quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Como deportações impulsionaram violência na América Central

O início da suposta "maior deportação em massa da história", como foi definida a expatriação de imigrantes irregulares por representantes do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, chamou a atenção de toda a América Central.

Não à toa. A região amarga uma perigosa herança dos tempos de deportações da década de 1990: as gangues, conhecidas como maras, que surgiram nos Estados Unidos, compostas por imigrantes latinos e que, depois de extraditados, continuaram a praticar atividades criminosas em países como El Salvador, Guatemala e Honduras – gerando uma onda de violência nesses locais.

"As maras são produtos de processos históricos específicos, fruto da exclusão social e político-econômica. Elas podem ser denominadas como grupos de jovens marginalizados e desterritorializados, tendo inicialmente se formado nos anos 1970 e 1980 nos guetos californianos", afirma o geógrafo Lucas Tadeu Assumpção Junqueira, formado pela USP e pesquisador do tema.

Entre 1979 e 1992, enquanto El Salvador passava por uma guerra civil, milhares de jovens migraram aos Estados Unidos para fugir da violência que assolava o país. Em território americano, esses imigrantes ilegais eram colocados à margem da sociedade, seja pela barreira linguística, pela própria discriminação e segregação racial ou mesmo pela precarização da força de trabalho.

Para Jonathan Hiskey, professor de Ciência Política na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, além da guerra em El Salvador, jovens oriundos de governos ditatoriais da região, como da Nicarágua e da Guatemala, também buscavam refúgio nos Estados Unidos.

"Eles fugiam da violência e, quando chegavam na fronteira, procuravam asilo. Mas o ingresso legal dependia de quem o governo dos Estados Unidos apoiava na região. As estimativas mostram que os nicaraguenses, que fugiam de um governo opositor dos EUA, recebiam cerca de 87% dos vistos, enquanto guatemaltecos e salvadorenhos recebiam apenas 2% ou 3%", afirma.

·        Marginalização e criminalidade

Segundo Hiskey, essa entrada de maneira irregular no país fazia com que esses imigrantes rechaçassem qualquer presença do Estado e se organizassem em comunidades com outros semelhantes.

Dessa forma, essa marginalização forçada pelo status ilegal e as barreiras citadas empurravam esses jovens à necessidade de se agrupar, impulsionadas pelas diversas violências perpetradas por outros grupos sociais, ou mesmo pelas forças de segurança.

"É neste contexto de violências que estes jovens passam a ampliar suas ações delitivas, como sequestros de pequenos comerciantes, empresários, familiares, entre outros, no território controlado pela organização. Igualmente no que se refere ao narcotráfico, voltado majoritariamente para distribuição, oferta e venda", afirma o historiador Jacques de Novion, professor e pesquisador do Departamento de Estudos Latino-americanos da Universidade de Brasília (UnB).

Umas das primeiras e mais importantes dessas maras de jovens marginalizados a surgir foi a Barrio 18, com base nos guetos de Los Angeles, na Califórnia, que cooptava imigrantes latinos para fazer parte do grupo. Outro grupo de destaque que se forma na região é a Mara Salvatrucha (MS-13), que reuniu diversas outras pequenas maras após uma guerra entre gangues e promoveu a estruturação e institucionalização do crime organizado.

·        Deportação e crescimento

Com o aumento da violência perpetrada por essas maras, a administração de Bill Clinton (1993-2001) inicia um movimento de extradição em massa dos indivíduos que cometiam crimes e que pertenciam às gangues na Califórnia. Durante os dois mandatos de Clinton, 12,3 milhões de migrantes foram deportados do país.

De acordo com Hiskey, a falta de qualquer suporte aos países que recebiam os milhares de indivíduos expulsos fez com que esses grupos se fortalecessem na região de origem desses migrantes. Dessa forma, com governos fracos e ausentes da vida social, as gangues passaram a atuar com mais força na América Central.

"Essas deportações tiveram um papel central na transnacionalização das gangues pois, com o aumento das deportações, também se verifica o aumento das interações entre as gangues e cartéis de drogas", diz.

"A adoção de políticas de pouco ou nulo efeito no combate à fome e no fortalecimento do bem-estar social dos indivíduos foi crucial para o surgimento das gangues. Os membros que hoje operam nas gangues são frutos de um longo processo histórico de construção do sujeito, sendo este moldado a atender a realidade das condições que lhes eram ofertadas, sem poder escolhê-las, ficando submetidos à própria sorte", conclui.

Atualmente, segundo Novion, as maras MS-13 e Barrio 18 continuam a ser as duas mais importantes e atuam fundamentalmente no chamado Triângulo Norte, com presença em El Salvador, Honduras e Guatemala. Elas possuem ainda vínculos e relações com cartéis mexicanos, organizações criminosas e atuam no controle de terras, deslocamentos de produtos ilícitos e extorsões. Essas gangues são conhecidas por sua brutalidade.

Autoridades locais de El Salvador estimam que a MS-13 e Barrio 18 possuem cerca de 120 mil membros, espalhados por diversos países da América Central e do Norte.

"Elas atuam fundamentalmente no deslocamento e transporte dos diversos ilícitos movimentados pelos tráficos. As rotas de produção, distribuição e oferta, sejam aéreas, marítimas, terrestres e virtuais, movimentam simultaneamente os tráficos de drogas, armas, pessoas, órgãos, tecnologia, dinheiro, animais, biodiversidade, pedras preciosas, entre muitos outros", diz Novion.

No final dos anos 1990 e ao longo dos anos 2000, El Salvador, Honduras e Guatemala tiveram um aumento no número de homicídios por 100 mil habitantes e passaram a aparecer no topo da lista dos países mais violentos do mundo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes.

·        Repetição?

Cerca de 30 anos depois da primeira onda de deportações de imigrantes latino-americanos, o governo de Donald Trump promete reeditar, de certa forma, as medidas e deportar supostos "criminosos".

Para Jacques de Novion, da UnB, há um paralelo entre o passado e o presente, com a contínua repetição de políticas violentas e intolerantes, de encarceramento e deportação em massa, que já se demonstraram fracassadas.

"[Os Estados Unidos] insistem na política truculenta e de resultados desastrosos, como no Triângulo Norte, e agora também apoiados pelo governo de El Salvador. Essa repetição atual, tendo como parâmetro as deportações de imigrantes realizadas neste momento pelos Estados Unidos, somada à política de encarceramento em massa do governo Bukele, em El Salvador, infelizmente, tende a parir um outro tipo de estrutura e capacidades destas organizações criminosas", diz.

Já para Jonathan Hiskey há uma pequena diferença: Trump vem mirando comunidades inteiras. "No início dos anos 2000, havia uma população significativa que tinha antecedentes criminosos que eram, de fato, o alvo das campanhas de deportação. Agora, vejo comunidades inteiras com medo, famílias, pessoas que têm negócios. Isso diferencia a deportação de Trump da de Clinton, Bush e Obama", diz.

O que não muda, no entanto, é a falta de suporte aos governos que recebem esses imigrantes e o futuro nebuloso que políticas públicas como essas podem causar. "Tanto naquela época como agora, estamos deportando pessoas, deixando-as no aeroporto e não fazendo nada sobre o que vem a seguir", afirma.

¨      Como Trump joga imigrantes brasileiros na rota da deportação

Em sua volta ao poder, Donald Trump anunciou uma série de medidas linha-dura para a repressão da imigração irregular nos Estados Unidos (EUA). Por vários mecanismos, o pacote do presidente joga na rota da deportação milhões de imigrantes com vidas estabelecidas ao longo de anos em solo americano.

Dentre os grupos sob maior pressão, está a crescente comunidade brasileira, que frequentemente entra no país com vistos de turista ou de estudante para escapar do perigoso cruzamento pelo México. O controle migratório na fronteira sul foi o foco da estratégia de repressão aos indocumentados na gestão do democrata Joe Biden. 

Em 2022, o Departamento de Segurança Interna (DHS) estimou que 230 mil brasileiros vivessem sem permissão nos EUA — o oitavo maior grupo por nacionalidade, aproximando-se das comunidades colombiana e venezuelana.

Caso concretizados, os planos de Trump se diferem da estratégia central do seu antecessor ao mirar em estimados 8 milhões de trabalhadores que, segundo o Centro para Estudos de Migração de Nova York (CMS), atuam sobretudo na agricultura, construção e serviços. Além de aumentar o controle nas fronteiras, o novo presidente agora capilariza as operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) em todos os cantos dos EUA, chegando a lugares considerados sensíveis como igrejas, hospitais ou escolas.

Trump ainda instaura a política de remoções expressas em qualquer lugar. Funcionários de baixo escalão ganham permissão para remover sumariamente estrangeiros indocumentados sem audiência diante de um juiz, caso eles não possam provar que estão nos EUA há pelo menos dois anos. Sob Biden, essa medida só poderia ser aplicada a no máximo 160 quilômetros das fronteiras. 

"Ainda não sabemos o impacto de longo prazo ou a longevidade destas medidas, mas há um esforço muito claro em estabelecer as bases para aumentar a capacidade de realizar deportações no interior dos EUA", afirma Colleen Putzel, analista de políticas do think tank Instituto de Política Migratória. 

Também foram derrubadas instruções para que agentes do ICE considerassem critérios que poderiam evitar deportações, como a ausência de antecedentes criminais e a presença de família nos EUA.

"Os indocumentados sempre foram uma proporção considerável da população americana, e já tivemos na história programas que engajavam com ideias de deportação em massa. Mas o fôlego e o escopo das ordens executivas de Trump não têm precedentes", diz Mario Russell, diretor-executivo do CMS. 

<><> Atmosfera de medo ao redor dos EUA

Trump e seu "czar de fronteira", Tom Homan, declararam querer ver deportados todos os 11 milhões de indocumentados nos EUA. Autoridades do governo estabeleceram metas diárias de até 1,5 mil apreensões diárias para o ICE, segundo a imprensa americana.

Advogados especializados em Washington, Flórida e Pensilvânia relatam uma nova atmosfera de medo entre imigrantes indocumentados. Diante da pressão sobre qualquer um e em qualquer lugar, há até quem pense em se "autodeportar". 

"Eu tenho clientes que consideram voltar para o Brasil, mesmo que tenham casos fortes na Justiça, porque não querem parar numa detenção do ICE", conta Karen Hoffmann, advogada na Filadélfia. "Estas pessoas estabeleceram vidas e negócios aqui. Além do sofrimento humano, será uma grande perda se forem deportadas."

Entre 2022 e 2023, na gestão Biden, a população detida pelo ICE aumentou em 40%, de 26 mil para 37 mil, com ligeiro crescimento posterior. Cerca de 9 mil brasileiros foram apreendidos no governo de Biden, entre 2021 e 2024, sobretudo por violarem a legislação migratória em Boston, lar de uma vasta comunidade brasileira. 

<><> Chegadas e deportações em alta sob Biden

Os EUA tiveram fluxo recorde de imigrantes sob Biden. Cerca de 10 milhões de pessoas foram vetadas nas fronteiras e 1,5 milhão foram deportadas — incluindo mais de 7 mil brasileiros. 

Aproximadamente metade das deportações na gestão democrata ocorreram entre outubro de 2023 e setembro de 2024. De 192 países, o Brasil foi o décimo primeiro em deportados no período, com 1,8 mil pessoas. Os dez primeiros são todos da América Latina e somaram 256 mil deportados.

Outros 2,9 milhões de imigrantes e requerentes de asilo foram expulsos nas fronteiras pelo Título 42, norma invocada por Trump em 2020 contra a covid-19 e mantida por Biden até maio de 2023. A medida, inicialmente de saúde pública, tornou praticamente impossível pedir asilo nos Estados Unidos, permitindo a deportação rápida de migrantes que cruzam a fronteira irregularmente, sem nem sequer analisar eventuais solicitações.

<><> Tensão diplomática com o Brasil

As deportações de brasileiros aumentaram depois que o governo de Michel Temer assinou um acordo com a primeira gestão Trump para facilitar a devolução ao Brasil de indocumentados sem chance de recurso nos EUA.

Logo após a segunda posse de Trump, o Itamaraty pediu esclarecimentos aos EUA sobre a chegada de deportados algemados e submetidos a tratamento degradante. O uso de algemas, entretanto, não é inédito.

"O governo brasileiro considera inaceitável que as condições acordadas com o governo norte-americano não sejam respeitadas", disse a pasta em nota. "O Brasil concordou com a realização de voos de repatriação, a partir de 2018, para abreviar o tempo de permanência desses nacionais em centros de detenção norte-americanos, por imigração irregular e já sem possibilidade de recurso."

Em 2024, o Brasil rejeitou 8.799 pessoas que não tinham visto ou não atendiam outros requisitos migratórios e expulsou ou deportou outras 36, segundo a Polícia Federal (PF).

Ao contrário dos EUA, o Brasil não realiza deportações ou inadmissões em massa, nem freta voos para a devolução de estrangeiros. Para estes casos, diz a PF, voos comerciais se encarregam do transporte de até dois indivíduos, e o uso de algemas é excepcional para quando há risco à segurança do voo.

¨      O que El Salvador pode ganhar ao receber presos dos EUA?

Há um clima de lua de mel entre o presidente americano, Donald Trump, e seu homônimo salvadorenho, Nayib Bukele. Prova disso é a bem-sucedida parada em El Salvador feita pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, durante giro recente pela América Latina.

"Nenhum país nos fez uma oferta de amizade como essa", cortejou Rubio, aludindo ao acordo firmado com El Salvador que prevê não só o retorno de cidadãos salvadorenhos que emigraram irregularmente para os EUA, como também a recepção de condenados de outras nacionalidades – inclusive americanos.

O próprio Bukele informou via X que disponibilizará para isso seu Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), uma megaprisão de segurança máxima com capacidade para 40 mil detentos. Aos EUA, o presidente salvadorenho acena com uma "tarifa" relativamente baixa, mas "significativa" para a manutenção do sistema carcerário de El Salvador.

O que Bukele e Rubio não deixaram claro é se a oferta será paga pelos EUA exclusivamente mediante uma contrapartida econômica ou se o acordo vai além.

<><> O que Bukele ganha com este acordo?

O advogado e especialista em políticas públicas José Marinero lembra que nos Estados Unidos há líderes da gangue MS-13 que estão sendo processados por casos que podem estar relacionados à trégua que, de acordo com a imprensa local, o governo Bukele negociou com as gangues MS-13 e Mara 18.

A MS-13 nasceu nos EUA dentro da comunidade de imigrantes salvadorenhos na década de 1980, mas acabou se expandindo na década seguinte, após a deportação de parte de seus membros. Hoje, o grupo está presente nos EUA, no Canadá, no México e na América Central. A Mara 18, que também atua em El Salvador, tem história parecida.

Marinero explica que, caso consiga extraditar os líderes da MS-13 presos em solo americano, o governo de Bukele recuperaria o controle sobre as pessoas que poderiam prejudicá-lo, apresentando evidências em juízo de que "o governo salvadorenho negociou e fez acordos com as gangues".

Outra possível contrapartida seria um tratamento mais favorável para os salvadorenhos nos EUA, especula uma cientista política que prefere não ter sua identidade revelada por temer represálias.

Certo é que o acordo pressupõe o respaldo dos EUA às controversas políticas de segurança pública de Bukele nos últimos anos para combater as gangues e o crime. "O acordo de Rubio com El Salvador dá relevância ao que foi feito na segurança pública em nosso país", argumenta Luis Contreras, assessor político e de segurança cidadã do governo Bukele. Ele afirma que se os EUA enviarem criminosos ao Cecot, é porque têm certeza que "não vão poder escapar" da megaprisão.

<><> Regime de exceção desde 2022

De fato, a criminalidade caiu significativamente nos últimos anos em El Salvador. O país vive sob um regime de exceção desde 2022, baixado para combater o problema, mas a medida já é considerada política de Estado.

"Em El Salvador, a Justiça não é independente", frisa Tamara Taraciuk, diretora do programa Peter Bell sobre o Estado de Direito do think tank americano The Dialogue. Segundo ela, o sistema penal salvadorenho foi "distorcido para deter em massa dezenas de milhares de pessoas sem a certeza jurídica de que todas elas cometeram crimes". 

Muitos desses detidos durante o governo Bukele estão no Cecot. "Trancar criminosos com outros que não foram devidamente investigados e punidos em uma prisão como essa abre a porta para a criação de uma escola para criminosos onde, em vez de combater o crime, promove-se um terreno fértil para sua disseminação", diz Taraciuk.

<><> Acordo problemático

El Salvador já recebia salvadorenhos deportados dos EUA, tanto criminosos quanto imigrantes irregulares. Mas José Marinero vê riscos em receber cidadãos de outras nacionalidades: "Receber criminosos de outros países é sim um acordo muito diferente. Vai muito além de ser um terceiro país seguro", afirma.

A expressão "terceiro país seguro" é um jargão das autoridades migratórias e diz respeito a países que não são o lugar de origem de um imigrante que se quer deportar, mas que ganham alguma contrapartida ao recebê-lo quando não é possível repatriá-lo – seja porque o país em questão não é um destino seguro ou por falta de cooperação das autoridades locais.

Segundo Marinero, o acordo de El Salvador com os EUA para receber criminosos estrangeiros "sobrecarregará o sistema penitenciário em um país que já ocupa o primeiro lugar na taxa de encarceramento, com prisões superlotadas".

"Além disso, pode abrir a porta para mais violações dos direitos humanos daqueles que já estão presos, [e que ficarão] junto com os que forem enviados sob esse acordo. E transformar o país em um depósito de criminosos de países terceiros terá um efeito dissuasivo sobre o turismo e os investimentos estrangeiros", prevê o advogado.

Já Taraciuk avalia que o acordo põe em risco um princípio fundamental da prisão: o de avaliar as condições de reabilitação e reinserção do detento. "É difícil pensar que isso vá acontecer depois de um acordo desses."

<><> Acordo de energia nuclear

Durante a visita de Rubio, El Salvador e Estados Unidos assinaram um tratado de "cooperação pacífica" em energia nuclear, segundo comunicado do Departamento de Estado americano.

Resta ver, contudo, se um projeto anunciado há tempos por Bukele para baratear o preço da luz e melhorar a soberania energética ao país sairá do papel.

Por outro lado, a reaproximação de Bukele com os EUA e sua oferta com o Cecot também contribui para dar uma vitória midiática a Trump.

"Enviar umas tantas milhares de pessoas à famosa prisão de Bukele não vai diminuir o crime nem vai acabar com a imigração ilegal", afirma Taraciuk. Mas ela pondera que o acordo serve para alardear a suposta eficácia do governo Trump em "limpar" o país de criminosos e migrantes irregulares.

 

Fonte: DW Brasil

 

Nenhum comentário: