se cidadãos urbanos na China, o que demanda um esforço de
planificação deste processo que as ciências sociais não estão preparadas para
mensurar.
Em 2023, o crescimento dos investimentos em energia limpa foi 40% maior
que o verificado em 2022, alcançando US$ 890 bilhões. Este nível de inversões é
comparável ao PIB de países como a Suíça ou a Turquia, destacando a escala do
compromisso da China com a energia limpa. A contribuição do setor de energia
limpa para a economia chinesa foi de US$ 1,6 trilhão em 2023, refletindo um
aumento de 30% em relação ao ano anterior. Esse crescimento fez dos setores de
energia limpa o maior motor da expansão econômica da China, respondendo por 40%
do crescimento total do PIB. Sem seu avanço, o PIB da China teria ficado abaixo
da meta do governo, alcançando apenas 3%, em vez dos 5,2% almejados naquele
ano.
Resumindo a ópera, nada indica uma mudança nos rumos da política fiscal
e monetária chinesa para 2025. Ao contrário, nesta luta existencial pela
autonomia tecnológica, muito dinheiro deverá continuar a ser “queimado em praça
pública”. A lógica de contabilidade que domina a mente de países que desistiram
de si mesmos não combina com o fundamental no mundo, desde o surgimento do
sistema interestatal moderno: a riqueza das nações.
¨ China reage à proposta de desescalada militar de Trump
O governo chinês
reagiu à proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realizar uma
reunião trilateral com Rússia e China para discutir
a redução de armamentos nucleares e cortes nos orçamentos de defesa.
Durante coletiva
regular de imprensa do Ministério das Relações Exteriores chinês nesta
sexta-feira (14), em Pequim, o porta-voz Guo Jiakun afirmou que a China
reconhece a importância do desarmamento, mas destacou que os EUA e a Rússia
controlam mais de 90% das armas nucleares do mundo e, portanto, cabe a eles
liderar esse processo.
Guo ressaltou que o
desarmamento nuclear deve seguir o princípio básico de “manutenção da estabilidade
estratégica global” e “segurança inalterada para todos”.
“Sentados sobre os
maiores arsenais nucleares do mundo, os EUA e a Rússia devem cumprir seriamente
sua responsabilidade especial e primária pelo desarmamento nuclear, promovendo
reduções drásticas e substanciais em seus arsenais nucleares, criando assim as
condições necessárias para que outros Estados com armas nucleares possam
participar do processo de desarmamento nuclear. Há um amplo consenso sobre isso
na comunidade internacional”, enfatizou.
O porta-voz
comentou ainda que a modernização chinesa será alcançada por meio do
desenvolvimento pacífico e que a China segue uma política de “não primeiro uso”
de armas nucleares e adota uma estratégia nuclear focada na autodefesa.
O país asiático,
informou Guo, mantém sua força nuclear no nível mínimo necessário para a
segurança nacional e nunca participa de uma corrida armamentista com
ninguém.
“A China está
pronta para trabalhar com todas as partes para apoiar firmemente o regime de
controle de armas multilaterais com a ONU como núcleo e contribuir para a paz e
a segurança mundiais”, assegurou.
Sobre os gastos
militares, Pequim criticou os elevados investimentos dos EUA em defesa,
que representaram 40% do total global em 2024 e aumentaram ainda mais com
a Lei de Autorização
de Defesa Nacional para 2025.
O porta-voz chinês
afirmou que, se os EUA defendem o lema “América Primeiro”, deveriam ser os
primeiros a reduzir suas despesas militares.
A China argumentou
que seus gastos com defesa são transparentes e proporcionais às suas
necessidades, sendo significativamente menores do que os dos EUA em relação ao
PIB e aos gastos per capita.
Segundo Guo Jiakun,
o país seguirá adotando uma postura defensiva e atuando como um fator de
estabilidade na segurança global, mantendo investimentos militares apenas para
proteger sua soberania e interesses estratégicos.
“Os fatos já
provaram e continuarão provando que a China realiza gastos militares limitados
para proteger sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, além de
contribuir para a manutenção da paz mundial”, finalizou.
<><> Entenda
a proposta de Trump
Durante conversa
com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca nesta quinta-feira (13), Trump
afirmou que pretende retomar as negociações de controle de armas nucleares com
a Rússia e a China, propondo que os três países reduzam seus orçamentos de
defesa pela metade.
Segundo Trump, os
investimentos bilionários em armamentos poderiam ser direcionados para áreas
mais produtivas.
"Estamos todos
gastando muito dinheiro que poderíamos estar investindo em outras coisas que,
com sorte, seriam muito mais produtivas," afirmou.
O presidente dos
EUA criticou a corrida armamentista e alertou que a China poderá alcançar a
capacidade de destruição nuclear dos EUA e da Rússia nos próximos cinco ou seis
anos.
"Uma das
primeiras reuniões que quero ter é com o presidente Xi, da China, e o
presidente Putin, da Rússia. E quero dizer: ‘Vamos cortar nosso orçamento militar
pela metade.’ E podemos fazer isso. E acho que seremos capazes.”
Trump disse ainda
que só pretende iniciar conversas sobre desarmamento após resolver conflitos no
Oriente Médio e na Ucrânia.
Além disso, o
presidente estadunidense reiterou seu desejo de reintegrar a Rússia ao G7,
grupo do qual o país foi suspenso em 2014 após a anexação da Crimeia. Ele
afirmou que a exclusão de Moscou foi um erro e revelou que pretende se
encontrar separadamente com Vladimir Putin para discutir
um possível acordo de paz na Ucrânia.
Essa postura marca
um afastamento das políticas adotadas durante o governo Biden, período em que a
Rússia suspendeu sua participação no tratado de redução de armas
nucleares New Start, enquanto os EUA e os russos ampliaram investimentos
em seus arsenais.
<>< > Xi
lidera a transformação das forças militares da China
Sob a liderança
de Xi Jinping, a China
implementou reformas significativas para modernizar e fortalecer suas forças
armadas com o objetivo de transformá-las em uma potência militar de classe
mundial até 2050. Essas reformas abrangem desde a reestruturação organizacional
até o combate à corrupção dentro das fileiras militares.
Em 2015, Xi
anunciou uma redução de 300 mil soldados no Exército de Libertação Popular
(ELP), diminuindo o efetivo para 2 milhões de militares. Essa medida foi vista
como um gesto de paz e uma estratégia para reduzir custos e modernizar as
forças armadas.
Além disso, o
número de comandos teatrais foi reduzido de sete para cinco, e os quatro
departamentos gerais autônomos do ELP foram substituídos por 15 agências diretamente
subordinadas à Comissão Militar Central (CMC). Foram também criadas novas
forças, como a Força de Suporte Estratégico e a Força de Suporte Logístico
Conjunto.
Xi tem enfatizado a
erradicação da corrupção e a garantia de lealdade dentro do ELP. Nos últimos 18
meses, pelo menos 15 oficiais superiores foram destituídos por acusações de
corrupção, incluindo o ex-ministro da Defesa, Li Shangfu. Essas ações visam
fortalecer a integridade e a eficácia das forças armadas chinesas.
O orçamento militar
oficial da China mais que dobrou sob a liderança de Xi, atingindo um recorde de
US$ 224 bilhões em 2023. O país tem investido significativamente na expansão de
sua marinha, adicionando mais navios de guerra, submarinos e embarcações de
apoio do que o total da marinha do Reino Unido entre 2014 e 2018. Em 2017, a
China estabeleceu sua primeira base naval no exterior, em Djibouti, e tem
ampliado seu arsenal nuclear, com estimativas de alcançar mil ogivas até 2030.
O governo chinês
tem integrado a educação militar no currículo escolar, promovendo o patriotismo
e preparando a população para potenciais conflitos. Crianças a partir de seis
anos participam de atividades como exercícios militares e manuseio de réplicas
de armas, refletindo o nacionalismo crescente sob a liderança de Xi.
<><> História
das Forças Armadas da China
O Exército de
Libertação Popular (ELP) é a força militar da República Popular da China e um
dos principais pilares do Partido Comunista Chinês (PCCh). A história do ELP
está profundamente ligada à luta do povo chinês contra o imperialismo, à
libertação nacional e à construção de uma China socialista forte e unificada.
O ELP tem suas
origens no Exército Vermelho Chinês, fundado em 1º de agosto de 1927, data
celebrada anualmente como o Dia do Exército na China. A criação da força
militar ocorreu durante a Rebelião de Nanchang, liderada pelo PCCh contra o
governo do Kuomintang (KMT), em um momento de forte repressão contra os
comunistas. Esse evento marcou o início da resistência armada do PCCh e é considerado
o nascimento do ELP.
Durante a Longa
Marcha (1934-1935), o Exército Vermelho demonstrou grande resiliência ao
enfrentar o cerco das forças do Kuomintang, cruzando milhares de quilômetros e
consolidando a liderança de Mao Zedong dentro do partido. Esse período é visto
pelo PCCh como um momento heroico que garantiu a sobrevivência da revolução.
Na Segunda Guerra
Sino-Japonesa (1937-1945), o ELP se aliou temporariamente ao Kuomintang para
combater a invasão japonesa. O ELP desempenhou um papel decisivo na resistência
contra os invasores e na mobilização do povo chinês para a guerra,
especialmente através da guerrilha e das bases revolucionárias no interior do
país.
Após a rendição do
Japão em 1945, o ELP retomou o conflito com o Kuomintang na Guerra Civil
Chinesa (1946-1949). Utilizando táticas militares eficazes e contando com o
apoio camponês, as forças comunistas derrotaram o KMT e proclamaram a República
Popular da China em 1º de outubro de 1949. O ELP, sob a liderança de Mao
Zedong, foi fundamental para essa vitória, sendo exaltado como o libertador do
povo chinês.
<><> Forças
Armadas da República Popular da China
Com a fundação da
República Popular, o ELP foi reorganizado e passou a ser uma força nacional
unificada, subordinada ao PCCh. Durante a década de 1950, o exército se
modernizou com assistência soviética e desempenhou um papel crucial na Guerra
da Coreia (1950-1953), onde ajudou a derrotar os "imperialistas dos
EUA" e proteger a soberania da China e da Coreia do Norte.
Na década de 1960,
sob a liderança de Mao, o ELP se tornou um exército popular baseado na doutrina
de "guerra popular prolongada", enfatizando o apoio das massas e o
uso de táticas assimétricas contra inimigos superiores. Durante a Revolução
Cultural (1966-1976), o ELP também atuou como força política e ideológica,
ajudando a consolidar a liderança maoísta.
Com a ascensão de
Deng Xiaoping em 1978, o ELP passou por uma grande reforma, focada na
modernização militar e na redução de seu papel político. Deng enfatizou que o
exército deveria se profissionalizar e acompanhar o desenvolvimento econômico
do país. Nesse período, o orçamento militar foi reduzido, e o foco se voltou
para a modernização tecnológica.
A partir da década
de 1990, o governo chinês intensificou o investimento na defesa, incorporando
novas tecnologias e desenvolvendo forças modernas, incluindo uma marinha mais
poderosa e um programa espacial militar.
O presidente Xi
Jinping, desde 2012, tem conduzido a maior reestruturação militar da história
do ELP, consolidando seu controle sobre as forças armadas e estabelecendo metas
ambiciosas para transformar o exército em uma força de classe mundial até 2050.
A narrativa oficial destaca que essa modernização é essencial para garantir a
soberania nacional, a reunificação da China (especialmente em relação a Taiwan)
e a estabilidade global.
O Exército de
Libertação Popular, segundo o PCCh, representa a força central da defesa
nacional da China e é um instrumento indispensável para a proteção dos
interesses do país. Sua trajetória é retratada como uma história de sacrifício,
luta e triunfo, refletindo a ascensão da China como uma potência global.
<><> China,
EUA e Rússia: as três maiores potências militares do mundo
As forças armadas
de China, Estados Unidos e Rússia são as mais poderosas do mundo, mas cada país
adota estratégias e estruturas distintas. Enquanto os EUA mantêm o maior
orçamento de defesa e a maior presença global, a China está em rápida
modernização e a Rússia aposta na dissuasão nuclear e no poder terrestre.
Os Estados Unidos
lideram os investimentos militares, com um orçamento de US$ 895 bilhões em
2025, representando 40% dos gastos globais. A China, segunda colocada, destinou
cerca de US$ 224 bilhões para defesa em 2023, enquanto a Rússia, apesar da
falta de transparência, estima-se que gaste entre US$ 100 e 120 bilhões.
Em termos de
efetivo, a China possui o maior exército do mundo, com 2 milhões de soldados
ativos, enquanto os EUA têm 1,3 milhão e a Rússia, cerca de 1 milhão. No mar, a
China também superou os EUA em número de embarcações, com cerca de 360 navios,
mas a marinha americana mantém vantagem em tecnologia e poder ofensivo global.
No campo nuclear,
os arsenais de EUA e Rússia ainda são muito superiores ao da China. A Rússia
possui cerca de 5.889 ogivas nucleares, seguida pelos EUA, com 5.244, enquanto
a China, embora menor, está expandindo rapidamente, com cerca de 500 ogivas e
previsões de crescimento até 1.000 armas nucleares em 2030.
As estratégias
militares também diferem. Os EUA apostam na projeção de poder global, com 750
bases militares ao redor do mundo e forte presença em alianças como a OTAN. A
China, por sua vez, tem foco no Indo-Pacífico, buscando fortalecer sua marinha
e desenvolver armas hipersônicas, além de reforçar sua presença na questão de
Taiwan. Já a Rússia se concentra na dissuasão nuclear e guerra terrestre, com
forte influência na Eurásia e no Ártico.
Enquanto os EUA
ainda lideram o poder militar global, a China avança rapidamente, ampliando sua
presença naval e tecnológica. A Rússia, apesar de sua economia menor, mantém um
papel estratégico por sua capacidade nuclear e influência em conflitos
regionais, como na Ucrânia. O cenário global continua dinâmico, com essas três
potências disputando influência e redefinindo o equilíbrio militar no século
21.
Fonte: Outras
Palavras/Fórum
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