Juliana
Cardoso: Partidos de extrema direita escondem anos de fome e miséria do governo
Bolsonaro
O
Brasil vive um novo momento. A economia voltou a crescer, o desemprego cai de
forma contínua e milhões de brasileiros estão recuperando a sua dignidade.
Mas,
partidos da extrema direita apostam na amnésia. Eles insistem em espalhar
mentiras para confundir a população. Investem suas ações nas redes sociais para
apagar da memória os trágicos anos de fome e miséria impostos pelo governo
Bolsonaro.
Esquecem
de maneira proposital que, durante o governo anterior, a inflação dos alimentos
chegou a 56,1%. No último ano de Bolsonaro, o aumento foi de 13,2%, um dos mais
altos da história recente do nosso País.
E o
resultado desse desgoverno foram cenas vergonhosas como a fila dos ossos
em açougues, doações de peles de frango e a volta do Brasil ao Mapa da Fome.
Precisamos
lembrar que o governo Bolsonaro levou o País para o descalabro. E precisamos
comparar com os dias atuais.
Todos
que hoje defendem a anistia aos golpistas de 8/1, assim como a volta do
inelegível a concorrer à presidência do Brasil compactuam de alguma forma com
esse plano de governo da fome!
Agora,
no governo Lula 3, a realidade é outra. Os dados estão aí para comprovar tempos
melhores, ainda com alguns problemas é verdade, mas os tempos são melhores sim.
Em
2023, a inflação na alimentação foi negativa: -0,52%. E nesses dois primeiros
anos, o acumulado foi de apenas 8,22% de alta nos preços dos alimentos.
Isso
significa que foi retomado o controle da economia, garantindo comida na mesa do
povo e acabando com a miséria. Em apenas dois anos de governo Lula, 24
milhões de brasileiros saíram do flagelo da fome, e a pobreza atingiu o menor
nível desde 2012.
Somente
em 2023, 8,7 milhões saíram da pobreza e 3,1 milhões saíram da extrema pobreza.
E
quando olhamos os números recentes, constatamos a continuidade desse avanço.
Dados
do IPCA de dezembro de 2024 e janeiro de 2025 mostram que os preços de diversos
alimentos básicos caíram de forma significativa: a batata-inglesa teve queda
acumulada de -38,59%. A cebola caiu -26,02%. O maracujá -24,22%. A cenoura
-22,29%. O tomate -13,4%. A melancia, -13,77%.
Agora
o governo Lula priorizou para implementar este ano políticas de governo para
reduzir os preços dos alimentos como a isenção de itens da cesta básica,
inclusive carnes, por exemplo.
A
agricultura familiar voltou a receber incentivos.
Tudo
isso significa comida mais acessível para o trabalhador, sem necessidade de
recorrer à fila dos ossos, como no governo anterior. É uma diferença brutal que
o bolsonarismo tenta esconder.
E não
podemos esquecer o absurdo que foi a proposta do então ministro da Fazenda,
Paulo Guedes, que sugeriu que restos de comida de restaurantes fossem
destinados aos mais pobres. Isso mostrou a total insensibilidade social e
descaso de um governo que virou as costas para quem mais precisava.
Hoje,
a realidade é diferente: os pobres estão no orçamento e o Brasil avança.
Esse é
o caminho: combater a fome, gerar empregos e garantir que nunca mais tenhamos
que ver brasileiros humilhados revirando lixo em busca de comida. É a verdade
vencendo a mentira e o Brasil reconstruindo a dignidade do povo!
¨ A hipocrisia
da direita e o falso patriotismo: os brasileiros algemados nos EUA
Não é de hoje que a direita
brasileira se veste com a bandeira do patriotismo para defender seus
interesses. Eles gritam “Brasil acima de tudo”, erguem a bandeira nacional em
protestos e se dizem os verdadeiros defensores da soberania do país. Mas,
quando a realidade bate à porta e exige coerência, o que vemos? Um silêncio
ensurdecedor. Ou, pior, uma defesa descarada de quem humilha e oprime os nossos
compatriotas.
O caso dos brasileiros que
chegaram algemados e deportados dos Estados Unidos é a prova cabal dessa
hipocrisia. Enquanto cidadãos brasileiros eram tratados como criminosos,
algemados e expostos como se fossem uma ameaça à “grande nação americana”, onde
estavam os supostos patriotas? Onde estavam aqueles que juram amor ao Brasil e
à sua gente? Estavam, pasmem, defendendo o governo dos Estados
Unidos.
É inacreditável, mas não
surpreende. A direita brasileira, que tanto se gaba de seu nacionalismo,
revela-se, na prática, profundamente globalista e subserviente aos interesses
estrangeiros. Enquanto um patriota de verdade estaria ao lado dos seus
compatriotas, exigindo respeito e dignidade para os brasileiros que foram
humilhados, esses falsos patriotas preferem ficar do lado do opressor. Para
eles, o que importa não é o Brasil ou o seu povo, mas sim a manutenção de uma
narrativa que sempre coloca os Estados Unidos no papel de “exemplo a ser
seguido”.
E não se enganem: essa não é
uma postura isolada. É sintomática de um projeto político que, há décadas,
enxerga o Brasil como mero coadjuvante no cenário global. Eles não defendem a
soberania nacional; defendem os interesses de uma elite que sempre se curvou
aos desmandos das potências estrangeiras. São, na essência, antipatriotas.
O verdadeiro patriotismo não
se resume a discursos inflamados ou bandeiras tremulando ao vento. Ele se
manifesta na defesa intransigente dos direitos dos cidadãos, no respeito à
dignidade humana e na luta por um país mais justo e soberano. E, nesse momento,
os brasileiros algemados nos EUA precisam de patriotas de verdade, não de
hipócritas que trocam a bandeira do Brasil pela estrela da bandeira
americana.
Portanto, companheiros e
companheiras, fiquemos atentos. A máscara caiu, e a hipocrisia da direita está
exposta para quem quiser ver. Enquanto eles aplaudem a humilhação dos nossos
compatriotas, cabe a nós, que verdadeiramente amamos este país, levantar a voz
em defesa daqueles que foram injustiçados. O Brasil não merece falsos
patriotas. Merece gente que lute por ele de verdade.
¨ Bancada do
agro brasileiro vê risco de novas barreiras comerciais impostas por Trump
A decisão do presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar tarifas sobre a importação de aço e
alumínio gerou preocupação entre parlamentares ligados ao agronegócio no
Brasil.
O receio é que a estratégia
protecionista se estenda ao setor agrícola, fundamental para a economia
brasileira, conforme reportado pelo colunista Paulo Capelli, no Metrópoles.
O deputado Pedro Lupion
(PP-PR), líder da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), avaliou o impacto
da medida e a possibilidade de novas restrições comerciais.
“Causa receio. É natural. É
um movimento que o presidente americano tem feito em todas as negociações. Tem
muita bravata também, movimentos feitos para chamar [os demais países] para a
mesa de negociação, como nos casos do México, Panamá e Canadá. O Partido Republicano
é mais protecionista”, afirmou.
Lupion evitou críticas
diretas a Trump, destacando a proximidade da bancada do agronegócio com Jair
Bolsonaro (PL), aliado político do ex-presidente norte-americano.
A medida tarifária foi
anunciada nesta terça-feira, 11, e estabelece uma taxa de 25% sobre as
importações de aço e alumínio.
Os principais exportadores
desses produtos para os EUA são Canadá, Brasil e México, seguidos por Coreia do
Sul e Vietnã, conforme dados do governo norte-americano e do American Iron and
Steel Institute.
Os impactos para o Brasil
podem ser significativos. Em 2022, os EUA foram destino de 49% das exportações
brasileiras de aço, segundo o Instituto Aço Brasil. Em 2024, apenas o Canadá
superou o Brasil no fornecimento do insumo para os americanos.
Caso o protecionismo alcance
o setor agropecuário, a exportação de soja, milho e carne bovina pode ser
afetada, comprometendo o desempenho da economia brasileira.
¨ Eliara
Santana: JN, a velha parceria reeditada, pilantrice sem disfarce
Na
edição dessa terça-feira, 11-02, a velha e escrota parceria reeditada. Mesmo modus
operandi, mesmo tom, mesmíssimo repertório – que estava ressurgindo
aos poucos, havia vários indícios pela mídia.
A
reportagem mostra o relatório de uma ONG internacional que já manteve
tradicional parceria com a Operação Lava Jato a percepção de corrupção em
vários países, incluindo o Brasil.
Por
aqui, segundo a tal sondagem, que ouve grupos bem específicos, a percepção de
corrupção aumentou – e isso já basta para condenar o país e o governo Lula. Com
mais de cinco minutos, a reportagem do JN traz à cena o velho
repertório que foi a cola da parceria mais calhorda de que se tem notícia neste
país em tempos recentes: JN e Lava Jato.
Até o
jornalista foi o mesmo das reportagens que garantiram a Sergio Moro o status de
herói: Vladimir Neto.
Com
voz empostada, o mesmo Vladimir amigo de Moro e Dallagnol, que foi realocado
pra cobrir meio ambiente, volta para anunciar que a tal ONG ouviu
“especialistas” em 180 países e que o Brasil ficou na posição 137, com apenas
34 pontos – “pior índice desde que o ranking foi criado, há 12 anos”.
É
indecente, pra dizer o mínimo.
Na
semana em que emerge o escândalo do Congresso, em que o relatório da PF sobre a
tentativa de golpe do presidente anterior está pronto e será apresentado pelo
PGR, o jornal repete a mesma fórmula fraudulenta de trazer o repertório
corrupção para macular um governo do PT.
E com
aquela estrategiazinha bem vagabunda de trazer uma voz internacional para não
deixar dúvidas. É podre.
A reportagem
informa que, segundo a tal ONG, entre os pontos negativos que pesaram sobre o
desempenho do Brasil está “o silêncio reiterado do presidente Lula sobre a
pauta anticorrupção”.
É um
acinte uma colocação dessas, uma vergonha, uma safadeza, com esse Congresso e
as emendas, com todos os casos do governo Bolsonaro.
E não
para por aí, vejam bem o nível da cretina desonestidade, pela voz de Vladimir
Neto: “Segundo a Organização Internacional, dos 465 discursos registrados no
Portal da Presidência da República entre 2023 e 2024, Lula citou “corrupção” em
apenas 15 ocasiões”.
Tudo
reproduzido com a imagem em destaque do presidente. É tão absurda essa
construção, tão sem vinculação a um fato concreto que mostre que há corrupção,
que não dá sequer pra fazer uma análise, só constatação: é pilantrice sem
disfarce.
Claro,
o relatório da tal ONG cita o novo PAC e a ”falta de transparência”. Lembro
aqui minha amiga, a professora Maria Luiza Alencar que, em 2023, numa conversa
num evento, disse que esse discurso da corrupção iria se voltar contra o PAC,
porque o programa é muito importante, especialmente para o Nordeste.
O
relatório também cita a Petrobras – empresa quase destruída pela versão 2014 da
parceria Mídia-Lava Jato – e aponta “ingerência política”.
Para
não ficar tão feio, eles citam também as emendas parlamentares, bem
rapidamente.
O
relatório ainda aponta como índice prejudicial as anulações “em série,
determinadas pelo STF, decorrentes da anulação de provas produzidas pelo acordo
de leniência firmado pelo Grupo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato”.
O
documento é tão estapafúrdio que faz uma vinculação absurda ao crime
organizado, levando à inferência de que isso se dá no âmbito do governo Lula:
“O ano
de 2024 foi mais um a consolidar no Brasil esta trajetória de captura do
Estado, de cada vez mais difícil reversão. As evidências de que entramos no
estágio avançado deste fenômeno já estão se tornando claras: a presença cada
vez maior e explícita do crime organizado nas instituições de Estado”.
E aí
vem o representante da tal ONG para dizer que a situação, agora, é muito séria
e existe um risco, pois o “nível de corrupção sistêmica é uma ameaça real e
permanente à democracia”. Ameaça à democracia.
Está
instituído o medo. Lula não pronunciar a palavra corrupção equivale à trama
golpista que pretendia matá-lo e ao ataque às instituições e à Praça dos Três
Poderes. Inacreditável.
No
finalzinho da reportagem de mais de cinco minutos, um pequeno espaço para a
nota da CGU dizer que a percepção sofre impacto nos países em que a corrupção é
combatida, afirmar que a tal pesquisa é feita com nichos muito específicos,
como empresários, e mostrar que o Brasil ampliou sim a transparência e o
combate à corrupção.
Uma
reportagem que reintroduz o tema/repertório corrupção, como se fez lá atrás, em
2014. Uma reportagem porca, desonesta, com o mesmo modus operandi, até
o mesmo jornalista que se presta de novo a esse papel.
Eu
sabia que esse tema seria reeditado, pois o repertório “crise econômica” não
surtiu o efeito desejado na imagem do governo e de Lula, como mostrou a
pesquisa Quaest mais recente. É um jogo bruto, desonesto e pilantra. De novo.
Fonte: Viomundo/O
Cafezinho
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