Terceira
via ganha votos nos EUA após debate entre Biden e Trump, aponta pesquisa
O
candidato presidencial independente dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr.
pode garantir uma grande porcentagem dos votos após o primeiro debate entre o
presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, mostraram dados exclusivos
de uma pesquisa eleitoral, informa o Daily Express US.
De
acordo com a reportagem, Kennedy, apreciado em alguns círculos como um intruso
no establishment político dos EUA, pode garantir 12% do voto popular, indica a
estatística do The Democracy Institute.
"Temos
341 milhões de pessoas neste país e pensar que estes são os dois melhores
candidatos que os partidos políticos podem apresentar é deprimente",
afirmou Kennedy.
"A
noite passada foi um desastre para o presidente Biden. Acho que as pessoas
viram como ele era frágil e até mesmo os democratas radicais perderam a fé de
que ele pode até vencer as eleições ou, mais importante, que pode governar o
país. Ele parecia muito confuso."
"É
assustador pensar que ele receberá a ligação às três da manhã, e talvez, o que
todos tememos, e que ele tem seis minutos para tomar uma decisão que afetará a
vida de todos neste planeta."
Na
noite de quinta-feira (27), Biden e Trump participaram de um debate organizado
pela CNN em Atlanta, capital do estado americano da Geórgia. O desempenho de
Biden suscitou preocupações entre os democratas e levantou questões sobre o
futuro da sua candidatura.
Biden
e sua campanha admitiram no início do dia que o presidente dos EUA teve um
desempenho difícil no debate, mas garantiram ao público que não encerrariam a
candidatura à reeleição.
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Membros da OTAN temem
que saída eleitoral de Biden evidencie força da Rússia e da China, diz mídia
O
canal televisivo CNN informou neste domingo (30), citando diplomatas não
identificados, que os aliados dos Estados Unidos na Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN) temem que uma substituição de última hora do presidente
Joe Biden por outro candidato fortaleça a Rússia e a China.
Segundo
o canal, a saída de Biden tão tardiamente na corrida presidencial pode fazer
com que o país "não seja capaz de proporcionar a estabilidade
desejada".
"Os
diplomatas da OTAN temem que isso permita que adversários como a China e a
Rússia ataquem o sistema democrático dos EUA, fazendo-o parecer fraco" em
comparação com os governos desses países, afirmou a CNN.
Ainda
de acordo com o canal, tal manifestação de "fraqueza" criará
oportunidades para a difusão de propaganda por parte de países adversários do
Ocidente, assim como para divergências dentro das alianças ocidentais.
"Esses
riscos são suficientemente graves no caso de um candidato ser afastado, mas
imaginem essas discussões a ocorrer depois de Biden concorrer a um segundo
mandato. A constante especulação sobre a sua capacidade de governar o país e a
situação no estrangeiro pode ser infundada a nível político, mas sem dúvida
causarão divisão, desconfiança e pânico durante seu segundo mandato."
Os
meios de comunicação norte-americanos concordam que Biden teve um mau
desempenho no primeiro debate com seu adversário, o ex-presidente Donald Trump,
ocorrido na noite de quinta-feira (27) em Atlanta.
Políticos
e jornalistas falam que o presidente deve ser substituído por outro candidato.
Teoricamente, o partido terá essa oportunidade na Convenção Nacional Democrata
em agosto, mas, na prática, isso será difícil de acontecer se o próprio Biden
não se recusar a participar.
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Biden admite que não
teve seu melhor desempenho no debate
O
presidente dos EUA, Joe Biden, admitiu neste sábado (29) que "não teve uma ótima noite"
no debate presidencial da última semana diante de Donald Trump, mas garantiu que "sabe
como fazer esse trabalho". O discurso, feito em um evento fechado à
imprensa, foi divulgado em sua íntegra pela Casa Branca neste domingo (30).
Biden,
de 81 anos, teve um desempenho ruim no primeiro debate eleitoral para as eleições de 2024 com o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, na
noite de quinta-feira (27), o que fez membros de seu partido e a imprensa
norte-americana levantarem a possibilidade de que ele deixe a corrida à
Casa Branca. Caso eleito, ele deixaria o poder ao fim do segundo mandato com 86
anos.
"Eu
sei que não ando tão rápido como antes, apesar de ter apenas 40 anos (risos).
Não falo tão bem como antes. Eu não debato tão bem como no passado. Mas aqui
está o que eu sei: sei como dizer a verdade. Eu sei o certo do errado. Eu sei
como fazer esse trabalho. Eu sei como fazer as coisas. Sei, como milhões de
americanos sabem, que quando você é derrubado, você se levanta", disse
Biden.
Ele
também aproveitou para afirmar que o desempenho de Trump no debate não foi
positivo e que as mentiras do ex-presidente jogam contra ele.
"Eu
sei o que o '[The New York] Times' fez hoje (em referência ao editorial pedindo
a saída de Biden da disputa), mas eles também apontaram que ele (Trump) mentiu
28 vezes em 90 minutos. Isso é muito bom (risos). Mas as pessoas lembram-se das
coisas más que aconteceram durante a sua presidência, e acho que isso as
lembrou do passado e do motivo pelo qual não gostavam muito dele. Elas não
gostam do caos; elas não gostam de extremismo. E suas respostas sobre o aborto
e o 6 de Janeiro causaram muitos danos a ele e apontaram o que estamos tentando
fazer", afirmou o presidente.
As
falas repetem muito do que ele já havia falado na sexta-feira (28),
durante evento de campanha no estado da Carolina do Norte.
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Decisão de Biden sobre
campanha depende da reunião de seu círculo próximo em Camp David
O
presidente dos EUA, Joe Biden, não deve desistir da corrida presidencial, a
menos que o seu círculo mais próximo o decida, noticiou o portal de notícias
Axios.
De
acordo com a apuração do Axios, no sábado (29), um apelo para que Biden
abandonasse a corrida, mesmo que partisse de seu círculo próximo — composto por
sua esposa Jill Biden, sua irmã mais nova Valerie, o conselheiro Ted Kaufman e
um pequeno grupo de conselheiros da Casa Branca — seria considerado chocante e
repentino.
Apesar
do sentimento de que o desempenho de Biden no debate foi muito fraco, são
poucos os que acham que o atual ocupante da Casa Branca possa abandonar sua
intenção de concorrer ao segundo mandato em nome do apoio a outra pessoa de
forma espontânea.
No
sábado à tarde, a NBC informou que Joe Biden vai se reunir com sua família em
Camp David para discutir o futuro de sua campanha, citando "cinco pessoas
familiarizadas com o assunto". Essas fontes disseram que a primeira-dama
Jill Biden será a mais influente na decisão quanto ao futuro da candidatura de
Joe.
"A
única pessoa que tem influência decisiva sobre ele é a primeira-dama",
disse uma fonte. "Se ela decidir que deverá haver uma mudança de rumo,
haverá uma mudança de rumo."
A
reportagem da NBC disse que Jill e Joe Biden se encontrarão com seus filhos e
netos, mas não mencionou se Ted Kaufman ou outros conselheiros estarão
presentes.
O
editorial do The New York Times, em um artigo de opinião, escreveu na
sexta-feira (28) que Biden deveria suspender sua campanha presidencial após o
fraco desempenho no primeiro debate presidencial e deixar um novo candidato
democrata ocupar seu lugar. Entretanto, Biden e a sua campanha admitiram que o
presidente dos EUA teve um desempenho difícil no debate em Atlanta, mas
garantiram ao público que não abandonariam a candidatura à reeleição.
As
eleições presidenciais dos EUA estão marcadas para novembro de 2024. Os
principais candidatos esperados nas urnas são Biden e Trump, que obtiveram
votos de delegados suficientes para serem os presumíveis candidatos dos
respetivos partidos Democrata e Republicano. Donald Trump e Joe Biden devem
fazer novo debate no dia 10 de setembro.
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Doadores do Partido
Democrata buscam maneiras de convencer Biden a abandonar corrida eleitoral
Grandes
doadores do Partido Democrata dos Estados Unidos estão profundamente alarmados
após o debate entre Joe Biden e Donald Trump e já discutem a possibilidade de
excluir o líder da Casa Branca da lita de candidatos presidenciais contra sua
vontade, escreve o New York Times, citando fontes.
"Os
doadores do Partido Democrata, perpetuamente nervosos, ficaram nervosos na
sexta-feira [28] enquanto algumas das pessoas mais ricas da América expressavam
empatia pelo fraco desempenho de Biden no debate e consideravam como mudar a
maré da corrida", diz o artigo.
Um
dos interlocutores da publicação disse que foram iniciadas discussões com
consultores políticos sobre "regras ocultas" que ajudariam a retirar
Biden da lista de candidatos contra a sua vontade antes ou durante a Convenção
Nacional Democrata.
"Em
Silicon Valley, um grupo de megadoadores, incluindo Ron Conway e Laurene Powell
Jobs, telefonava, enviava mensagens de texto e e-mails uns aos outros sobre uma
situação que descreviam como uma possível catástrofe", reporta o NYT.
Segundo
o jornal, alguns doadores esperam que Biden consiga "ver a luz" e se
recuse voluntariamente a participar nas eleições. Outros sugerem entrar em
contato com a primeira-dama Jill Biden para persuadir o presidente a desistir
da disputa.
Conforme
reportado pela NBC, a esposa do presidente é a pessoa que tem a maior
influência sobre suas decisões. "Se ela decidir que os rumos devem mudar,
os rumos mudarão", afirmou à mídia uma pessoa próxima da família.
Anteriormente,
o portal Axios informou que Biden não desistiria da corrida presidencial a
menos que seu círculo próximo, que inclui Jill, sua irmã Valerie, o conselheiro
Ted Kaufman e um pequeno grupo de assessores da Casa Branca, decidissem.
As
eleições presidenciais dos EUA serão realizadas em 5 de novembro de 2024. Os
principais rivais na corrida eleitoral são o atual chefe de Estado, o democrata
Biden, e o ex-líder americano, o republicano Donald Trump.
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Joe Biden consulta
família, que recomenda que ele continue na corrida eleitoral
A
família do presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, o aconselhou no domingo (30) a permanecer na disputa pela
reeleição.
Aproveitando
um encontro familiar em Camp David, parentes do presidente norte-americano
opinaram que ele não deve desistir, como sugeriram membros de seu partido e uma série de editoriais de jornais dos EUA na sexta-feira (28).
A
possibilidade de que Biden abandonasse a corrida à Casa Branca foi levantada
após o desempenho do presidente dos EUA no primeiro debate das eleições de 2024, na noite de quinta-feira
(29). Hesitante e pouco reativo, Biden
enfrentou seu adversário, o republicano Donald Trump.
No
domingo, a família do democrata também criticou a forma como a equipe da
campanha preparou Biden para o confronto, de acordo com quatro pessoas
próximas disseram à Associated Press.
Biden
passou o domingo isolado com a primeira-dama, Jill Biden, e seus filhos e
netos. A viagem havia sido previamente agendada para uma sessão de
fotos com Annie Leibovitz para a próxima Convenção Nacional Democrata.
Mas
a reunião familiar acabou sendo também um exercício para tentar descobrir
como acalmar a ansiedade de membros e doadores do Partido Democrata que
explodiu após o desempenho de Biden na quinta-feira (27).
Embora
a família do presidente dos EUA estivesse ciente de como ele teve um desempenho
ruim contra Donald Trump, eles também continuam a pensar que Biden é a melhor
pessoa para derrotar o candidato republicano.
A
esposa, os filhos e netos de Biden também acreditam que ele é capaz de exercer
o cargo de presidente por mais quatro anos, segundo disseram pessoas próximas à
Associated Press sob condição de anonimato.
Entre
os mais expressivos no encontro, estavam a primeira-dama Jill Biden e o filho
de Joe Biden Hunter, a quem o presidente costuma recorrer em busca de
conselhos.
Ambos
acreditam que o presidente não deveria desistir no momento em que é alvo de
críticas e acham que ele pode se recuperar do que consideram um desempenho
abaixo da média.
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Corrida contra o tempo
Eleição
nos EUA: pesquisa indica insatisfação de eleitores com Biden após debate
Já
os membros da campanha de Biden passaram os dias desde o debate trabalhando
para manter os doadores e a bordo enquanto os democratas questionavam cada vez
mais se Biden deveria permanecer na corrida.
Mesmo
antes do debate, a idade do presidente democrata de 81 anos já era uma questão
para os eleitores, e o confronto no horário nobre pareceu reforçar as
preocupações profundas do público diante talvez da maior audiência que ele terá
nos quatro meses. até o dia da eleição.
Segundo
a rede CNN Internacional, que fez o debate, mais de 51 milhões de pessoas
assistiram ao debate.
Enquanto
o presidente estava reunido com sua família, democratas proeminentes se
reuniram para fazer uma demonstração pública de apoio à sua campanha no
domingo.
“Não
acredito que Joe Biden tenha problemas para liderar nos próximos quatro anos”,
disse um aliado próximo, o deputado democrata James Clyburn, da Carolina do
Sul. “Joe Biden deveria continuar concorrendo em seu histórico.”
O
senador Raphael Warnock, democrata e batista da Geórgia, fez eco da mensagem de
outros apoiadores de que Biden teve um mau debate, mas uma vida inteira de
boa governação.
Warnock,
como Clyburn e outros, centrou-se nas muitas mentiras de Trump durante o debate
-- lapsos que Biden e os moderadores do debate muitas vezes falharam em
verificar os fatos no palco -- incluindo sobre o ataque de 6 de janeiro de 2021
ao Capitólio por apoiadores de Trump, imigração e o resultado das eleições de
2020.
Fonte:
Sputnik Brasil
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