Sudene coordena grupo de trabalho em evento
que debate desafios e oportunidades da governança na era digital
A Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste será uma das instituições participantes da
Conferência Nacional dos Agentes Produtores e Usuários de Dados, evento
promovido pelo IBGE e que vai abordar a soberania nacional em Geociências,
Estatísticas e Dados, com foco nos riscos e oportunidades do Brasil na Era
Digital. O encontro será no Rio de Janeiro, entre 29 de julho e 2 de agosto, no
Campus Maracanã da Universidade do Estado (UERJ). O superintendente da Sudene,
Danilo Cabral, vai coordenar o Grupo de Trabalho (GT) 8, no dia 30, das 14h às
17h, quando fará uma explanação sobre os desafios e oportunidades tecnológicas
para os setores públicos e privados.
“A Sudene reconhece a
relevância de acompanhar de perto as transformações e tendências tecnológicas,
visando implementar ações e políticas que alinhem os interesses da região
Nordeste aos esforços nacionais em direção ao desenvolvimento sustentável”, destaca
Danilo Cabral. Estará em pauta a importância de pesquisas e ações no Nordeste,
considerando a inovação e tecnologia na governança e no papel das instituições
frente aos desafios sociais, ambientais e econômicos. A ideia da Sudene é
compartilhar suas experiências e conhecimentos, buscando estabelecer parcerias
com outras instituições. “A conferência traz uma oportunidade para a Sudene
contribuir com a construção de um panorama favorável à inclusão e ao
desenvolvimento tecnológico na região”, enfatizou o superintendente.
O GT 8 também contará
com as participações de Tânia Bacelar (Consultoria Econômica e Planejamento
(Ceplan), Alfredo José Pessoa de Oliveira (Instituto de Pesquisa e Estratégia
Econômica do Ceará (IPECE), Ana Cristina de Almeida Fernandes (Universidade Federal
de Pernambuco – UFPE) e Paulo de Martino Jannuzzi (Escola Nacional de Ciências
Estatísticas - ENCE/IBGE. Eles vão falar, respectivamente, sobre potencial do
Nordeste na ciência, tecnologia e inovação; produção e disseminação de dados e
informações do Nordeste; revolução digital e centralidade territorial por
intensidade de inovação dos centros urbanos brasileiros: uma proposição
metodológica; e proposta de abordagem: relevância das pesquisas para políticas
públicas regionalizadas.
O evento contará com
mesas redondas sobre “A Era Digital e suas interfaces com as instituições de
Estado”, “Os riscos e oportunidades tecnológicas para o setor público e
privado”, “Os riscos e oportunidades da Era Digital para a Cultura”, “A
comunicação transversal digital e os riscos e oportunidades para produtores e
usuários”. Entre os temas que serão abordados pelos grupos de trabalho estão
“governança soberana e novo ambiente de dados”, “Oportunidades para o Nordeste
na Era Digital”, “incorporação de registros administrativos como fonte de dados
oficiais”. No final da conferência, será apresentado um relatório consolidado
por tema dos grupos de trabalho. Além de discutir os riscos e oportunidades de
governança na Era Digital, a conferência vai tratar da consolidação do Sistema
Nacional de Geociências, Estatística e Dados (SINGED).
• Rede ICT Nordeste avança e deve ser
lançada nos próximos dias
A Sudene deu mais um
passo para a criação da Rede ICT Nordeste, uma iniciativa em parceira com o
Consórcio Nordeste de Governadores e as instituições de ciência, tecnologia e
inovação da região. Em encontro hoje (24) com reitores dos Institutos Federais nordestinos
e representantes da Andifes e da Abruem, foi discutida a elaboração do plano de
trabalho.
Um dos objetivos da
Rede, além de integrar todas as instituições de ciência, tecnologia e inovação
do Nordeste, é alinhar pesquisas e iniciativas dessas instituições às missões
da Nova Indústria Brasil (NIB) e às cadeias produtivas da nossa região.
“Nós estamos
reafirmando o papel dessas instituições, articuladas para o diálogo com os
demais atores político-institucionais presentes na região, para a promoção do
desenvolvimento regional. Queremos tornar o Nordeste mais competitivo,
aproveitando a janela de oportunidades a partir da neoindustrialização”,
afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
São eixos da nova
política industrial brasileira as cadeias agroindustriais sustentáveis e
digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética; o complexo da
saúde (CEIS) resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS;
infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração
produtiva e o bem-estar nas cidades. Também fazem parte a transformação digital
da indústria para ampliar a produtividade e a bioeconomia, descarbonização;
transição energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras; e
tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.
A Rede será
constituída a partir de um acordo de cooperação técnica firmado entre a Sudene,
o Consórcio Nordeste e as universidades federais, estaduais e os institutos
federais. Esse instrumento formal consolidará a organização e atuação do grupo
e deverá ser formalizado nos próximos dias.
“Esse é um modelo
muito especial, que não tem similar em outras regiões do pais. A Rede ICT
Nordeste traz a visão do desenvolvimento regional deve ser construída de forma
pactuada com todos os atores políticos-institucionais nordestinos”, destacou o
reitor Josealdo Tonholo, da Universidade Federal de Alagoas.
Espera-se que os
integrantes trabalhem, primeiramente, em um mapeamento das pesquisas em curso
nas instituições de ciência e tecnologia da região alinhadas com as missões da
NIB. O passo seguinte será a elaboração de uma agenda de pesquisas a partir das
necessidades da região baseada na inovação.
¨
Inova Mulher: Sudene
divulga projetos classificados na segunda etapa da seleção
A Sudene divulgou
nesta sexta (26) o resultado parcial dos projetos aprovados na segunda etapa do
Inova Mulher. No total, 30 empreendimentos de nove estados da área da Sudene
foram classificados. Os proponentes terão até o dia 2 de agosto para interpor recurso.
A lista está disponível https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/inovamulher.
As propostas
selecionadas contemplam os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco,
Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte.
"Estamos chegando
à fase final do Inova Mulher e o processo tem sido de muito aprendizado para
nós. Fortalecer o empreendedorismo feminino é uma agenda importantíssima e a
nossa região possui muitas iniciativas lideradas por mulheres nos ensinando sobre
a importância da igualdade de gênero como fator de promoção o desenvolvimento
do Nordeste”, comentou o superintendente Danilo Cabral.
Na etapa II do
certame, os projetos foram analisados quanto aos seus critérios de habilitação.
A comissão julgadora verificou a apresentação de itens como projeto completo,
documentos de consentimento referentes às comunidades beneficiadas, certidões
negativas de débitos, pendências fiscais e trabalhistas entre outros itens de
regularidade. “O aproveitamento dos projetos para a etapa II foi de 100%. Após
o período de recurso, que se inicia com a publicação do resultado, a Sudene
pretende divulgar o resultado definitivo e assim iniciar as tratativas para a
celebração do termo de outorga junto aos proponentes”, explicou a
coordenadora-geral de Estudos e Pesquisas, Avaliação, Tecnologia e Inovação da
Sudene, Rafaella Arcila.
Foram aprovados
projetos associados a diversas temáticas vinculadas ao desenvolvimento
regional. Bioeconomia, saúde, agroecologia, comunicação, moda e tecnologia da
informação foram alguns dos temas mais recorrentes. Entre as propostas, alguns
exemplos são soluções voltadas ao empoderamento feminino no ambiente digital,
agroecologia a partir de insumos de produtos típicos do Nordeste e
desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para moda e checagem de
informações.
O Inova Mulher é um
uma iniciativa da Sudene para seleção de iniciativas que dialoguem com agendas
estratégicas para o desenvolvimento regional através do fortalecimento do
empreendedorismo feminino no ambiente de negócios da área da Sudene. Para
viabilizar os projetos, as empresas selecionadas poderão receber até R$ 80 mil.
Os recursos são provenientes de 1,5% do retorno das operações do Fundo de
Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), valor destinado ao custeio de atividades em
pesquisa e desenvolvimento.
Fonte: Ascom Sudene
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