Fio dental pode
reduzir risco de acidente vascular cerebral e batimentos cardíacos irregulares,
revela estudo
Quem diria que um
simples hábito diário, como o uso do fio dental, poderia ser tão importante
para a saúde do nosso corpo? Para muitas pessoas, passar o fio entre os dentes
é apenas uma questão de higiene, algo essencial para manter a boca limpa.
No entanto, um
estudo recente revelou que esse pequeno gesto pode ter benefícios muito maiores
do que imaginamos.
Pesquisas
apresentadas em um congresso internacional sugerem que usar fio dental
regularmente pode estar ligado a uma redução do risco de acidente vascular
cerebral (AVC) e arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial, condições que
afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
A prática de usar
fio dental está relacionada com a diminuição da inflamação no corpo, o que pode
ajudar a prevenir doenças graves que afetam o coração e o cérebro.
Em tempos onde
muitas pessoas buscam maneiras acessíveis e simples de cuidar da saúde,
incorporar o fio dental na rotina pode ser um passo importante para proteger
o bem-estar de forma
eficaz e sem custos elevados.
<><> Dados
reveladores sobre o uso de fio dental
Usar o fio dental
regularmente pode ser uma prática simples, mas com benefícios impressionantes
para a saúde do coração e do cérebro.
Um estudo
preliminar, que será apresentado na Conferência Internacional de AVC da American
Stroke Association,
sugere que o uso do fio dental pelo menos uma vez por semana pode estar
relacionado à redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias
cardíacas, como a fibrilação atrial.
Este estudo se
baseou em dados coletados de mais de 6.000 pessoas ao longo de 25 anos. Embora
a prática de higiene oral seja comumente associada à saúde bucal, a pesquisa
indica que ela pode ter um impacto positivo também na prevenção de doenças
cardiovasculares.
Os pesquisadores
afirmam que a saúde bucal tem uma relação importante com a inflamação e a
rigidez das artérias, fatores que podem influenciar diretamente a ocorrência de
problemas no coração e no cérebro.
<>< A
relação entre o fio dental e o risco de AVC
O estudo foi
realizado com base na análise de pessoas que utilizaram fio dental regularmente,
sendo parte da pesquisa Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC), uma das
maiores investigações sobre saúde cardiovascular nos Estados Unidos.
Os participantes
responderam a um questionário sobre hábitos de higiene oral e fatores de risco
para doenças cardiovasculares.
A pesquisa revelou
que os indivíduos que usaram fio dental com mais frequência apresentaram uma
diminuição significativa no risco de AVC isquêmico, tipo mais comum de AVC,
causado por obstrução no fluxo sanguíneo cerebral.
Além disso, o risco
de AVC cardioembólico (causado por coágulos oriundos do coração) foi 44% menor
entre os que usavam fio dental regularmente. Esses dados sugerem que a prática
de higiene bucal pode desempenhar um papel importante na prevenção de doenças
cerebrovasculares.
<><> Como
o fio dental pode afetar a fibrilação atrial (AFib)
A fibrilação atrial
(AFib), uma condição caracterizada por batimentos cardíacos irregulares, também
teve sua relação com o fio dental analisada. O estudo descobriu que a utilização
do fio dental estava associada a uma redução de 12% no risco de desenvolver
AFib.
Essa descoberta é
especialmente significativa, pois a fibrilação atrial pode aumentar o risco de
AVC, insuficiência cardíaca e outras complicações cardiovasculares graves.
A redução do risco
de AFib pode ser explicada pela diminuição da inflamação e das infecções
bucais, que são fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças
cardíacas.
Os pesquisadores
sugerem que, ao melhorar a saúde bucal, o fio dental pode ajudar a evitar
problemas cardíacos e cerebrovasculares, além de proporcionar benefícios para a
saúde geral.
<><> Benefícios
adicionais do fio dental
Além da prevenção
de doenças do coração e do cérebro, o uso regular do fio dental pode trazer
benefícios adicionais para a saúde bucal. O estudo indicou que o uso frequente
do fio dental também está associado a um risco menor de cáries dentárias e
doenças periodontais.
Isso ocorre porque
o fio dental é eficaz na remoção de resíduos alimentares e na redução do acúmulo
de placa bacteriana, fatores que podem levar ao desenvolvimento de infecções
bucais.
Ao manter a boca
limpa, o fio dental ajuda a prevenir a gengivite e outras condições que afetam
a saúde dos dentes e gengivas, além de contribuir para o bem-estar geral.
<><> Fio
Dental: uma prática simples e acessível
Os pesquisadores
destacam que, apesar dos benefícios comprovados, muitas pessoas ainda não
adquirem o hábito de usar fio dental regularmente. Isso pode ser atribuído à
falta de conscientização sobre sua importância para a saúde cardiovascular,
além de considerações sobre o custo de cuidados dentários.
No entanto, o fio
dental é uma prática simples, acessível e de baixo custo, que pode ser
facilmente incorporada à rotina diária. Sen, um dos autores do estudo,
enfatizou que o uso do fio dental é uma forma eficaz e acessível de reduzir os
riscos de AVC e problemas cardíacos.
A prática também
pode incentivar hábitos saudáveis adicionais, como a alimentação balanceada e a
prática de exercícios, contribuindo para a saúde a longo prazo.
Embora a prática de
usar fio dental seja tradicionalmente associada à saúde bucal, este estudo
revela que ela pode ter impactos profundos na prevenção de doenças cardíacas e
cerebrais.
O uso regular de
fio dental pode diminuir significativamente o risco de AVC e arritmias
cardíacas, além de promover a saúde geral. A prevenção de doenças graves, como
o AVC e a fibrilação atrial, pode ser mais simples e acessível do que muitos
imaginam.
Incorporar o fio
dental na rotina diária é uma maneira eficaz e de baixo custo de cuidar do
corpo e evitar complicações graves no futuro. A saúde bucal, afinal, está
intimamente conectada com a saúde do coração e do cérebro.
¨
Dieta com menor
quantidade de carboidratos melhora o perfil de colesterol em pessoas com
diabetes tipo 2
Quem tem diabetes tipo 2 sabe o
quanto é importante controlar a alimentação para evitar complicações. Além de
se preocupar com a glicose, muitas pessoas também precisam prestar atenção no
colesterol, que pode afetar a saúde do coração e do fígado.
Uma boa notícia que
surgiu de estudos recentes é que é possível melhorar o perfil de colesterol e
até reduzir a gordura no fígado, sem precisar focar apenas na perda de peso.
Pesquisas mostram
que trocar carboidratos por proteínas e gorduras saudáveis pode trazer
benefícios significativos, ajudando no controle do diabetes. O melhor de tudo é
que isso pode ser feito independentemente da perda de peso.
Um estudo publicado
em uma das mais renomadas revistas científicas de nutrição mostra que a dieta
com menos carboidratos e mais proteínas e gorduras pode ser uma estratégia
eficaz para melhorar a saúde cardiovascular e metabólica.
Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos entender melhor os
resultados dessa pesquisa e como pequenas mudanças na dieta podem ter um grande
impacto na qualidade de vida de quem vive com diabetes tipo 2.
<><> A
Pesquisa: Como a Dieta com Menos Carboidrato Funciona?
Uma pesquisa publicada
no The American Journal of Clinical Nutrition trouxe à tona
evidências de que a restrição de carboidratos pode melhorar o controle
glicêmico e a dislipidemia diabética (alterações nos lipídios no sangue).
Além disso, pode
ajudar a reduzir a gordura no fígado, um fator importante no tratamento de
doenças metabólicas associadas ao diabetes.
Para isso, os
pesquisadores compararam os efeitos de duas dietas diferentes: uma dieta
convencional para diabetes (CD) e uma dieta com redução de carboidratos e maior
quantidade de proteínas e gorduras (CRHP).
O objetivo era
avaliar como essas dietas afetam os lipídios no sangue e a gordura no fígado,
independentemente da perda de peso.
A dieta CRHP foi
composta por 30% de carboidratos, 30% de proteínas e 40% de gorduras, enquanto
a dieta convencional tinha 50% de carboidratos, 17% de proteínas e 33% de
gorduras. Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: um grupo
que manteve o peso e outro que deveria tentar perder 6% do peso corporal.
Ambos os grupos
seguiram essas dietas por seis semanas, e os pesquisadores monitoraram
parâmetros como os níveis de colesterol, triglicerídeos, resistência à insulina
e a gordura no fígado.
Os resultados
mostraram que, independentemente da perda de peso, a dieta com menos
carboidratos melhorou os níveis de colesterol, com destaque para a redução da
gordura hepática.
<><> O
Impacto na Saúde do Fígado e do Coração
A gordura no
fígado, também conhecida como esteatose hepática, é um problema comum em
pessoas com diabetes tipo 2, pois está frequentemente associada a doenças
metabólicas e ao aumento do risco cardiovascular.
A pesquisa revelou
que a dieta CRHP foi eficaz na redução da gordura no fígado, um fator
importante no tratamento de doenças como a esteatose hepática não alcoólica,
que pode levar a complicações mais graves.
Além disso, a dieta
com menos carboidratos e mais proteínas e gorduras trouxe melhorias no perfil
lipídico, o que significa que os níveis de colesterol “bom” (HDL) aumentaram,
enquanto o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicerídeos (TAG) foram reduzidos.
Essas mudanças são
benéficas para a saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças cardíacas,
um dos principais problemas enfrentados por pessoas com diabetes.
Os pesquisadores
também observaram que, mesmo sem perda de peso significativa, esses benefícios
ocorreram. Isso sugere que o efeito positivo dessa dieta não depende apenas da
quantidade de peso perdido, mas sim das mudanças metabólicas causadas pela
redução dos carboidratos e pelo aumento das proteínas e gorduras.
<><> Como
Implementar a Dieta com Menos Carboidratos no Diabetes Tipo 2?
Para as pessoas com
diabetes tipo 2, reduzir a ingestão de carboidratos pode ser uma estratégia
eficaz para melhorar o controle glicêmico e a saúde do coração, como
demonstrado pelos estudos mencionados.
No entanto, é
importante seguir essa abordagem com acompanhamento médico e nutricional, pois cada
pessoa pode ter necessidades diferentes. A chave é encontrar um equilíbrio
saudável entre carboidratos, proteínas e gorduras.
Uma sugestão é
substituir os carboidratos simples, como pães e doces, por fontes de proteína
magra e gorduras saudáveis, como peixes, abacate e
oleaginosas. Isso pode ajudar não apenas a controlar o açúcar no sangue, mas
também a promover a saúde cardiovascular e reduzir a gordura no fígado.
É importante lembrar
que, embora a redução de carboidratos tenha mostrado benefícios, a qualidade da
alimentação como um todo deve ser levada em conta. Evitar alimentos
ultraprocessados e buscar fontes naturais e frescas de nutrientes é essencial
para um plano alimentar saudável.
<><> A
Dieta com Menos Carboidratos: Resultados e Considerações Finais
Os resultados da
pesquisa sugerem que adotar uma dieta com menos carboidratos e mais proteínas e
gorduras pode trazer benefícios significativos para pessoas com diabetes tipo
2, tanto para o controle glicêmico quanto para a saúde cardiovascular.
Além disso, a
redução de gordura no fígado pode ajudar a prevenir complicações associadas a
doenças metabólicas. Mesmo sem perder peso, as mudanças no perfil lipídico
observadas nas pesquisas são encorajadoras.
Contudo, mais
estudos são necessários para entender completamente os efeitos a longo prazo
dessa dieta, principalmente em relação à manutenção de um peso saudável e aos
benefícios duradouros para a saúde.
Enquanto isso,
qualquer alteração na dieta deve ser feita com orientação profissional, para
garantir que o plano alimentar seja seguro e eficaz para o controle do diabetes
tipo 2.
A pesquisa recente
mostra que, para pessoas com diabetes tipo 2, substituir carboidratos por
proteínas e gorduras pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde do coração
e controlar o colesterol.
A dieta com menos
carboidratos não apenas ajuda no controle do açúcar no sangue, mas também pode
reduzir a gordura no fígado, um fator importante para prevenir complicações
associadas ao diabetes.
No entanto, como
sempre, é fundamental que qualquer mudança alimentar seja feita com o
acompanhamento de um profissional de saúde, para garantir que seja adequada e
segura para as necessidades individuais.
¨
Neurônios do cérebro
que reagem ao açúcar e à gordura podem ser chave no controle da obesidade
Você já percebeu
como, às vezes, a vontade de comer algo doce ou gorduroso parece ser
irresistível? Cientistas descobriram que, no nosso cérebro, existem neurônios
que reagem de maneira diferente ao açúcar e à gordura, e isso pode ajudar a
explicar esse comportamento.
Esses neurônios
estão localizados em uma área chamada hipocampo, que é conhecida por nos ajudar
a lembrar das coisas e a nos orientarmos no ambiente. Mas, além disso, ela
também tem um papel importante nas nossas escolhas alimentares.
Em um mundo onde
somos constantemente cercados por alimentos deliciosos, mas nem sempre
saudáveis, o cérebro reage de maneira a aumentar nosso desejo de consumir
alimentos ricos em calorias.
Entender como isso
funciona é fundamental, pois pode nos ajudar a encontrar maneiras de controlar
melhor o apetite e, assim, combater a obesidade. Essa pesquisa traz novas
possibilidades para a criação de tratamentos que nos ajudem a tomar decisões
alimentares mais saudáveis no dia a dia.
<><> O
que revela o estudo
A pesquisa, publicada na
Nature Metabolism, trouxe descobertas fascinantes sobre como o cérebro processa
alimentos ricos em calorias e como isso influencia nossas escolhas alimentares.
O estudo mostrou
como o nosso cérebro reage de maneira diferente quando consumimos alimentos
ricos em açúcar e gordura. Eles focaram em uma área do cérebro chamada
hipocampo, que é responsável por nossas memórias e por nos ajudar a entender o
ambiente ao nosso redor.
O que os cientistas
descobriram é que, quando comemos alimentos como doces e frituras, uma parte
específica do hipocampo é ativada, ajudando a aumentar nosso desejo de comer
mais desses alimentos.
A pesquisa foi
feita em ratos, nos quais os cientistas observaram como o cérebro deles
respondia ao consumo de gordura e açúcar. Eles notaram que, quando os ratos
comiam esses alimentos, diferentes grupos de células nervosas dentro do
hipocampo se “acendiam”, ou seja, ficavam mais ativas.
Essas células são
responsáveis por nos motivar a buscar mais comida e também ajudam a formar
memórias sobre onde e quando encontramos esses alimentos.
O estudo mostrou
que o hipocampo não é só importante para lembrar onde encontramos comida, mas
também para decidir o que comer. Ele pode nos impulsionar a escolher alimentos
calóricos, como os doces e os gordurosos, mesmo que não estejamos com fome.
Essa descoberta é
importante porque pode nos ajudar a entender melhor o comportamento alimentar
e, futuramente, criar formas de controlar o apetite, especialmente em situações
em que o consumo de alimentos pouco saudáveis é excessivo e contribui para
problemas como a obesidade.
<><> Como
a gordura e o açúcar afetam o cérebro
Ao investigar mais
a fundo, os cientistas notaram que o hipocampo não reage da mesma forma ao
açúcar e à gordura. Eles identificaram que duas populações distintas de
neurônios dentro do dHPC são ativadas de maneira diferente por esses dois
nutrientes.
Para entender
melhor como isso funciona, os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada
“imunofluorescência”, que permite observar a atividade neuronal em resposta ao
consumo de alimentos específicos.
Através dessa
técnica, eles descobriram que quando os ratos consumiam açúcar ou gordura,
essas populações neuronais respondiam com uma atividade maior do que quando o
animal não recebia alimento, ou recebia apenas solução salina.
Além disso, foi
possível observar que a conexão entre o cérebro e o corpo também desempenha um
papel crucial nesse processo.
Quando os
cientistas bloquearam sinais do nervo vago, responsável por transmitir
informações do sistema digestivo para o cérebro, a resposta neuronal foi
significativamente reduzida.
Isso indica que o
cérebro precisa desses sinais para reagir de maneira adequada ao que estamos
consumindo. Essa conexão cérebro-corpo é fundamental para a regulação do
apetite e do consumo de alimentos.
<><> Implicações
para o controle do apetite
Esses resultados têm
implicações significativas para o entendimento de como o corpo regula a
ingestão de alimentos e como essa regulação pode ser descontrolada em casos de
obesidade.
A ativação dos
neurônios no hipocampo, especialmente os que respondem ao açúcar e à gordura,
está diretamente relacionada ao desejo de comer.
Quando essas
regiões do cérebro são ativadas por alimentos ricos em calorias, nosso apetite
aumenta, o que pode levar ao consumo excessivo, um fator chave no
desenvolvimento da obesidade.
Além disso, a pesquisa
sugere que a modulação desses neurônios pode ser uma estratégia para controlar
o apetite.
Se conseguirmos
desenvolver terapias que alterem a resposta desses neurônios a alimentos
específicos, como o açúcar e a gordura, poderíamos criar métodos mais eficazes
para ajudar as pessoas a reduzir a ingestão calórica e controlar melhor seu
peso.
Essa abordagem
também poderia ser combinada com outras estratégias, como mudanças na dieta e
exercícios, para fornecer um tratamento mais completo contra a obesidade.
<><> O
futuro do combate à obesidade
A descoberta de que
diferentes neurônios do hipocampo respondem de maneira específica ao açúcar e à
gordura abre novas possibilidades para o combate à obesidade.
Ao entender melhor
como o cérebro processa as informações sobre os alimentos, os cientistas podem
desenvolver tratamentos que ajudem a “resetar” as respostas do apetite,
tornando mais fácil resistir a alimentos calóricos.
Em modelos de
ratos, os cientistas conseguiram direcionar geneticamente essas populações neuronais,
apagando as que estavam envolvidas no controle do apetite, o que impactou
diretamente as escolhas alimentares dos animais.
Essa linha de
pesquisa pode ser expandida para tratar humanos de forma mais eficaz. Com novas
terapias focadas em regular os neurônios do hipocampo, poderemos oferecer uma
abordagem mais personalizada no tratamento da obesidade, sem a necessidade de
mudanças drásticas no estilo de vida de cada pessoa.
A ideia é que, ao
controlar os sinais que nosso cérebro recebe em relação aos alimentos, possamos
ajudar a melhorar o equilíbrio entre a fome e a saciedade.
O estudo realizado
sobre os neurônios do hipocampo e sua resposta ao açúcar e à gordura fornece
novas perspectivas para o controle do apetite e do combate à obesidade.
A descoberta de que
diferentes populações de neurônios são ativadas de maneira distinta por esses
nutrientes abre portas para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
Ao controlar a
forma como o cérebro responde aos alimentos calóricos, podemos ajudar a reduzir
o desejo de comer em excesso, ajudando no controle do peso. Além disso, ao
explorar a conexão entre o cérebro e o corpo, podemos criar terapias que atuem
diretamente no processo natural de regulação do apetite.
Essa pesquisa
oferece esperanças de que, no futuro, seremos capazes de desenvolver
estratégias mais eficientes e personalizadas para enfrentar a obesidade e
promover hábitos alimentares mais saudáveis.
¨
Cientistas
desenvolvem adesivo que pode reparar coração danificado
Cientistas
descobriram que pedaços de músculo cultivados a partir de células
estaminais podem ajudar a reparar uma insuficiência cardíaca. O ensaio clínico
que testou o procedimento foi publicado na revista Nature no dia 29 de
janeiro.
Uma mulher de 46
anos, que teve um ataque cardíaco em 2016 e mais tarde desenvolveu insuficiência
cardíaca,
foi operada em 2021 para implantar células na superfície do coração. Sua
condição permaneceu estável por três meses, tempo suficiente para ela receber
um transplante de coração.
Os cientistas que
examinaram o antigo coração descobriram que as placas musculares implantadas
permaneceram no lugar e formaram vasos sanguíneos.
“Temos agora, pela
primeira vez, disponível um transplante biológico desenvolvido em laboratório
que tem o potencial de estabilizar e fortalecer o músculo cardíaco”, disse o
coautor do estudo Ingo Kutschka, cirurgião cardíaco do Centro Médico Universitário
de Göttingen, na Alemanha, durante uma coletiva de imprensa.
O tratamento não é
para substituir a necessidade de um transplante completo, mas pode ajudar
pessoas com insuficiência cardíaca avançada que aguardam a
disponibilidade de um coração.
“Menos de 1% dos
pacientes necessitados são transplantados de coração”, disse o coautor do
estudo Wolfram-Hubertus Zimmermann, farmacologista do Centro Médico
Universitário de Göttingen, durante a coletiva de imprensa.
Esta abordagem “é
[para] oferecer outro tratamento aos pacientes que estão atualmente sob
cuidados paliativos”. Os pesquisadores implantaram placas musculares
semelhantes em 15 pessoas até agora e esperam recrutar mais participantes.
Fonte: SaúdeLab/CNN
Brasil
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