terça-feira, 21 de maio de 2024

5 sinais de infecção sexualmente transmissível que quase ninguém conhece

A Shigella, uma bactéria causadora de gastroenterite, também pode ser transmitida através de contato sexual desprotegido, tornando-se uma IST (infecção sexualmente transmissível) preocupante.

Na verdade, a maioria de nós já ouviu falar de shigella, mas pelo seu outro nome – disenteria.

Além da via sexual, a transmissão também ocorre através da ingestão de alimentos ou água contaminados com a bactéria Shigella.

Contato com objetos e superfícies contaminadas com fezes ou secreções de uma pessoa infectada também é outra rota comum de transmissão. Isso pode incluir itens como utensílios de cozinha, brinquedos, banheiros e maçanetas de portas.

•        O que é uma infecção sexualmente transmissível?

Uma infecção sexualmente transmissível (IST), anteriormente conhecida como doença sexualmente transmissível (DST), é uma infecção causada por vírus, bactérias ou outros organismos. A transmissão de uma pessoa para outra pode ocorrer durante a atividade sexual.

Essas infecções podem se dar através de relações sexuais vaginais, anais ou orais, bem como através do contato com sangue, esperma, secreções vaginais ou outros fluidos corporais.

<><> Infecção sexualmente Transmissível: sinais de Shigella

•        Diarreia grave e persistente

A diarreia é um dos sintomas mais comuns da infecção por Shigella.

Esta diarreia pode ser intensa e persistente, muitas vezes acompanhada de cólicas abdominais graves.

Se você experimentar diarreia que não melhora após alguns dias, é importante buscar assistência médica.

•        Febre alta

A febre é outra característica comum da infecção por Shigella. Pode ser uma febre alta e persistente, que acompanha calafrios e mal-estar geral.

•        Sangue nas fezes

Um sinal distintivo da infecção por Shigella é a presença de sangue nas fezes.

Este é um sintoma grave que requer atenção médica imediata para prevenir complicações.

Quando a Shigella invade o revestimento do intestino grosso, pode causar danos aos tecidos, como resultado ocorre o sangramento. Esse sangramento é então eliminado junto com as fezes, tornando-as visivelmente manchadas de sangue.

É importante observar, no entanto, que nem todas as pessoas infectadas com Shigella desenvolvem sangue nas fezes.

•        Dor e desconforto abdominal

A dor abdominal é comum em muitas infecções intestinais, incluindo a Shigella.

Você pode experimentar dor abdominal intensa e desconforto, especialmente durante os episódios de diarreia. Esta dor pode vir junto de inchaço e sensibilidade abdominal.

É importante notar, no entanto, que a gravidade da dor abdominal pode variar de pessoa para pessoa e pode depender da gravidade da infecção, bem como da resposta individual do corpo à bactéria.

•        Desidratação

Em casos de infecção por Shigella, a desidratação pode se desenvolver rapidamente devido à perda contínua de líquidos através da diarreia. Isso é particularmente preocupante em idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, que podem estar em maior risco de complicações associadas à desidratação.

Por isso, é importante estar atento aos sinais de desidratação, como boca seca, urina escura e diminuição da produção de urina. A desidratação grave requer intervenção médica imediata.

•        Muitos homens lavam o pênis de forma errada e ficam suscetíveis a doenças; saiba como higienizar

A higiene inadequada do pênis pode levar a consequências graves, como infecções e até ao surgimento de um câncer na região. Isso acontece porque, sem a limpeza correta, o órgão se torna um local propício para a proliferação de fungos e bactérias, o que está associado ao surgimento de doenças.

Importante destacar que os tumores na região costumam ter alto potencial de gravidade e, em alguns casos, o tratamento consiste na amputação do membro. De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), três em cada dez pacientes diagnosticados com câncer de pênis tiveram que recorrer à amputação nos últimos dez anos.

Apesar dos riscos, a falta de informação e os tabus em relação ao órgão fazem muitos homens cometerem erros na higienização.

•        Afinal, como deve ser feita a higiene do pênis?

De acordo com o urologista Walter da Costa, do A.C Camargo Câncer Center, em São Paulo, a higiene do órgão deve ser feita a partir da lavagem com água e sabão de todo o órgão – inclusive da glande (cabeça do pênis), que exige a retração do prepúcio (pele que encobre a glande) para ser devidamente higienizada.

“Por isso, pacientes que têm fimose (dificuldade de exposição da glande) devem recorrer ao tratamento cirúrgico (circuncisão), para que consigam realizar a higienização adequada do órgão”, esclarece.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a higiene do local deve ser feita rotineiramente e após relações sexuais e masturbação.

•        Vacinação e uso de preservativo

Há outras medidas que devem andar lado a lado com a higiene adequada no que diz respeito aos cuidados com o pênis e com a saúde de forma geral.

Nesse sentido, é importante destacar a vacinação contra o HPV. A sigla diz respeito ao papilomavírus humano, responsável pela infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente no mundo, segundo o Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta, a transmissão do HPV ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, ou seja, por toque, penetração vaginal ou anal, ou contato do vírus com a boca. Já foram identificados mais de 200 subtipos do vírus. Ele aumenta o risco de câncer de pênis entre os homens.

Atualmente, o imunizante contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 9 a 14 anos, para vítimas de abuso sexual e imunossuprimidos.

O uso de preservativos durante relações sexuais é mais uma medida essencial para a prevenção do HPV e de outros problemas de saúde.

 

Fonte: Catraca Livre/Agencia Estado

 

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