5 sinais de infecção sexualmente
transmissível que quase ninguém conhece
A Shigella, uma
bactéria causadora de gastroenterite, também pode ser transmitida através de
contato sexual desprotegido, tornando-se uma IST (infecção sexualmente
transmissível) preocupante.
Na verdade, a maioria
de nós já ouviu falar de shigella, mas pelo seu outro nome – disenteria.
Além da via sexual, a
transmissão também ocorre através da ingestão de alimentos ou água contaminados
com a bactéria Shigella.
Contato com objetos e
superfícies contaminadas com fezes ou secreções de uma pessoa infectada também
é outra rota comum de transmissão. Isso pode incluir itens como utensílios de
cozinha, brinquedos, banheiros e maçanetas de portas.
• O que é uma infecção sexualmente
transmissível?
Uma infecção
sexualmente transmissível (IST), anteriormente conhecida como doença
sexualmente transmissível (DST), é uma infecção causada por vírus, bactérias ou
outros organismos. A transmissão de uma pessoa para outra pode ocorrer durante
a atividade sexual.
Essas infecções podem
se dar através de relações sexuais vaginais, anais ou orais, bem como através
do contato com sangue, esperma, secreções vaginais ou outros fluidos corporais.
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Infecção sexualmente Transmissível: sinais de Shigella
• Diarreia grave e persistente
A diarreia é um dos
sintomas mais comuns da infecção por Shigella.
Esta diarreia pode ser
intensa e persistente, muitas vezes acompanhada de cólicas abdominais graves.
Se você experimentar
diarreia que não melhora após alguns dias, é importante buscar assistência
médica.
• Febre alta
A febre é outra
característica comum da infecção por Shigella. Pode ser uma febre alta e
persistente, que acompanha calafrios e mal-estar geral.
• Sangue nas fezes
Um sinal distintivo da
infecção por Shigella é a presença de sangue nas fezes.
Este é um sintoma
grave que requer atenção médica imediata para prevenir complicações.
Quando a Shigella
invade o revestimento do intestino grosso, pode causar danos aos tecidos, como
resultado ocorre o sangramento. Esse sangramento é então eliminado junto com as
fezes, tornando-as visivelmente manchadas de sangue.
É importante observar,
no entanto, que nem todas as pessoas infectadas com Shigella desenvolvem sangue
nas fezes.
• Dor e desconforto abdominal
A dor abdominal é
comum em muitas infecções intestinais, incluindo a Shigella.
Você pode experimentar
dor abdominal intensa e desconforto, especialmente durante os episódios de
diarreia. Esta dor pode vir junto de inchaço e sensibilidade abdominal.
É importante notar, no
entanto, que a gravidade da dor abdominal pode variar de pessoa para pessoa e
pode depender da gravidade da infecção, bem como da resposta individual do
corpo à bactéria.
• Desidratação
Em casos de infecção
por Shigella, a desidratação pode se desenvolver rapidamente devido à perda
contínua de líquidos através da diarreia. Isso é particularmente preocupante em
idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, que podem estar em maior
risco de complicações associadas à desidratação.
Por isso, é importante
estar atento aos sinais de desidratação, como boca seca, urina escura e
diminuição da produção de urina. A desidratação grave requer intervenção médica
imediata.
• Muitos homens lavam o pênis de forma
errada e ficam suscetíveis a doenças; saiba como higienizar
A higiene inadequada
do pênis pode levar a consequências graves, como infecções e até ao surgimento
de um câncer na região. Isso acontece porque, sem a limpeza correta, o órgão se
torna um local propício para a proliferação de fungos e bactérias, o que está
associado ao surgimento de doenças.
Importante destacar
que os tumores na região costumam ter alto potencial de gravidade e, em alguns
casos, o tratamento consiste na amputação do membro. De acordo com um
levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), três em cada
dez pacientes diagnosticados com câncer de pênis tiveram que recorrer à
amputação nos últimos dez anos.
Apesar dos riscos, a
falta de informação e os tabus em relação ao órgão fazem muitos homens
cometerem erros na higienização.
• Afinal, como deve ser feita a higiene do
pênis?
De acordo com o
urologista Walter da Costa, do A.C Camargo Câncer Center, em São Paulo, a
higiene do órgão deve ser feita a partir da lavagem com água e sabão de todo o
órgão – inclusive da glande (cabeça do pênis), que exige a retração do prepúcio
(pele que encobre a glande) para ser devidamente higienizada.
“Por isso, pacientes
que têm fimose (dificuldade de exposição da glande) devem recorrer ao
tratamento cirúrgico (circuncisão), para que consigam realizar a higienização
adequada do órgão”, esclarece.
Segundo o Instituto
Nacional do Câncer (Inca), a higiene do local deve ser feita rotineiramente e
após relações sexuais e masturbação.
• Vacinação e uso de preservativo
Há outras medidas que
devem andar lado a lado com a higiene adequada no que diz respeito aos cuidados
com o pênis e com a saúde de forma geral.
Nesse sentido, é
importante destacar a vacinação contra o HPV. A sigla diz respeito ao
papilomavírus humano, responsável pela infecção sexualmente transmissível (IST)
mais frequente no mundo, segundo o Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta,
a transmissão do HPV ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada,
ou seja, por toque, penetração vaginal ou anal, ou contato do vírus com a boca.
Já foram identificados mais de 200 subtipos do vírus. Ele aumenta o risco de
câncer de pênis entre os homens.
Atualmente, o
imunizante contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para a
população de 9 a 14 anos, para vítimas de abuso sexual e imunossuprimidos.
O uso de preservativos
durante relações sexuais é mais uma medida essencial para a prevenção do HPV e
de outros problemas de saúde.
Fonte: Catraca
Livre/Agencia Estado
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