sábado, 15 de fevereiro de 2025

Fio dental pode reduzir risco de acidente vascular cerebral e batimentos cardíacos irregulares, revela estudo

Quem diria que um simples hábito diário, como o uso do fio dental, poderia ser tão importante para a saúde do nosso corpo? Para muitas pessoas, passar o fio entre os dentes é apenas uma questão de higiene, algo essencial para manter a boca limpa.

No entanto, um estudo recente revelou que esse pequeno gesto pode ter benefícios muito maiores do que imaginamos.

Pesquisas apresentadas em um congresso internacional sugerem que usar fio dental regularmente pode estar ligado a uma redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial, condições que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

A prática de usar fio dental está relacionada com a diminuição da inflamação no corpo, o que pode ajudar a prevenir doenças graves que afetam o coração e o cérebro.

Em tempos onde muitas pessoas buscam maneiras acessíveis e simples de cuidar da saúde, incorporar o fio dental na rotina pode ser um passo importante para proteger o bem-estar de forma eficaz e sem custos elevados.

<><> Dados reveladores sobre o uso de fio dental

Usar o fio dental regularmente pode ser uma prática simples, mas com benefícios impressionantes para a saúde do coração e do cérebro.

Um estudo preliminar, que será apresentado na Conferência Internacional de AVC da American Stroke Association, sugere que o uso do fio dental pelo menos uma vez por semana pode estar relacionado à redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.

Este estudo se baseou em dados coletados de mais de 6.000 pessoas ao longo de 25 anos. Embora a prática de higiene oral seja comumente associada à saúde bucal, a pesquisa indica que ela pode ter um impacto positivo também na prevenção de doenças cardiovasculares.

Os pesquisadores afirmam que a saúde bucal tem uma relação importante com a inflamação e a rigidez das artérias, fatores que podem influenciar diretamente a ocorrência de problemas no coração e no cérebro.

<>< A relação entre o fio dental e o risco de AVC

O estudo foi realizado com base na análise de pessoas que utilizaram fio dental regularmente, sendo parte da pesquisa Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC), uma das maiores investigações sobre saúde cardiovascular nos Estados Unidos.

Os participantes responderam a um questionário sobre hábitos de higiene oral e fatores de risco para doenças cardiovasculares.

A pesquisa revelou que os indivíduos que usaram fio dental com mais frequência apresentaram uma diminuição significativa no risco de AVC isquêmico, tipo mais comum de AVC, causado por obstrução no fluxo sanguíneo cerebral.

Além disso, o risco de AVC cardioembólico (causado por coágulos oriundos do coração) foi 44% menor entre os que usavam fio dental regularmente. Esses dados sugerem que a prática de higiene bucal pode desempenhar um papel importante na prevenção de doenças cerebrovasculares.

<><> Como o fio dental pode afetar a fibrilação atrial (AFib)

A fibrilação atrial (AFib), uma condição caracterizada por batimentos cardíacos irregulares, também teve sua relação com o fio dental analisada. O estudo descobriu que a utilização do fio dental estava associada a uma redução de 12% no risco de desenvolver AFib.

Essa descoberta é especialmente significativa, pois a fibrilação atrial pode aumentar o risco de AVC, insuficiência cardíaca e outras complicações cardiovasculares graves.

A redução do risco de AFib pode ser explicada pela diminuição da inflamação e das infecções bucais, que são fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardíacas.

Os pesquisadores sugerem que, ao melhorar a saúde bucal, o fio dental pode ajudar a evitar problemas cardíacos e cerebrovasculares, além de proporcionar benefícios para a saúde geral.

<><> Benefícios adicionais do fio dental

Além da prevenção de doenças do coração e do cérebro, o uso regular do fio dental pode trazer benefícios adicionais para a saúde bucal. O estudo indicou que o uso frequente do fio dental também está associado a um risco menor de cáries dentárias e doenças periodontais.

Isso ocorre porque o fio dental é eficaz na remoção de resíduos alimentares e na redução do acúmulo de placa bacteriana, fatores que podem levar ao desenvolvimento de infecções bucais.

Ao manter a boca limpa, o fio dental ajuda a prevenir a gengivite e outras condições que afetam a saúde dos dentes e gengivas, além de contribuir para o bem-estar geral.

<><> Fio Dental: uma prática simples e acessível

Os pesquisadores destacam que, apesar dos benefícios comprovados, muitas pessoas ainda não adquirem o hábito de usar fio dental regularmente. Isso pode ser atribuído à falta de conscientização sobre sua importância para a saúde cardiovascular, além de considerações sobre o custo de cuidados dentários.

No entanto, o fio dental é uma prática simples, acessível e de baixo custo, que pode ser facilmente incorporada à rotina diária. Sen, um dos autores do estudo, enfatizou que o uso do fio dental é uma forma eficaz e acessível de reduzir os riscos de AVC e problemas cardíacos.

A prática também pode incentivar hábitos saudáveis adicionais, como a alimentação balanceada e a prática de exercícios, contribuindo para a saúde a longo prazo.

Embora a prática de usar fio dental seja tradicionalmente associada à saúde bucal, este estudo revela que ela pode ter impactos profundos na prevenção de doenças cardíacas e cerebrais.

O uso regular de fio dental pode diminuir significativamente o risco de AVC e arritmias cardíacas, além de promover a saúde geral. A prevenção de doenças graves, como o AVC e a fibrilação atrial, pode ser mais simples e acessível do que muitos imaginam.

Incorporar o fio dental na rotina diária é uma maneira eficaz e de baixo custo de cuidar do corpo e evitar complicações graves no futuro. A saúde bucal, afinal, está intimamente conectada com a saúde do coração e do cérebro.

¨      Dieta com menor quantidade de carboidratos melhora o perfil de colesterol em pessoas com diabetes tipo 2

Quem tem diabetes tipo 2 sabe o quanto é importante controlar a alimentação para evitar complicações. Além de se preocupar com a glicose, muitas pessoas também precisam prestar atenção no colesterol, que pode afetar a saúde do coração e do fígado.

Uma boa notícia que surgiu de estudos recentes é que é possível melhorar o perfil de colesterol e até reduzir a gordura no fígado, sem precisar focar apenas na perda de peso.

Pesquisas mostram que trocar carboidratos por proteínas e gorduras saudáveis pode trazer benefícios significativos, ajudando no controle do diabetes. O melhor de tudo é que isso pode ser feito independentemente da perda de peso.

Um estudo publicado em uma das mais renomadas revistas científicas de nutrição mostra que a dieta com menos carboidratos e mais proteínas e gorduras pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde cardiovascular e metabólica.

Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos entender melhor os resultados dessa pesquisa e como pequenas mudanças na dieta podem ter um grande impacto na qualidade de vida de quem vive com diabetes tipo 2.

<><> A Pesquisa: Como a Dieta com Menos Carboidrato Funciona?

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition trouxe à tona evidências de que a restrição de carboidratos pode melhorar o controle glicêmico e a dislipidemia diabética (alterações nos lipídios no sangue).

Além disso, pode ajudar a reduzir a gordura no fígado, um fator importante no tratamento de doenças metabólicas associadas ao diabetes.

Para isso, os pesquisadores compararam os efeitos de duas dietas diferentes: uma dieta convencional para diabetes (CD) e uma dieta com redução de carboidratos e maior quantidade de proteínas e gorduras (CRHP).

O objetivo era avaliar como essas dietas afetam os lipídios no sangue e a gordura no fígado, independentemente da perda de peso.

A dieta CRHP foi composta por 30% de carboidratos, 30% de proteínas e 40% de gorduras, enquanto a dieta convencional tinha 50% de carboidratos, 17% de proteínas e 33% de gorduras. Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: um grupo que manteve o peso e outro que deveria tentar perder 6% do peso corporal.

Ambos os grupos seguiram essas dietas por seis semanas, e os pesquisadores monitoraram parâmetros como os níveis de colesterol, triglicerídeos, resistência à insulina e a gordura no fígado.

Os resultados mostraram que, independentemente da perda de peso, a dieta com menos carboidratos melhorou os níveis de colesterol, com destaque para a redução da gordura hepática.

<><> O Impacto na Saúde do Fígado e do Coração

A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é um problema comum em pessoas com diabetes tipo 2, pois está frequentemente associada a doenças metabólicas e ao aumento do risco cardiovascular.

A pesquisa revelou que a dieta CRHP foi eficaz na redução da gordura no fígado, um fator importante no tratamento de doenças como a esteatose hepática não alcoólica, que pode levar a complicações mais graves.

Além disso, a dieta com menos carboidratos e mais proteínas e gorduras trouxe melhorias no perfil lipídico, o que significa que os níveis de colesterol “bom” (HDL) aumentaram, enquanto o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicerídeos (TAG) foram reduzidos.

Essas mudanças são benéficas para a saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças cardíacas, um dos principais problemas enfrentados por pessoas com diabetes.

Os pesquisadores também observaram que, mesmo sem perda de peso significativa, esses benefícios ocorreram. Isso sugere que o efeito positivo dessa dieta não depende apenas da quantidade de peso perdido, mas sim das mudanças metabólicas causadas pela redução dos carboidratos e pelo aumento das proteínas e gorduras.

<><> Como Implementar a Dieta com Menos Carboidratos no Diabetes Tipo 2?

Para as pessoas com diabetes tipo 2, reduzir a ingestão de carboidratos pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o controle glicêmico e a saúde do coração, como demonstrado pelos estudos mencionados.

No entanto, é importante seguir essa abordagem com acompanhamento médico e nutricional, pois cada pessoa pode ter necessidades diferentes. A chave é encontrar um equilíbrio saudável entre carboidratos, proteínas e gorduras.

Uma sugestão é substituir os carboidratos simples, como pães e doces, por fontes de proteína magra e gorduras saudáveis, como peixes, abacate e oleaginosas. Isso pode ajudar não apenas a controlar o açúcar no sangue, mas também a promover a saúde cardiovascular e reduzir a gordura no fígado.

É importante lembrar que, embora a redução de carboidratos tenha mostrado benefícios, a qualidade da alimentação como um todo deve ser levada em conta. Evitar alimentos ultraprocessados e buscar fontes naturais e frescas de nutrientes é essencial para um plano alimentar saudável.

<><> A Dieta com Menos Carboidratos: Resultados e Considerações Finais

Os resultados da pesquisa sugerem que adotar uma dieta com menos carboidratos e mais proteínas e gorduras pode trazer benefícios significativos para pessoas com diabetes tipo 2, tanto para o controle glicêmico quanto para a saúde cardiovascular.

Além disso, a redução de gordura no fígado pode ajudar a prevenir complicações associadas a doenças metabólicas. Mesmo sem perder peso, as mudanças no perfil lipídico observadas nas pesquisas são encorajadoras.

Contudo, mais estudos são necessários para entender completamente os efeitos a longo prazo dessa dieta, principalmente em relação à manutenção de um peso saudável e aos benefícios duradouros para a saúde.

Enquanto isso, qualquer alteração na dieta deve ser feita com orientação profissional, para garantir que o plano alimentar seja seguro e eficaz para o controle do diabetes tipo 2.

A pesquisa recente mostra que, para pessoas com diabetes tipo 2, substituir carboidratos por proteínas e gorduras pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde do coração e controlar o colesterol.

A dieta com menos carboidratos não apenas ajuda no controle do açúcar no sangue, mas também pode reduzir a gordura no fígado, um fator importante para prevenir complicações associadas ao diabetes.

No entanto, como sempre, é fundamental que qualquer mudança alimentar seja feita com o acompanhamento de um profissional de saúde, para garantir que seja adequada e segura para as necessidades individuais.

¨      Neurônios do cérebro que reagem ao açúcar e à gordura podem ser chave no controle da obesidade

Você já percebeu como, às vezes, a vontade de comer algo doce ou gorduroso parece ser irresistível? Cientistas descobriram que, no nosso cérebro, existem neurônios que reagem de maneira diferente ao açúcar e à gordura, e isso pode ajudar a explicar esse comportamento.

Esses neurônios estão localizados em uma área chamada hipocampo, que é conhecida por nos ajudar a lembrar das coisas e a nos orientarmos no ambiente. Mas, além disso, ela também tem um papel importante nas nossas escolhas alimentares.

Em um mundo onde somos constantemente cercados por alimentos deliciosos, mas nem sempre saudáveis, o cérebro reage de maneira a aumentar nosso desejo de consumir alimentos ricos em calorias.

Entender como isso funciona é fundamental, pois pode nos ajudar a encontrar maneiras de controlar melhor o apetite e, assim, combater a obesidade. Essa pesquisa traz novas possibilidades para a criação de tratamentos que nos ajudem a tomar decisões alimentares mais saudáveis no dia a dia.

<><> O que revela o estudo

pesquisa, publicada na Nature Metabolism, trouxe descobertas fascinantes sobre como o cérebro processa alimentos ricos em calorias e como isso influencia nossas escolhas alimentares.

O estudo mostrou como o nosso cérebro reage de maneira diferente quando consumimos alimentos ricos em açúcar e gordura. Eles focaram em uma área do cérebro chamada hipocampo, que é responsável por nossas memórias e por nos ajudar a entender o ambiente ao nosso redor.

O que os cientistas descobriram é que, quando comemos alimentos como doces e frituras, uma parte específica do hipocampo é ativada, ajudando a aumentar nosso desejo de comer mais desses alimentos.

A pesquisa foi feita em ratos, nos quais os cientistas observaram como o cérebro deles respondia ao consumo de gordura e açúcar. Eles notaram que, quando os ratos comiam esses alimentos, diferentes grupos de células nervosas dentro do hipocampo se “acendiam”, ou seja, ficavam mais ativas.

Essas células são responsáveis por nos motivar a buscar mais comida e também ajudam a formar memórias sobre onde e quando encontramos esses alimentos.

O estudo mostrou que o hipocampo não é só importante para lembrar onde encontramos comida, mas também para decidir o que comer. Ele pode nos impulsionar a escolher alimentos calóricos, como os doces e os gordurosos, mesmo que não estejamos com fome.

Essa descoberta é importante porque pode nos ajudar a entender melhor o comportamento alimentar e, futuramente, criar formas de controlar o apetite, especialmente em situações em que o consumo de alimentos pouco saudáveis é excessivo e contribui para problemas como a obesidade.

<><> Como a gordura e o açúcar afetam o cérebro

Ao investigar mais a fundo, os cientistas notaram que o hipocampo não reage da mesma forma ao açúcar e à gordura. Eles identificaram que duas populações distintas de neurônios dentro do dHPC são ativadas de maneira diferente por esses dois nutrientes.

Para entender melhor como isso funciona, os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada “imunofluorescência”, que permite observar a atividade neuronal em resposta ao consumo de alimentos específicos.

Através dessa técnica, eles descobriram que quando os ratos consumiam açúcar ou gordura, essas populações neuronais respondiam com uma atividade maior do que quando o animal não recebia alimento, ou recebia apenas solução salina.

Além disso, foi possível observar que a conexão entre o cérebro e o corpo também desempenha um papel crucial nesse processo.

Quando os cientistas bloquearam sinais do nervo vago, responsável por transmitir informações do sistema digestivo para o cérebro, a resposta neuronal foi significativamente reduzida.

Isso indica que o cérebro precisa desses sinais para reagir de maneira adequada ao que estamos consumindo. Essa conexão cérebro-corpo é fundamental para a regulação do apetite e do consumo de alimentos.

<><> Implicações para o controle do apetite

Esses resultados têm implicações significativas para o entendimento de como o corpo regula a ingestão de alimentos e como essa regulação pode ser descontrolada em casos de obesidade.

A ativação dos neurônios no hipocampo, especialmente os que respondem ao açúcar e à gordura, está diretamente relacionada ao desejo de comer.

Quando essas regiões do cérebro são ativadas por alimentos ricos em calorias, nosso apetite aumenta, o que pode levar ao consumo excessivo, um fator chave no desenvolvimento da obesidade.

Além disso, a pesquisa sugere que a modulação desses neurônios pode ser uma estratégia para controlar o apetite.

Se conseguirmos desenvolver terapias que alterem a resposta desses neurônios a alimentos específicos, como o açúcar e a gordura, poderíamos criar métodos mais eficazes para ajudar as pessoas a reduzir a ingestão calórica e controlar melhor seu peso.

Essa abordagem também poderia ser combinada com outras estratégias, como mudanças na dieta e exercícios, para fornecer um tratamento mais completo contra a obesidade.

<><> O futuro do combate à obesidade

A descoberta de que diferentes neurônios do hipocampo respondem de maneira específica ao açúcar e à gordura abre novas possibilidades para o combate à obesidade.

Ao entender melhor como o cérebro processa as informações sobre os alimentos, os cientistas podem desenvolver tratamentos que ajudem a “resetar” as respostas do apetite, tornando mais fácil resistir a alimentos calóricos.

Em modelos de ratos, os cientistas conseguiram direcionar geneticamente essas populações neuronais, apagando as que estavam envolvidas no controle do apetite, o que impactou diretamente as escolhas alimentares dos animais.

Essa linha de pesquisa pode ser expandida para tratar humanos de forma mais eficaz. Com novas terapias focadas em regular os neurônios do hipocampo, poderemos oferecer uma abordagem mais personalizada no tratamento da obesidade, sem a necessidade de mudanças drásticas no estilo de vida de cada pessoa.

A ideia é que, ao controlar os sinais que nosso cérebro recebe em relação aos alimentos, possamos ajudar a melhorar o equilíbrio entre a fome e a saciedade.

O estudo realizado sobre os neurônios do hipocampo e sua resposta ao açúcar e à gordura fornece novas perspectivas para o controle do apetite e do combate à obesidade.

A descoberta de que diferentes populações de neurônios são ativadas de maneira distinta por esses nutrientes abre portas para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

Ao controlar a forma como o cérebro responde aos alimentos calóricos, podemos ajudar a reduzir o desejo de comer em excesso, ajudando no controle do peso. Além disso, ao explorar a conexão entre o cérebro e o corpo, podemos criar terapias que atuem diretamente no processo natural de regulação do apetite.

Essa pesquisa oferece esperanças de que, no futuro, seremos capazes de desenvolver estratégias mais eficientes e personalizadas para enfrentar a obesidade e promover hábitos alimentares mais saudáveis.

¨      Cientistas desenvolvem adesivo que pode reparar coração danificado

Cientistas descobriram que pedaços de músculo cultivados a partir de células estaminais podem ajudar a reparar uma insuficiência cardíaca. O ensaio clínico que testou o procedimento foi publicado na revista Nature no dia 29 de janeiro. 

Uma mulher de 46 anos, que teve um ataque cardíaco em 2016 e mais tarde desenvolveu insuficiência cardíaca, foi operada em 2021 para implantar células na superfície do coração. Sua condição permaneceu estável por três meses, tempo suficiente para ela receber um transplante de coração.

Os cientistas que examinaram o antigo coração descobriram que as placas musculares implantadas permaneceram no lugar e formaram vasos sanguíneos.

“Temos agora, pela primeira vez, disponível um transplante biológico desenvolvido em laboratório que tem o potencial de estabilizar e fortalecer o músculo cardíaco”, disse o coautor do estudo Ingo Kutschka, cirurgião cardíaco do Centro Médico Universitário de Göttingen, na Alemanha, durante uma coletiva de imprensa.

O tratamento não é para substituir a necessidade de um transplante completo, mas pode ajudar pessoas com insuficiência cardíaca avançada que aguardam a disponibilidade de um coração.

“Menos de 1% dos pacientes necessitados são transplantados de coração”, disse o coautor do estudo Wolfram-Hubertus Zimmermann, farmacologista do Centro Médico Universitário de Göttingen, durante a coletiva de imprensa.

Esta abordagem “é [para] oferecer outro tratamento aos pacientes que estão atualmente sob cuidados paliativos”. Os pesquisadores implantaram placas musculares semelhantes em 15 pessoas até agora e esperam recrutar mais participantes.

 

Fonte: SaúdeLab/CNN Brasil

 

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