Feira de
Santana: Colbert gasta R$ 800 mil com aluguel de banheiros e cadeiras de rodas
para o S. João esvaziado
A
Prefeitura Municipal de Feira de Santana, centro-norte da Bahia, gastou R$ 800
mil em aluguéis de banheiros químicos e cadeiras de rodas para os festejos
juninos nos distritos do município. A denúncia é do vereador Emerson Minho
(PP), que levantou suspeita sobre a realização da despesa e cobrou explicações
por parte da gestão. Minho argumenta que, analisando-se proporcionalmente, há a
possibilidade do Município ter gasto mais verba pública com a contratação dos
equipamentos do que no orçamento voltado às apresentações artísticas.
“Fico
imaginando onde foram parar estas cadeiras. A verdade é que não tinha gente na
festa, mas tinham cadeiras de rodas à vontade”, reiterou.
Ao
citar os distritos de Bonfim de Feira e Maria Quitéria (antigo São José) como
alguns dos locais beneficiados com os equipamentos alugados, Emerson Minho
questionou a regularidade da despesa. Nestes locais, de acordo com ele, os
eventos desagradaram quem estava trabalhando na comercialização de produtos.
“Tinha
tanto banheiro, mas o que vimos foram comerciantes tendo muitas dificuldades. É
que as atrações estavam cantando para o vento”, disse. Inclusive, a pequena
parcela de público que participou, como observou o vereador Luiz da Feira (PP),
que também questionou. “Em Bonfim de Feira, por exemplo, meus conterrâneos
ficaram tristes por não ter uma atração de peso na programação da localidade”,
disse.
O
parlamentar Silvio Dias (PT) diz que além de não terem colocado artistas que
geralmente atraem grande público, faltou investimento da Prefeitura na
divulgação da festa junina dos distritos.
“Temos
que valorizar os artistas locais. É preciso programar atrações que tenham apelo
maior para a população participar. Por falta disto, vimos as pessoas se
deslocando para as cidades do entorno, e gerando situações como a que vimos em
Bonfim de Feira. O local estava completamente vazio”, finalizou.
• "Sinal da mudança", diz
Felipe Freitas sobre eleições em Feira
O
secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, aproveitou
os festejos do 2 de Julho para avaliar a corrida eleitoral na sua cidade natal,
Feira de Santana. Felipe tsmbém destacou a importância da festa como afirmação
da identidade baiana.
"Essa
é uma festa da liberdade e da igualdade, portanto é uma festa que tem tudo a
ver com a agenda dos direitos humanos, tem tudo a ver com a agenda dos direitos
sociais, então para nós é sempre uma alegria o encontro da Bahia com a luta
pela liberdade no Brasil.
Felipe
Freitas comentou as recentes pesquisas que demonstram equilíbrio entre o
ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil) e o deputado federal Zé Neto (PT).
"José Ronaldo nunca teve uma largada tão baixa e Zé Neto nunca teve uma
largada tão boa, então acho que isso é o sinal da mudança que vai acontecer na
cidade", comentou o secretário.
Felipe
também falou sobre os altos índices de rejeição do atul prefeito Colbert
Martins (MDB), que atribui ao desgaste do grupo político que governa a cidade
desde 2001.
"Colbert
é parte de um projeto político, como ele mesmo tem afirmado, que governa a
cidade há 24 anos ininterruptamente e o balanço social a cidade tá fazendo, é
uma avaliação negativa, com índices de reprovação gigantescos, que é um índice
de reprovação aos últimos 24 anos da gestão da cidade e eu acho que isso se
expressa na pesquisa", conclui o secretário.
• Lei de Diretrizes Orçamentárias fica
de fora da pauta no retorno das atividades na Câmara Municipal
Após
o recesso das festas juninas e do feriado da Independência da Bahia, a Câmara
Municipal de Feira de Santana retornou aos trabalhos nesta quarta-feira (3) no
Centro de Cultura Amélio Amorim. Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente
da Câmara, Eremita Mota, comentou sobre os desdobramentos para a sessão do dia.
Eremita destacou que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)
solicitado pelo Poder Executivo ainda está em tramitação entre os poderes.
“Fizemos
todo o processo normal que a casa e o regimento requer e, na verdade, veio com
inconsistência. Essa inconsistência eu tenho a prerrogativa de devolver e o
prefeito deve fazer a devida correção baseado na Lei Orgânica que eu tenho que
cumprir. Foi devolvido para o prefeito fazer as devidas mudanças no tocante até
as emendas impositivas. Provavelmente amanhã, a gente deve estar trazendo para
cá”, disse.
Segundo
a presidente, na sessão de hoje, estavam previstos alguns projetos de
vereadores que serão pautados para, então, entrar em votação. Ela não
especificou quais seriam.
O
líder do governo na Câmara, José Carneiro Rocha, também estava presente logo
nas primeiras horas da manhã. Ele comentou sobre a LDO que foi devolvida ao
prefeito.
“A
presidente não tem que devolver o projeto, tem que colocar para apreciar, para
discutir, para debater e os e os vereadores têm autonomia para decidir se
aprova ou não. O governo municipal encaminhou um Projeto de Lei da magnitude da
LDO, que tem prazo para ser votado dia 30 de junho, o último dia de sessão
ordinária antes do recesso. No entanto, a presidência da câmara, com jeito
ditador de agir, infelizmente não colocou em discussão, não colocou a votação”,
disse o vereador.
José
Carneiro ainda declarou que por muitas vezes a presidente convoca reuniões
extraordinárias sem anunciar qual a pauta, o que está errado segundo o
regimento.
“Eu
quero fazer uma pergunta, como é que se convoca a sessão extraordinária e não
diz a pauta? O senhor está perguntando há pouco ali a pauta, quem souber morre,
porque a pauta é feita na hora e não pode ter. Segundo o regimento, após o
período de recesso que é convocação extraordinária não pode ter outro assunto
além da LDO ou então os projetos encaminhados pelo governo na convocação
extraordinária. Mas eu aposto até a minha alma que nem a pauta que o prefeito
encaminhou será discutida, muito menos a LDO”, declarou.
• Prefeito assina ordem de serviço para
início de obras do Hospital Municipal
O
prefeito Colbert Martins da Silva assinou na manhã desta quarta-feira (3), a
Ordem de Serviço para o início das obras do Hospital Municipal, que vai
funcionar no antigo prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida João
Durval Carneiro. O investimento para a construção da unidade hospitalar será de
24 milhões e 600 mil reais. De acordo com o prefeito, o prédio passará por
reforma e ampliação e, grande parte da estrutura existente será utilizada.
“Estamos
colocando em operação essa ideia e colocando esse projeto em funcionamento. Os
recursos são municipais e estamos investigando para que Feira de Santana tenha
esse hospital, que é dia, para que nós possamos ter um atendimento tecnológico
e bem conduzido. Aqui será uma grande reforma com ampliação e vamos utilizar o
máximo possível da estrutura para que a obra seja feita o mais rápido
possível”, afirmou.
O
Hospital Municipal será para procedimentos eletivos e não será um hospital para
emergência. De acordo com Colbert, a unidade terá tecnologia, inclusive com
Unidades de Terapia Intensiva (UTI), para a realização de alguns procedimentos
que serão feitos sob anestesia ou sob sedação.
“Aqui
vão ser utilizados instrumentos de laparoscopia, endoscopia, com tecnologia
para que a medicina possa ser utilizada de forma eficiente. vamos ter
telemedicina e vamos fazer o máximo dentro da tecnologia que Feita de Santana
dispõe. O hospital vai atender as necessidades do povo de Feira. Mas o
atendimento de urgência e emergência continuará com o Clériston Andrade”,
destacou.
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Homenagem
O
prefeito Colbert Martins informou ainda que o hospital homenageará o médico
Benício Cavalcante, que trabalhou em diversos hospitais de Feira de Santana e
faleceu em 2020, em decorrência da covid-19.
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Expansão da Fundação Hospitalar
Durante
a Ordem de Serviço para a construção do Hospital Municipal, a presidente da
Fundação Hospital, Gilberte Lucas, anunciou a possibilidade da expansão da
Fundação, para que possam ser feitos convênios com empresas privadas.
“A
gente vem estudando a possibilidade de expandir a Fundação Hospitalar no
sentido de fazer parcerias privadas de mais investimentos para que a gente
possa abrir mais estruturas de mais especialidades. Estamos fazendo um estudo
para fazer tudo com responsabilidade e critérios”, disse.
Ela
disse também que, inicialmente, a intensão é que assim que Hospital Municipal
tiver o início das atividades, ele vai ser incorporado à Fundação Hospitalar
por ser uma unidade de especialidade.
Fonte:
A Tarde
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